Textos que podem conter conotação sexual, palavras, atos e cenas descritivas de violência e sexo. Só leia se for maior de idade.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Miedo - Encontros Românticos




Miedo - Encontros Românticos


Rony apareceu o quão furtivamente fosse possível com seus 1,82 centímetros de altura (e ainda crescendo) e seus cabelos vermelhos, reconhecíveis a metros de distância. Ele era um tanto quanto popular, principalmente entre as garotas, que começaram a reparar nele ano passado. Em grandes números por sinal.

Ele fez seu caminho dentre as estantes de livros, cada vez mais distante à medida que a biblioteca parecia mais vazia, até que chegou à seção Nunca Usada - cujo nome era totalmente apropriado. O ruivo não havia visto outra pessoa por pelo menos cinco minutos quando entrou na seção Para Ser Jogado Fora, onde os livros estavam todos em pilhas que pareciam não acabar mais e partículas de poeira dançavam no ar.


Ele se enfiou entre eles até que alcançou um lugar tão bem escondido que até Madame Pince havia esquecido que existia. A pequena mesa e a poltrona eram ideais para ter-se privacidade. E o motivo da grande jornada de Rony pelas profundezas da biblioteca estava sentado na poltrona.


Esmée Suzette Armand. Famosa em Hogwarts por sua beleza desde que chegou de Beauxbatons no ano retrasado, Esmée era impressionantemente maravilhosa considerando o fato de que não tinha uma gota sequer de sangue Veela. Ela estava tão aprofundada em sua leitura (Histórias Assustadoramente Assustadoras: Globins Sedentos de Sangue e Velhas Megeras Vingativas) que nem percebeu a presença de Rony.


Seus cabelos castanhos eram lisos e brilhantes, e chegavam até sua cintura. Seu rosto pequeno tinha um perfeito formato de coração, e sua pele pálida como leite não tinha uma única sarda. Seus olhos azuis brilhantes lembravam muitos os de Rony, e mesmo seu nariz sendo um pouco longo, ainda era adorável. Seus lábios eram pequenos e arqueados, agora coloridos com um cor-de-rosa cintilante. Suas formas eram maravilhosas e atrativas.


“Tudo ou nada” – pensou Rony, suspirando em contentamento com o que via em sua frente: ela era absolutamente perfeita. Bem, ele considerou quase perfeita.


O ruivo bateu levemente na mesa para chamar a atenção da garota. Ela o olhou e sorriu surpresa.


_Você está cinco minutos atrasado, Ronald. Trouxe suas anotações? – Esmée perguntou de modo infantil, com nem um resquício de seu sotaque Francês (e ele só estaria lá se ela o quisesse mostrar). Rony sorriu.


_Eu não acho que vamos precisar de nenhuma anotação hoje, Senhorita Armand. – Ele disse igualmente sério no tom, mas levantando as sobrancelhas sugestivamente ao sentar-se ao lado da garota na poltrona.


_O que você está insinuando Weasley? – Ela perguntou, sorrindo de modo encorajador.


_Sabe? Eu sempre gostei de rosa. Como você acha que ele ficaria em mim? – Rony perguntou, parecendo pensativo e inocente.


_Talvez devêssemos fazer um experimento para descobrirmos. – Esmée sorriu sedutora


_Boa idéia, Doutora Armand! – Rony concordou com um sorrisinho à medida que ela se inclinou para mais perto, trazendo seus lábios aos dele.


***


Hermione mais uma vez se encontrou empurrando o peito de Draco até que ele finalmente a soltasse, franzindo a sobrancelha para ela.


_O que? Eu só estava tentando ajudar! - Ele disse de modo insinuante. Como ela podia o empurrar, o famoso e sexy Draco Malfoy, no meio de um beijo? Bem, não empurrar exatamente, já que ela não podia mais. Mas, de qualquer jeito, deixou explícito através da linguagem corporal que queria que ele parasse.


_Ajudar? Então a sua solução para todos os problemas é me beijar? – Hermione perguntou não acreditando no que estava acontecendo.


_Bem... Sim, na verdade. É o melhor meio de distração que eu tenho; ao menos que eu use um feitiço ou casualmente corra em direção a uma parede - o que é dolorido, diga-se de passagem.


_Quer saber? Você é realmente triste. – Hermione disse. Sua voz num tom desdenhoso. Uma lágrima escapou do canto de seu olho e ela a limpou rapidamente.


_Você está chorando? – Perguntou o loiro, olhando-a com dificuldade a fim de ver se ela tinha ou não acabado de limpar uma lágrima.


_Não me beije. - Avisou a morena, ironicamente.


_Eu não ia! – Draco disse, defendendo-se. – Você está chorando! – Ele exclamou.


_Sim, Einstein. – Ela o observou, esperando que talvez isso contivesse as lágrimas que estavam surgindo cada vez mais rápido em seus olhos.


Não conteve.


