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quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Sacrifício - Capitulo 3 - O casamento
Capítulo 3 - O casamento
_Bom. – os olhos de Malfoy brilharam com a vitória.
Ele ia ter o que queria. Se o lado bom ganhasse, ele tinha a sua esposa como álibi. Se fosse o lado negro que fosse vitorioso, bem, ele poderia sempre dizer que estava espionando para Voldemort, ganhando informações de uma das seguidoras do Potter. Ou levar Hermione para que o Lorde das Trevas a questionasse. De qualquer maneira, ele se sairia bem.
_Agora o quê? – ela perguntou, silenciosamente fungando. Mesmo tendo concordado, não significava que ela gostava disso. Especialmente a parte da criança. Não, ela pensou, eu não vou pensar sobre isso agora.
Draco se aproximou e cortou as cordas que a prendiam. Esfregando seus pulsos, ela se sentou. Ele a entregou sua varinha.
Repentinamente lívida, Hermione olhou para ele.
_Como você ousa me seqüestrar, Malfoy? Eu deveria te azarar. – ela apontou sua varinha para ele, a raiva queimando em seus olhos.
Draco a olhou enfadado. Ela podia ameaçar amaldiçoá-lo, mas nunca de fato faria isso. Ela já tinha prometido casar com ele.
_Sai dessa, Granger. Deixe de me atrasar. Vamos ver os detalhes. Agora, levam três dias para ter a licença de casamento. Onde você irá ficar?
Hermione continuou olhando para ele. Ele tinha acabado de seqüestrá-la, chantageado para ela se casar com ele e ainda esperava que ela se sentasse e aceitasse tudo? Se Harry e Rony estivessem aqui eles iriam...
_Harry e Rony! Eu tenho que ir. Eles devem estar procurando por mim. – ela pulou da cama.
_Granger, nós vamos nos casar em três dias. Onde você irá ficar até lá?
_Na casa dos Weasley. Onde nós devemos nos encontrar? Como vai ser essa coisa toda?
_Eu vou requisitar uma licença de casamento no Ministério hoje. Vai durar três dias até tudo ser processado. Nós vamos nos casar em um templo em Londres. Dessa maneira tudo vai ser legalizado, nenhuma dúvida quanto a isso.
_Ok, três dias. E aí? Aonde vamos nos encontrar?
_Você pode aparatar da casa do Weasley?
_Não durante o dia. Seria muito suspeito. Alguém poderia notar que eu fui embora, mesmo se for por uma ou duas horas. – quando ele ia começar a falar ela o cortou. – Além do mais, eu não sei para onde ir.
_Putz, Granger, você sempre tenta dificultar as coisas? Eu irei me encontrar com você do lado de fora da casa dos Weasleys e você pode aparatar comigo.
_Que horas?
Ele pensou por um momento. Se ela tinha que sair escondida...
_Que tal às nove horas? Você pode inventar alguma desculpa, fugir, e nós vamos e acabamos logo com isso.
_Certo. Nove horas. Posso ir agora? – Hermione o olhou carrancuda.
Aqui estava ele, já tentando controlar a vida dela e eles nem eram casados ainda!
_Tanto faz. Não se esqueça. E Granger... – ele acrescentou rudemente – tente vestir algo meio decente. Se eu tenho que me casar com você, tente ao menos não parecer tanto com essa sangue-ruim feia que você é. – ele sorriu maliciosamente quando ela o olhou encolerizada, não sendo capaz de formar palavras.
Mas levantou as sombrancelhas ao vê-la, e a olhou com desgosto.
Draco andava para fora do quarto, mas se virou para olhar pra ela.
_Oh, e Granger, faça uma mala. Nós vamos passar a noite fora. – antes que ela pudesse responder, ele já tinha ido.
Silenciosamente o amaldiçoando, Hermione espiou a parte de fora do quarto e aparatou de volta a Hogsmead. Harry e Rony iam ficar furiosos com ela. Olhando pro seu relógio, ela percebeu que tinha estado fora por duas horas. Maldição, uma voz gritou na cabeça dela. Eles devem estar malucos!
Depois de correr pela vila procurando-os, ela desistiu. Eu vou voltar para a Toca e esperar, ela pensou. Eles vão voltar alguma hora. Cara, eles vão ficar furiosos comigo. Por que isso aconteceu? Como eu vou explicar tudo a eles? E eu vou passar a noite com Malfoy? Isso pode ficar pior?
