Capítulo 13 – Atitudes
_Você já está pronta pra ir? – Draco rosnou, batendo na porta do banheiro.
Hermione estava lá fazia uma hora, fazendo Deus sabe o que, ele pensou, e eles chegariam atrasados se ela não se apressasse.
_Eu estarei pronta num minuto. – Hermione gritou pra ele do outro lado da porta.
_Bem, apresse-se. Nós vamos chegar atrasados. Você não quer a McGonagall irritada com a gente, quer?
_Eu estou indo. – ela murmurou, abrindo a porta do banheiro e andando depressa.
O queixo de Draco caiu. Ela parecia… madura, mais adulta do que o habitual. O cabelo dela não estava amarrado como de costume e o rosto dela... Aquilo era Maquiagem?
_O que foi que você fez com você mesma? – ele perguntou, franzindo as sobrancelhas pra ela.
_Eu alisei um pouco meu cabelo e coloquei um pouquinho de maquiagem. – Hermione explicou, parecendo surpresa. – É a minha primeira reunião com a Ordem e eu não quero ir parecendo uma criança. Eu imaginei que eles vão nos levar mais a sério se parecêssemos mais velhos. Por quê? Eu estou feia?
_Você está diferente. Eu não acho que eu gosto de você usando maquiagem Hermione. Vá tirar isso. – Draco mandou.
Ele não gostou de sua esposa parecendo tão atraente. Isto somente faria com que outros homens a fitassem e isto era inadmissível. Ele não queria outros homens olhando pra sua esposa porque ela era dele.
_Quem você pensa que é para me dar ordens? E além do mais, nós não temos tempo para eu mudar. E eu não me importo se você gosta que eu use maquiagem ou não. Eu usarei se ‘’eu’’ quiser usar. – Hermione respondeu, olhando feio pra ele.
_Escuta aqui, você é minha esposa, minha, e eu não quero você como uma ‘’oferecida’’! Mas se você quer andar como uma ‘’mulherzinha’’.- ele disse muito bravo - Vamos indo. – Ele agarrou a mão dela e a arrastou pra fora do quarto.
_Mulherzinha? Ah Draco você é um estúpido! Você pode ir mais devagar?
Hermione ofegou, correndo pra conseguir acompanhá-lo. Ele a encarou e não respondeu, mas andou um pouco mais devagar. Diminuindo para parar em frente à entrada da sala da Diretora, ele sussurrou a senha e eles entraram e bateram à porta.
_Bem, vocês chegaram na hora. – Professora McGonagall disse vivamente, conduzindo-os pra dentro.
_Como nós vamos chegar lá Professora? – Hermione perguntou.
_Nós vamos por flú. Você irá primeiro, Sra. Malfoy, seguida pelo Sr. Malfoy e eu. Você conhece o procedimento Sra. Malfoy.
Hermione apressou-se até a lareira, juntou um punhado de pó de flú e entrou lá dentro, mencionado claramente.
_Numero 12, Grimmauld Place.
Depois de girar por alguns segundos, ela inclinou-se para fora da lareira e caiu dentro da cozinha do Grimmauld Place. Levantando-se e se ajeitando ela virou para encarar o olhar de toda a família Weasley, menos Ron e Gina. Eles estavam encarando ela, Fred e George olhando com raiva. Antes que ela tivesse a chance de dizer alguma coisa ou até mesmo sorrir pra eles, Draco disparou da lareira caindo por cima dela.
_Desculpe. – ele murmurou, saindo de cima dela e dando a ela uma mão a ela. Virando ela o puxou para um lado ao mesmo tempo em que a Professora McGonagall saiu da lareira.
_Olá Sr. Weasley, Sra. Weasley. – ela disse nervosamente.
_Hermione. – Sr. Weasley disse friamente, o rosto indiferente. Sra. Weasley não disse nada, apenas deu a ela um olhar muito frio.
_Todos estão aqui? – McGonagall perguntou vivamente, ignorando a tensão na sala.
Hermione chegou mais perto de Draco, pegando a mão dele inconscientemente...
_Quase. Nós estávamos apenas esperando vocês chegarem para começar. – Sr. Weasley declarou.
_Bem então, vamos prosseguir com isto. – McGonagall conduziu Hermione e Draco pra fora da cozinha e para dentro da sala de estar onde o resto da Ordem estava esperando. Os Weasley seguiram atrás, fechando e trancando a porta. Ninguém parecia muito surpreso que Hermione e Draco estivessem lá.
_Vamos começar. – McGonagall disse, batendo suas mãos para conseguir a atenção de todos. – Eu não quero estes alunos fora da escola mais do que o estritamente necessário. Então, qual de vocês gostaria de começar? Sra. Malfoy?
Hermione respirou fundo, tremendo de nervosismo. Todos estavam fitando ela, a maioria com raiva e desgosto. O aperto de Draco na mão dela se contraiu e ele a puxou um pouco mais perto. Lançando um olhar pra ele, ele parecia um pouco nervoso também. Apertando a mão dele firmemente, ela começou.