_Merda, não chore Hermione. Por que você está chorando? – (N/Josy: eu não gosto de notas no meio do texto, mas que isso gente? O cara faz o que faz e pergunta pq ela ta chorando? Ah isso é muito Malfoy pro meu gosto haauhau) Ele deu tapinhas desajeitados no ombro dela, se perguntando por que havia dito 'merda'.


_Ai meu Mérlin! Seu otário! Eu não acredito que alguém consiga ser tão estúpido. Até mesmo Ron já teria entendido! – Depois disso ela começou a soluçar.


_O que? Eu estúpido? Como se atreve! Suponho que Ron se trate de Weasley, e, oh, assim, assim... Não soluce desse jeito, soa terrível. Um... assim, assim? – Draco, novamente, deu tapinhas leves em seu ombro de modo incerto, o que fez ela olhá-lo com pena e abraçá-lo com certa distância soluçando com esforço como uma criança de dois anos.


Draco estava extremamente confuso, mas colocou os braços em volta dela de um modo o qual ele esperava ser reconfortante.


_Assim está melhor? – Ele ofereceu novamente, mas aparentemente não havia ajudado. Draco então andou em direção a uma carteira levando a morena com ele; mas no meio do caminho tropeçou na perna de uma cadeira e caiu esparramado nela, com Hermione junto. Ela continuou a soluçar como se nada tivesse acontecido, então ele simplesmente sentou direito e a colocou em seu colo.


Ele totalmente não sabia o que fazer.


_Hei, não chore, ok? Não adianta chorar pelo leite derramado, ou o que quer que seja. Olha Hermione! – Ele apontou para o quadro negro. Ela olhou na direção que o garoto apontava inexpressivamente, choramingando. – É um quadro negro! – Ele explicou. A morena lamentou. – Bem, é um quadro um tanto quanto legal, eu acho! Você não tem que chorar por causa disso!


Apesar de tudo, Hermione riu.


_Isso, esse é o espírito! Assim mesmo! – Draco ficou animado, sua artimanha tinha funcionado! Ou talvez ela estivesse rindo de sua idiotice. Mas mesmo assim! – Então, o que tem de errado, hein? – Perguntou o loiro 'gentilmente'.


_O que você acha? Eu sou 'propriedade' do meu pior inimigo, de quem eu tenho medo e não posso fazer nada contra, e provavelmente estou quase entrando em uma nova relação assustadora, ruim e secreta. E tudo isso é depressivamente dentro da lei. Como você se sentiria?
_Uma merda. Mas olha, eu não sou tão assustador assim!



***


Ron estava tentando falar, mas era realmente difícil considerando o quanto Esmée se entusiasmava de vez em quando.


_Ah. Esmée? Hei! Esmée? – Ele disse, desgrudando-se dela.


_Hummm? – Ela sorriu para ele, arrepiada.


_A gente não devia estudar, pelo menos um pouco? Era pra ser uma monitoria, não era?


_Você não precisa de monitoria, era só pra encobrir, Rony. – Ela disse, sentando direito e tentando alisar seu cabelo extremamente desarrumado. Esmé então sorriu docemente para o ruivo.

_Je t'aime Roniquinho! Je t'aime, oui, eu amo! Não se prreocupe mon amour, je t'aime! – Ela apertou as bochechas dele.



_Eu já te disse como odeio quando você faz isso, Es? – Disse Rony de modo rabugento.


_É porr isso que eu o faço, amourzinho! – Ela sorriu em retorno.


_Oh, Esmée Suzette, sua beleza realmente mexe muito comigo, mas a minha fome está me matando. Não está na hora do jantar, não?


_Sim, eu acho. Queria que não estivesse. – Ela suspirou, olhando para seu relógio e em seguida se levantou, juntou seus livros, limpou uma pequena mancha de batom do rosto dele e deu-lhe um beijo de despedida antes de sair da seção Nunca Usada.


Rony assistiu-a a ir, e cada um de seus passos pareceu dissolver sua satisfação e aumentar o seu pé atrás a respeito dela. O que ele estava fazendo com ela, afinal? Ela era quase perfeita, sim, mas era Sonserina. E seus pais eram nem mais nem menos que: os renomados Remi e Geneviéve Armand, grandes Comensais.


***


_E depois, ele viveu feliz para sempre! – Hermione gargalhou.


_Uau! Malfoy, nunca imaginei que você pudesse contar histórias engraçadas. Ou qualquer coisa engraçada, na verdade – ela disse, cutucando-o de modo brincalhão.


Eles estavam sentados lado a lado de costas para a parede, contando piadas e histórias.


_Hei, eu posso ser engraçado quando quero. – Ele respondeu, sorrindo.


_Sabe? A gente só perdeu um dia inteirinho de aula sentado aqui – lembrou-lhe a morena.


_É verdade, a gente ainda vai se ferrar por causa disso... – ele riu de novo e se levantou, estendendo a mão para ajudá-la. – A gente devia ir se esconder em nossos dormitórios pelo maior tempo possível. Bom, apesar disso, estou com muita fome e quero jantar.


_Eu também!


E então eles deixaram o lugar onde se esconderam e foram de encontro ao grande salão cheio de professores bravos e malvados.


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