Anel de Diamantes- Cap 39 - Um novo amor

Cap. 39. Um novo amor
         _Hermione vamos às compra eu e você!- Narcissa disse aquela manhã.

         _Cyssa, mas eu e o Draco compramos muitas coisas e...

         _Mione, eu... Preciso de umas coisas novas, tenho um encontro hoje à noite. - Narcissa disse muito tímida.

         _Encontro? Narcissa Black Malfoy tem um encontro? Com quem? - Draco disse chegando de surpresa.



         _Não é da sua conta Draco! - Hermione interveio - Vamos Cissa. - ela disse mudando de idéia rapidamente.

         _Claro que é da minha conta. Quero saber se minha mãe está envolvida com alguém. - Draco disse bravo.

         _Ah Draco, sua mãe é maior de idade e vacinada. Portanto vai se deitar e deixa a gente sair oK? – Hermione o beijou nos lábios rapidamente - Vamos Cissa, podemos passar e chamar a Gina?

         _Claro.

         Draco viu as duas saírem pela porta como foguetes, e respirou resignado. Teriam que explicar isso a ele. Ah, se teriam.

         No caminho do centro comercial...

         _Cyssa... Vamos nos sentrar ali e você vai me contar exatamente o que esta acontecendo.

         _Olha só... - Narcissa disse completamente vermelha - eu não sei se...

         _Conta Narcissa! Queremos precisamos saber tudo para te ajudar.

         _Bom foi assim... - ela contou e as Hermione e Gina começaram a rir - Não riam...

         _Foi engraçado Cyssa... Só isso...

         _Está bem, deixa eu terminar de contar... - Narcissa narrou toda a historia, até a parte de Eros  e da sua magia infantil- É isso... Eu vou sair com ele.

         _Trouxa. Você vai sair com um trouxa?- Hermione perguntou assustada.

         _E negro, não se esqueça.

         _Uau! Lucius Malfoy deve revirar no seu túmulo, sua adorável e intocada esposa com um Trouxa negão! - Gina riu maldosamente sendo seguida pelas outras duas.

         _Gente, ele é tão forte, os braços dele tão firmes, o sorriso tão encantador...

         _E o Eros ainda, fez essa magia? É amor... – Hermione riu alegre.

         _Então me ajudam a me arrumar?

         _Claro! - Gina e Mione disseram em uníssono.

         _Mas vocês duas podem arrumar algo especial para vocês também. - Narcissa pediu.

         _Lógico. - Gina concordou feliz, era a deixa que precisavam para aprontar Hermione para seu casamento mesmo que ela não soubesse.

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         Hermione entrou no quarto aquela tarde, Draco estava emburrado na frente da TV.

_Oi. - ela disse e ele não se deu ao trabalho de responder - Draco eu falei com você!

_Hum, poderia ter se dirigido a Narcissa Malfoy, afinal você tem mais apreço por ela e seu amante.

_Não fale asneiras Draco Malfoy!

_Asneiras? Hermione estamos falando da minha mãe com um amante.

_Sim, é um homem, trouxa, negro e sua mãe adorou.

_Trouxa?- ele se exasperou.

         _É o que tem contra? Draco deixe sua mãe ser feliz. Olha só nos dois? Quem disse que um dia nos amaríamos? E sua merece sim, um homem diferente do que ela conheceu. Seu pai merece mesmo que sua mãe se esbalde com uma pessoa que ele repugnaria. Não seja idiota e ranzinza.

         Draco gemeu.

_ Mas é minha mãe!

_E daí? Por Melin, não venha bancar o macho ciumento! Draco sua mãe está livre pela primeira vez na vida dela! Pela primeira vez ela pode amar, gostar, ou apenas se divertir! Deixem-a encontrar os prazeres da vida, prazeres que certamente nunca encontrou com o Lucius.

_É talvez tenha razão... - ele murmurou de mal humor.

Hermione caminhou até ele e se sentou em seu colo.

_Talvez não, eu tenho razão. Pode ter certeza. Olha, e o Eros aprovou essa união.

_Eros? O que meu filho tem com isso?

_Bom, parece que nosso anjinho ataca de cúpido também. - ela disse o beijando e ele gemeu.

Draco apertou a cintura dela.

_sabe cheguei da cidade, com um desejo enorme.