_Voldemort tem um plano pra matar Harry durante o feriado de Natal. – Olhando ao redor, ela viu a Sra. Weasley olhar e agarrar a mão do Sr. Weasley. A voz dela ficou mais forte. – Ele e os Comensais da Morte têm estado trabalhando em planos para atacar a Toca na manhã de Natal e matar todos os Weasley e Harry. Este é basicamente o ponto principal da história.
_E como vocês descobriram este plano?
Remus Lupin perguntou de onde ele estava sentado, segurando a mão de Tonks. Hermione olhou pra baixo.
_Ela descobriu de mim. – Draco disse com convicção, sua voz forte.
Os ocupantes da sala moveram-se com surpresa, sussurrando entre eles a virada dos acontecimentos.
_E como você descobriu isso Malfoy? – Fred perguntou.
Draco largou a mão de Hermione e arregaçou sua manga esquerda em resposta, imaginando que lá não havia necessidade de esconder sua identidade. Assim que a sala se agitou, ele levantou os olhos para achar cada varinha na sala apontada pra ele. Todos os homens Weasley em pé encarando ele.
Hermione deixou sair um pequeno protesto e quase como um impulso natural ele a puxou para mais perto, posicionando-a atrás dele. Ele viu os olhos da Sra. Weasley se arregalarem de surpresa a este movimento. Sr. Weasley, ainda que, dando a ele um olhar que limitou um consentimento e acenou para seus filhos para sentarem-se de novo.
_Eu posso continuar? – Draco perguntou, olhando pra todos eles à medida que puxava sua manga de volta. – O plano é basicamente assim: Eu supostamente me aproximaria dos Weasley e do Potter, acharia um jeito de ganhar sua confiança. Depois de conseguir ser convidado para o feriado de Natal, Eu esperaria até todos dormirem e depois eu diminuiria a proteção e deixaria o resto dos Comensais da morte entrar. Uma vez que a família Weasley fosse liquidada, O Lorde das Trevas viria e mataria o Potter. Ah, e Hermione supostamente estaria lá também para que eu a matasse. – ele adicionou quase como uma reflexão tardia.
Os Weasley o encararam, Fred e George praticamente tremendo de raiva a este tom indiferente.
_Depois que eu casei com Hermione. – Draco continuou, ignorando os Weasley zangados. – O plano mudou um pouco. Eu supostamente usaria Hermione para me aproximar de todos vocês e seria convidado deste jeito. Esta é quase a história toda. Alguma pergunta ou nós podemos ir agora?
_Porque você está nos contando isto? – a Sra. Weasley perguntou em descrença, abalada que de todas as pessoas justo Draco Malfoy estava tentando salvar sua família.
_Draco percebeu que há algumas coisas na vida mais importantes do que Voldemort. – Hermione disse calmamente, saindo de trás dele.
_E o que seria isto? A própria pele dele? – George perguntou brutalmente.
_Se você precisa saber, eu dei essa informação porque eu não podia suportar imaginar a pessoa que eu amo sendo ferida. – Draco disse com raiva.
_Impossível. Todos nós sabemos que um Malfoy não sabem o que é amar. Como nos saberemos se isto não é somente uma armadilha enviada por Você-Sabe-Quem para nos pegar? Malfoy traz a informação confidencial e depois ele arma um plano baseado nisto? – Fred gritou de volta.
_Deixe-o em paz. – Hermione gritou, fazendo a sala ficar em silêncio. – Vocês não sabem nada dele ou de sua vida. E ele tem que amar ele mesmo, vai esperar por quem? Esperar que de repente Harry e Rony o amassem? Não! Então ele entregou a informação pra me proteger e proteger as pessoas que eu amo. Vocês já se deram conta do perigo que ele está envolvido, vindo aqui, arriscando tudo para me proteger? Se Voldemort descobrir, ele morre. Então o deixem em paz.
_Como você pode acreditar nele, Hermione? – Carlinhos perguntou.
_É, Você já esqueceu o que o pai dele fez pra você no departamento de Mistérios? Você quase morreu por causa dele. - Gui adicionou.
_Eu acho que eu sei mais o que aconteceu lá do que vocês. – Hermione sussurrou, empalidecendo. – Vocês não estavam lá, então não se atrevam a agir como se vocês soubessem o que aconteceu lá. E Draco NÃO é o pai dele então não ajam como se ele fosse.
Draco lançou um olhar a ela, imaginando sobre o que ela estava falando, mas ela se recusou a olhar pra ele.
_Sr. e Sra. Malfoy. – Professora McGonagall falou, trazendo a atenção deles pra ela. – Por que vocês dois não vão e esperam por mim na cozinha. A Ordem necessita de privacidade para discutir o que fazer a respeito desta situação. – Eles acenaram com a cabeça e saíram, sem se importar com os gritos que vieram depois que eles saíram.
