Textos que podem conter conotação sexual, palavras, atos e cenas descritivas de violência e sexo. Só leia se for maior de idade.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Encarando a vida 2

Capitulo 7 - Encarando a Vida 2
Quando o Expresso de Hogwarts parou na estação, Hermione levantou-se com um salto, arrumando suas roupas e o distintivo. Ela encontrou-se por acaso com Harry no lado de fora da cabine, sendo seguida por seus olhos até que estivesse longe da vista. Uma vez fora do trem, ela empurrou o malão dela na primeira carruagem que viu, e foi ajudar Hagrid com os primeiros anos. Quando voltou à carruagem, não foi uma grande surpresa para ela achar Draco a esperando, afinal de contas, ele constantemente aparecia onde ela estava, provavelmente tentando fazer com que a farsa do casamento deles parecesse real.



 
Era uma surpresa, no entanto, vê-lo com companhia, nomeada Blaise Zabini, um Sonserino de seu ano e extremamente bonito. Ela sabia um pouco sobre ele por causa do Club do Slugn sexto ano, aparentemente sua mãe era uma linda famosa que tinha tido seis ou sete maridos, e quando um deles morreu a deixou rica. Puros-sangues, é claro. Ainda assim, ela nunca havia visto ele e Draco juntos depois das classes, ele parecia mais do tipo solitário do que qualquer outra coisa.

 
_Oh, esposa, você voltou. Você demorou tanto que receei que já tivesse ido. – Draco falou, enquanto atuava a sua parte de marido preocupado por causa de seu amigo.

 
Ele indicou para que ela se sentasse próximo a ele, em frente a Zabini, passando um braço ao redor de seus ombros e a puxando pra perto quando ela o fez, e beijou sua bochecha. Resistindo ao desejo de murmurar e revirar os olhos, desde que parecia que Draco estava explorando todo o valor da situação deles, Hermione encontrou Blaise a olhando atentamente, parecendo um pouco desconcertado.

 
_Não vai nos apresentar, Draco? – ele perguntou.

 
_Claro. Eu quase me esqueci que você estava aqui. Blaise, eu quero que você conheça minha esposa, Hermione, formalmente Granger, agora Malfoy.  Esposa. – ele virou-se pra ela - este é o meu melhor amigo, Blaise Zabini. Ele provavelmente me conhece mais do que qualquer outra pessoa.

 
_É um prazer conhecê-lo, Blaise. – Hermione disse firmemente.

 
 Ela não tinha certeza do que pensar dele; era sempre muito calado durante as aulas, mas pelo jeito que ele a olhava a fez sentir que o seu distanciamento era apenas fachada.

 
_O prazer é todo meu, tenha certeza. – ele respondeu suavemente, sem tirar os olhos dela.

 
O olhar dele estava começando a fazê-la sentir-se desconfortável, era como se ele estivesse tentando entendê-la, ver o que tinha convencido Draco a escolhê-la para ser sua esposa.

 
Virando-se para encarar o lado de fora da janela, Hermione os ignorou quando Blaise e Draco começaram a falar sobre o verão deles, o que eles tinham feito. Blaise, pelo visto, tinha passado o verão na Grécia, visitando parentes.

 
Os pensamentos dela voaram até o quê Harry, Rony e Gina poderiam estar conversando neste momento quando Blaise de repente perguntou:

 
– Então, Hermione, o que você fez neste verão?

 
Olhando para ele preocupadamente, ela decidiu que falar a verdade era a melhor idéia.

 
_Eu fui para casa, passar um tempo com os meus pais antes de ir para a casa dos Weasley para ficar com Harry e Rony. Depois que Draco e eu casamos, nós ficamos no Caldeirão Furado e demos umas voltas pelo Beco Diagonal. Nada de demais.

 
_Eu vejo que você costuma passar muito tempo com o Weasley e o Potter.

 
_Bem, eles são meus melhores amigos.

 
_É claro. E o que os seus pais fazem?

 
_Eles são dentistas.

 
_Ah sim, você é nascida trouxa.

 
_Sim. Isto é um problema?

 
_Eu não sei. É, Draco?

 
_Não mesmo. Um pouco de sangue fresco infundido no Mundo Mágico nunca é uma coisa ruim, especialmente sangue de alguém tão esperto quanto minha esposa. – Draco respondeu, enrijecendo ligeiramente quando Blaise o olhou atenciosamente.

 
_Sério? Esse verão realmente mudou você, considerando as suas antigas convicções.

 
_Bem, se apaixonar e se casar fazem isso a um sujeito. – Draco respondeu, os olhos se estreitando um pouco.

