Capitulo 5
Os olhos verdes da doutora encontraram com os de V quando ela se virou e encarou-o.
Queria poder dizer a ele o tipo de sentimento que a dominava, não era apenas o fato daquela menina ser praticamente uma reprodução da irmã que havia tido a tanto tempo atras. Era um sentimento de perda.
_Não é nada meu amor. E só que ela – Jane fez uma pausa – ela... V, ela é como a Hannah, tão doce... Me sinto como na obrigação de fazer algo por ela, algo para que ela tenha uma familia feliz. Algo que não pude dar a Hannah.
V a abraçou e beijou-lhe a base do pescoço.
_Lelaan já falamos sobre isso, voce não teve culpa pela vida de sua irmã. Tenho certeza de que se fosse você ao comando de sua familia, as coisas seriam diferentes.
_V, você quer que ela fique não quer? – ela perguntou.
_O meu desejo é o seu Lelaan.
Jane sorriu terna.
_Eu quero que ela fiqueV. Quero cuidar dela. Eu e voce.
O sorriso de V, foi espontaneo.
_E o tio Butch.- ele completou rindo.
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Jane estava ao ladoda cama em que Mag dormia profundamente. Seus olhos fixos, na menina que ressonava calmamente.
_Ela chegou no tempo certo. Vejo que está cansada.- a voz doce invadiu o ambiente ao mesmo tempo que o perfume de rosas.
Mas Jane não se assustou, apenas suspirou profundamene, num habito humano que ela devia ter abandonado a tempos.
_Sim, estou cansada.- ela concordou humildemente.
_E chegada a sua hora. está preparada para deixá-lo? Já que agora a femea destinada a ele esta no lugar certo?
_Sempre estive. Mas creio que ainda haja algum tempo.
_Sim, voce precisa cuidar dela até que ela esteja pronta para assumi-lo. _ a virgem escriba parou ao lado de Jane e olhou para Mag - Está triste com isso? Voce sempre soube que ele não era seu, e voce não era dele. Eu disse a voce que haveria um tempo em que eu me redimiria trazendo a ele um amor verdadeiro.
_E eu sei o quanto ele precisa disso. E quando precisarei ir?
_Voce não aprende que não deve me fazer perguntas?
_Deve ser a convivencia com o Vishous.
_Voce sentirá. Mas ainda há tempo...
_Meu espirito agradece a ti...
_Não vim em busca de agradecimentos.
_Veio me lembrar que terei que ir.
_Não, vim acalmar-te. Por enquanto ainda não é hora de teu descanso eterno... sua missão junto com a irmandade começa agora... – ela disse caminhando indo para algum ponto do quarto.
Jane se virou rapidamente, e ela não estava mais lá. Jane sentou vontade de gritar, assim como no seriado de desnehos animados, a caverna do dragão, ela deseapareceu, como o mestre dos magos. O que não era tão diferente. A figura era enigmática e sua presença mistica. A mae da raça aparecia e desaparecia sempre que bem entendia...
Devagar saiu do quarto... ia para o jantar com o rei...
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Os irmãos estavam todos reunidos na mesa para o jantar. Todos ouviam atendos as palavras do rei.
_... Consultei a Virgem escriba essa manhã. E ela está de acordo que acolhemos essas duas crianças junto conosco. Raghe, você e sua shellan, estão disposto a adotarem o pequeno Dimitry como filhos de voces?
_Sim meu rei. – ele respondeu sorrindo segurando as maos de Mary que estavam geladas.
_Assim está feito. Vocês deverão honrá-lo e cuidá-lo como se ele fosse gerado de suas entranhas.
_Assim será meu rei.
Mary não se conteve, e saltou direto da cadeira, para o os braços de Raghe num abraço caloroso. Todos riram pois sabiam que nada de sexual envolvia aquele abraço, apenas a alegria de enfim serem pais.
O rei pigarreou alto, soando mais altos que os risos.
_Perdão meu senhor. É que... - Mary tentou se justificar.
_Tenho certeza de que todos nessa sala sentem o cheiro da felicidade de vocês dois. – o rei disse sorrindo, mas sem perder a seriedade.- E quanto a menina... V tem algo a dizer?
Wraht foi interrompido por um grito infantil, e uma entrada repentina na sala de jantar.
Mag irrompeu o ambiente, seus pés descalços, seus cabelos desalinhados, sua pele mais branca do que o normal. ela chorava copiosamente, seus pequenos olhos azuis procurando por alguém, o cheiro de seu medo, seu desespero se fazendo presente.
Antes de souberem do que se tratavam, todos os irmãos e inclusive Xhex, tinha armas apontadas para a porta. Todas engatilhadas, caso houvesse algum bastardo atras da menina ele seria feito uma peneira.
_V. – a voz inocente soou num choro comovente.
Com passos rapidos e decididos, V caminhou até ela, enquanto todos os outros abaixavam as armas.
_O que foi pequena? – ele perguntou, enquanto ea pulou em seu colo, suas pernas pequenas o envolvendo pela cintura, e ele a segurou firme de encontro a si. Podia sentir i coraçãozinho acelerado.
_V... eu ... eles vierma, e mataram... a minha mahaman... eles ia me pagar e... v... _ ela disse entrecortado, chorando agarrada ao pescoço dele.
_Voce sonhou pequena foi um sonho tá. Os ‘’branquelos’’ não entram aqui. – ele disse calmamente com sua mão enluvada tirando os cabelos da testa dela.
_V. Mas eles mataram a Mahman Jane também. – ela contou em soluço, e V sentiu sua espinha enrijecer. – Ele deu um tiro. V, voce não chegou a tempo. O tiro atravessou ela.... V matou Mahman Jane...V... – a voz infantil se sobressaiu chorando alto, todos podia sentir a angustia dela.
Jane sentiu seu peito arder, revivendo a sensação de sua propria morte. Para V também foi como reviver aquele momento. Por ulguns intantes niguem soube oq ue dizer. Todos sabiam que o que ela tivera não fora apenas um sonho, mas sim um alusao ao passado de Jane e e Vishous, um passadoq ue não havia como a pequena Mag saber, e o fato dela referir a jane somo mahmam Jane, foi algo realmente surprieendente
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