Textos que podem conter conotação sexual, palavras, atos e cenas descritivas de violência e sexo. Só leia se for maior de idade.

domingo, 21 de agosto de 2011

Miedo 17 Repercurssões



Repercussões

            _O que quer dizer com: ela não virá? – Draco repetiu com raiva, olhando para o rosto pálido de Henry.

            _A senhorita Hermione está passando as férias com seu tio e ele pediu para avisar que ela vai fazer o projeto quando vocês voltarem para a escola. – Henry repetiu calmamente.

            _Não! – Draco esbravejou. – Você é um estúpido... – Draco balançou Henry pela gola do uniforme, mas não conseguiu esboçar mais do que essa reação. Ele deu um passo para trás. – Bem, ela parecia nervosa? Ou com medo? – Ele perguntou encarando o motorista.


            _Não, senhor, ela parecia perfeitamente bem.

            _Maldição de qualquer jeito! – Draco explodiu. – Saia daqui seu imprestável ou demito você. – Henry fez uma mesura e saiu do escritório, fechando a porta suavemente atrás dele. Draco esperou até que ele tivesse ido para chutar a mesa e retomar o seu estado normal. – Garota idiota. É sua culpa, de qualquer maneira. Eu tento ajudá-la e é dessa maneira que me retribui sangue-de-lama?


            Ele caiu em uma poltrona de veludo vermelho e olhou para o fogo que crepitava na lareira, se perguntando por que suas palavras soavam falso.



***


            Hermione manteve contato com os olhos do tio e sua determinação cresceu mais e mais...

            _O quê? – Ele perguntou laconicamente. – O que você quer dizer com 'não'?

            _Não quero, eu preciso fazer esse projeto e eu... – Hermione nunca teve a chance de terminar sua explicação. Don a atingira com uma bofetada na bochecha do lado esquerdo com as costas da mão. Hermione o olhara com mais raiva ainda. – Eu estou saindo – dissera apenas, e virou-se para a porta.

            _O inferno que está. Você não vai a lugar nenhum! – Don agarrou-a pelos cabelos e puxou-a com tanta força que Hermione gritou. – Como você ousa me desafiar sua vadia? Tudo o que eu já fiz foi amar você desde que você era uma criança!

            _Você nunca me amou Don! Amar não é magoar as pessoas. – Hermione gritou, sentindo-se irritada. Ela não tinha idéia de onde essa resistência vinha apenas a sentia crescer dentro dela.

            _Isso é culpa sua não é Hermione? Você é a única que me tenta. – Ele se aproximou dela perigosamente. Seus rostos a poucos centímetros de distância. Ela estava encurralada entre a parede e o corpo dele. – Você exala pecado por todos os poros. Ou você se esqueceu o que o padre disse na igreja? “Cuidai e vigiai suas filhas, irmãos, pois elas pecam sem saber que o estão fazendo”. - Don repetiu com desdém, fazendo Hermione se sentir culpada. Mais uma vez Don a fez lembrar que ela era, na verdade, uma criatura do pecado, e que era ela quem feria Don, na realidade, arrastando-o no fogo do inferno. Lágrimas corriam pela sua face avermelhada refrescando a ardência que a mão pesada de Don causou.

            _Eu sinto muito. - Ela choramingou deixando o sentimento negativo engolir a bravura que crescera dentro dela minutos antes.



            Mais uma vez, com um gesto que lembrava adoração, ele acariciou o rosto dela com a ponta dos dedos.

            _Eu sei, Mione. Mas você não pode se comportar assim e esperar ser tratada bem. Agora responda para seu adorado tio: você vai tentar sair de novo? - Hermione balançou a cabeça vergonhosamente.

            _Não. – Ela sussurrou abaixando a cabeça e fechando os olhos.

            _Essa é a minha menina. - Ele disse baixinho, abraçando-a. Descaradamente, ele escorregou as mãos para agarrar as nádegas dela. – Agora, por que não sobe, toma um banho, enquanto eu preparo o jantar? – Ele perguntou. Hermione não disse nada. Ela sabia que merecia isso.