 
Ele não gostava da direção que esta conversa tomava. É muito difícil mentir para uma pessoa que o conhece quase tão bem quanto você se conhece, ele pensou. Blaise sabia exatamente como ele sentia sobre nascidos trouxas como Hermione e traidores do sangue como os Weasley. Conseguir que ele acreditasse que o casamento era qualquer coisa menos uma farsa seria difícil. O menino tinha sido o seu amigo mais íntimo desde que eles tinham seis anos, mesmo que em Hogwarts eles não fossem vistos juntos em público com tanta freqüência. E seria praticamente impossível para ele fazer Blaise acreditar que ele tinha se...

 
_Apaixonado? Eu ainda estou tendo problemas para aceitar isso. Você, apaixonado? Eu nunca pensei que isso aconteceria. E por Hermione Granger, melhor amiga do Potter.

 
_Como você sabe, Blaise, não se pode escolher por quem se apaixona.

 
_Claro que não. Como seu pai recebeu isto?

 
_Ele está em Azkaban, não há nada que possa fazer.

 
_Então Hermione, como o Potter e o Weasley receberam a grande notícia? – Blaise voltou seu intenso olhar para ela.

 
_Como você acha? Eles não ficaram exatamente felizes, mas eles logo irão passar por cima disto e aceitar meu casamento com Draco.

 
_Oh, claro que eles irão. Você é, afinal, uma amiga muito leal, não é? Dividindo todas essas aventuras, pegando uma parte de toda a glória do Potter.

 
Hermione estreitou os olhos para tom de zombaria dele. Zabini não estava aceitando este casamento como eles gostariam que estivesse, suas palavras ligeiramente cáusticas e o desgosto em seus olhos traiam os sentimentos dele. Quando ela abriu a boca para lhe dar uma resposta severa, Draco apertou seus ombros, advertindo-a a manter-se quieta. Afortunadamente a carruagem parou em frente à Hogwarts, dando um fim a pequena conversação.

 
Hermione desceu rápido desprezando a ajuda de Draco.

 
_Tenho muito o que fazer! Vejo vocês depois!- ela disse e se virou para sair, mas Draco a segurou pelo braço, num gesto rápido.

 
_Ir, sem me dar um beijo? Ah esposa! Depois veremos esses seus modos!- ele disse num tom sarcástico, mas que fez Hermione estremecer de raiva.

 
_Amor, não é hora pra isso!- ela disse vendo os olhos de Blaise cravados em si, se voltou tão rapidamente e beijou os lábios de Draco num beijo rápido.

 
Sorriu da expressão incrédula dele e de Blaise, e saiu apressada.

 
_Isso é realmente inusitante!- Draco olhou sem dizer nada- Bom até que olhando assim a sangue-ruim não é tão mal! Deve ser daquele tipo santinha na fora do quarto, e uma diabinha debaixo dos lençóis.

 
Draco o olhou com uma carranca, aquele comentário o esstressou mais do que devia.

 
_Isso é um assunto me Blaise, e agradeceria que se referisse a ela com mais respeito, ela é a minha esposa! E não me interessa saber o que outro homem pensa sobre ela. E agradeceria que não te pegasse olhando para ela nem de brincadeira!- ele disse mal-humorado. E saiu.

 


 
***

 


 
Ela entrou no Salão Principal e se sentou perto do início da mesa da Grifinória, desejando saber se alguém se sentaria com ela ou falaria com ela. Enquanto o resto entrava, ela deu uma olhada, esperando achar um rosto amigo. A maioria dos Grifinórios a ignorou, mas alguns até a encararam. Alguns deles, Neville em particular, lhe deu olhares preocupados, mas ninguém se sentou com ela, lhe dando um grande espaço no banco.

 
Virando para olhar para a mesa da Sonserina, ela não ficou surpresa em ver que Draco estava se sentando com Blaise e alguns outros. Ele ainda tinha amigos, pelo menos. Claro, ele era o líder dos Sonserinos, então eles o apoiariam. Ela, por outro lado, foi rejeitada pelos melhores amigos dela, deixando o resto da Grifinória livre para odiá-la também.

 
Ao término das considerações iniciais e da seleção dos novos alunos, ela ficou ali sentada duramente, olhando para a mesa, comendo a comida que aparecia à sua frente. Somente depois que a comida se foi e a Diretora anunciou o fim da ceia, ela olhou pra cima e a viu acenar para acompanhá-la. Harry e Draco a seguiram.

 
_Sra. Malfoy, Sr. Malfoy, Sr. Potter, bem-vindos novamente. – a Diretora McGonagall disse claramente.

 
_Olá Diretora, você queria falar conosco? – Hermione disse educadamente.

 
_Sim. Agora Sr. Potter, eu gostaria que você e a Sra. Malfoy me encontrassem amanhã depois das aulas para discutir suas obrigações. A senha para o meu escritório é orgulho Escocês.

 
_Sim, Professora. – Harry respondeu, ignorando Draco e Hermione.

 
_Agora vocês estão provavelmente imaginando por que eu queria me encontrar com vocês três. É tradição que os Monitores Chefes tenham quartos e banheiros privados, e dividam um salão comunal. Desde que Sra. Malfoy foi escolhida como Monitora Chefe, ela e seu marido irão dividir o quarto dela. Isso significa que vocês três viverão juntos. Eu tenho esperança que isto não cause nenhum problema.