_De que?

_De chupar você! Inteirinho!- ela disse mordendo o lábio inferior sensualmente.

Ele gemeu mais uma vez.

_E eu faço o que mesmo além de realizar seus desejos?

Hermione se ajoelhou na beirada da cama, e expôs o membro de Draco tão rapidamente como num passe de mágica, levou um segundo admirando ele. Que delicadamente a fez o olhar, ele a encarou terno, se abaixou e beijou suavemente os lábios dela. E ela sorriu agradecida, mas sua atenção estava completamente voltada para outra coisa, e ela não perdeu tempo. Com a ponta da língua o sentiu, a pele estava morna e macia como ela já preverá, e ela ficou ali na glande dele, sentindo cada textura, cada contração do membro que aumentava a cada instante. Parou a língua em sua abertura, e provocou, passando a língua de cima embaixo rapidamente. Sentiu o aperto de Draco puxando seus fios castanhos, sorriu ainda provocando.

_Mione! - ele ofegou.

_Quero Duro Draco! Quero que faça forte. - ela pediu num sussurro e o levou inteiramente a boca, até o fundo de sua garganta.

Draco gemeu loucamente, imaginando porque diabos ela não engasgava com ele, ela parecia fazer esforço para aguentá-lo inteiro, mas ela parecia imensamente feliz, com ele dominando a sua garganta. As mãos dela foram às deles, se ajuntando aos cabelos dela, e forçou fazendo o ritmo aumentar. E ele obedeceu. Fazendo forte e rápido.

_Inferno! Hermione eu amo isso! Amo sua boca maravilhosa.

Ela riu e continuou às vezes o engolindo o quanto humanamente possível, outras vezes ficava apenas na glande acariciando provocando. Ele gemeu alucinadamente, em breve estaria em êxtase.

_Você é meu Draco! Inteiramente meu! - ela disse respirando ofegante, ele olhou os lábios dela úmidos e levemente inchados e vermelhos, mas foi apenas um vislumbre, pois ela voltou para ele, o sugando forte e continuadamente.

Para ele restou naquele momento à tarefa de sentir cada espamo de prazer, e aproveitar cada carícia, cada gesto, e ele fez, gemendo alto, seus quadris a ajudando em seu movimento. Ele não pode deixar de intensificar os movimentos de vai e vem quando ele estava prestes a explodir. E sem controlar sua voz, ele gritou, o nome dela brotando de sua garganta como fonte cristalina pura de prazer. E ele gozou derramando o seu prazer nos lábios dela, que não pode engolir tudo, deixando que o gozo dele derramasse, em seu colo e seu queixo.

Hermione se afastou ofegante sentando-se sobre os próprios calcanhares. Draco levantou as vistas, um pouco, já que ele tombara exausto e extasiado sobre o colchão, ele a viu passando a língua pelos lábios. Sem esperar um segundo ele a alcançou e a puxou pela cama, antes que ela pudesse se limpar. Uniu sua boca a dela, num beijo escandaloso, e quente. Sua língua tomando toda a extensão de seus lábios, ela sorriu, enquanto ele lambia o rosto dela, alcançando sensualmente onde houvesse vestígios de seu semêm, ele sugou delicadamente, cada centímetro da pele do rosto dela, sentindo seu próprio gosto.

Ela tremeu entregue, achando aquela atitude o melhor dos afrodisíacos.

_Draco!- ela gemeu esfregando o próprios clitóris. E ele a fez tirar a mão de entre as pernas dela, e ela gemeu, balançando os quadris debaixo dele.

Mas a tortura dela durou apenas alguns segundos, pois os dedos dele a invadiram, sem esperar, sem pedir licença, sem pestanejar, ele balançou os dedos a levando a loucura...

***

         O dia amanheceu ensolarado, o que era extremamente comum, naquela região. Hermione levantou-se e olhou Draco adormecido. Eros havia chorado a noite, e o elfo levara-o para o quarto dos pais, pois ele os chamava incessantemente. Ela riu ao ver o menino adormecido agarrado ao pai. Mas se levantou sorrateira, não queria acordá-los. Bateu de leve na porta do quarto de Narcissa, e depois de ouvir a voz dela a convidando, e entrou.

         _E ai, me conta!

