Textos que podem conter conotação sexual, palavras, atos e cenas descritivas de violência e sexo. Só leia se for maior de idade.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Sacrificio - Cap. 37 Uma nova amiga

 

 Perséfone estava saindo da aula, distraída, aquele beijo trocado com o grifinório a tirara do chão. Trombou com alguém assim que alcançou o corredor.
            _Ei! - ela gritou assustada vendo seus livros e varinha voarem pelos ares. _Escuta aqui, seu estúpido. Você não olha... - ela ia dizendo quase aos berros, mas parou ao sentir o cheiro da pessoa ao seu lado.



            Olhou rapidamente e deparou-se com o sorriso mais iluminado que já imaginara. Ronald Weasley.

            _Sente prazer em topar sempre comigo? - ele perguntou divertido, fazendo as coisas delas voarem para os braços dela novamente. Boquiaberta, ela não disse nada. - Pensei que depois do beijo que trocamos isso mudaria.

            _Psiu. - ela tentou fazê-lo se calar, já que vários alunos que passavam poderiam ouvi-los. - O que está fazendo aqui? Devia estar saindo da aula também. E o fato da sua aula ser do outro lado do castelo não é um problema, é? - ela perguntou sarcástica, porém baixo, para que só ele ouvisse.

            _Bom, afinal eu sou o Rony Weasley, o melhor amigo de Harry Potter e de Hermione Granger. Além do mais Draco Malfoy é meu camarada agora, e ele é o monitor chefe. Tenho privilégios. - ele disse sorridente e convencido.

            _Hum, está aí mais uma característica que não conhecia dos grifinórios: convencimento. - ela disse rindo encabulada, enquanto começa andar pelo corredor.

            _Sim, mas é só porque temos razão para sermos assim. E, afinal, como sabe onde foi minha aula?

            _Você se esqueceu? É o melhor amigo do Harry Potter e de Hermione Granger, além do mais Draco Malfoy é seu camarada, e, olha, ele é monitor chefe. - ela disse imitando uma voz máscula.

            Ambos não puderam deixar de rir.

            _Ei, você não vai baixar a guarda pra mim? - ele perguntou segurando o braço dela, fazendo-a parar e encará-lo.

            _Você é grifinório!

            _Sim, e daí?

            _E daí que grifinórios não se misturam, não pode dar certo nunca. - ela disse se livrando das mãos dele e voltando a caminhar.

            _Mas e o Draco e a Hermione? São exemplos reais de que pode dar certo.

            _Não sou a Hermione. Rony, sou sonserina. Sou mau, egoísta, mesquinha e... - ela ia enumerando, porém os lábios dele a impediram bruscamente.

            Um beijo voraz. Intenso. Perséfone não pôde deixar de soltar seus cadernos e passar os braços ao redor do pescoço dele, praticamente se dependurando para manter o beijo. Rony a enlaçou pela cintura e a levantou do chão com facilidade, fazendo com que ela ficasse um pouco mais alta que ele, porém com seus lábios ainda grudados, numa exploração silenciosa, mas deliciosa.

            _Você pode ser isso tudo, mas beija pra caramba! - ele disse quando se afastou - Eu vim te buscar para te levar à próxima aula.

            _Só os namorados fazem isso... - ela disse e ruborizou depois.

            _Bom, quanto antes começar a exercer meu papel, melhor. - ele sorriu e segurou a mão dela, e os dois sairam juntos pelos corredores.

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            A escola estava um pouco fora de controle devido ao anúncio do baile. Os alunos estavam preocupados com seus pares, com as roupas, com as danças. Os professores assistiam de sua mesa as animações e os assuntos dos alunos. Estavam no grande salão... Alunos passeavam de mesa em mesa, combinando o que fariam. De sua mesa, Snape viu Pansy se aproximar da mesa da grifinória e se abaixar próxima a Draco e Hermione.

            _Bom, suponho que vão à festa juntos, já que são casados, não é mesmo?

            Draco suspirou fundo notando a presença de Pansy ao seu lado, olhou para Hermione e ela estava séria, muito séria. Pansy continuou.