 
_Mas Professora... – Harry começou raivoso antes de McGonagall cortá-lo.

 
_Potter, você viverá com Sr. e Sra. Malfoy e eu não quero ouvir nenhuma reclamação. Eu estou muito ciente de suas diferenças, mas eu espero que vocês dois sejam capazes de colocá-las de lado e aprendam a trabalhar juntos. Você é Monitor Chefe. Cabe a você dar um exemplo aos estudantes mais novos. Agora que você e o Sr. Malfoy têm algo em comum. – ela disse, indicando Hermione – Eu espero que vocês possam cooperar ou ao menos aprender a tolerar um ao outro.

 
_Professora, nós não temos nada em comum. – Harry disse rancoroso, olhando para Hermione, que olhou para o chão tentando esconder as lágrimas em seus olhos. Professora McGonagall deu a eles um olhar perfurante, a compreensão chegando aos seus olhos.

 
_Eu vejo. Bem, como Monitores Chefes, é esperado que vocês trabalhem juntos. Não deixem suas diferenças interferirem em suas obrigações. Agora, deixe-me mostrar os seus quartos. – depois de mostrar e dizer a senha a eles, McGonagall enviou Harry a frente de Draco e Hermione. – Sr. Malfoy, Sra. Malfoy, eu gostaria de ter uma palavra com vocês antes que retirem-se. – Ela os conduziu para um quarto vazio, fechando a porta firmemente atrás deles.

 
_Em primeiro lugar, eu gostaria de expressar minha surpresa com este casamento. Eu estava desavisada que havia qualquer coisa entre vocês além de hostilidade, mas vendo que vocês são maiores de idade, realmente não há nada que eu possa fazer para os manter separados. – Draco sorriu arrogantemente diante desta declaração.  

 
Os olhos de McGonagall estreitaram.

 
_Seja como for, é esperado que vocês sigam as regras escolares e dêem um exemplo bom para os outros estudantes. Eu sei que vocês são jovens e recém casados, e terão... certo desejo de expressar sua... afeição... um ao outro, mas eu peço que vocês restrinjam estes desejos para seus quartos. Eu não quero ouvir falar de qualquer ocasião de você dois sendo pegos em armários de vassoura ou fazendo coisas impróprias nos corredores. – Hermione ficou em um profundo vermelho diante desta declaração, horrorizada por estar discutindo aquilo com Professora McGonagall.

 
O sorriso de Draco, porém, parecia crescer.

 
_O que a senhora julga inapropriado, Professora? – ele perguntou inocentemente, um brilho quase sádico em seus olhos.

 
_Sr. Malfoy, você sabe tão bem, ou melhor do eu o que é inapropriado. – McGonagall disse, enviando-lhe um olhar duro. – Mantenha seus atos de afeição restritos a privacidade de seus quartos, isto é tudo que eu peço a vocês. Sra. Malfoy, como Monitora Chefe é esperado que você dê bom exemplo, não me desaponte nisto.

 
_Sim, Professora. – Hermione disse rapidamente, com as bochechas vermelhas.

 
_Vocês podem voltar pra o seu quarto e aproveitar o resto da noite.

 


 
 ***

 
         Quando os dois se viram sozinhos no corredor Draco não perdeu a oportunidade de atormentar Hermione que ainda estava muito vermelha.

 
_Ora esposa, não precisa ficar vermelha, todos imaginam o tipo de coisa que fazemos!

 
_Ou melhor o que não fazemos! E é melhor calar essa boca!- ela disse azeda.

 
_Ow, aproveitar a noite, foi o que a bruxa velha disse!- ele falou rindo, da expressão raivosa dela.

 
_Vai para o inferno! – ela caminhou apressada.

 
         E ele riu, a acompanhando.

 


 
***

 


 
Harry entrou na Sala Comunal e deu uma olhada, grato pela Professora McGonagall ter contido Hermione e Malfoy. Ele não queria ter que lidar com eles agora. Olhando ao redor, seus olhos brilharam quando ele viu a sala que agora era dele. A sala era grande, quase a metade do tamanho do Salão Comunal da Grifinória, e era decorado semelhantemente. Tinha sofás e cadeiras macias diante de uma lareira gigantesca, tudo era decorado em vermelho, dourado ou prata. Três escrivaninhas estavam espalhadas contra as paredes, junto com várias mesas grandes, perfeitas para estudar. Tinha uma pequena área de cozinha, o que parecia ser um refrigerador mágico, como também uma pia e alguns armários. Abrindo estes, ele os achou cheios de cervejas amanteigadas, perfeitas para depois de um dia longo de estudo. Nenhuma necessidade de ir escondido para a cozinha este ano, ele pensou com um sorriso.