         Narcissa sorriu, enrolada em seu robe de seda verde musgo. E escondeu o rosto de Hermione.

         _Cissa... Você beijou ele?- Hermione perguntou se empoleirando na cama, para saber.

         _Hermione... - ela disse tomando um pouco de chá numa xícara de porcelana cara.

          Hermione pensou que Draco só podia ser como era, pois era reflexo do que seus pais eram. Os gestos finos e requintados. E pela primeira vez ela entendeu um dos motivos de falarem em puro sangue. Aquela era uma natureza fina, que não se podia adquirir.

         _Posso fazer uma confidência. Que não faria pra ninguém além de você... - ela disse tímida.

         _Claro, você é minha amiga Narcissa. E pode confiar em mim, o mesmo tanto que eu confio em você. – Hermione sorriu terna.

         _Eu o beijei, até a madrugada, e foi à melhor experiência da minha vida... Eu nunca pensei que se podia sentir... Certas coisas... Sem fazer certas coisas. Entende?

         Hermione sorriu meiga.

         _Você sentiu prazer com um beijo, sentiu seu corpo umidecendo respondendo ao toque, aos beijos. É como fogo dentro da gente.

         _Sim. Os beijos dele me fizeram o abraçar como nunca tinha feito antes... Me senti tão devassa nos braços dele. E não chegamos aos finalmente.

         _Isso é desejo Cissa. Prazer é natural, seu filho me faz sentir assim. É como seu tivesse em com um fogo constante, basta ele chegar perto e... - foi a vez de Hermione ficar enrubescida.- Era assim com o Ronald também. Pensei que nunca mais sentiria isso, mas o Draco apareceu, e tudo mudou inesperadamente.

         _Meu filho te faz se sentir assim?

         _Seu filho me faz ser dele, de uma maneira tão sutil. Ele não me obriga a nada sexualmente, mas eu quero cometer desatinos. Loucura! Esqueço completamente a palavra convencional quando estou do lado dele. – Hermione disse tímida.

         _Mas... Hermione eu... Não sei muitas coisas, quero dizer, tenho medo de decepcioná-lo. Minhas experiências sexuais não são nada muito além de um pernas abertas e um encima do outro. - Narcissa disse num ímpeto.

         E Hermione não pode deixar de rir muito.

         _Não ria, isso é trágico! – Narcissa disse tímida, mas sorrindo também.

         _Cyssa, desculpe-me. Só achei engraçado. Escuta o Afonso não me parece alguém inexperiente. E ter você quase ‘’pura’’ será muito interessante para ele.

         Narcissa a olhou espantada.

         _Você acredita nisso... Acha que poderei aprender  as libertinagens do sexo?

         _Se seu filho sabe... E vocês dois são tão parecidos. Sim você logo logo estará expert.

         Ambas riram muito.

         _Obrigado Hermione. Você tem sido uma grande amiga.

         _E você tem sido um amiga maravilhosa. E boa sogra também.

         Ambas sorriram.

         _Hermione e o Draco, o que diz disso tudo?

         _Bom, está meio incontrolável, mas eu sei bem como colocá-lo na linha.

         _Acha que estou fazendo a coisa certa?

         _Narcissa, você responsável pelo seus atos, e já viveu uma vida inteira para os outros. Agora é sua vez. Se o Afonso é for um espertalhão, a fim de conseguir algum dinheiro com mulheres. Qual é o problema. Você é dona de uma fortuna. Tem mais do que gastaria sozinha o resto de sua vida. E se for pra curtir com ele, viajar conhecer lugares se divertir... E quando não quiser mais ele, ou verem que não rola mais vocês dois juntos? Só partir pra outra. É simples assim!

         _Acho que você tem razão.

         _Eu só não penso assim, pra mim, porque tenho um filho pequeno, outro a caminho, e acima de tudo porque amo inegavelmente seu filho.

         _E porque acha que vai ser diferente comigo? Para o Afonso estar apaixonado por mim, já não falta mais nada!- ela disse com desdém.

         _Eis que vem a tona o convencimento Malfoy!- Hermione riu, se levantando preparando para sair - Vou ver se meus anjos acordaram.