Concentrando-se, ela aparatou do lado de fora da Toca, e então entrou pela porta da frente. Harry, Rony, Gina, Sra. Weasley, Gui e até Fleur, estavam todos esperando.
_Graças a Deus!
_Onde você estava?
_Nós estávamos tão preocupados!
_A gente já ia avisar a Ordem sobre o seu desaparecimento.
_No que diabos você estava pensando, desaparecendo desse jeito? – A voz de Harry cortou a dos outros enquanto ele dava um passo e a puxava para ele, a abraçando ferozmente. Rony a puxou para seus braços, depois Gina, depois Gui, Fleur, e Sra. Weasley, que estava chorando.
_Me... me desculpem. Eu não queria preocupar vocês. – A voz de Hermione estava amortecida.
_Onde você estava? – Gina exigiu.
_Eu... eu andei até a Casa dos Gritos e perdi a noção do tempo. – Hermione gaguejou. Era uma desculpa esfarrapada, ela sabia, mas era tudo que ela tinha no momento.
_Onde você estava de verdade? – Rony perguntou, ficando com raiva.
Ela havia sumido, deixado todos preocupados, quase perdendo a cabeça, e agora a única desculpa que dava era que ela tinha perdido a noção do tempo? Se ela fosse mentir, ao menos mentisse bem. Ou melhor, ainda, por que não contar a verdade?
_Certo, quer saber? Eu fugi, encontrei por acaso com um garoto gostoso e tive duas horas de puro amasso. – ela disse, olhando pra Rony. Quando ele ficou pálido, ela completou – Oh, e nós tiramos fotos, do tipo mágica, você sabe, que se movem. Quer ver?
A sala ficou em silêncio. Todos olhavam surpresos para Hermione. Não era dela fazer piadas como essa. O que ela tinha?
Harry estourou numa risada.
_Essa foi boa, Hermione, foi muito boa. Você quase me pegou. Mas as fotos, cara, as fotos. Foi inestimável.
Todos começaram a rir também. Até Hermione se juntou a eles, se sentindo bastante orgulhosa pelo seu rápido e sarcástico comentário. Isso certamente desviou a atenção de onde ela havia estado.
_Sério, eu só precisava de um tempo sozinha, para pensar, por isso que fui lá. E eu até derrubei meu dinheiro e minhas sacolas, eu acho. Me desculpem por ter preocupado vocês. Não foi de propósito. Eu apenas perdi a noção do tempo.
_Está bem, querida. Nós estamos felizes que você está segura agora. – Sra. Weasley a abraçou novamente, e então voltou para a cozinha para começar a preparar a ceia.
Hermione pegou suas sacolas e subiu até o seu quarto. Quando chegou lá, praticamente se jogou na cama, querendo chorar por causa das injustiças no mundo. A vida não é justa, ela pensou azedamente. Eu vou me casar com Malfoy, o cara que eu tanto odiei, que tentou fazer a minha vida miserável pelos últimos seis anos.
Eu concordei fazer SEXO com ele. Não uma vez. Não. INCONTÁVEIS VEZES. Até eu engravidar dele.
Eu tenho que trazer o filhote do satanás para o mundo. Bem, não realmente o filhote do satanás. Mas um de seus seguidores, seu braço direito. Mas essa criança também será minha e minha criança com certeza NÃO será seguidora do mal. Não se eu tiver algo a dizer sobre isso, e acredite em mim, eu terei.
O maldito pensa que vai mandar no casamento, mas ele pensa errado. Eu não vou deixar que ele acabe comigo. Não. Se ele quer fazer da minha vida um inferno, bem, eu vou fazer da dele o mesmo.
E os meus amigos. Deus, e quanto aos meus amigos? Eles vão me odiar, me desprezar por fazer isso. Droga, eu mesma estou me desprezando. Eles nunca irão entender. Mesmo se soubessem a verdade, eles não entenderiam. Eles não iriam querer que eu fizesse isso.