_Que diabos?
_Como nós podemos acreditar nisto?
_O que nós faremos?
_Porque nós devemos confiar neles?
_SILÊNCIO! – Professora McGonagall gritou, fazendo todos se calarem e olharem pra ela. – Agora, eu sei que a nossa fonte não é julgada digno de nossa inteira confiança, mas nós não podemos ignorar esta situação.
_Como você já o deixou vir aqui? – Lupin perguntou, conhecendo o caráter de Draco Malfoy – Ele não é do tipo de pessoa que coloca as dificuldades dos outros na frente das suas.
_Eu o ameacei com Azkaban se ele não viesse com a Sra. Malfoy. Foi ela que me informou do plano é claro. Eu acho que ela estava tentando protegê-lo.
_Por que ela se casou com ele? – Tonks se perguntou alto.
_Ela alega estar apaixonada por ele. – a Sra. Weasley declarou com desgosto – Mas nenhum de nós acreditamos nisso. O que você acha Minerva?
Minerva levou um momento pra pensar sobre isso.
_Eu tenho observado eles o ano todo. Eles são muito carinhosos um com o outro em público, sempre de mãos dadas. Entretanto, eu também tenho ouvido rumores que eles brigam em particular, e houve uma discussão no refeitório poucos dias atrás onde ela tentou bater nele. Pessoalmente, Eu acredito que ela se casou com ele para conseguir esta informação. Entretanto, eu não tenho certeza do porque ele se casou com ela.
_Alastor, você provavelmente sabe mais sobre os Malfoy do que o resto de nós. – Lupin disse – O que você acha? Quais são os termos da herança dos Malfoy?
_Se eu me lembro bem. – Moody disse um olhar pensativo em seu rosto. – Os Malfoy tem estabelecido seus testamentos, deste modo o herdeiro dependerá de seus pais até que ele se case. Uma vez que isto ocorra, Ele receberá parte de sua herança. A herança toda não será concedida até que ele produza seu próprio herdeiro.
_Então Malfoy casou com Hermione para conseguir o dinheiro dele? - Gui perguntou.
_É possível. Mas isto não significa que ela tenha que dar a ele um herdeiro? – Arthur perguntou.
_Eu acredito que sim. A senhorita Granger se deu conta do tipo de vida que ela está confinando ela mesma a ter? – Moody perguntou.
_Quem sabe. – McGonagall disse com um pouco e desespero. – Eu tenho perguntado e perguntado e ela mantém que se casou com ele por amor. Até que ela admita isso, não há na verdade nenhuma outra explicação. Agora, o que nós faremos a respeito desta situação?
_Antes de qualquer coisa. – Arthur disse calmamente – Eu acho que nós deveríamos dar a eles o benefício da dúvida sobre esse plano de Vocês-Sabe-Quem nos atacar. Eu não confio no Malfoy, mas eu sei que Hermione ama Harry e Ron o suficiente e que ela não estaria aqui a não ser que ela estivesse contando a verdade. Eu sugiro que nós aceitemos a palavra deles por isto. Obviamente, nós teremos que deixá-lo entrar na Toca ou Vocês-Sabe-Quem pensará que alguma coisa está acontecendo e matará Malfoy.
_Isto seria uma grande perda para o mundo. – Fred resmungou. A Sra. Weasley deu um tapinha na cabeça dele.
_Você fique quieto. Eu não quero ouvir outra palavra da sua boca sobre eles. Eles estão correndo um grande risco vindo aqui e nos contando sobre isto. Você os deixará em paz, você entendeu!
_Sim, mãe. – ele murmurou.
_Então o que nós vamos fazer depois? – a Sra. Weasley perguntou.
***
_O que você acha que eles estão falando? – Hermione perguntou nervosa, andando pela cozinha.
Draco encolheu os ombros, observando ela, lembrando como ela tinha defendido ele lá. Nunca ninguém tinha defendido ele daquele jeito. Seus amigos sempre se retiravam e seu pai apenas o lembraria do desapontamento que ele era para o nome dos Malfoy. Ele sabia que isto era tudo fingimento, ainda que ele se sentisse bem com isso, ter alguém o defendendo daquele jeito.
Ela o olhou pelo canto do olho, o observando. Ele parecia tão calmo e sereno, nem perto de quão nervosa ela tinha estado. Ela corou um pouco, lembrando o aperto de mão dele lá na sala, com medo do que todos eles pensariam dela, do que ela pensou dela mesma. Ele tinha sido tão corajoso, assumindo daquele jeito, contando a verdadeira história. E quando todos eles tinham apontado suas varinhas para ele depois que ele mostrou a Marca Negra… ele tinha puxado ela pra trás dele, tentando protegê-la. Todos tinham ficado surpresos com isso, incluindo ela. Isto a fez se sentir aquecida por dentro, como se ele parecesse querer protegê-la, mesmo se a ameaça não tivesse sido direcionada a ela. Sim, aquilo foi fingimento, mas foi definitivamente muito convincente.
