Textos que podem conter conotação sexual, palavras, atos e cenas descritivas de violência e sexo. Só leia se for maior de idade.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Anel de Diamantes - Cap 3 -


CAP. 3 Encontro

Naquela manhã Hermione acordou com o correio coruja e reconheceu imediatamente a coruja do advogado de Draco. Já havia se passado uma semana desde que se viram no bar e ela estivera completamente sem noticias. Estava até desanimada achando que ele conseguira uma maneira de romper aquele contrato. Abriu o envelope, ansiosa.
 Continua...


"Sra. Weasley! Sinto muito pelo fato da senhora e meu cliente serem conhecido de outras datas. Porém não existem meios de anular esse contrato. Portanto a senhora e ele devem se encontrar essa tarde, as 16:00hs, no mesmo bar trouxa de outrora, afim de darem inicio a nova parte do contrato. Parte da qual eu não tenho responsabilidade nenhuma até que o bebê seja fecundado. Grato pela atenção!"

- Que estúpido! - ela praguejou ao terminar de ler as palavras.


Quando entrou no bar, naquela tarde, ele já estava lá. Sentado, tomando um drink, enquanto ela se dirigia até ele tentando se manter o mais calma possível.

- Está atrasada! – ele avisou, friamente.

- Dois minutos, apenas.

Então ele a olhou, os cabelos dela estavam sedosos e brilhantes, caídos sobre o ombro nu da blusa tomara que caia que ela vestia. A saia jeans colada ao corpo e o salto, mais uma vez, faziam um belo conjunto.

- Seus cabelos estão bonitos Granger! - ele disse, um pouco sem graça. Na verdade, ele gostaria de poder dizer algo mais... Grosseiro, do tipo: você está gostosa Granger, deliciosa, tesudona, ou qualquer coisa assim. Mas, certamente, ela o atingiria com uma maldição da morte se ele se atrevesse dessa forma. - Sente-se! – ele a convidou.

- Obrigada! E quanto aos meus cabelos... Ainda bem que existe magia! –ela disse e balançou a cabeça sensualmente, e ele não resistiu à vontade de tocá-los por um instante sequer, sentindo a maciez dos mesmos.

- Precisamos conversar, Granger.

- Eu sei. - ela disse, suspirando resignada. Não era conversar que eles realmente precisavam, mas, sim, apenas copular. Mas era melhor não pensar naquilo agora.

- Por que não me contou que foi casada com o Weasley?

- Não havia razão! Já que ele está morto!- ela disse, e Draco pôde notar a “nuvem” escura que passou pelos olhos dela no mesmo instante, provavelmente ela tinha dificuldades em articular aquela constatação. - E não me venha dizer que sente muito, Malfoy.- ela o advertiu depressa.

- Nunca gostei dele. Mas hoje penso diferente da forma como pensava na época da escola, não desejaria mal algum a ele.

- Tarde demais. - ela suspirou.

- O que aconteceu com ele? – Draco indagou a ela, parecia realmente curioso.

- Não quero falar disso agora, por favor.

- Certo! – ele aceitou a escolha dela e, tomando coragem para retornar ao diálogo principal, a razão para aquele encontro, ele prosseguiu - Não há maneira alguma de sairmos desse contrato, Granger.

- É tão ruim a idéia de se deitar comigo, Malfoy?- ela tentou evitar as palavras, mas elas saíram sem que ela se desse realmente conta disso.

- Hum! Olha Granger, você é uma mulher como as outras e, como um homem, eu adoro experimentar aquelas que eu ainda não conheço. - ele disse e completou em mente: "Vai ser maravilhoso transar com a sabe-tudo de Hogwarts."

Por algum motivo, aquela resposta a chateou profundamente e não conseguiu evitar que esta reação se transparecesse em sua face.

- Pensei em te convidar para passar uns dias comigo na Mansão, mas imagino que não tenha boas recordações de lá. - ele se referia àquele momento passado quando ela fora torturada lá durante a Guerra. - Portanto, reservei duas passagens de navio, vamos viajar!

- Um cruzeiro? – Hermione perguntou ligeira, estremecendo de leve com a idéia. - Eu não vou ser sua dama de companhia Malfoy! Você não vai me exibir por aí como uma prostituta de luxo.

- E quem disse que quero te exibir? Você está muito convencida. - ele disse, e ela o olhou perplexa com as últimas palavras. - O que quero de você é que gere meu herdeiro e nada mais! Se não fosse você, seria qualquer uma!

Ela suspirou pesadamente e pensou na viajem que fariam, não tinha por que não aceitar o convite dele, apesar de que parecia, na verdade, que ele havia decidido e Hermione não poderia fazer nada mais para que ele mudasse de idéia.

- Quando viajamos, Malfoy?

- Amanhã!

- Amanhã? - ela quase gritou sua palavras, em tom de surpresa. - Eu tenho coisas para resolver. Preciso falar com o Harry.