Mas eu tenho que fazer isso. Não é como se eu tivesse uma poção da verdade nas mãos para o questionar. Caso contrário ele nunca me falaria. Eu amo meus amigos. Eu não os deixarei morrer, mesmo que para isso eu tenha que me casar com ele. Oh Deus. O que eles pensarão de mim se descobrirem? Eu vendi meu corpo por favores, informações. Eu sou uma vadia, uma prostituta!
Mas eu tenho que fazer isso. Harry faria qualquer coisa por mim, por todos nós, tudo pra nos manter a salvos. Ele até terminou com a Gina para protegê-la. Ele já fez tanto. Fazendo isso, talvez ele tenha a possibilidade de ser feliz no futuro. Eu posso fazer esse sacrifício se isso significa que ele, e Gina, e Rony, e o resto da família Weasley poderão ser felizes no futuro.
Gina entrou no quarto, seu rosto sério.
_Nós precisamos conversar.
***
Depois de terminar no Ministério, Draco aparatou de volta para sua casa, indo diretamente pro seu quarto. Ele não queria ver ninguém, nem qualquer possível visitante, nem mesmo os elfos domésticos. O que ele tinha acabado de fazer... ele ainda tentava entender. Ele tinha mesmo pedido a Granger em casamento? E ela disse sim, ele pensou.
Ele tinha refletido em todas suas opções, e esta era a única que parecia possível. Ele sabia de informações que ela morreria para saber. Ela faria qualquer coisa para adquirir aquelas informações. Então ela vai se casar comigo, ele pensou triunfalmente. Era tão doloroso saber que ele estaria dando uma informação a ela que salvaria Potter e aquela maldita família do Weasley. Para ele não existiria nada melhor que vê-los todos mortos, mas se o Ministério ganhasse, bem, ele não queria descobrir o que aconteceria com ele.
Em um mundo cheio de heróis ele, Draco Malfoy, sabia quando ser valente e quando se proteger. Ele não ia para prisão por algo que ele não era. Isso seria idiotice. Merda, ele só tinha aceitado a Marca Negra para tirar o pai dele de seu pé e impedir que o Lorde das Trevas matasse a mãe dele, tudo em vão. Nada mais, nada menos. Não que ele achasse errado tentar dominar o mundo e destruir todos os trouxas e sangues-ruins lá fora. Algum dia ele mesmo poderia tentar isto. Ainda, estava irritado por no fim ser forçado a fazer algo que ele não queria.
Quando tudo terminar, ele pensou, eu vou sair bem de qualquer jeito. E é por isso, ele pensou com um sorriso mau, que me casar com a Granger vai funcionar tão bem. Meu pai ficará furioso. Vingança perfeita. Ele e aquele mestre dele me fizeram ter a Marca Negra, deixaram Comensais da Morte entrar na escola e feriram meus amigos e estão totalmente envolvidos nesta bagunça. Agora eu vou o fazer assistir como a linhagem sanguínea da família de Malfoy será destruída. Eu estou me casando com uma sangue-ruim e não há nada ele possa fazer para impedir isto. O herdeiro da fortuna da família Malfoy, o que vai continuar a linhagem de sangue, será um mestiço. Ele nunca superará isto.
Ainda assim, eu vou ter que transar com a Sangue-Ruim para conseguir isso. Só de pensar me dá vontade de vomitar. Essa é, definitivamente, a pior parte do acordo. Ela é nojenta. Quem iria querer tocá-la, e ainda transar com ela? Eu não sei como eu vou fazer isso, bem, eu sei COMO, eu só não sei como eu vou conseguir fazer. Eu posso ficar bêbado. É isso. Muito, muito bêbado. Bêbado o suficiente para esquecer com quem eu estarei transando. Então não terá importância se for com a Granger.
Tendo decidido um plano, Draco rolou na cama e caiu no sono.
***
_Sobre o quê? – Hermione perguntou, sentando e tentando agir inocentemente. Ela sabia exatamente sobre o que Gina estava falando.
_Você sabe sobre o quê. Agora desembucha. O que está acontecendo? – Gina olhou duramente para ela.
Ela conhecia Hermione o suficiente para dizer quando alguma coisa estava errada. A garota não era uma boa mentirosa.
_Gina, esquece, tá? Não é nada, de verdade.
_Hermione. – Gina começou, sua voz soando perigosamente calma.
O famoso temperamento Weasley estava prestes a aparecer.