 
Indo em direção à escadaria em frente ao buraco do retrato, ele subiu, enquanto via duas portas em lados opostos. Abrindo a porta com 'Monitor Chefe' escrita nela, ele entrou no quarto dele, vendo suas coisas já desempacotadas. O quarto era grande, com uma cama de casal, um par de cadeiras, cômoda, e lareira. O lugar perfeito para escapar de sua ex-melhor amiga e do marido dela.

 
Ele endureceu o rosto, lembrando-se do que tinha acontecido no trem. Ele não queria falar com ela, brigar com ela, mas vendo-a sentada lá, parecendo tão calma, tão contente, bastou para o deixar louco. Ela não deveria estar feliz, ele pensou furiosamente. Ela deveria estar tão miserável quanto nós estamos. E mesmo assim lá estava ela, calmamente me acusando de guardar rancor, de ser imaturo, de pensar só em mim. Dizendo que pela primeira vez ela pensou nela e não em mim. Eu NUNCA tentei fazer com que ela parasse com a vida dela e fizesse o que eu queria. NUNCA.

 
E aí ela me bate. Do mesmo jeito que ela bateu naquele bastardo no terceiro ano. Ele fez careta, tocando devagar em sua bochecha. Ela realmente tem um tapa bem forte para uma garota, ele pensou ressentido. E o olhar em seus olhos... sobre o que seria? Pesar? De quê? De bater nele? De acabar com a amizade deles?

 
E então aquele bastardo vem e me acusa de querer bater nela. Eu nunca bateria na Hermione, não importa o quão bravo eu esteja com ela. Eu não bato em garotas! E assistir ele tocando-a, ela tocando-o, me deu vontade de vomitar. Era tão nojento como ela caia em seus braços, deixava-o beijá-la e tocá-la. Como ela podia suportá-lo? Ela não sentia falta do Rony ou de mim?

 
Ele chutou a parede furiosamente, então se sentou em sua cama, com a cabeça nas mãos, uma onda de tristeza o invadindo quando ele pensou na sua ex-melhor amiga. Eu sinto falta dela, ele pensou de repente. Eu estou mais bravo com ela do que eu já estive em toda a minha vida, tão bravo que eu quase a odeio, ainda assim eu sinto falta dela mais do que qualquer outra coisa. Mas eu não a deixarei saber isto, não até que ela perceba que o que ela fez estava errado e abandone o imbecil, ou talvez nem mesmo assim. Eu posso a perdoar para quase tudo, mas eu não sei se eu posso por isto, não por sair com ele e se casar, o idiota que tentou matar Dumbledore.

 
Levantando-se, ele suspirou e voltou para o salão comunal, saindo rapidamente de lá para caso de ela e Draco decidissem voltar naquele momento, e dirigiu-se para a torre da Grifinória, pronto para passar algum tempo com seus amigos antes da escola começar.

 


 


 
***

 


 
_Merlin, como eu estou cansada. – Hermione gemeu quando ela e Draco alcançaram o retrato para o quarto comunal deles. – Eu só quero subir na minha cama e dormir durante os próximos nove meses. E aquela conversa com a professora McGonagall, eu nunca fiquei tão envergonhada em toda minha vida!

 
_Anime-se, Granger, eu tenho certeza que outra coisa te envergonhará em breve. – Draco respondeu sarcasticamente.

 
Pessoalmente, ele tinha achado a pequena tentativa de McGonagall de impedi-los de agir como um casal divertida, insensata, claro, porque ele nunca permitiria que um professor o impedisse de mostrar afeto se ele quisesse, mas divertida.

 
_E como se eu não tivesse percebido que eu tenho que dar um exemplo para os outros estudantes porque eu sou Monitora Chefe, claro que eu sabia disso. Eu acho que ela estava apenas tentando fazer com que eu me sentisse mal por te me casado com você.

 
_Era mais provável ela estar tentando esfregar na sua cara o triste fato que eu estava infeliz o bastante para ter te escolhido como minha esposa. – Draco disse maldosamente.

 
Ele apenas queria que ela calasse a boca. Ela vinha reclamando sem parar desde que eles tinham saído da sala que estavam com McGonagall e isso era totalmente irritante. Antes que ela pudesse responder, ele disse a senha e entrou depressa no salão comunal. Dando uma olhada, ele tentou esconder o assombro dele para com o lugar. Era agradável, de fato, não tanto quanto sua sala na mansão, mas ainda impressionante para uma escola.

 
_Wow! – Hermione disse suavemente.

 
O lugar era incrível. Decorado nas cores da Grifinória, até tinha lugar bastante para ela e seus estudos. Ela nunca mais precisaria ir para a biblioteca de novo, se ela não quisesse, mas não que isso fosse acontecer. A biblioteca era o lugar mais maravilhoso do mundo, na opinião dela. Todos aqueles livros! E esta sala tinha estantes suficientes para todos os livros que ela trouxe consigo.