- Não me vá dizer que deve satisfações a ele? - ele perguntou sarcástico.

- Claro que não! Mas ele e a Ginny se preocupam comigo. Tenho a minha casa, as minhas coisas.

- Mando alguém te buscar por volta das três, quero ver o por do sol em alto mar.

Irritada, Hermione saiu daquele bar com raiva e sem dizer mais nada, apenas resmungou para ele antes de se levantar e rumar para fora dali:

- Isso vai ser um inferno!

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Optara por deixar um pequeno recado num pergaminho apenas para seus amigos. Era melhor evitar explicações. Passou no shopping trouxa, comprou algumas peças de roupas, afinal, não tinha muito dinheiro e não queria de maneira alguma tocar no dinheiro que Draco depositara em seu nome. Aquele dinheiro não era dela, era das crianças do instituto. Logo chegou em casa, tomou um banho e, abruptamente, ouviu a companhia tocar. Ao atender, deparou-se com o advogado dele.

- Boa Tarde! Está pronta?

Ela queria dizer que não, bater a porta na cara dele e fingir que nada daquilo estava acontecendo, mas era impossível, então disse um sim que soou fraco.

- Sim, estou pronta sim.

Ao contrário do que esperava, embarcou sozinha. O navio era grande e luxuoso, e a suíte que lhe indicaram era maravilhosa. Admirava o ambiente perdida em pensamentos: a cama bem feita, os lençóis cheirosos, a paisagem atrás da grande janela de vidro, a decoração requintada... Estava tão absorta que não o viu parado a soleira da posta.

- Espero que tanto luxo não a incomode! - ele provocou.

Ela se assustou e se virou, admirando-se com a visão que encontrou. Ele estava de calça social, porém a camisa era um estilo trouxa usado em praias tropicais, com enormes flores de cores berrantes. Ela sorriu sem querer, nunca o imaginara assim.

- Não ria da minha camisa Granger! Minha consultora de moda me disse que deveria me vestir assim para passar despercebido!- ele disse sorrindo descontraído.

- Você tem uma consultora de moda? – ela debochou.

- Claro, não gosto de fazer papel de bobo!

- É, você realmente me parece mais inteligente e esperto coberto com flores berrantes desse jeito, Malfoy.

Ele riu e mostrou-lhe a língua num gesto infantil, e ela riu ainda mais alto com a atitude do loiro. Ele realmente a surpreendia, talvez aquilo não fosse tão ruim assim... Ele a chamou tão logo passou a crise de risos.

- Vem, vamos assistir o pôr-do-sol juntos.

O sorriso nos lábios dela se desfez. Teria que pegar na mão dele? Ora Hermione, para cumprir o acordo não teria que sentir só os dedos deles nos seus, então, era absurdo sentir-se tão retraída daquela forma. Hermione sentiu seu corpo arrepiar-se com esse tipo de pensamento... Ela caminhou até ele movendo-se como se estivesse em câmera lenta, e passou por ele em uma demonstração clara de que não deixaria que ele a tocasse, e Draco logo entendeu essa condição.
Ele suspirou resignado e a seguiu, tocá-la era o que ele mais queria.

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Jantaram no luxuoso restaurante do iate, naquela noite. Hermione não conseguiu acreditar quando ele a convidou para dançar, mas aceitou. Durante a música lenta, falaram sobre assuntos triviais, até que ele decidiu comentar:

- Parece que não sabe dançar Granger.

- O que? – ela parou abruptamente e ele aproveitou para colar o corpo ainda mais colado ao dela.

- Dançamos como dois velhos idiotas. Como se tivéssemos medo de nos aproximar! - ele disse no ouvido dela, em um sussurro profundo. Ela permaneceu em silêncio e ele continuou a provocação. – Você cheira bem! - dessa vez, ele aproximou bem a face do pescoço dela, e Hermione não pode evitar se enrijecer com a respiração dele colidindo contra sua pele.

- Obrigada! - ela disse a ele, trêmula.

- Ainda não é o momento de agradecer. - ele sussurrou com os lábios colados ao ouvido dela, descendo-os para o pescoço e respirando muito junto à pele dela, quando, por fim, depositou um beijo rápido na pele macia da curva de seu pescoço.

Foi impossível não notar o quanto ela “travara” em seus braços com todas as ousadias dele, e ele sorriu com essa certeza.

- Calma Granger! Eu não vou te atacar, assim. Pelo menos não aqui e nem agora. - ele disse provocativo e malicioso.

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Enfim chegara o momento mais esperado. Em relação a isso, Hermione o ansiava ou repugnava? Afinal, ela e Draco precisariam dividir a mesma cama pela primeira noite. Com sorte, conceberiam aquela criança e evitariam aquele “desarranjo”. Mas, na pior das hipóteses, precisariam “dormir" juntos muitas e muitas vezes mais além daquela...

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