_Você pode parar com isso mulher? Está me dando dor de cabeça. – Draco murmurou, ficando de pé e se movendo em direção a ela.
Hermione hesitou antes de parar e fazer o que ela queria fazer desde que eles deixaram da sala. Ela se aproximou dele e moveu seus braços ao redor da cintura dele, abraçando-o, descansando sua cabeça no peito dele.
Devagar, hesitantemente ela sentiu os braços dele movendo-se ao redor dela, puxando-a para mais perto, e ele relaxou. Ele colocou seu queixo no topo da cabeça dela e suspirou. Ela fechou os olhos, gostando de estar sendo abraçada pelos braços fortes dele. Como ela tinha desejado alguém só pra abraçar ela, por alguém que a fizesse se sentir segura e protegida. Ali, naquele momento, ela se sentiu segura. Talvez tivesse sido a casa, talvez fosse o fato de que a Ordem estava a vinte passos de distância, ou talvez fosse o homem que estava abraçando-a, mas ela se sentiu muito segura.
_Obrigada. – ela sussurrou contra a camisa dele.
_Pelo que? – ele sussurrou de volta, gostando de abraçar Hermione Granger mais do que ele gostaria de admitir.
_Por tentar me proteger lá dentro. Foi muito corajoso da sua parte.
_Você está tentando me transformar em um Grifinório, não está? – Draco provocou, abraçando ela um pouco mais forte, gostando de sentir o corpo quente dela contra o seu.
_Por que eu faria uma tolice dessas? Nós dois sabemos que vermelho não é a sua cor. Faz você fica horroroso. – ela provocou de volta.
_Como é? Eu gostaria que você soubesse que nenhuma cor fica horrível em mim. – ele disse indignadamente, afastando-se um pouco para ver o sorriso no rosto dela. – Por que sua… - Hermione se afastou e saiu dos braços dele, sorrindo com a cara de ultraje que ele fez quando ela o beliscou.
É isso ai, ela pensou. Ela, Hermione Granger, tinha acabado de beliscar Draco Malfoy. Ele estava sendo arrogante, apesar de tudo, e mereceu um beliscão.
_Você me beliscou?
_Você estava agindo como um idiota arrogante e precisava ser lembrado disso. – ela respondeu com uma risada.
_Você me achará um idiota arrogante quando eu alcançar você. – ele disse, levantou uma sobrancelha e aproximou-se silenciosamente dela.
Ela soltou um gritinho e disparou pela cozinha, mas ele a pegou e apertou ela contra a pia.
_Então, eu sou um idiota arrogante Sra. Malfoy? – ele murmurou sedutoramente.
Hermione sentiu os joelhos enfraquecerem assim que ela olhou dentro dos olhos dele, cheios de travessura, capricho, e um pouquinho de desejo.
_Se a carapuça serviu, Sr. Malfoy… - Ela murmurou de volta, sorrindo travessamente pra ele. Ela observou os olhos dele moverem-se e encarar os lábios dela, à medida que os lábios dele pareciam vir mais e mais perto…
A união aconteceu lentamente, mas tomou proporções gigantescas com o primeiro toque.
***
_Gui, você pode ir buscar Hermione e o Malfoy? – a Sra. Weasley perguntou. – Nós precisamos contar a eles a nossa decisão.
Gui se levantou silenciosamente e saiu em direção ao corredor. Abrindo a porta da cozinha, ele se retraiu à visão diante de seus olhos.
Draco Malfoy tinha a melhor amiga de seu irmão mais novo apertada contra a pia e estava beijando ela. Não apenas beijando ela… ele parecia estar tentando consumi-la. Ou talvez ela estivesse tentando consumi-lo, Gui pensou com uma grande sombra de pavor e desgosto. Ele não podia ver onde a mão do Malfoy estava e francamente ele não queria ver onde ele estava tocando ela, mas os braços de Hermione estavam envolvidos ao redor das costas dele, o abraçando tão junto quanto fosse possível.
Gui tossiu uma vez, duas. Nenhuma resposta. Se é que é possível, os dois tentaram ficar ainda mais perto e Malfoy… as mãos dele estavam... ah meu Merlin... NÃO!
***
O beijo foi algo envolvente que os consumiu. Sentiam necessidade de se tocarem. Toques que aqueciam a alma, o corpo, o coração... Nunca poderiam imaginar que se entrelaçariam de maneira tão íntima... tão próxima... O corpo dela parecia perfeito para mãos deles, que passeavam incessantemente.
Gemer de encontro aos lábios dele era algo prazeroso, diferente e vital naquele momento. Pouco importante onde estava o toque quente de suas mãos, enquanto apertar as costas e os cabelos dele era tão gostoso.