         _O Draco ainda está tendo enjôos não está? Eu acredito que isso esta sendo rebote dos feitiços da época que o Eros nasceu. Ou então é apenas psicológico dele. Ele se sentiu tão culpado por você estar grávida de novo, ele me confidenciou que amou a idéia de ser pai novamente, mas que te ver sofrendo em outro parto era demais para ele.

         _Ele é homem, e os homens nunca vão entender, que sofremos, mas ao ter nossos filhos nos braços, tudo passa. É o amor de mãe, eu daria a minha vida por meus filhos, e sofreria imensamente o dobro daquilo novamente, para continuar com Eros ao meu lado. Mas enfim, espero que ele melhore logo, coitado!

         ****

         Hermione convidou Harry e Gina para almoçarem com eles, mas Draco só saiu do quarto quando o almoço já estava sendo servido.

         _Bom dia!- ele cumprimentou mal humorado. Sorrindo apenas para Amanda que estava num bercinho conjurado para ela.

         _Draco... Você está bem... Está meio transparente. Parece a murta-que-geme.     

         Draco fez uma careta para Harry e Eros repetiu.

         _Murta... Murta... Murta...

         _É Eros você vai conhecer a Murta-que-Geme.- Harry disse animadamente, e pegou Eros no colo.

         _Murta- que –geme!- Eros soletrou perfeitamente.

         _É isso mesmo Eros... Tem também...- Harry continuou contando as coisas para Eros, que talvez não entendesse perfeitamente, mas prestava atenção na conversa, e repetia os nomes que Harry pronunciava.

         _Draco... Como se sente a respeito do namorado de sua mãe?- Gina soltou sincera, fazendo um silêncio constrangedor sobre eles.

         Narcissa ficou muito vermelha, e Draco prestes a vomitar sobre a mesa.

         _Não tenho um namorado Gina! - Narcissa pronunciou primeiramente.

         _Tem, sim. Vocês saíram se divertiram e aposto que até se beijaram.- Gina disse displicente, e Harry engasgou com o suco que tomava e tossiu um pouco. Aquela sua ruiva não tinha jeito mesmo!

         _Perdi a fome. - Draco ia se levantar quando Hermione segurou o braço dele.

         _Fica Draco! Queremos um momento agradável.

         _Impossível... Com minha mãe agindo dessa maneira tão baixa... Nunca esperei isso dela!- Draco rugiu quase como um grito.

         _Maneira baixa? O que eu fiz que te afetasse Draco Malfoy?

         _Não estou a fim de discutir sua vida sexual Mamãe!- Draco se levantou exaltado e tentou sair.

         _Volta e me escuta... - Narcissa exigiu, e Draco parou obedecendo- Eu ainda não tenho uma vida sexual. Mas terei, plena como seu pai nunca pode me oferecer. E você não vai me impedir disso está ouvindo Draco Malfoy?

         _Sim, mamãe. E então fique com a sua vida! Hermione arrume o Eros vamos voltar pra casa!

         _Você não pode estar falando serio?- Hermione disse baixo.

         _Estou... Eu não vou ficar vendo minha mãe se desfrutando como uma qualquer.

         _Draco! Não seja antiquado! Sua mãe não é uma velhinha!

     _Antiquado? Eu só estou tentando fazer o melhor para nós, Hermione! – ela revirou os olhos em revistas, incrédula com a hipocrisia de Draco.

     _O melhor para Narcissa é ter alguém que cuide e a ame, Draco, pelo amor de Merlin!

     _E quem disse que é esse cara? Ela mal o conhece, então não venha me convencer que ele é o melhor para a minha mãe que eu não vou acreditar!



     Ele estava possesso. O rosto afogueado, uma veia saltando em fúria em seu pescoço. Hermione massageava as têmporas com as pontas dos dedos, pedindo que algum milagre acontecesse e a desse paciência para aturar o ciúme desenfreado de Draco.



     _Minha opinião não conta? É a minha vida que está em jogo aqui. – Narcissa pronunciou-se com a máxima quantidade de calma que ainda possuía, e era bastante escassa.

     _Claro que não conta! Você não está em pleno exercício de suas faculdades mentais.

     _Não me chame de louca, Draco Malfoy!

     _E do que mais eu poderia chamar se você insiste em querer namorar esse cara?



     Ninguém poderia culpar Narcissa por arrastar Draco pelas orelhas até o sofá e jogá-lo sentado ali e, de fato, ninguém a culpou por fazê-lo.