            _Draco, naquele antigo quarto seu da Sonserina tem muitos lençóis, pode começara providenciá-los para que sua esposa compareça a festa. Afinal, ela vai precisar de lençóis costurados para vestir, não? Ela está enorme! - Pansy disse maldosamente.

            Draco cerrou os dentes e Hermione prendeu a respiração, sentindo o bebê em seu ventre se remexer grotescamente, como se até ele reagisse a voz inconveniente.

            Porém, antes de reagirem e responderem algo, a voz grave e enojada de Snape se fez ouvir.

            _Perdeu algo nessa mesa, senhorita Parkinson?

            _Não, professor, só vim cumprimentar meu velho amigo! - ela respondeu cinicamente e saiu em disparada.

            Snape apenas deu um aceno a Draco e Hermione, voltando à sua mesa. Hermione, porém, tremia.

            _Ei. O que foi? Está bem? Ela já foi. - ele disse carinhosamente.

            _Estou cansada, Draco. Quero ir pra cama. - ela disse com a voz embargada e ele soube que ela choraria.

            Acompanhou-a em silêncio até o quarto, ela tomou um breve banho e se deitou sem dizer nada.

            _Hermione, o que está havendo? - ele perguntou ríspido, não gostava de vê-la daquela maneira, sabia que ela estava sofrendo.

            _Ela tem razão. - Hermione disse enfim, porém virada de costas para ele e com o rosto enfiado no travesseiro.

            _Ela?

            _A Parkinson. Ela tem razão. Eu estou horrível! - ela se entregou aos prantos - Não quero ir a baile nenhum. E se for realmente, precisarei costurar lençóis.

            _Não acredito que está dando ouvidos a ela! - Draco disse incrédulo, sentado na cama.

            _Ela é uma víbora. Uma vaca, mas está dizendo a verdade.

            _Ei, é isso que ela quer. Deixar-te mal. Mas não vamos deixar que ela nos desestruture. Você é minha mulher, a minha esposa. É com você que desejo estar todas as noites. Não me importo com seu tamanho, você está carregando meu filho, meu herdeiro. - e ele disse rapidamente, se abaixando perto do rosto dela.

            _E se for uma menina?

            Ela perguntou o encarando nos olhos. Olhos cinza que a observaram atentamente.

            _Tentaremos de novo, numa próxima vez. - ele disse apenas – Agora, descansa... Está cansada. - ele disse beijando suavemente os lábios dela e indo ao banheiro tomar banho... Quando saiu, ela já estava dormindo.

**************************************************************************



            No dia seguinte, pouco depois do almoço, Rony foi ao jardim, tinha marcado com Hermione lá. E estava ansioso para saber o que ela lhe diria sobre sua nova namorada.

            _Oi.

            _Oi, você demorou. Pensei que não quisesse mais o dossiê sobre sua bailarina misteriosa. - Hermione zombou alegre, porém pálida.

            _Sim, quero, Mione. Então, descobriu alguma coisa?

            _LÓGICO! Sou Hermione Granger, esposa de Draco Malfoy! - ela respondeu divertia.

            _Ah, sim. Vejo que não são só as lembranças que estão afetadas. A personalidade também. - ele fez uma careta.

            _Ela está no quinto ano.

            _Isso eu sei, Sabe-Tudo! Busquei-a nas aulas hoje. - ele disse displicente  e depois ruborizou.

            _Weasleyzinho buscando a pequena sonserina na sala? Uau! - ela riu.

            _Para de rir de mim, e fala logo. - ele disse azedo.

            _Ela entrou em Hogwarsts mais cedo do que o normal. Porque, segundo os registros, o nível de magia dela era elevado demais para a pouca idade. Portanto, a família não pôde conter tanta energia e temiam pela segurança dela e dos demais.

            _Nossa! Então ela é poderosa?! - ele disse incrédulo.

            _Sim, um caso extraordinário de magia. Ela vem de uma linhagem de bruxos puro sangue poderosíssimos.

            _E porque ela ainda está no quinto ano, e não no sétimo, como nós?