***
_Gui, O que está fazendo você demorar tanto… Que diabos é isso? – Tonks guinchou, saindo detrás dele a tempo de pegar Malfoy puxar uma das pernas de Hermione ao redor dos quadris dele. – Vocês dois parem com isso!!! Nós não queremos ver isso aqui.
Eles observaram conforme Hermione empurrou Draco pra longe, parecendo horrorizada com o que eles tinham presenciado. O cabelo dela estava bagunçado e os lábios estavam inchados, e as roupas desordenadas. Draco não estava melhor. Depois de dar a ele uma olhada significativa, ela enviou um olhar embaraçado à dupla em pé na entrada da porta.
_Sinto muito. – ela murmurou.
_A Ordem está pronta pra contar a vocês nossa decisão. Recomponham-se e vamos. – Tonks ordenou, parecendo um pouco enjoada.
Ela tinha ouvido rumores sobre seu jovem primo, mas, Hermione Granger? Fazendo aquilo na cozinha do quartel general com Molly Weasley a vinte passos de distância? Aquilo requer nervos, muitos nervos.
Draco sorriu maliciosamente para sua prima e o mais velho dos irmãos Weasley, nem um pouco perturbado por estar sendo pego, embora um pouco irritado por estar sendo interrompido. Ele tinha levado um tempão pra conseguir essa aproximação com Hermione e agora ela estava paralisada de nervosismo e não o deixava tocá-la.
_Vamos indo amor! - ele disse suavemente, puxando Hermione de volta pros braços dele. – Nós não queremos deixá-los esperando.
Ela o encarou com raiva e tentou empurrá-lo pra longe, mas isso só fez com que ele a apertasse mais forte e praticamente arrastou-a pra fora da sala em direção à sala de estar, Gui e Tonks os seguindo.
A Sra. Weasley estreitou os olhos para a aparência desalinhada deles e trocou um olhar com o Sr. Weasley, mas não disse nada.
_Nós chegamos a seguinte decisão. – Sr. Weasley declarou. – Malfoy, você e Hermione ficarão conosco no Natal. Você dirá a Você-Sabe-Quem que tudo está indo de acordo com o plano, que você baixará a proteção na hora designada. Porém, em vez de apenas enfrentar minha família, a Toca estará repleta de Aurores e membros da Ordem, prontos pra lutar com os Comensais da Morte.
_Este é o seu plano? – Draco perguntou ceticamente.
_Este é o nosso plano. – o Sr. Weasley confirmou.
_Vocês tem certeza de que isto vai funcionar? – Draco perguntou- Me parece tão troxa!- ele disse com descaso.
_Você está sugerindo que a Ordem não é forte o suficiente pra dar conta dos Comensais da Morte de Voldemort? – Carlinhos perguntou indignadamente. – Cinco membros foram suficientes para colocar o seu pai e os amiguinhos dele em Azkaban, se você não se lembra. – Ele notou que Draco parecia hesitar um pouco, mas não disse nada.
Hermione, no entanto, o encarou, por insultar o Malfoy ou por trazer a tona lembranças do Departamento de Mistérios, ele não tinha certeza. Se ele se lembrava corretamente, Ron tinha mencionado uma vez que ela não gostava de falar sobre isso.
_Se isto é tudo, nós podemos ir embora, por favor? – Hermione perguntou repentinamente, pronta pra ir embora.
_Ansiosa pra estar com seu marido? – Gui perguntou maldosamente.
Ele sorriu maliciosamente quando ela ruborizou com vergonha, mas o sorriso dele murchou rapidamente quando ele viu o olhar que sua esposa estava lançando a ele. Fleur nunca foi mal humorada, ele pensou com uma careta.
_Hermione, eu gostaria de falar com você em particular antes de você ir. – A Sra. Weasley disse determinadamente, ficando de pé e gesticulando para ela a seguir.
Hermione deu a Draco um olhar de medo, mas a seguiu. Uma vez que elas estavam sozinhas na sala de jantar, a Sra. Weasley virou-se pra ela.
_Hermione querida, eu preciso que você me conte porque você se casou com aquele garoto.
_Eu... Eu contei a você neste verão, Sra. Weasley. Draco e eu nos amamos, por causa disso é que nós fugimos de casa pra casar.
_Conversa fiada. – a Sra. Weasley respondeu. – Você não ama aquele garoto mais do que ele ama você. Agora, Por que você se casou com ele?
_Eu já lhe contei. Por que é tão difícil de acreditar que nós nos amamos? – Hermione perguntou, arremessando os braços pro ar irritada.
_Talvez porque é Draco Malfoy de quem nós estamos falando. Filho de Lucius Malfoy. O garoto que foi criado nas Artes das Trevas. Ele foi ensinado desde o nascimento a odiar os nascidos trouxas e tudo que eles representam. Você não pode esperar que nós acreditemos que ele esqueceu tudo isso, que ele não dá mais importância a todas as crenças dele. – a Sra. Weasley declarou com um bufo de menosprezo.