     _Agora me escute: você é meu filho e é natural que sinta ciúmes de mim. Mas você não quer se colocar em meu lugar por um instante? Eu passei anos presa a Lúcio, Draco, anos! E eu não posso dizer que fui feliz ao lado dele. Hoje eu sinto coisas que eu pensei não ser mais capaz de sentir, você sabe o que é isso? Você não acha que eu mereço mais que cuidar de você pelo resto da minha vida, que eu não mereço um pouco de felicidade?



     Ela disse com toda a sinceridade que possuía. Um brilho no olhar cativante, mas não capaz de deter o filho.



     _Claro que merece. Acontece que eu não sei quem esse cara é, se esse cara é bom o bastante para você, se ele vai te dar a felicidade que a senhora merece, minha mãe. Pode me culpar por desconfiar? Pode me crucificar por querer o que é melhor para você? Vá em frente. Mas a senhora sabe que eu a conheço melhor que qualquer um aqui, e sei que mais uma decepção vai ser horrível na sua vida, e quero evitar isso. Eu posso ser um puto egoísta, mas se para não fazer você sofrer mais eu vou ter de afastar você desse cara, eu faço.



     Narcisa perdeu o pouco de paciência que ainda tinha.



     _Escute aqui você! Eu já sou bem grandinha para saber o que é ou não melhor para mim, eu vivi a minha vida inteira experimentando todo tipo de infortúnio, então eu sei reconhecer o que me faz bem, acredite em mim. Você estava pior ou igual a mim, e nem tente negar! Mas agora olhe para você: tem Hermione, tem um filho, tem amigos. Se você acha que eu vou deixar isso passar na minha frente sem me agarrar a essa chance com todas as minhas forças, pense de novo. Porque eu não vou. Além do mais eu confio em Eros, e ele me pareceu aprovar isso.

     _Eros é um bebê mãe, nem saiu das fraldas ainda! E você acredita no julgamento dele?

     _Eros é especial e você sabe disso!

     _Sim, ele é. Mas não deixa de ser uma criança, que mal sabe falar, ou andar direito. Só entende de mamadas, biscoitos e sucos... Sua sanidade é realmente questionável.

     _Draco Malfoy! Queria você ou não, eu vou viver esse momento. Então. Sossegue e me deixe em paz!- Narcissa gritou e saiu da sala como um furacão...

     Draco praguejou alguns palavrões enquanto os outros ficaram em silêncio.

     _Então podemos convidar o moço para um jantar?- Gina disse e Draco a fuzilou com o olhar.

     _Ora Draco não me olhe assim, seja prático, ela é sua mãe. E como você, esta decidida e não vai ceder, não acha melhor ter esse homem ao alcance de seus olhos?- Gina disse sabiamente.

     _E de sua mãos, caso seja preciso arrancar algum órgão dele!-Harry ajudou.

     _Não ajuda muito desse jeito Harry!

     _Eu preciso de ar...- Draco disse e saiu, Hermione tentou segui-lo, mas ele disse friamente.-Sozinho!



     ****



         Hermione ficou angustiada, e depois de uma hora estava deitada na rede. Quando Draco chegou e se sentou a seu lado. Ele não disse nada, apena a fitou, seus olhos marejando...

         _Estou sendo um idiota não estou?

         Ela se sentou dando mais espaço para ele.

         _Esta. E esta sendo ingrato, insensato, estúpido, bobo, ciumento...

         _Chega já sei...

         _Mas eu te amo... Mesmo assim, e da tempo de você mudar de atitude, e vê-la feliz! - Hermione disse doce, tirando o cabelo dele da testa.

         _Eu não quero que ela se machuque. - ele confidenciou.

         _Você não é o responsável por isso. Não está em suas mãos. Veja o meu caso... Eu me senti tão infeliz por estar com você, o Harry queria matá-lo... - ela riu com a lembrança- E hoje? Somos um casal feliz! Sofremos? Muito! Mas sou imensamente feliz... E pra ser sua mulher passaria por tudo novamente, para estar em seus braços. - ela foi sincera.

         _Estou emotivo!- ele fungou - Mas te amo também.

         Hermione não pode conter o sorriso, e o abraçou forte.