 
_Chic demais para você esposa? Acostumada com quartinhos de quinta da grifinória! –ele disse e ela o ignorou.

 
Ela subiu as escadas correndo para ver o seu quarto, vagamente vendo Draco segui-la mais devagar. Vendo as duas portas no topo, ela parou por uns segundos antes de ir em direção a uma que tinha ‘Monitora Chefe’ gravada nela.

 
Vendo o quarto com um olhar, um enorme sorriso iluminou o seu rosto. Era perfeito para ela. Uma agradável cama, duas cômodas, um armário, um banheiro privado, e até algumas cadeiras confortáveis e uma lareira. Perfeito para ela e... espere, Draco. Ela quase se bateu na cabeça em desânimo. Ela tinha que dividir com Draco.

 
E a cama era... bem... não grande. Grande o bastante para uma única pessoa, maior que uma cama de casal normal, mas não era tão boa se você tivesse que dividir isto com alguém que você não gosta. Especialmente se ele tem o irritante hábito de se jogar em cima de você durante o meio da noite e roubar as cobertas. Draco jurou que sempre era ela que se movia durante a noite, ela que tentava abraçar ele, mas ela sabia a verdade. Draco Malfoy gostava de abraçar, bem, não abraçar exatamente, só chegar mais perto durante a noite até que ela acordasse e o encontrasse quase a tocando, como se tentasse se aquecer ou algo assim. Ameaçar enfeitiçá-lo não adiantou nada, ele se mexia de qualquer maneira. Finalmente ela tinha aceitado isto como um desses fardos que a vida te dá para agüentar, mas isto ia apenas piorar. Eventualmente ele a derrubaria da cama, ela já sabia disso.

 
_Bem, isto é legalzinho. – Draco disse maliciosamente, atrapalhando os pensamentos dela. – Você acha que eles poderiam nos dar algum quarto pior?

 
_Eu estou certa que eles podem arranjar um. – Hermione respondeu, da mesma maneira sarcástica.

 
Ela foi espiar o banheiro, para então deixar sair um grito agudo de excitação pelo o que ela achou. Se o quarto era menos que satisfatório para duas pessoas, o banheiro mais que compensava isto. A banheira era pelo menos metade do tamanho, de uma piscina, mas da mesma profundidade, perfeita para mergulhar ou até mesmo nadar. O chuveiro era enorme, com o bocal posicionado no alto, assim a água cairia como se estivesse chovendo. Eu poderia usar muito isto, Hermione pensou.

 
_Estes são todos os benefícios de ser intitulado Monitor Chefe? Eu vi quartos de empregados melhores do que isto. – Draco disse da entrada.

 
Hermione se virou para ele, o seu tom sarcástico irritando-a.

 
_Quando você vai parar com o seu arrogante ‘eu sou melhor que todo mundo porque meu pai tem dinheiro’ jeito, Malfoy? Está realmente ficando irritante e ninguém acha isso atraente.

 
_Nossa Granger, eu estou surpreso com você. Eu pensei que você sabia que muitas pessoas acham isso atraente.

 
_Sério? Isso é porque você paga elas para isso?

 
Os olhos de Draco flamejaram perigosamente.

 
_Inveja, Granger? Só porque minha família tem dinheiro, poder e prestígio enquanto você vem de uma humilde família trouxa, não significa que você tem que ser rude quanto a isso. Ao menos minha família me ensinou modos.

 
_Há coisas mais importantes na vida do que dinheiro, Malfoy. – Hermione respondeu. – Especialmente dinheiro de família. Diga-me, quem seu pai teve que matar para comprar essas suas roupas, aquela vassoura nova? Quem, Malfoy? De quem ele teve que fraudar, manipular, roubar?

 
_Ora, sua pequena vadia, você não sabe nada sobre minha família ou minha riqueza. – Draco gritou, avançando até ela.

 
_Eu não preciso saber de primeira mão, Draco. Sua reputação te precede. – Hermione gritou de volta, antes de parar.

 
O que foi aquilo? Ela pensou ter ouvido algo vindo lá de baixo. Passando asperamente por Draco, que bufou irritado, ela abriu a porta do quarto com tudo e espiou para fora dele. Harry estava subindo as escadas. Com os olhos alargados, ela rapidamente fechou e trancou a porta, antes de murmurar um feitiço silenciador no quarto.

 
_O que foi isso, Granger? Com medo que o seu precioso Potter possa ter ouvido algo? – Draco perguntou sarcasticamente, o duro tom de sua voz indicando que ele realmente não se importava se eles foram ouvidos ou não.

 
_Você é tão idiota que não percebeu o que quase aconteceu? Harry poderia nos ter escutado brigando! As conseqüências teriam sido enormes. Ninguém acreditaria que nós estávamos felizes juntos se dissessem que brigamos o tempo todo. Casais felizes não brigam, ou se sim, eles não são ouvidos.