***


            Hermione estava olhando para a parede sem realmente prestar atenção a cor. Don estava lá embaixo fazendo o jantar. Ela estava tão cansada. Lentamente, ela se sentou e olhou ao redor do quarto, mas suas coisas não chamavam tanta atenção. Tudo para ela era negro. Distraidamente colocou um dedo em seu rosto machucado e dolorido. Sua roupa estava no chão, então ela recolheu-a e jogou-as no cesto de roupas suja. Lentamente, ela fez o caminho até o guarda-roupa e começou a vestir algo limpo. Desceu as escadas para se sentar na sala com um livro até o jantar.

            Don olhou para cima enquanto ela passava, sorrindo para ela. Ela não teve forças para retribuir. Hermione leu um pouco antes da ceia, logo ele anunciou que o macarrão de microondas que ele havia preparado estava servido.

            _Espero que goste. Tento fazer igual ao da sua mãe, mas ninguém cozinha igual a ela. Falta muito para eu me aperfeiçoar na cozinha. – Don disse casualmente.



             Hermione não respondeu, preferiu comer silenciosamente.


            _Você quer se animar um pouco, Hermione? É natal, pelo amor de Deus! – Don disse em tom de brincadeira e puxou a manga da blusa dela para demonstrar isso. – Olha, eu tenho um presente para você. – Ele levantou-se, jogando descuidadamente seus pratos na pia e levando-a para a sala de visitas. Sentou-a no sofá pedindo que ela esperasse. Correu para cima e desceu novamente de forma rápida, segurando uma sacola de compras.



            _Abra. – Ele disse entusiasmado.

            Hermione o fez sem muito entusiasmo. Dentro da sacola, havia camisolas e algumas peças íntimas. As calcinhas eram quase escassas de tecido. Tudo muito diferente das lingeries que estava costumada a usar. Ela sorriu palidamente.

            _Obrigada.

_Você não gosta delas? – Ele perguntou meio decepcionado.

_Elas são realmente muito bonitas. Obrigada. – Tentou novamente, e ele sorriu. Ele se sentou ao lado dela e pôs o braço em torno dos ombros dela.

_Você é uma menina muito boa. – Don disse, descansando a cabeça no ombro de Hermione. Ligou a televisão e apertou a tecla ‘canal +’ até parar no programa de esportes. Hermione se desculpou e pediu licença para ir ao banheiro. Ela subiu as escadas e tomou outro banho, que a refrescou ligeiramente. Depois ela vagava pelo quarto, e com pouca esperança, rabiscou um bilhete que dizia simplesmente “Ajude-me". Tinha que sair dali ou estaria perdida. Ela assinou seu nome e deu a coruja – que estava engaiolada desde que chegara de viagem – para que a mesma levasse para Draco. Ela não podia confiar nele, mas ainda assim ele era sua única salvação.

_Usando seus velhos truques, não é? – Don estava na porta e seu semblante demonstrava que estava realmente furioso. Ela estava tão cansada que não tinha notado ele em pé atrás dela. Ela se virou assustada.

_O... o que? – Ela gaguejou.



Don estava com tanta raiva que seus olhos estavam mais negros. Hermione tremeu de medo. Sua calma incomum enervou-a. Ele nunca agia assim. Pegou a mão dela e levou-a para seu quarto, fechando a porta atrás dele e inclinando-se sobre ela. Ela se sentou na cama e viu quando ele fechou os olhos e olhou para baixo. Ela começou a remover suas roupas, e parou para ver a reação dele. Ela olhou para cima para encontrá-lo olhando para ela, seus olhos ainda tão sem vida. Quando ela terminou, ele andou em direção a ela, e ela fechou os olhos, esperando a seu habitual abraço rude. Mas ao invés disso, ela sentiu que ele a levantava. Empurrou-a com tanta força de encontro à parede que ela podia jurar que tinha quebrado uma costela quase que imediatamente. Ela gritou de dor e perdeu o fôlego.

_Vadia estúpida! Você simplesmente não aprende, não é? – Ele gritou, quase rugindo. Ele a espreitava quando ela se encolheu no chão. – Tire esse colar que você usa desde que voltou. – Ele apontou para medalhão de Draco.