         _Vai passar loiro ciumento. Vai dar tudo certo. Você vai ver...

         Hermione o abraçou enquanto ele chorava, baixo. Ela falava palavras de conforto no ouvido dele.

         Passaram muitos minutos naquele carinho... Em silêncio... Ouvindo a respiração um do outro e o som do mar... Apenas isso, e aquilo era tudo que precisavam.

***

         Narcissa andava a esmo pela praia quando escutou seu nome. Sentiu seu coração saltar.

         _Oi Cyssa...- ele se aproximou sorridente, sem notar a angústia daquela mulher.

         _Oi.- Ela respondeu trêmula, e tremeu mais ainda quando ele depositou um beijo rápido em seus lábios.

         _O que foi? Alguma coisa errada?- ele se preocupou e ela se sentou na areia, com ele a acompanhando.

         _Meu filho não aprova que eu esteja com alguém. E eu não posso fazê-lo infeliz.- ela disse baixo como quem se desculpa.

         _Mas porque o faria infeliz? Eu já vi o filho dele a esposa dele. São lindos. E porque ele não aprovaria?

         _Não sei. Mas não quero ficar de mal com ele entende?

         _E vai sacrificar o que sentimos? Sacrificar o nosso relacionamento? Por causa de ciúmes dele?

         _Afonso, nos conhecemos outro dia. Você não sabe nada de mim, e eu não sei de você. É o melhor que temos a fazer.

         _Não mesmo, eu vou falar com seu filho. -ele se levantou rápido.

         _Não. - ela quase gritou - Não piore as coisas.

         _Você e eu Narcissa temos um amor para viver... E vamos viver... E nada vai me impedir de ir falar com ele agora...

         Narcissa sentiu o coração aos pulos, jamais imaginara que aquele conflito aconteceria. Temerosa ela se levantou rápido e alcançou Afonso pouco adiante.

         _Espera...

         Afonso olhou para trás... O que viu a deixou sem fôlego. Ela era uma mulher bonita, de curvas bem feitas... Os cabelos muito loiros brilhantes... A pele estava dourada pelo sol, ela trajava uma saia longa florida, e um maiô branco, que deixava a mostra seu colo. Ele engoliu em seco, a desejava tanto, mas por incrível que pudesse parecer... Era algo diferente, não desejava só aquele corpo, desejava a sua presença, e não apenas por instantes, a desejava para sempre.

         _Me leve para algum lugar... Quero estar a sós com você... Apenas você e eu!

         Ela o encarou, talvez estivesse perdendo o juízo, mas não se tratava apenas de evitar uma tragédia em sua família. Era mais. Ela queria estar com ele. Queria senti-lo inteiro. Queria ser dele, seu corpo queimava de desejo, um desejo que nunca sentira antes.

         _Por favor... - ela gemeu.

         Afonso não hesitou e nem disse nada... Apenas a levou consigo.



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         Os dois estavam suados... Narcissa ainda sentia o corpo tremer. Mas os movimentos dele as suas costas a levava a loucura.

         Tivera sexo incontáveis vezes com o marido, mas podia dizer que não sentira prazer em todas elas, mas agora sua resposta era outra, nunca sentira prazer.  Aquilo que tivera ao longo dos anos foi apenas prelúdio, nunca uma coisa vivida. Lucius era um homem grande, avantajado, mas certamente não sabia usar o que a natureza lhe oferecera. Ver Afonso nu a sua frente à vez pensar e repensar... Sentir ele trabalhando sobre seu corpo, fora uma coisa indescritível.

         Afonso era um Deus africano, um sonho realizado. Sua pele morena, suas formas esculturais, sem membro ali ereto, pronto para ela. Somente aquela visão já representava um êxtase, mas ele não se conteve em apenas satisfazer os olhos... A boca dele, Merlin, Narcissa poderia viver o resto de seus dias com as lembranças da boca dele sobre ela, sobre a feminilidade dela. Deveria confessar a si mesmo que tivera medo no principio,ele era grande e assustava por sua força, mas ela não espera estar tremendamente úmida, tremendamente pronta para ele. Era inegável, o fato dela estar pronto para ele. E ela naquele momento deixou sua voz expressar seu sentimento de liberdade, quando gritou alto em mais um orgasmo.

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