 
_E o que você sugere então? Que nunca fiquemos mais que 30 segundos um com o outro? Que você durma no sofá?

 
_Eu sugiro... – Hermione disse com raiva, furiosa por ele estar fazendo algo tão importante soar tão trivial – ...que de agora em diante sempre que nós estivermos juntos neste quarto, nós coloquemos um feitiço silenciador. Nós ainda poderemos ouvir o que vem de fora, mas Harry não poderá nos ouvir brigar.

 
_E você não acha que Potter vai notar o silêncio?

 
_Ele só vai pensar que nós queremos privacidade ou algo assim.

 
_Ele vai pensar que nós estamos transando como coelhos o tempo todo. Pela primeira vez, Granger, você teve uma boa idéia. Se as pessoas pensarem que estamos transando como loucos, ninguém vai nos acusar de farsa nesse negócio de casamento.

 
_Eu fico feliz que você aprove. – Hermione respondeu sarcasticamente.

 
_Como coelhos?-hum ela fez um ar pensativa.- Achqo eue eles são bem rapidinhos né?- ela disse maliciosa e ele não achou graça.

 
Cansada de estar na presença dele, ela foi até uma cômoda, achou seus pijamas já desempacotados, e entrou no banheiro, trancando a porta e lançando um Impérvio por via das dúvidas, caso ele tivesse a brilhante idéia de entrar se ela demorasse muito tempo. Depois de tomar banho, ela saiu, pronta para ir dormir.

 
Draco estava esparramado na cama, enquanto lia uma revista que ela notou ser sobre Quadribol. Encarou-o até que ele relutantemente moveu-se, entrou debaixo das coberturas e ajeitou seu despertador.

 
_Draco, você poderia ou ir para uma dessas cadeiras e desligar esse abajur ou ir pro Salão Comunal? Eu quero dormir. – ela pediu irritada.

 
Parecendo por um momento querer discutir, Draco relutantemente se levantou e foi pra uma cadeira perto da lareira. Ele sabia o quão irritante ela ficava quando estava cansada. Ela não hesitaria em enfeitiçá-lo. Ela puxou as cortinas ao redor da cama e quase que imediatamente caiu no sono, sem sequer acordar quando ele subiu na cama ao seu lado uma hora depois.

 


 
****

 


 
Bip. Bip. Bip. Bip. Hermione gemeu e rolou pro lado, empurrando a cortina para agarrar o despertador e desligá-lo. Voltando a deitar, ela descobriu isso uma vez mais, Draco estava praticamente jogado na parte dela. Ela deitou na sua extremidade da cama e viu que não poderia haver mais que três polegadas entre eles. Ele tinha meio metro de vazio atrás dele. Revirando os olhos em aborrecimento, ela não fez nada pra tentar movê-lo de lá. Da última vez que ela tinha tentado o empurrar ele quase a enfeitiçou, agarrando de modo selvagem a sua varinha, em surpresa. Ele não gosta de ser abruptamente acordado pela manhã.

 
Ela rolou pra fora da cama e foi para o banheiro, agarrando seu uniforme no caminho. Tomando uma ducha rápida para despertar, ela fez toda a sua pequena rotina matutina, lavando o rosto, vestindo-se, penteando o cabelo. Quando ela começou a escovar os dentes Draco entrou, ainda meio adormecido. Ela quase cuspiu quando o viu.

 
Ele ficava tão engraçado pela manhã. O cabelo dele acordava bagunçado e os seus olhos sempre estavam meio abertos, como se a claridade machucasse. Se fosse outra pessoa qualquer, ela teria dito que ele parecia adorável, ou atraente, ou algum outro termo parecido. Porém, este era Draco Malfoy, assim ela decidiu que ele parecia engraçado. Se ela conseguisse lembrar-se disto, ela pensou. Chantagem perfeita.

 
_Você já está pronta? – ele perguntou fracamente – Eu preciso tomar banho. Saia ou eu vou me atrasar pro café da manhã. – Revirando seus olhos, ela cuspiu e enxaguou a boca.

 
Então entrou no quarto para terminar de se arrumar. Colocando sua roupa e juntando seus livros, ela pensou em esperar por Draco, mas acabou decidindo contra isto.

 
Ela abriu a porta do banheiro e gritou.

 
_Draco, eu estou indo pro café da manhã. Te vejo na sala!

 
Ela deixou o quarto e foi pro Salão Principal. Depois de comer sozinha novamente, ela obteve seu horário com McGonagall e foi para a primeira aula, esperando pegar um bom lugar e ao mesmo tempo escapar do ambiente opressivo do Salão Principal, não notando que Draco tinha entrado e estava comendo com os amigos dele. Sentia como se todos estivessem encarando-a, julgando-a. Ela tinha apenas que escapar. Quando ela entrou no corredor, ela notou o Harry e Rony à frente dela. Ela reduziu a velocidade, não querendo correr de encontro deles.

