Textos que podem conter conotação sexual, palavras, atos e cenas descritivas de violência e sexo. Só leia se for maior de idade.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Miedo 18 Febre




Febre

Ele desfez o bloqueio à moda antiga na porta e abriu-a. A criatura que caiu a seus pés era como a sombra de um ser humano que o deixou completamente paralisado de horror.

Seus lábios tentaram dizer o nome dela, mas não sairam. Abaixou-se devagar e teve medo de tocar a pele, imaginando que não devia haver lugar sem hematomas, ou que não estivesse dolorido.
_Meu Deus Hermione!

_Draco.- ela sussurrou – Eu não aguento mais, quero morrer...- ela disse débil.
_Eu vou cuidar de você. Prometo.


Ele a pegou o mais gentil que pode, e ela fechou os olhos agradecida... só queria sair dali, e Draco a levaria.

***Mais tarde, ele lembrou-se vagamente de pegar a “coisa” prefiria pensar assim ao admitir que aquela era Hermione’’, leva-la para fora do carro com uma sensação inexplicável de urgência.. Os olhos castanhos e opacos da ‘’criatura’’ olhando para ele por um momento com um brilho de realização, antes de desmaiar mais uma vez, olhando fixamente para o nada o deixou perturbado. O som de seu nome tão suave sobre os lábios ressecados e pálidos iria assombra-lo para o resto de sua vida.

_Draco..

***

Sentou-se na sombra, a cabeça enterrada nas mãos. Estava frio, mas ele não fez nada para se aquecer. O pensamento do sangue seco na parte interna das coxas de Hermione enviou um tremor por sua espinha. As contusões e cortes por todo seu corpo... Só a analisara momentos mais tardes quanto a colocara no banco do carro. Ela tinha osolhos fechados, e seu rosto estava deformado, abaixo dos olhos haviam bolsas roxas e empapuçadas, demostrando certamente golpes , insonias e muitas lágrimas. O canto superior do lábio trazia um corte grande e estava alto, deformando a boca, que ele sabia se perfeita. Estava muito magra, e a roupa esfarrapada e manchada de sangue, piorava mais o conjunto. Parecia uma peça nova, porem era vulgar, e parecia ter sofrido tanto quanto quem a usava. Nos pulsos, e nos tornozelos, as marcas de correntes ou cordasestavam em carne viva, e fizeram seu coração saltar, e querer que chegassem em casa ainda mais rápido.Iria cuida-la, e aí, de quem a tocasse, agora ela pertencia a ele, e agradeceu aos deuses que tinha ido até para recuperá-la.

Draco sentou-se na cadeira, fazendo uma careta. Ele estava com medo. Porque ele tinha sentimentos por Hermione. Quando ele viu seu sofrimento, ele queria fazer coisas horríveis. E uma ira enorme se apossou dele. Ele queria matar Don, e cada pessoa que se aproximasse dela para machucá-la, e os pais dela por serem cegos, e os vizinhos da mesma rua que ela morava... Nunca se sentiu tão fora de controle em sua vida.

Draco era uma pessoa muito controlada. E de repente, parecia claro para ele que a única pessoa que o fazia perder o controle era Hermione. Ele queria que ela, naturalmente, não fosse tão importante, mas isso parecia sem importância em comparação com seus outros sentimentos em relação a ela. Sim, ela era irritante, tipo daquelas que acabam de fazer amor e querem discutir. Sim, ela foi emocional, isso o fez querer confortá-la. Sim, ela estava assustada, e que o fez querer ganhar a confiança dela.

Ele tinha feito um monte de coisas horríveis com ela no passado. Todas as disputas, os xingamentos, as piadas... Ele tinha sido manipulador, a subjugou ao poder que exercia sobre ela, até mesmo se tornou violento com ela... Ele tinha usado ela, a confundiu, tirou-lhe a liberdade quando a comprou...

Mérlim, ele era um canalha.

E ele ainda se lembrava do seu objetivo... para conhecer Hermione. Isso era tudo que ele queria, certamente, e então ele poderia deixá-la ir. Ele queria ajudá-la também. E ele viu muito claramente que, em retrospecto, que estava fazendo exatamente o oposto disto.

Mas de agora em diante, as coisas iam ser diferentes.

