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sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Tormentas 40



Tormentas 40

Tohrment ouviu as cortinas se fecharem, sinal de que o dia havia amanhecido, respirou aliviado. Tinha que se acostumar, sua família estava segura. Sorriu e balançou a criança em seus braços. Dois dias depois de ter nascido ele parecia ter dobrado de tamanho, e seu choro era forte poderia ser ouvido do outro lado da cidade.

Desajeitadamente tentou consolar o pequeno, mas ele não se conformou, então colocou o dedo mindinho na boca, e o menino sugou avidamente.

_Minnah ele está com fome!

Minnah terminou de se enxugar e enrolou na toalha, abriu aporta e saiu pingando pelo quarto.

_Ah, eu te disse para não fazer barulho, ele estava dormindo há horas, ia acordar faminto. - ela sorriu.

_Eu queria ver os olhos dele. - Tohr disse em tom culpado, como uma criança pega no flagra.

_E pelo jeito escutar os berros! – Minnah disse alegre e pegou a criança dos braços dele e se sentou. – Calma meu amor... Que braveza é essa? Parece até filho de um guerreiro bravo e cabeça dura!

_Olha só quem fala. – ele sorriu acariciando o cabelos, que Rhage havia cortado direito naquela manhã.

_Seu cabelo ficou lindo!

_Zsadist corta cabelo muito bem! Considerando que ele não tem cabelo! Mas definitivamente confio mais nele do que em Rhage com uma tesoura ou navalha perto do meu pescoço.

_Ah Rhage é um piadista!

_Sim, e não gosto de piadas com coisas afiadas perto de mim!

_Não demos um nome a ele. Todos o chamam de bebê, de pequeno guerreiro, de lutador, mas ele não tem um nome.

Tohrment ouviu em silêncio, enquanto a ajudava a se ajeitar na cabeceira da cama, o menino chorou pois o seio de sua mãe escapara da boca, mas ele o recuperara e sugava avidamente.

Tohrment os observou com adoração. Minnah o olhou.

_O que foi?

_Estou apenas olhando a minha família. – ele sorriu orgulhoso.

_Você ouviu o que eu disse? Ele precisa de um nome. E eu acredito que você deva escolhê-lo. - ela disse brandamente, trocando a criança de seio, ele não resmungou mas aceitou o outro de bom grado.

_Eu? - Thor empalideceu.

_Claro, você é o pai dele!

_Mas foi você quem o trouxe ao mundo, quem sofreu e... - ele argumentou nervoso.

_Mas foi você quem me serviu em minha necessidade, foi você quem me encontrou antes da transição.

Tohr se emocionou, e fechou os olhos por um momento.

_Eu é quem te devo tudo.

_Ele precisa de um nome guerreiro. - ela disse brandamente.

_Bhrave! É um nome de um guerreiro, e ele lutou muito para nascer, você lutou. Bhrave Lucian! Vai soar como bravura nascida com a luz.

_Perfeito!- ela sorriu, e colocou o menino no berço num dos cantos do quarto - Bons sonhos Bravura nascida com a luz! - ela disse beijando o menino, e em seguida se virando para Thor – Bom eu não terminei meu banho, e apreciaria um pouco de ajuda. – disse maliciosa.

Tohr sentiu seu corpo enrijecer e empalideceu.

_Minnah! - ele sussurrou.

_Estou bem guerreiro, a Doutora Jane disse que pareço uma humana depois de dois meses de recuperação após o parto.

_Mas foi tão recente, e eu não quero machucar você. - ele disse tímido e ela sorriu- Minnah você não tem noção de como eu desejo estar dentro de você nesses últimos dias...

_Sei, porque te desejo dentro de mim.

Minnah apenas suspirou quando num segundo Tohrment venceu a distância entre eles e a segurou entre seus braços. O cheiro de sua vinculação preencheu o ambiente, e ela apenas gemeu entregue. Um som baixo e sensual.

_Tem certeza?