_Certo. Eu realmente fui à Casa dos Gritos. Eu precisava de um tempo sozinha, um lugar pra ir e chorar. Toda essa coisa com o Dumbledore e o Harry e a guerra, tudo me deixou muito abalada. Eu precisava ir e dar uma boa chorada. Não é algo que eu possa fazer aqui sem alguém se preocupando comigo. – Hermione parecia que estava prestes a chorar de novo.
O rosto de Gina suavizou-se e ela foi sentar-se perto dela.
_Isso está realmente te abalando, não está? – ela perguntou docemente. Hermione fungou e concordou.
_Eu estou tão... tão preocupada com ele. E depois do que aconteceu com Dumbledore eu... eu apenas não sei o que fazer para ajudá-lo.
Gina envolveu Hermione em seus braços.
_Você o ama bastante, não é? – ela perguntou, com um meio sorriso, quase que com medo da resposta.
Hermione concordou.
_Claro que sim. Ele é meu melhor amigo, a coisa mais perto de um irmão que eu tenho. Eu faria qualquer coisa para protegê-lo. – ela terminou calmamente, olhando a estranha expressão no rosto da Gina. Seus olhos se alargaram.
_Oh, não, Gina, não desse jeito. Harry é apenas um amigo. Eu nunca tive nenhum sentimento desse tipo por ele. – Gina a olhou aliviada.
_Certo, bem, vou deixá-la sozinha, então. – Gina se levantou para sair.
_Espera. - Hermione disse de repente. – Eu vou com você. Eu não quero mais ficar sozinha. – Haveria bastante tempo para isso mais tarde, ela pensou.
Só mais três dias antes de tudo mudar.
***
Estava tudo preto lá fora. Lupin deve estar feliz, Hermione pensou. Não havia nenhum rastro de lua. Ela estava em seu quarto, se preparando para o casamento. Por volta das oito ela tinha subido, falado aos outros que ela precisava de tempo sozinha, um tempo pra dormir. Ninguém iria perturbá-la, não até ser tarde demais.
Ela olhou para baixo, para sua roupa, um bonito vestido que ela tinha encantado para ficar branco. Era, afinal de contas, o dia do casamento dela. Ela quis parecer tão agradável quanto possível, assim, pelo menos, pareceria real. Seriam tiradas fotos provavelmente. Ela não ia dar à Malfoy mais nenhuma munição para jogar contra ela.
Estava quase na hora. Hermione rapidamente fez uma pequena mala. Coisas de higiene pessoal, uma muda de roupas, pijamas... ela realmente iria levar isso adiante? Realmente se casar com ele? Ela olhou a hora. Cinco minutos até sua vida ser completamente arruinada.
Depois de ter certeza que os travesseiros em sua cama pareciam um corpo e notar que Gina dormia, ela virou as costas e aparatou para fora da casa.
Draco estava esperando, com uma mala na mão. Ele a olhou de cima a baixo, mas não disse nada. Humpf, ela pensou. Não consegue fazer nenhum comentário rude, consegue? Sem insultos.
Ele agarrou a mão dela. Ambos se enrijeceram com o toque, mas não tiraram as mãos.
_Vamos. – o que ela sentiu foi a súbita sensação de estar aparatando. Abrindo os olhos, ela olhou em volta. Estavam em frente a o que parecia uma construção.
_É isso? – ela perguntou. – Onde nós estamos?
_No templo. Em Londres. Para os trouxas apenas uma construção abandonada. Para nós é um templo. Vamos Granger. Vamos acabar logo com isso.
Ele a arrastou para dentro da construção. Por dentro tudo era branco e brilhante. Lembrava uma igreja trouxa com as fileiras de bancos e algo que parecia um altar na frente.
_Espere. – Hermione parou e puxou o seu braço.
_O que é agora? – Draco perguntou, irritado com ela.
Primeiro, ela realmente teve a audácia de aparecer... bem... decente. Nada pra se fazer piadas. Segundo, ela sabia disso e tinha um sorriso presunçoso no rosto. Agora estava catando algo na mala dela.
_Antes de continuarmos com isso, eu quero que você assine esse contrato. É magicamente protegido.