_Eu sinto muito Sra. Weasley, mas eu realmente não me importo com o que você acredita. O fato é, Draco e eu estamos casados. Fim da história. – Ela moveu-se pra deixar a sala, mas as palavras seguintes da Sra. Weasley a pararam.
_Você tem alguma idéia no que você se meteu? Os termos da herança daquele garoto… Você se encontrará com uma criança aos dezoito anos. Você está realmente pronta pra ser mãe?
_Eu não sei do que você está falando. – Hermione disse calmamente, virando-se, tremendo. Como eles sabiam?
_Hermione, os termos da herança dos Malfoy não são exatamente secretos. Eles não são diferentes de qualquer outro testamento de puros-sangues. Seu marido recebeu parte da herança dele quando se casou com você, correto? Ele não poderá ter acesso ao resto até que sua primeira esposa, sua única esposa, dê a luz a um herdeiro. Divórcio não é comum no mundo bruxo, você sabe.
_Obrigada pela sua preocupação Sra. Weasley, mas a senhora não tem com o que se preocupar. Eu sei o que eu estou fazendo.
_Você tem certeza?
_Sim. – Hermione declarou com determinação.
_Muito bem então. Eu suponho que verei vocês no feriado de Inverno. Da próxima vez que você ver Ron, Gina, e Harry, dê lembranças minhas, se você puder.
_Até mais Sra. Weasley. – Hermione praticamente saiu correndo da sala em direção aos braços de Draco. Recuando, ela o encarou. – O que você está fazendo aqui? – ela perguntou.
_Esperando por você. Você está pronta pra ir? – ele perguntou.
_Sim. Vamos. – Ela o puxou em direção a lareira e pegou um punhado de pó de Flú, e gritou ‘Hogwarts escritório da Diretora. ’ Saindo da lareira, ela esperou Draco chegar antes de ir em direção a porta. Correndo pra conseguir acompanhá-la, Draco a deteve para uma parada no fim da escada.
_O que aconteceu?
_Nada. Apenas me deixe em paz. – Hermione disse friamente, afastando ele.
_Ótimo. – Draco respondeu irritado com a atitude dela.
Antes na cozinha ela tinha sido tão calorosa, tão amável. Agora ela estava tão fria como de costume, ele pensou zangado. Depois que eles alcançaram o quarto deles, ela foi pro banheiro e fechou a porta. Surgindo alguns minutos depois nos pijamas dela, ela subiu na cama sem dar uma palavra à Draco. Diabos, ele pensou, ela não me dispôs nem mesmo um olhar. O que ela tem? Ele pegou um pijama limpo e andou depressa pro banheiro, com raiva, resmungando sobre mulheres intratáveis.
Hermione rolou para o lado dela e suspirou. Na realidade ela não estava com raiva do Malfoy. A noite toda tinha sido muito perturbadora. Antes de tudo vendo todos os Weasley, uma das pessoas que ela mais amava no mundo, tão furiosos com ela, depois ter que contar aquele plano horrendo pra matar eles, e depois ter todos eles com raiva dela e de Draco… Isto tudo foi demais. E depois todas aquelas recordações sobre o que aconteceu no Departamento de Mistérios... Encurralada no Departamento de Mistérios… Aquilo tinha sido uma noite tão horrível. E não ajudou que Draco tinha se agarrado com ela quase inconscientemente na cozinha e Gui e Tonks tinham pego eles em flagrante. Ela se envergonhou de novo pensando nisto. Depois as questões da Sra. Weasley, perguntando coisa que Hermione não podia responder… ela só queria dormir e esquecer tudo, nem que fosse por um momento. Rolando de novo, ela finalmente caiu num sono profundo, mal notando Draco subindo lentamente na cama perto dela.
***
_Vocês sentem falta dela, vocês sabem. – Gina disse trivialmente.
_Eu não sei do que você esta falando, Gina. – Ron respondeu, as orelhas ficando rosa.
_Sim você sabe. Por que vocês não a perdoam e ficam amigos de novo?
_Ela está casada com o Malfoy, Gina. Não é algo que nós possamos esquecer ou perdoar. – Harry disse calmamente.
_Eu não vejo porque não. Ela tem sido a melhor amiga de vocês nos últimos seis anos. Ela ama vocês dois mais do que vocês possam imaginar. Perdoem ela. Ela sente falta de vocês.
_Como você sabe? Ela não está feliz com o precioso Draco dela? – Ron perguntou sarcasticamente.
_Claro que ela está. Ela o ama.
_Como ela pode amar ele e ainda alegar que nos ama? – Harry perguntou.
_Ela o ama de um jeito diferente de como ela ama vocês. – Gina respondeu, virando os olhos em aborrecimento. Todas aquelas perguntas estúpidas! – Sim, ela se casou com o Malfoy, e sim, ela mentiu pra vocês anteriormente. Mas ela é feliz com ele. Vocês não querem que ela seja feliz?