            _As leis estudantis acharam melhor contê-la nas primeiras series.  Já que ela era muito nova, seria possível que ela desse aulas aos professores quando estivesse no sétimo ano...

            _Uma nova Granger? E eu estou apaixonado por ela? Ah, não acredito nisso! - ele disse desanimado.

            _Então, está apaixonado pela pequena sonserina? - ela riu animadamente.

            _É, e tinha que ser uma irritante sabe-tudo?!

            _Ah, devia estar feliz! Ela é meio encrenqueira, não leva desaforos pra casa e está alojada com a Parkinson.  Então, até que se mostre bem, é melhor tomar cuidado. - Hermione disse séria.

            _Minha pequena fera bailarina não é de causar medo... Pelo menos, não em mim.

            _De onde tirou tanta coragem? A guerra te mudou mesmo, hein, Weasley...

            _Preciso ir, quero tentar marcar algo com ela depois do jantar... - ele disse se levantando e a beijando rapidamente no rosto. – Ah, Mione, pede para o monitor chefe pegar leve comigo hoje, afinal ele é seu marido, não te negaria um pedido desse... - acrescentou sorridente.

            _RONY! Ela é muito nova para que a agarre pelos corredores...

            _Mesmo? Avise-me amanhã, ok? - ele disse e saiu rindo.

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            Harry e Gina ainda se evitavam, mas Gina estava disposta a pôr fim naquela situação. E o esperou nos corredores depois da aula.

            _Podemos conversar?

            _Claro, estamos mesmo precisando, não é?Vamos aos jardins... - ele indicou dando um leve beijo no rosto dela.

            ...

            _Harry, o que está havendo conosco? Às vezes, não acredito que estamos passando por isso. - ela disse pesarosa, sentada de frente para ele num dos bancos do jardim.

            _Eu não sei, Gina, eu só sei que eu te amo.

            _Mas beijou a Vane. - ela disse amarga.

            _Gina, eu não sei bem o que anda acontecendo.

            _Você está esquisito, Harry, desde que a Hermione se casou com o Draco. Desde o final da guerra. Acho que precisa de um tempo sozinho...

            _Para você ficar com o Zabini? - ele quase gritou

            _Talvez, assim você pode ficar com a Vane. - ela devolveu.

            _Então, é isso que quer? Terminar comigo? - ele disse com os olhos frios.

            _Não. Só quero que repense seus conceitos, seus desejos. Eu te amo, Harry, e não vou negar que ficar longe de você vai me machucar, mas acho sinceramente que você precisa desse tempo. - ela disse tentando ficar calma.

            _Então, fiquemos dessa forma, Ginevra. - ele disse ríspido e saiu depressa, sem dá-la tempo de responder ou falar algo.

            _Idiota! Merlin, o Harry é um idiota. - ela praguejou baixo e saiu.

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            Logo depois do almoço, Hermione foi para o quarto e resolveu tomar um banho antes de se deitar. Quando Draco chegou, ela estava acabando de se deitar.

            _Ei, não vai se arrumar para as aulas da tarde?

            _Não, fiquei subitamente mais cansada depois do almoço. E estou um pouco tonta também. - ela disse de olhos fechados.

            _Quer que eu chame Madame Pomfrey ou a Professora Minerva?

            _Não é preciso, vou cochilar um pouquinho. - ela disse lentamente.

            _Vou ficar com você. Não vou às aulas também.

            _Você não pode perder as aulas, Draco, preciso que copie as matérias para mim.

            _Não se preocupe com isso, sou sonserino, esqueceu? Arrumo algum aluno que me passe a matéria, e que ainda copie para nós dois. - ele disse com um sorriso divertido.

            ­_Draco, não acredito que você faria isso!

            _Claro, já fiz tantas vezes, acha que eu copiava as minhas matérias? Sempre arrumei quem copiasse para mim. - ele disse e se deitou ao lado dela.

            _Mas eu dormirei, não vou conseguir... - ela ficou rubra - brincar...

            _Ei, eu nem estou pensando nisso...