***

Acordou com uma dor de cabeça, e uma lembrança dolorosa que ele havia bebido muito na noite passada. E então, de repente, tudo clareou. Ele tinha chegado em casa e Hermione tinha ido embora. Sua refém, sua amante, a sua Hermione. Desaparecida. Ele sabia que ela não poderia ter escapado sozinha, ela estava tão fraca, quando ele a tinha deixado. A porta tinha sido trancada por fora e não havia sinais de arrombamento. Alguém tinha ajudado ela a escapar. E se isso tivesse o ‘dedo’ da polícia, ele poderia estar em apuros. Ele suspirou e virou na cama, confuso.

***

Draco tentou entrar no quarto, logo que conseguiu colocar seus pensamentos em ordem:

_Me desculpe mestre Draco, eu acho que é melhor o senhor não vê-la agora. Ela está debilitada e febril. Parece que ela pode estar delirando. Ela estava muito perto da morte. A fome levou à deterioração de seu músculo cardíaco, que nunca será reparado. Seu coração está muito fraco. Ela foi muito bem hidratada, mas temos que aumentar a sua quantidade de comida devagar, senão seu corpo pode entrar em choque. Ela também perdeu muito sangue. As feridas dela não parecem ser muito graves, algumas costelas quebradas, um pulso quebrado, e cortes e chicotadas em seu corpo e nas costas. Parece que ela foi bastante espancada... talvez com um cinto.

Draco tentou entrar mais Henry não permitiu.

_Mestre Draco você não pode vê-la. Não. Desculpe-me. Nossa maior preocupação agora é com a febre. Temos que encontrar uma maneira de baixá-la. Os ossos foram curados naturalmente, ea maioria de suas feridas estão cicatrizando muito bem. Mas a febre e as alucinações... – Mais uma vez Draco tentou passar pelo motorista. Ordenando que ele saísse do seu caminho  – Mestre Draco não! Você não deve ir... Você deve...

***

Ela parecia muito pequena entre as almofadas verde e prata empilhados de cada lado do corpo frágil. No momento em que ela repousava tranquilamente, seus cílios longos e escuros no rosto pálido permaneciam fechados. Ela estava vestida com uma camisola rosa de sua mãe, que a médica de família, Dr. Anna Wink, tinha considerado adequado. A camisola de renda preta e vermelha, toda manchada de sangue  e em farrapos em alguns lugares e ainda uma coisa de couro que tinha encontrado em seu pescoço, estavam no lixo e muito longe agora. Hermione se mexeu, e Draco se sentou na cama ao lado dela. Seus olhos se abriram confusos.

_Draco! – Disse ela em tons claros, sorrindo fracamente.

_Hermione, eu estou tão feliz que você...

Ele foi cortado por Hermione.

_"Eu vi você no quadribol. Você voava tão rápido. Eu não posso acreditar que você e Harry finalmente conseguiram achar o pomo. Ron vai jogar no segundo tempo...” – balbuciou Hermione alegremente quando Draco percebeu que ela não estava olhando para ele, ela estava olhando através dele. Então, de repente, ela gritou.

_“Don eu... Ahhh... Eu não quis dizer nada. Por favor, tio... Você está me sufocando... Não... Não... NÃO!”  “Ele está vindo para morar com a gente? Mas mamãe, eu gosto da nossa família do jeito que está agora! Tio Don é... Eu sei que ele anda com a vida difícil, mas eu não quero que ela venha...” “Eu não posso abrir meus olhos, eu não posso ver, eu não posso ver, deixe-me sair! Deixe me sair! Onde você está? Ele foi embora. Oh, Deus!... O escuro... Eu odeio ficar no escuro... Ajude-me... Alguém...” “Eu sei, eu sou tão desastrada. Não seja estúpida Gina, eu caí. E Sim, bati meu rosto!”“Eu preciso fazer o trabalho de poções... Obrigado tio Don. Posso ir lá em cima? Onde você vai? Volte!”“Draco me dói, me dói ... Não, ele está me machucando. Eu gostaria de poder fugir. Pare. Pare. Draco... Ele é tão lindo... Por favor, pare de me magoar... Eu não quero usar esse colar... Agora ele é meu dono. Eu odeio você Malfoy. Agora eu pertenço a você”.“Eu posso ouvi-lo correndo... Eu sei que você está aqui. VA EMBORA! Vá embora, vá embora! Eu quero que você vá! Eu não gosto de ratos... AHH! Ele me tocou... TIO DON!”“Harry? Ron? Onde vocês estão? Não me deixem sozinha, por favor. Eu não gosto de ficar sozinha. Eu não gosto de ratos.”“Não está na minha cabeça! Eles continuam me olhando... Deixe-me sair. Apenas por alguns minutos, eu posso ir lá em cima? Por favor? Eles estão sob a minha pele! Aaaahhhhhhh. Tira eles daqui, por favor.  Todos eles são assustadores... Eles estão me mordendo... Mamãe, papai...”“Eu não deveria me sentir assim! É errado, é pecaminoso. Porque eu sou tão mal?... Deus me ajude. Eu devo pertencer ao diabo. Desejo que os sacerdotes me salvem. Quero me livrar dessa maldição. Gosto tanto dele... Eu quero ser pura para ele. Eu pertenço ao Malfoy...”“Ele veio até mim enquanto você não estava lá! O diabo! Ele estava pegando fogo e ele me fez pegar fogo também! Mas ele não pode me pegar... Eu sou uma boa menina, eu sou uma boa menina, eu sou uma boa menina!”