_Eu não posso... – Tossiu e teve pavor quando o sangue subiu e ela cuspiu. Ele se inclinou em sua direção. – Por favor, não... – Ele pegou-a pelo braço e ela gemeu de dor arrastou-a para a sala, respirando com dificuldade.

_Eu não posso acreditar nas coisas que você me fez passar! Deixou-me aqui sozinho por longos meses e agora quer fugir de mim?! Você é uma ingrata minha querida... – Ele gritava, e ela sabia que estava em apuros quando ela viu a expressão em seu rosto.

_Por favor... – Ela implorou fraca.



_Cala a boca! – Ele esbravejou ao mesmo tempo em que deferia um soco no rosto dela, jogando-a de encontro ao chão, onde ela bateu com a cabeça.

Então, tudo ficou escuro.



***


Draco viu a coruja batendo em sua janela e, vagamente irritado ele levantou-se. O animal tinha despertado seu sono. Eram 4:00 da manhã! Ele acendeu seu abajur de cabeceira e leu o recado.

_Oh, agora ela precisa da minha ajuda! Bem, eu vou ser condenado... Eu não estou ajudando. - Ele murmurou para si mesmo, fechando a janela com um estrondo. Ele jogou a nota para baixo com desdém, e de volta em sua cama, apagou a luz.



Ele olhou para o teto pelo resto da madrugada antes de finalmente se levantar e puxar um roupão por cima da cueca. Ele invadiu a sala de jantar e tocou a campainha. Os elfos corriam sonolentos pela casa. Não estavam acostumados a ver o mestre acordado tão cedo exigindo o café da manhã... Uma xícara de café preto e torradas com manteiga de amendoim. Apesar de estar com fome, Draco quase não se alimentou direito. Estava muito preocupado com ela. Sentou-se com o papel - antes amassado por ele - e releu.

Quando terminou, ele levantou e começou a passear de um lado para o outro.



_Algo errado, Mestre Draco? - Henry perguntou, estalando a cabeça, a pedido dos elfos domésticos, que estavam assustados demais para verificar seu Mestre. Ele estava de muito mau humor.

_Não há nada de errado seu idiota! Não é possível que um homem não possa ficar ansioso em sua própria casa sem o seu maldito motorista ficar... – Draco olhou para Henry, que apenas levantou as sobrancelhas e me virou-se para ir embora. – Espere! – Draco ordenou.

_Sim, senhor? - Henry perguntou, virando para trás.

_Diga ao Dirk para pegar minha vassoura, eu vou praticar algumas técnicas de vôo. Esconderam-se na cozinha tão cedo com medo de mim, que nem tive tempo de lhe ordenar que fizesse isso para mim. - Henry balançou a cabeça e saiu, e Draco subiu as escadas para se vestir adequadamente.



***

Quando Hermione finalmente abriu os olhos, fechou-os imediatamente. A luz opaca brilhando através de uma pequena janela estava quase ofuscando seus olhos. Ela se sentiu que havia estrelas dançando ao redor de sua cabeça. Seu corpo todo doía principalmente à cabeça e as costelas. Elas latejavam dolorosamente.



Ela estava deitada em uma cama de criança que ela lembrava vagamente que sua família usava quando iam acampar. Isso significava que ela deveria estar no porão. Ela suspirou e abriu os olhos novamente. Sim, ela estava no porão. E suas mãos estavam amarradas nas costas. Ela estava de alguma forma usando uma das camisolas que Don tinha comprado para ela. Ela sentiu repulsa ao pensar nele quando suas lembranças vieram à tona. Houve um rangido nas escadas e objeto do seu pensamento entrou em exibição. Ele estava sorrindo alegremente para ela. Hermione achou estranho o cheiro irresistível que o acompanhava... Don continuava sorrindo.

_Você já acordou amor? - Ele perguntou alegremente, olhando de soslaio para ela quando se aproximou mais um pouco para depositar o conteúdo das mãos ao lado dela.



