Textos que podem conter conotação sexual, palavras, atos e cenas descritivas de violência e sexo. Só leia se for maior de idade.
quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012
Tormentas 31
Cap 31
Minnah estava andando por uma praia... Sozinha... Completamente só. O vento fresco batia em seus cabelos, e era um alento para seu corpo. Sentiu o cheiro de sangue, e olhou para baixo, não podia ver nada além da seda vermelha que usava como vestido, mas soube que vinha dela. O cheiro do sangue era o dela...
Acordou sobressaltada, sentindo realmente o cheiro de sangue, mas não era o dela. . Era o de Tohrmenth, eles haviam chegado!
Minnah saiu ofegante para o corredor, e logo a frente avistou os movimentos na porta do quarto de Tohrmenth, seus pés se moviam apressadamente para lá antes que pudesse articular qualquer pensamento. Foi Vishous que a parou:
_Ei, onde vai mocinha? ‘
_Saí da minha frente Vishous! Saí agora mesmo! Eu sinto o cheiro do sangue dele. Quero vê-lo agora mesmo!
_Jane está dando uma olhada nele, já que ele está desacordado e... - ela empalideceu e gemeu alto.
_Calma, ele vai ficar bem. Dói um pouco, mas é um remédio para a alma. - Raghe disse
_Uma ova que é. Não me enrolem, quero vê-lo nesse instante. Saí. - ela gritou exigindo, mas soube que não conseguiria passagem.
Os irmãos parados entre ela e a porta eram uma barreira que ela não se sentia disposta a vencer. Estava subitamente fraca, fraca demais para lutar.
_Eu quero lutar!- ela disse se virando para sair, indo contra todos os seus sentimentos.
Vishous segurou o braço dela, sabia que ela queria sair para a cidade, era o lado guerreiro dela aflorando.
_Calminha aí!
Ela rosnou notando a mão de V em seu braço. Jane interrompeu o momento.
_Ele dormiu. Queria sedá-lo mas essas malditas regras!
_Graças à virgem, estava preocupado por ele ter perdido os sentidos ainda na Tumba! Ele está debilitado com tudo isso! - Whrat se pronunciou.
_Debilitado? O que diabos fizeram com ele? – houve um silêncio, e ela gritou- Porra! Me digam logo!
_Ele precisava se alimentar após servi-la. E vejo que ele não fez isso. Fez? Você o alimentou? – Vishous perguntou, mas não houve resposta – A fome dele é quase palpável. Creio que seja melhor convocar uma escolhida para o alimentar tão logo ele acorde. Ou você mesmo fará isso Minnah?
Ela sentiu o coração saltar.
_Eu preciso sair... - ela correu em direção ao ginásio, como se o próprio demônio estivesse atrás dela.
_Raghe cuide para que ela não deixe o complexo da irmandade.- Wrath disse e Raghe saiu logo a seguir.
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Quando Wrath entrou na sala de tiros, pode ouvir vários disparos. O ar em torno de Minnah estava pesado, quase sólido e podia sentir seu amargor. Os sons dos tiros eram ensurdecedor.
_A escolhida já está na mansão. Estamos apenas esperando que ele acorde. - a voz soou alta
E ela parou de atirar.
_Mande-a embora, ou eu mesma farei. - ela disse seca.
_Está me dando ordens?
_Se achar assim. Mas foi um aviso.
_Droga Minnah! Porque você tem sempre que complicar as coisas. Primeiro Tohrmenth, agora você.
_Não quero outra fêmea perto dele.
_Não vou fazer isso, seria uma ofensa.
_Ótimo então me deixe sair da mansão!
_Não. Você vai ficar e não vai destratar a escolhida.
_Então não me deixe cruzar com ela.
_Inferno Minnah!
_Inferno Wrath!
O rei saiu bufando e quando bateu a porta já não pode ouvir os tiros que ela deu, descontando sua frustração. Precisava falar com Vishous.