Hermione gritava, deixando Malfoy desesperado.


_ACORDE HERMIONE! – Ele a sacudiu tentando não machuca-la.

Draco não podia suportar mais o terror e o desespero que Hermione estava recordando por cousa de sua febre. Ele a sacudiu, mas ela simplesmente riu. Seus olhos começaram a se fechar.

_Granger! Granger? - Ele falou desesperadamente , como se chama_la pelo sobrenome causasse mais efeito.

Quando ela caiu em um sono aparentemente tranqüilo. Ele deitou sua cabeça ao lado dela, espantado ao perceber uma lágrima escorrer do olho direito por sua face. Ele nunca chorou. Sua mão agarrou firmemente na dela. Por que não poderia ajudá-la? Sentou-se com um sobressalto ao som do movimento no quarto. Ele virou-se para o Dra. Wink, olhando para ele com simpatia.

_Me desculpe senhor Malfoy. Eu preciso examiná-la. Eu sei que é difícil, mas preciso que o senhor se retire.

_Você não entende! O que há de errado com ela. Faça-a acordar. – Draco fez um gesto para a menina dormindo. Ele parecia desamparado. Dr. Wink franziu a testa.

_A febre é muito forte, mas temos de deixá-lo seguir o seu curso. Tão horrível como seus delírios parecem ser, ela terá que sofrer agora. Se despertá-la, especialmente usando magia, poderia causar a ela algum dano irreversível...  A faria sofrer com esta aflição para o resto de sua vida... Mesmo depois que a febre fosse embora ela sofreria com alucinações mesmo estando com o corpo sadio. Você entende o que...

_Claro que eu entendo o que você quer dizer, eu não sou estúpido! – Draco bateu na cama com raiva. – Só quero que faça alguma coisa para curá-la. Droga!

_A cura com a magia é muito delicado. Não devemos sobrecarregar o corpo. Não pode haver muita magia no corpo, ele tem que permanecer ligado ao mundo físico. – A médica explicou com calma sem se alterar.

Mesmo por que os ânimos do patrão já estavam bem exaltados.


_Mas não há nada que você possa fazer para aliviá-la? – Draco perguntou fracamente.

_Agora que seus ossos quebrados estão curados, e os cortes estão desaparecendo, e ela não sente nenhuma dor. O que temos a fazer é esperar. Este é o melhor que podemos fazer.  – Dra. Wink assentiu com a cabeça e saiu do quarto antes que ele pudesse interrogá-la mais.

Draco olhou o corpo frágil de Hermione em sua cama e se aproximou devagar.

Pegou mais um cobertor e com um movimento ágil jogou-o aberto em cima dela. Deitou-se suavemente ao lado e apoiando-se no cotovelo esquerdo ficou a olhar para o rosto reluzente (e mesmo ferido) ainda bonito dela.

_Eu vou cuidar de você Granger. Prometo. Ninguém nunca mais vai te fazer mal.

Ela tremeu as pálpebras como se entendesse o recado. Ele olhou ela dormindo até seu coração se acalmar.

E assim: velando o sono dela ele acabou adormecendo também. Seus dedos entrelaçados.

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N/ Jôsy: Bom amores, nesse cap começamos a mexer em coisas sutis, algumas colocaçoes essas coisas, pra quem conhece a fic, espero que reconheçam melhoras hauahauahuaa... E Gente capitulo dificil, mas lindo não é... quem quiser mais uma gritaaaaa, eu achooooo achooooooo que a Landa preparou Nc hauahauhaauhauahuahau será? Landinhaaa meu amore, será que essas leitoras estao merecendo mais um capitulo rapidim?? hauahuahua beijos amores e comentem ta?!

N/ Landa: Eles até merecem, mas vamos deixar na expectativa... queremos comentarios, assim ganham cap... combinado Josy?

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