***


O cheiro inebriante de rosas enchia o ar, enquanto andava pelo jardim bonito. Hermione não se sentia tão em paz fazia muito tempo. O medalhão estava desaparecido do pescoço, e Don parecia um pesadelo indistinto da infância. Ela estava usando um vestido branco, solto da cintura até os joelhos, a manga e a cintura eram enfeitadas com flores azuis. Viu Draco a distância e em vez de recuar ou se esconder, correu alegremente para seus braços abertos.

_Oh, Draco. Meu Salvador! - Ela suspirou em seu peito, ele beijou o topo de sua cabeça.

Hermione desapareceu dentro e fora da consciência, e perdeu a noção do tempo.



***



Don não a alimentava, e nem a fazia beber água. Era parte de sua punição. Ela estava tão tonta que não poderia dizer a diferença entre seus sonhos e a realidade. Sonhava que Draco era seu salvador, o amante. Sonhou que Draco se transformava em Don e a estuprava. Seu corpo estava tão fraco e desnutrido que as cordas eram inúteis, e os pulsos dela tinham encolhido tanto que ela deslizou as mãos de qualquer jeito. Ela implorou a Don pela liberação, por alimento, por um cobertor. Parecia que ele estava sempre dizendo que sua punição estava "quase se acabando". Ela tinha que dar um jeito de sair dali ou estaria morta antes de alguém dar por sua falta.



***


_Eu estou indo só para vê-la. Para falar sobre o projeto. – Draco acenou com a cabeça bruscamente para Henry para indicar o final da conversa e deslizou o separador entre o banco do condutor e da parte traseira do carro.



Já tinha se passado quase uma semana desde que ele tinha recebido seu recado. Ele olhou para o teto do carro escuro, pensando em Quadribol, em seus pais, na escola, no nada, mas Hermione era quem dominava seus pensamentos.



Quando o carro parou na rua uma hora depois, ele estava mal preparado para a tarefa.

_Nós já chegamos? - Ele perguntou ao seu motorista.



Henry balançou a cabeça. Draco saiu do carro e olhou para a casa de aparência normal na frente dele. As janelas estavam escuras e não havia nenhum carro à sua frente. Ela talvez não esteja em casa. Pensou com uma pontada de decepção.



Mas ele ainda precisava conversar com ela sobre o projeto. Draco tocou a campainha algumas vezes, mas quando ninguém atendeu, ele simplesmente abriu a porta da frente e percebeu que estava destrancada.



_Hermione? – Draco chamou pondo a cabeça para dentro da sala.



Hermione ouviu a campainha e seu nome sendo chamado como se estivesse através de uma névoa. Ela milagrosamente conseguiu arrastar-se por cima das escadas do porão em suas mãos e joelhos e fracamente começar a tentar abrir a porta.



_Ajude-me... Socorro. - Ela implorou fracamente.

Draco vagou pela casa, mas não encontrou Hermione. O lugar inteiro estava uma bagunça. A sujeira e o mau cheiro tornavam tudo nojento. Ele mal podia acreditar que Hermione havia crescido num lugar que mais parecia um chiqueiro...

Impossível. Ela cheirava tão bem. Suas roupas eram tão impecáveis e limpas...

Ele enfiou a cabeça na porta da cozinha e estava prestes a sair quando ouviu um barulho de arranhão em algo sólido. E agora? Ele seguiu o barulho até uma segunda porta na cozinha, à direita da geladeira. Copa? Ele escutou por alguns segundos. Sim, houve um outro ruído... Mas o que poderia ser?







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N/A 2.: Espero que estejam se divertindo com a fic meus queridos e continuem comentando. Bjos.



N/ Josy: Bom não acredito muito que seja diversao essa fic é tensa pra cacete! Huahuaha Noossa tenho odio dessa cara, ahhhh mas é fic né... entao ta valendo...  Comnta ta pra gente postar mais! Beijos

Um comentário:

  1. Estou amandooooooooo a fic..
    mas estes caps me deram MIEDO!kkkkkkkkkkk..
    Autoraaaaaaaaaas please

    POSTEM logo..estou sem tempo ate pra comentar ..mas enfim..rsrs

    Josyyyyyyyyy
    quando vc vai postar SACRIFICIO!
    Senti saudades de caps novos..rsrs

    bjos

    ;)

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