            Ela sorriu, porém seus olhos pesavam de sono e ela adormeceu.

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            Pansy encontrou Romilda num dos corredores mais afastados.

            _O que foi, Pansy?

            _Eu preciso de alguns fios de cabelo do Potter. - ela disse sem rodeios.

            _Pessoa errada, pede para a namorada dele. Não dá pra chegar e dizer: oi, me dá uma mecha do seu cabelo? - ela disse com desgosto.

            _Qual é, Vane, sabe que tem que me ajudar. E, além do mais, o namoro da ruiva idiota com o testa rachada está no fim. Sua chance. Preciso entrar no quarto e alimentar minha plantinha...

            _Pansy, não concordo com o que está fazendo. Não quero estar envolvida no assassinato de um inocente. - ela disse enfática.

            _Já disse que não estou matando a criança. Apenas envenenando a mãe dela, mas... - ela disse maquiavélica.

            _Mas o que?

            _Olha, mandei um bilhete em seu nome marcando com o Potter às onze, na torre do relógio. Esteja lá. - Pansy disse apenas.

            _Você fez o quê?

            _Ah! Merlin, apenas esteja bonita e perfumada. O idiota deve gostar. E trate de puxar firme os cabelos dele quando estiverem se beijando... Ou quem sabe fazendo algo mais... - Pansy disse e saiu do quarto rindo maldosamente.

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            Draco ficou na escrivaninha, adiantando o trabalho de defesa contra as artes das trevas, já tinha terminado o seu. E estava na metade do dela, quando ela resmungou inconsciente. Olhou para ela preocupado. Ela se remexia muito, como se tivesse procurando uma posição agradável. Observou-a por alguns segundos e voltou ao seu trabalho, quando ela resmungou mais alto. Novamente, ele se voltou para ela e a viu fazer uma expressão de dor, gemendo alto em seguida, segurando o ventre.

            _Ow! Que foi? – ele perguntou segurando o pescoço dela, chamando-a para que ela acordasse, mas ela se remexeu ainda mais. - Mione, acorda... Você está me ouvindo? Acorda!

            Ela se remexeu ainda mais e acordou choramingando.

            _Draco!

            _Oi, estou aqui. Foi só um sonho...

            _Draco... - ela chorou - Eu estava sentindo fome...

            _Fome?

            _Sim, uma fome imensa, que me chegava a doer... E me fazia chorar...

            _Quer que eu busque algo na cozinha? - ele perguntou preocupado.

            _Não, na verdade, eu... - ela segurou o estômago - Preciso ir ao banheiro...

            Draco a ajudou a chegar ao sanitário o mais rápido possível e ela vomitou durante alguns minutos.

            _Eu pensei que os enjôos tivessem passado. - ele disse enquanto ela escovava os dentes.

            _Não sei o que houve. - ela disse pálida, tirando a blusa para entrar no banho.

            _Quer que e busque um suco ou um sanduíche pra você?

            _Não, meu amor, não quero nada, só me ajude a tomar banho, sim? Pode ser que eu esteja tonta e prefiro que você fique assim, pertinho, a disposição. - ela disse maliciosamente.

            _Sério? - ele perguntou animado.

            _Bom, só se não quiser.

            _Não pergunta de novo. - ele disse já se despindo como um flash.

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            Reunindo de toda a sua coragem, Gina entrou na aula de Herbologia e disse para a prof. Sprout:

            _Professora, com licença, a professora Minerva me pediu para que reunisse alguns alunos para dar início a uma comissão de festa para o baile. Se importaria de me emprestar o Sr. Zabini por alguns minutos? - ela perguntou séria, tentando não demonstrar o pavor que sentia por estar enganando descaradamente a professora.

            _Oh, claro que não. Precisa apenas dele? Como é uma comissão, talvez necessite de mais alguns... - A professora perguntou prestativa.

            Os olhos azuis de Gina cruzaram com os olhos negros de Pansy, que se atreveu a dizer rapidamente.

            _Na verdade, professora, eu estou disposta a participar ''disso''.  - Ela disse com maldade.