Draco esquadrinhou o documento. Dizia que ele lhe falaria sobre o plano com bastante tempo de antecedência para se preparar, que lhe daria o dinheiro, etc. Em retorno, ela se casaria com ele, testemunharia a favor dele, e produziria um herdeiro, o qual ela teria acesso. Amaldiçoando, ele a olhou.
_Porque diabos voce acha que deixarei ''meu'' filho em suas mãos? Você deve estar brincando!
_Não vou correr o risco de estragar a vida dessa crinaça Draco! Não quero um filho aborrecido e insuportável como você.
Ele abriu a boca em exasperação.
_Se eu não assinar, o acordo está desfeito?
Ela concordou. De jeito nenhum ela iria confiar na palavra dele, que ele iria dizer o que sabia, ou que teria acesso a criança dela. Aquele era Malfoy. Ela não iria confiar nele, não havia nem possibilidade disso.
Ele revirou os olhos, murmurando algo sobre o contrato proferido também ser magicamente protegido, mas assinou mesmo assim. O documento brilhou com uma luz azulada, que o lacrou.
Ela sorriu triunfante.
_Agora nós podemos nos casar. – juntos eles foram para a frente do templo onde um homem de preto estava esperando.
Draco passou a ela um punhado de papéis. A licença de casamento.
_Você tem a testemunha? – ele perguntou ao homem. O padre-bruxo acenou com a cabeça, confirmando e mostrando as duas pessoas sentadas no banco da frente. – Vamos logo com isso.
_Segure a mão direita um do outro. – o homem começou falar sobre a santidade do matrimônio, como não deveria ser uma decisão tomada rapidamente.
Hermione tentou prestar atenção, mas ela estava tão nervosa que tremia. A mão dela estava tremendo tanto que ela soube que Draco podia sentir isto. O que ele está pensando, ela desejou saber. A expressão dele era ilegível, mas ele apertou a mão dela para ela parar de tremer e deixar tudo óbvio.
_Vocês têm as alianças? – o padre perguntou, quebrando a linha de pensamento de Hermione.
Draco acenou que sim, soltou a mão dela e procurou em seu bolso, tirando dele um par de alianças prateadas.
_Draco, segure a mão direita de Hermione e repita comigo. ‘Eu, Draco, aceito você Hermione...’ – a voz dele pareceu enfraquecer quando Hermione olhou Draco nos olhos.
Havia algo de estranho neles, quase como uma mistura de triunfo e medo? Será que ele estava tão nervoso quanto ela?
_Agora Hermione, repita comigo. – Hermione quase pulou ao ouvir isto, mas conseguiu fazer parecer que ela tinha prestado atenção.
_Eu, Hermione... – a voz dela tremia. Isso não seria assim! Ela limpou a voz e continuou. – Aceito você Draco como meu marido...
O que ela tem na cabeça? Draco pensou. Ela está nervosa, isso era claro. Se ela apenas parar de tremer então talvez o padre não note. Ao menos ela não está chorando.
Ele sentiu o anel deslizar em seu dedo e percebeu. ‘Eu sou um homem casado agora. Depois de casado eu não vou poder fazer sexo com nenhuma outra mulher.’Merda! Droga! Porra! Cacete! Inferno! Caralho! Ele repirou fundo tentando livrar suas mentes de todos esses xingamentos.
Depois de mais votos serem ditos, o padre finalmente falou.
_Você pode agora beijar a noiva.
Draco e Hermione se olharam, assustados. Nenhum dos dois tinham lembrado dessa parte da cerimônia, o beijo final para selar o contrato.
Draco hesitante se inclinou e tocou seus lábios nos delas. Era um beijo breve, um mero simbolismo de toque de lábios, mas ainda assim fez Hermione suspirar. O primeiro beijo deles. Em breve eles estariam fazendo disso um ato mais complexo...
_Hermione – Draco interrompeu os pensamentos dela. Ela olhou para ele. – Assine a licença. – ela pegou a caneta que ele oferecia e assinou. Agora eles eram oficialmente casados.
_Vamos sair daqui. – ele entregou a mala dela, agarrou a sua própria, e segurando a mão dela eles aparataram sem dizer outra palavra.
***Fim do Capítulo***
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Ain depois de seculos eu vim acabar de ler a fic!! sorry... foi o tempo, ou melhor, a falta dele!!
ResponderExcluirAdorei esse cap e estou louca por mais!!
bjinho