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Minnah caminhou pelo grande corredor da mansão analisando a situação. Queria chegar ao quarto de Torhmenth, mas era certo haver algum irmão por perto. Precisaria de sorte, mas tentaria, dobrou o corredor e avistou uma figura a sua frente.
A figura sólida e calma a sua frente despertou-lhe diversos sentimentos, os quais ela jamais poderia explicar. Era alta, muito branca e seus cabelos amarelos como o sol, e estavam trançados e jogados sobre seu ombro direito. A túnica branca era transparente o suficiente para mostrar o contorno de seus seios firmes e exuberantes.
Suor brotou nas têmporas de Minnah, e antes que pudesse pensar, corria em direção à escolhida. Não era sua intenção matá-la ou causar-lhe dor. Queria apenas desfazer aquele penteado perfeito, talvez manchar aquele cabelo tão perfeito e brilhoso. Manchar de vermelho e roxo aquela pele alva. Pensou nisso tudo enquanto vencia a distancia entre elas. Suas mãos chegariam ao pescoço fino e delicado, se outras mãos não a segurassem pela cintura.
_Argh!- Minnah gritou se debatendo, seus dedos a milímetros da mulher esguia a sua frente.
Outro par de mãos a seguraram, para reforçar a sua imobilização. A figura desvaneceu em sua frente, como se fosse um espelho de água. E Minnah pode ver muitos irmãos olhando para ela.
_Para onde ela foi? - ela rugiu alto, tentando se livrar das mãos que a prendiam.
_Era uma ilusão! Eu não arriscaria colocar uma escolhida perto de você. – Wrath disse sério.
_Carallho! Vocês são malucos? Fodidos filhos da puta!- ela se livrou de quem quer que a prendesse.
_Escuta aqui mocinha! Pare de fingir que não se importa. - Vishous disse
_Estou me lixando para todos vocês. Vocês o feriram e...
_E vocês dois são responsáveis por essa merda, quando não se assumem.- Wrath disse- Ficou claro que você atacara qualquer fêmea que se aproxime e ele atacara qualquer macho que se aproximar de você.- Vishous
_Ele me feriu!
_Ele te marcou! Você está com um sinal de alerta piscando sobre você, alertando que é dele. – Raghe – Aposto que quando ele te tomou ele seguiu a etiqueta, não foi Minnah? Thor é um cavaleiro!
Deus! Ele queria saber se Tohr a lambera até que não houvesse vestígio do sangue de sua inocência? Minnah ficara pálida e era como se houvesse perdido a voz.
_Viu só? Esse silêncio quer dizer sim!- Raghe disse inconveniente.
_Minnah, eu errei. Mas não entendo sobre essas merdas do coração, eu mesmo demorei a me acertar com minha Beth!
_Deixe seu orgulho de lado e o alimente! – Blaylock disse calmo.
A porta do quarto se abriu, e Z apareceu.
_Ele está acordando. E precisa ser alimentado.
Minnah suspirou e caminhou de cabeça erguida até a porta do quarto. Z acenou para ela como sempre em silêncio, deu passagem a ela, e antes que ela fechasse a porta disse:
_Cuide de meu irmão, ele precisa de você e a chamou o tempo inteiro. Mesmo quando estávamos na Tumba enquanto era açoitado, ele falava seu nome.
Ela olhou espantada para aquela tonelada de macho a sua frente, como se fosse uma acusação por terem omitido aquele fato.
_Cuidarei Zsadist, pode ter certeza.
Ela disse e fechou aporta atrás de si, e todos os irmãos respiraram aliviados.
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Lutando contra o plágio:
A obra Romances Josy Chocolate de Jôse Luciana Ferreira foi licenciada com uma Licença Creative Commons - Atribuição-Uso Não-Comercial-Não a obras derivadas 3.0 Unported.
Com base na obra disponível em romancesjosychocolate.blogspot.
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