            Blaise a fuzilou com o olhar e Gina gaguejou.

            _Não é necessário, professora. Não queremos incomodar as aulas, e todos sabemos o quanto o Zabini é aplicado, esses minutos ausente não o prejudicará em nada.

            _Tudo bem, ele pode aprender sobre propriedades das mandrágoras depois... Pode ir, sr. Zabini. - ela disse e retornou à aula.

            Logo que os dois estavam sozinhos nos corredores, ela falou, sem, no entanto, encará-lo.

            _Vem comigo...

            Não demorou muito para que estivessem em uma sala vazia.

            _Pronto. - Blaise disse com um suspiro. - Sei que não tem comissão de festa nenhuma. Então, fala logo porque mentiu e me tirou da sala dessa maneira. E não me faça arrepender-me de não ter oferecido a Parkinson no meu lugar. - ele disse mal humorado.

            _Eu só queria conversar. - ela disse tímida.

            _Ótimo! Significa que quer conversar comigo, mesmo eu não sendo seu amado desde o jardim de infância? - ele disse sarcástico.

            _Para com isso, Blaise. Eu estou confusa.

            _Então, volte para a sua vidinha, ruiva. Para seu amor certinho... Volte para o pequeno herói... Porque de mim só vai ter aventura e sexo selvagem. E você é uma princesinha ruiva... Não é o que eu quero. - ele disse muito sério, segurando o rosto de Gina nas últimas palavras e soltando-o com desdém em seguida.  

            _Você é um mentiroso! - ela gritou furiosa. - Um falso mentiroso. - ela se jogou numa das cadeiras com as mãos no rosto. - Desde que tocou a minha boca, eu não imagino outra coisa, Zabini, a não ser te beijar de novo.

            Blaise estava com a mão na porta, disposto a sair, quando ouviu as palavras dela.  Parou. Respirou fundo antes de voltar.

            _Gina, eu não estou disposto a ser o sofredor dessa historia. Eu sou sonserino, mas não sou covarde ou medroso. Eu já disse aos quatro ventos, para a escola inteira saber, que eu te desejo. - ele disse sério.

            Gina o olhou com lágrimas nos olhos.

            _É recíproco, Zabini. Desejo-te com a mesma loucura que amo o Harry. - ela disse entre soluços.

            _É mesmo? Então, onde está seu amor agora? - ele perguntou malicioso.

            _Não sei. Mas também não me importo. Importo-me apenas de... - Gina disse limpando o rosto e tentando olhar para cima, para impedir as lágrimas de caírem.

            Blaise se aproximou num movimento rápido e ágil, enlaçando-a pela cintura.

            _Para de chorar, mulher.  - Foi o que ele disse antes de tomar a boca dela e a beijar vorazmente.

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            Na noite seguinte...

            _Momento perfeito, Vane. Harry faltou ao treino para ficar com você. Blaise, Draco e Gina estarão entretidos com o quadribol. E, caso a Hermione não esteja no campo, estará dormindo, e o fará ainda mais profundamente para que eu alimente minha belezura. - Pansy repassou o plano rapidamente, enquanto Romilda a olhava desanimada. - Que cara é essa?

            _Isso vai dar certo, Pansy?

            _Claro, é só você dar uma rapidinha com o Potter e petrificá-lo depois.

            _Pansy, isso é loucura. O cara venceu o Lord das trevas e você quer que eu o petrifique?

            _Lógico, o Voldemord não trepou com ele.

            _Pansy, voce é nojenta.

            Pansy sorriu maldosamente.

            _Talvez sim, mas não se atreva a me deixar na mão, Romilda, não mesmo.

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Horas Depois

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            Tudo acontecia conforme Pansy planejara. Draco, Blaise e Gina estavam no campo de quadribol, Hermione não saíra do quarto naquele dia, estava cada vez mais debilitada...

            ***

            Rony e Perséfone estavam numa das salas vazias... Ela ensaiara um pouco sobre seus olhos atentos, mas depois transfiguraram as cadeiras de madeira em uma poltrona confortável.