Ela não respondeu, ainda estava nua, e deixou a toalha se abrir e escorregar pelo seu copo, expondo a sua nudez. A sua boca procurou a dele e ela apertou o cabelo curto de sua nuca num puxão forte, ele grunhiu fortemente.

_Vamos sair daqui fêmea!

A porta do banheiro bateria com força logo que passaram, mas Minnah alertou:

_Não deixe bater a porta, vai fazer barulho!

Tohrmenth se afastou apenas o suficiente, e encostou a porta suavemente. E uniu seu corpo ao dela.

_Minnah, eu amo você! – ele disse na antiga língua, e uniu a sua boca a dela.

Rodopiaram juntos pelo banheiro até que as costas dela estivesse sobre uma das paredes e ele a sujeitando ao seu aperto firmemente. Sua boca gulosa à procura da dela, sua essência a impregnando.

Minnah gemeu e se agarrou a ele, suas pernas o enlaçaram, e ela sentiu a ereção a cutucar.

_Posso sentir a sua fome Tohrment, a quanto tempo não se alimenta?

_Não precisamos falar disso agora... – ele a apertou ainda mais.

_Posso sentir sua fome, mas te imaginar com outra fêmea... - ela tentou se livrar dele.

_Olha só, se não quiser, e não estiver preparada pra isso, para fazer amor comigo eu entendo, mas não vou permitir que se afaste de mim por ciúmes de uma coisa que não existiu, de uma pessoa que não existe, isso eu não permitirei.

_Só se alimente então. Sei que você quer, posso sentir isso. E eu estou preparada. Então me tome e não pare ok? – ela disse languida.

Os segundos seguintes foram um flash, num instante ele estava em frente a ela e no outro ele a beijava, imitando os movimentos de cópula, tudo parecia perfeito, exceto porque ele ainda trazia a calça presa em sua cintura. Embora a sua ereção clamasse por liberdade, a barreira imposta pelo tecido ainda era um obstáculo. Minnah se livrou do aperto dos braços dele e se abaixou, ele gemeu quando as presas dela deslizaram por seu ventre liso. O tecido cedeu com tanta facilidade que o surpreendeu. O hálito morno sobre a Box, o fez movimentar os quadris por alguns instantes, e ela sorriu vitoriosa o sentindo teso e preparado.

_Rígido! Estás completamente rígido!- ela disse terna, abaixando o tecido vendo o membro saltar em sua frente. - Digno de penetrar uma fêmea!

As presas de Tohr saltaram largas:

_Digno de penetrar a única fêmea que desejo! Oh, Minnah! – ele sussurrou o nome dela, quando ela o massageou. Ambas as mãos testando o comprimento e a espessura do membro.

Era morno, e sua pele deslizava sob a sua pele, ele teve um espasmo, e uma gota brilhante apareceu em sua extremidade como um presente para ambos. Minnah gemeu sentindo a intimidade latejar! E ela rosnou antes de prová-lo. Tohr sentiu a língua dela como se fosse um chicote, sentiu a sua espinha esfriar, sentiu fome, de sangue, de prazer. Fome dela. Minnah sentiu o sabor dele, levemente salgado, mas leve e encorpado ao mesmo tempo. Era perfeito para ela, e ela adoraria continuar ali, o levando a loucura, mas sentiu mãos fortes a prendendo pelos ombros, a exigindo.

Não houve alternativas a não ser ceder ao que ele queria, e num instante depois ele e estava entre as pernas dela, a língua firme a procurando, estava faminto, e aquilo de certa forma a alegrava, exaltava seu ego puramente feminino. A língua dele era fogo, e ateava até a sua alma, ela gemeu, mordiscando o próprio lábios, e ele parou de repente.

_Eu amo você!- ele disse sussurrando segurando o rosto dela.

_Eu sei. E também o amo!- ela sorriu e o abraçou, enlaçando as pernas em sua cintura.

Suas intimidades se roçando. Foi ele quem tomou a decisão e se guiou para dentro dela, um rosnado rouco invadiu o quarto, e o cheiro da vinculação dele explodiu impregnando o ambiente.

_Minnah, sempre minha!- ele se moveu, e procurou os lábios dela para um beijo.