_Eu não consigo acreditar que ela está feliz com aquele bastardo. – Harry declarou de modo chato.
_Você já a viu parecendo infeliz com ele? Fora aquela vez que eles brigaram, ela pareceu alguma coisa a não ser feliz com ele? – Gina perguntou com convicção, sabendo que Hermione tem sempre demonstrado uma cara feliz em público.
_Houve aquela vez no refeitório uns dias atrás durante o jantar. Eles pareciam estar tendo uma boa briga. Ela bateu nele, se você não se lembra. E Harry entrou no meio da briga deles. Ela atirou um livro nele. Bateu na cabeça dele com isto, ela bateu. – Ron disse mostrando um livro, como se ninguém ali soubesse o que era um livro.
_Todo casal tem suas brigas. Exceto isto, Ela não parece estar feliz?
_Eu suponho. – Harry admitiu.
_Então vocês não podem esquecer o passado e perdoar ela? – Gina perguntou esperançosamente.
_Talvez quando ele morrer a gente possa perdoá-la. - Rony disse.
_Então nada de perdão?
_NÃO. – Disseram Harry e Rony juntos.
_Vocês dois estão sendo muito teimosos, sabe. Vocês a amam, eu sei que vocês amam. Apenas não esperem até que seja tarde demais pra contar a ela. – Gina disse calmamente, conformada por eles não estarem ouvindo ela.
_O que você quer dizer Gina? – Ron perguntou preocupado.
_O que você acha que eu quero dizer? Nosso mundo está em guerra Ronald. Pessoas morrem todos os dias. Pense sobre isto. – Ela deixou a sala e foi para o dormitório dela, preparando-se para sair de perto deles, pensando como foi a reunião com a Ordem.
Ron e Harry trocaram olhares.
_O que você acha? – Harry perguntou.
_Eu não sei mais o que pensar. – Ron respondeu tristemente.
Harry suspirou e disse boa noite, indo pro quarto dele, pronto pra ir dormir.
***
Hermione se levantou ofegando, lágrimas rolando pelas suas bochechas. Um soluço escapou pela garganta dela, soando brutalmente no quarto silencioso. À medida que ela continuou a chorar silenciosamente, ela virou-se para olhar Draco. Ele parecia estar dormindo profundamente, um braço ao redor da cintura dela. À medida que o choro dela ficou mais alto, ela engatinhou pra fora da cama e desceu lentamente pro salão comunal, pra não incomodá-lo.
O pesadelo tinha sido tão real, ela pensou, encolhendo-se no sofá. Ela tinha sido transportada de volta a aquele pesadelo que aconteceu no Departamento de Mistérios, Teve que enfrentar aqueles miseráveis rostos sorridentes. Ela teve que assistir sem ajuda como eles os ameaçavam, tentavam feri-los, lançavam maldições nela e nos amigos dela. Ela chorou mais forte, lembrando de como Harry tinha sido corajoso, como Neville tinha sido corajoso. Ela se lembrou do rosto de Antônio Dolohov, olhando maldosamente pra ela enquanto ele a amaldiçoava, lembrando do quanto isto tinha machucado antes de tudo ficar escuro.
Ela chorou ainda mais forte, os soluços dela ficando mais fortes a medida que ela se lembrava dos medos dela quando ela acordou, sem saber como os amigos dela estavam, imaginado se eles tinham sobrevivido de alguma forma. Ela nunca queria experimentar algo como isto de novo. A dor, a raiva, o medo, foi tudo tão difícil.
***
Draco se mexeu e olhou em volta. Hermione não estava deitada junto dele. Ele esperou uns minutos, pensando que ela estava no banheiro. Levantando-se finalmente, ele olhou ao redor do quarto. A porta do banheiro estava aberta, uma clara indicação de que ela não estava lá. Ele se deitou de novo e tentou dormir, mas ele não podia, sentia falta da presença confortante dela junto a ele.
Se levantando, ele foi até a porta e abriu. Ouvindo o que parecia um choro no salão comunal, ele desceu lentamente as escadas pra ver Hermione encolhida no sofá, chorando.
Ela parecia tão amedrontada, tão triste. Ele andou em direção a ela levantou os olhos, assustada, os olhos cheios de medo. Ele viu que ela relaxou um pouco quando ela viu que era ele. Quando ele chegou ao fim da escada e olhou pra ela por um momento, ela se levantou e lentamente caminhou em direção a ele antes de andar depressa e se atirar nos braços dele.
Ele a abraçou forte à medida que ela envolvia os braços firmemente ao redor dele, soluçando contra o peito nu dele. Ele sentiu as lágrimas dela escorrendo pela pele dele, calma e quente. Abraçando ela ainda mais forte, ele se perguntou o que havia acontecido. Alguma coisa muito ruim é claro, ele pensou com um sorriso contorcido, pra fazer ela se refugiar em seus braços. Acariciando as costas dela lentamente, ele a acompanhou de volta ao sofá e sentou, colocando ela em seu colo e embalando ela em seus braços. Devagar os soluços dela diminuíram e ela chorou devagar, calmamente diante dele, refugiando seu rosto na volta do pescoço dele. Ele beijou o alto da cabeça dela, mergulhando seu rosto nos cabelos dela, respirando aquele doce, perfume floral.