 
_Amor, espere. – ela ouviu atrás dela. Virando-se, ela quase gemeu em voz alta. Draco estava andando depressa até ela. – Bom dia, minha esposa. - ele disse, beijando rapidamente seus lábios antes de rumá-los à orelha dela. – Se você sair novamente para o café da manhã sem mim, eu a caçarei lá em abaixo, arrastarei de volta para aquele quarto, e vou te amarrar na cama até que você aprenda a esperar. – ele sussurrou severamente na orelha dela antes de morder o seu lóbulo.

 
Ela corou e teria dado um olhar irritado para ele, porém notou que eles tinham testemunhas. Ele passou o braço ao redor da cintura dela, e sussurrou para ela fazer o mesmo a ele. Eles passearam pelo corredor, parecendo para todo o mundo que eles eram um casal feliz. Vendo Harry e Rony os encarando, Draco abaixou e a beijou embaixo da orelha. Os rostos deles se contorceram em desgosto.

 
_Oi Rony, oi Harry. – Hermione disse preocupadamente, querendo sair dos braços de Draco, mas sabendo que ele não a deixaria ir. – Como vocês vão?

 
Rony a deu um olhar de desgosto.

 
_Olhe Harry, parece que a fuinha e o brinquedo dela se permitiram falar conosco.

 
_Não posso pensar em nada que eu gostaria de ouvir eles falarem. – Harry respondeu cruelmente.

 
_Oh, alguém acordou do lado errado da cama? – Draco perguntou em uma voz com falsa simpatia. – Eu, por outro lado, acordei com a surpresa mais bem-vinda. – ele acrescentou com um sorriso instruído, piscando para os meninos e dando à Hermione um olhar sedutor que a fez corar.

 
_Draco! – ela disse o advertindo, afastando-os dali. Ele a puxou de volta e a segurou mais apertado, então se abaixou e beijou seu pescoço. Rony pareceu estremecer e Harry parecia doente.

 
_O que? Estes são seus amigos, afinal de contas. Você não quer que eles saibam quão feliz você está comigo? – ele perguntou, usando aquele tom de inocente que ela tanto odiava, aquele que soava sincero mesmo ela sabendo a merda que era.

 
_Claro que eu quero, mas agora eu acho que precisamos ir para a sala. – ela declarou, tentando se afastar dele.

 
_Tolice. Nós temos bastante tempo.

 
Ele se abaixou e novamente a beijou, mais intensamente essa vez, só para torturar Harry e Rony. Ela sabia disto, ele sabia disto. Até Harry e Rony sabiam disto. Quando ele acabou, ela o encarou.

 
_Oh, por que vocês dois não vão para um quarto? – Rony disse numa voz enojada.

 
_O que, Weasley? Você está com inveja ou coisa assim?

 
_Ah, vá se fuder, Malfoy. – ele disse severamente.

 
Então um olhar entrou em seus olhos, um vislumbre cruel. Ele virou para Hermione.

 
– Oh espere, eu quase esqueci. Este é o seu trabalho agora, não é, Hermione?

 
Ela ofegou, os olhos dela cresceram em horror. Rony realmente não disse isso, disse? Ele não teria dito algo tão insípido, tão cruel. Não para ela, mesmo se ele estivesse bravo com ela, diria?

 
Os olhos de Draco se estreitaram com raiva, mas ele manteve o seu tom calmo.

 
_Agora, Weasley, cuidado. Alguns comentários a mais como esse e as pessoas poderiam começar a pensar que você está com inveja ou coisa do tipo. Então, me diga, você tem inveja que eu estou transando enquanto você provavelmente nem mesmo tocou numa menina, ou você tem inveja que eu estou transando com ela?

 
As orelhas de Rony ficaram vermelhas enquanto o seu rosto corava. Antes que Harry pudesse impedir, ele saltou em cima de Draco, o esmurrando onde quer que ele conseguisse. Infelizmente, Draco ainda estava agarrado em Hermione, e ela caiu no chão no meio disto.

 
_Rony, pare!

 
_Não pare não Weasley idiota, invejoso! Está com ciúmes porque eu faço amor com ela toda noite!- Draco disse tentando se livrar do ruivo.

 
_Pare Draco!

 
_Seu idiota!-Rony gritou.

 
_Eu comi sua melhor amiga! E faço isso toda noite!- Draco disse divertido apesar de ver Hermione lutando entre eles.

 
         Tudo foi muito rápido, Rony levantou a mão fechada, mirando um soco nele, mas ela entrou na frente...

 
         E o corpo dela pendeu sobre o loiro inconsciente.

 
_Hermione!- os dois gritaram em uníssono.

 
_Olha o que você fez!- Draco se moveu rápido a deitando no chão - Hermione!

 
_Eu? Hermione!- Rony tentou toca-la.

 
_Tira as mãos Wealey!- Draco gritou.

 


 
***

 
Seus olhos tremularam abertos. Ela ouviu vozes acima dela.