_Se alimente. - ela ofereceu, e ele olhou o pescoço pulsante onde a veia se destacava.

Tohrment, guerreiro da Adaga Negra, macho forte imponente, teve medo, não queria tomar dela o que ela não tinha condição de lhe dar. Tombou o pescoço para trás. E ela se remexeu para aguentá-lo dentro de si. E então ele abriu os olhos, ela estava de costas para o espelho, e ele viu a enorme adaga bem desenhada em suas costas, sobre a sua pele. Ele rosnou e suas presas se afundaram. Uma das mãos dele a segurou pela cintura, a outra apoiou sua cabeça, seus dedos fortes entre seus cabelos, enquanto seus quadris se mexiam em uma cadência alucinada.

Minnah não podia retardar aquele orgasmo que a assolara naquele momento. E gemeu entregue. Era a fêmea dele, e isso era inegável. Tohrment estava saciado, mas tinha que tomar mais, já havia gozado dentro dela, mas ainda não havia acabado com a sua fome. O sangue dela era tudo que ele queria. Virou-a de repente, saindo dela apenas para colocá-la de frente para o espelho e penetrá-la novamente.

Minnah achou que morreria diante daquela visão. Ela não era uma fêmea pequena, mas ele era maior, mais forte e a subjugava, a força dele era visível, seus braços ao redor de sua cintura e seus seios. Uma das mãos apertava um dos seios, e a outra estava sobre seu clitóris, se movimentando com a mesma loucura do pênis dentro de si. Ele selou os furos e a fez virar o outro lado de seu pescoço, e a mordeu novamente.

_Olhe! - ele ordenou, e gemeu aumentando ainda mais os movimentos.

Minnah abriu os olhos, e afundou as unhas nos braços dele, estava sem apoio, e os orgasmos que tivera a deixaram bamba. Mas de repente ela queria de novo, seu corpo preparado, a corrente elétrica a excitando e a deixando louca, sabia que estavam úmidos onde estavam unidos, úmidos do prazer de ambos. Ele então rugiu apertando-a contra si, num gozo alucinado, e ele a levou com ele, mas ela não pôde gritar, seu grito morreu em sua garganta. Era mais forte do que ela.

_Oh Deus! - ele murmurou ainda segurando - Você está bem?

Ela se limitou a olhar para ele, acariciar seus cabelos e colocá-los detrás da orelha carinhosamente.

_Juro nunca mais fazer uma asneira como te deixar! Nunca mais enquanto eu viver!

Tohrment sentiu seu coração disparar, não esperava por aquilo.

_Eu te honrarei. E serás minha única shellan. Pedirei ao rei e a rainha que providenciem nossa união.

_O quê? - ela quase gritou e se afastou dele. Ele sorriu genuinamente.

_Minha shellan, minha família. Teremos uma vida longa e descendência extensa.

_O que significa descendência extensa? - ela perguntou desconfiada e ele sorriu.

Ele se levantou e procurou uma toalha para se cobrir.

_Acho que fomos presenteados Minnah, os vampiros não tem descendência extensa. Muitas vezes as linhagens se perdem. Mas a Virgem Escriba me disse que somos abençoados. Nossa descendência será forte! E propagará nosso nome e nossa raça.

Nesse momento um choro ecoou e Minnah se enrolou correndo em uma toalha, e entrou no quarto. O menino chorava ainda dormindo.

_Bom, melhor nos prepararmos! - ela sorriu pegando o menino. – Ele está sonhando.

Ela acalentou o pequeno e Tohrment a abraçou, feliz com a sua família.

_Me diga quando acontece a próxima necessidade? Pela santa Virgem... Diga que terei tempo de cuidar de meu pequeno antes que venha outro.

Tohrment sorriu alto.

_Claro! Aproximadamente dez anos entre uma necessidade e outra. Mas como com você aconteceu antes, não podemos precisar...

_Santa Virgem...

_O que foi? – Tohr sentiu o coração disparar - O que foi?

_Eu amei isso! - ela sorriu e o beijou...

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