            _Pers, por que ballet? - ele perguntou enquanto segurava a mão dela.

            _Como assim, por que?

            _É algo sutil, mas precisa-se da alma para fazê-lo. Você pensa em competir?

            _Não. Quero ser auror. - ela disse séria e ele riu.

            _Prender os amiguinhos? Já tem grifinórios demais para essa função. - ele disse sarcástico.

            _Sim, talvez consiga até prender você por preconceito. - ela disse e começou a beliscá-lo. Rony tentou se desvencilhar.

            Aquela brincadeira fluiu até que virou murmúrios e ofegos sobre o sofá, e suas bocas estavam tão juntas que era impossível não desejar unir seus lábios e dar vazão àquela emoção diferente que os consumia.

            Perséfone gemia baixo e contínuo quando as mãos de Ronald passeavam firme por sua cintura e sobre seus seios, o tecido da blusa impedia um contato mais íntimo, mas não a impedia de demonstrar o quanto estava eriçada com aquele contato. Audaciosa, passou as pernas sobre a cintura dele, procurando colar seu corpo ao dele ao máximo. Talvez isso impedisse que as mãos dele passeassem pelo seu corpo, impedindo-a de raciocinar. Talvez assim tivesse forças para dizer a ele que se afastasse.

            Ingenuidade.

Engoliu em seco, sentindo a ereção dele colada entre suas pernas. Ele gemeu, procurando a boca dela com voracidade.

            _É melhor eu te levar à sonserina, Perséfone. Não é hora de donzelas estarem se agarrando por aí. - ele disse de longe vestindo a sua capa.

            Ela estava igualmente vermelha e sorriu.

            _Estou com um grifinório, os mocinhos da historia, o que pode me acontecer? – ela disse atrevida com um sorriso no rosto.

            _Te conto depois que fazer dezessete.

            Ambos gargalharam.  

            _Vamos?

            _Vou, mas não quero que chegue perto da sonserina, me acompanhe ate o grande salão e estará tudo bem. Já disse que não faz bem para a minha imagem ser vista com você.

            Rony sorriu abertamente e a beijou antes de saírem para o corredor.



**************************************************************************

            Despediram-se rapidamente... Ron seguiu à esquerda e Perséfone à direita.  Iria direto para casa, não fosse algo estranho que viu... Escondeu-se atrás de uma estátua e acompanhou sorrateiramente de perto...

            _Cala a boca e se mantenha quieta, Vane. Ele só está petrificado! – dizia uma voz aguda e feminina, que definitivamente não combinava com o corpo que a ocupava.

            _Você diz isso por que não foi você quem o petrificou! E se alguém o vir ali? – dizia a outra preocupada.

            _ Acorda, Vane. Tem mais de uns quinhentos armários daquele jeito no mesmo corredor, ninguém vai achá-lo.

            Ele definitivamente estava muito estranho. O leve rebolar no caminhar não combinava com o porte masculino do corpo. As mãos que passavam pelo cabelo tinham trejeitos delicados demais para serem realmente de um homem em sua total masculinidade. O andar apressado e silencioso não combinava com o porte físico e pareciam leves demais para o peso do rapaz. Sem falar no sorriso malicioso e no olhar ferino, que pareciam estranhamente desconexos com as íris verdes.
            _ Mas e se alguém procurá-lo?

            _ Mas que insistência! O Weasley deve estar se agarrando com a pirralha em algum canto, Draco e Zabini estão no campo, junto com a Weasley, e a desgraça da Mione deve estar dormindo. Quem mais iria procurá-lo? – disse com raiva e impaciência, fazendo a outra se calar antes que recebesse uma azaração no meio das fuças.

            Foi nesse instante que tomou a decisão de descobri o que estava acontecendo e, num ato impulsivo, já estava no meio do corredor.

            _Olha só quem eu encontro por aqui... – Perséfone disse se encostando-se a uma das muitas pilastras do castelo. – Vane e... Potter? – disse o último com uma risada escandalosa. – E, pelo jeito, o Potter resolveu deixar aflorar seu lado mais... Colorido?!

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