 
_Eu devia te matar, Weasley. Você bateu na minha mulher, seu bastardo.

 
_Como você sabe que não foi você que a atingiu, seu imbecil? E se fui eu, eu estava mirando você!

 
_Vocês dois querem parar? Vocês nos meteram em problemas e machucaram a Hermione.

 
_Qual é o problema de vocês três? Nunca em minha vida eu estive tão decepcionada! O primeiro dia de aula e antes mesmo que elas começassem eu tenho uma estudante na Ala Hospitalar, três em detenção, e dois deles são Monitores Chefes! Eu os adverti sobre isso. Cinqüenta pontos de cada casa e uma detenção para cada um.

 
Hermione se sentou e olhou ao redor, sua cabeça doendo.

 
_Oh, Sra. Malfoy, você está acordada. Fico feliz que você possa se juntar a nós. – ela disse sarcasticamente. – Você está sentindo alguma dor? - Quando Hermione fez careta, ela lhe passou uma poção. Depois de beber tudo, ela se sentiu muito melhor. – Agora, você se importaria em me explicar o porquê eu achei meu Monitor Chefe tentando separar uma briga entre o Sr. Weasley e o Sr. Malfoy, com você deitada no chão abaixo deles inconsciente? Porque nenhum deles parece lembrar qual era o problema.

 
Hermione olhou para os garotos. Draco tinha sangue na boca e um olho preto. O nariz de Rony estava sangrando e sua bochecha estava cortada. Harry estava relativamente ileso, com um pouco de sangue em sua roupa, mas este parecia ser de outra pessoa. Draco deu uma rápida balançada com a cabeça, indicando que não era para ela contar o que havia acontecido.

 
_Eu realmente não me lembro, Professora. Tudo virou uma escuridão.

 
_Eu estou desapontada com você, Sra. Malfoy. – Professora McGonagall disse inspirando profundamente, olhos cheios de aborrecimento. – Agora, eu estou advertindo todos os quatro. Mais uma briga e acabou. Nada mais de quadribol, suspensão dos deveres de Monitores, todos os trabalhos. Agora, vão para suas salas!

 
Hermione se levantou e correu para a classe, Draco, Harry, e Rony a seguindo. Era poções com Slughorn e ela se sentou à mesa dela, determinada a ignorar os três. Ela nunca tinha estado tão chateada, tão rasgada na vida dela. Rony tinha batido nela. Claro, ele estava mirando Draco, mas ele tinha batido nela, batido forte o bastante para deixá-la inconsciente. E Draco, ele... fez isto de propósito. Ele esfregou isto na cara deles, os provocou de propósito. Ela o mataria da próxima vez que o pegasse sozinho.

 


 
***

 
Hermione se apressou para voltar para o Salão Comunal, ansiosa em ter a sua lição de casa feita. A reunião com McGonagall e Harry tinha ido tão bem quanto ela esperava. Harry estava a ignorando, McGonagall estava brava com ambos, e ela ainda estava possessa com Draco.

 
Entrando na sala, ela jogou sua bolsa na mesa e tirou sua tarefa de poções. Quarenta centímetros sobre a poção polissuco. Até ali ela já tinha escrito quinze centímetros, estava completamente absorvida, bloqueada pra qualquer coisa de fora. Lição de casa era algo que ela podia fazer, algo que era descomplicado.

 
BAM! Hermione praticamente pulou da cadeira quando Draco jogou os livros dele na mesa próximo a ela.

 
_Olá, esposa. De volta ao seu jeito de lombriga de livro, pelo que eu vejo. Isto é tudo que você faz, estudar? Deve ser terrivelmente chato para seus amigos se eles quiserem sair com você, espere, eu quase me esqueci. – seus olhos vislumbraram travessamente - Você não tem mais nenhum amigo. Oops!

 
_Seu imbecil! Seu incompetente, furão comedor de merda! Como ousa! Você fez isso de propósito. Os provocou. Sabendo que Rony perderia a paciência e te bateria. Eu te odeio! Você faz tudo bom neste mundo ficar ruim, seu bastardo!

 
_Calma esposa, calma. E quem apanhou foi você não eu. Você não está agindo muito amável. E eu não estou apaixonado mesmo por você, mulherzinha. Como é que vamos agir como se nos amássemos se você sempre se afasta pra longe de mim? Você não está cumprindo sua parte do contrato!

 
_EU TE ODEIO!! Por que você não pode achar algum canto para se enrolar e morrer? Você apenas piora tudo! – Ela pegou seu livro de poções e jogou nele, o atingindo no meio da testa.

 
_Que dia...

 
Hermione virou depressa em direção ao retrato da entrada. Harry estava lá parado, parecendo chocado, levado pela cena. Hermione e Draco, gritando um com outro, um livro sendo lançado em Draco. Ela sentiu o sangue esvaziar do rosto dela.

 
_Oi Harry...

 


 
***Fim do Capítulo***


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