_O que há de errado? – ele perguntou calmamente.
Ela fungou contra o pescoço dele e murmurou alguma coisa. Ele pôde sentir os lábios dela à medida que eles se moviam e a puxava para mais perto, tentando confortá-la de todas as maneiras possíveis. – O que aconteceu?
Ela se afastou um pouco, quase uma polegada ou menos e murmurou de novo.
_Eu tive um pesadelo. Eu sinto muito ter acordado você. Eu não queria.
_Está tudo bem. Eu acordei e você não estava lá. Eu fiquei preocupado. Sobre o que foi o seu pesadelo?
_Foi tão horrível. – ela murmurou, se enrolando nele. – Eu estava de volta naquele terrível, horroroso lugar com Harry, Rony, Gina, Neville e Luna e eles estavam lá e foi tão... tão... eu nunca tinha ficado tão amedrontada em toda a minha vida. Eles tentaram matar ele Draco, e não havia nada que eu pudesse fazer pra impedir. E então na noite passada eles trouxeram esse assunto a tona e os sonhos voltaram, eu estou tão cansada de sonhar com isto, de ficar com medo.
_Hermione do que você está falando? – Draco perguntou calmamente, sua voz preocupada.
_O Departamento de Mistérios, logo depois dos N.O.Ms. Os… Os comensais da morte atraíram o Harry e agente pra lá e tentaram nos matar. – Ela pegou a mão dele e a colocou no peito dela, usando o dedo indicador dele para seguir o curso de uma fraca cicatriz no meio do peito dela. Ele olhou pra ela com receio. – Antônio Dolohov me a certou com uma maldição depois que eu silenciei ele. Eu fiquei inconsciente por alguns dias. Tive muitos danos internos. De acordo com Madame Pomfrey, isto devia ter me matado. E eu tenho estado tão preocupada com Harry e Ron e eles não estão falando comigo e eu não sei o que fazer sobre isto. Eu sinto tanta falta deles. – Ela começou a chorar novamente.
Draco endureceu um pouco. O Departamento de Mistérios… à noite em que o pai dele foi enviado a Azkaban. Ele se perguntou o que exatamente seu pai tinha feito a Hermione para deixá-la tão aterrorizada, mas ele decidiu que aquele momento não era a hora para puxar esse assunto. Ele continuou a acariciar as costas dela, tentando proporcionar tanto conforto quanto ele fosse capaz.
_Eu realmente não sei o que fazer. Eu sinto tanto a falta deles e eles não estão falando comigo. Eles sempre estão tão zangados e eu entendo isto, mas, e se eles decidirem partir em outra missão ou vierem a ser atacados novamente e eu não estiver com eles? Eu não os quero lá fora sem mim. Nós sempre tivemos feito tudo juntos e eu não posso suportar a idéia de eles se machucarem sem que eu esteja lá para cuidar deles. Eu os amo tanto, Draco, e dói tanto ver que eles me odeiam. – Ele a puxou para mais perto, apertando ela firmemente contra ele.
_Eu sei, amor. Eu sei. – ele murmurou contra o cabelo dela, abraçando-a ainda mais. – Só tente dormir.
_Não me deixe. – ela sussurrou contra a pele dele.
_Eu não vou te deixar. – ele prometeu- Apenas fique calma meu amor, fica clama, eu estarei aqui.
Porque ele sentia o estúpido desejo de protegê-la, porque a chamara carinhosamente de amor? Devia estar ficando louco. Cuidar dela era uma coisa, acaricia-la, aninha-la em seu colo e e chama-la de amor era outra. Seu coração palpitou, mas ela pegara no sono rapidamente. Ainda soluçava baixo, mas parecia estar adormecida profundamente.
Levantou-se com ela nos braços para levar-la para o quarto, parando apenas com o choque...
Harry estava de pé nos pés da escada, congelado no lugar, tendo obviamente ouvido tudo. Ajeitando Hermione em seus braços para colocá-la mais perto, ele olhou propositalmente pra Harry até que ele silenciosamente voltou pro seu quarto.
Decidindo tratar com o Potter pela manhã, ele carregou Hermione e a colocou gentilmente na cama, a cobrindo. Ele se arrastou até o lado dela e a puxou para seus braços. Silenciosamente a viu rolar par encarar ele e envolveu os braços ao redor da cintura dele, esfregando o rosto dela no pescoço dele novamente.
E ele a abraçou forte... adormeceram contentes pela primeira vez em dias, sentindo-se mais próximos do que nunca.
***Fim do Capítulo***

Ameiii muuito!
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