Capitulo 1 - Formas Maldosas
Hermione foi para a cozinha onde se sentou à mesa, junto com sua mãe e bebeu concentradamente o seu suco de laranja. Sua mãe sorriu para ela, que retribuiu por raros segundos.
_Querida, você voltará à Hogwarts hoje! Você não está feliz? – perguntou sua mãe e Hermione assentiu com a cabeça lentamente, mas como ela poderia ser feliz? Ela não conseguia se lembrar da última vez que tinha sido realmente, realmente feliz.
Antes que ele viesse? Oito anos atrás?
Mesmo quando ela estava com seus amigos em Hogwarts, ela sabia, dentro dela, o quanto era diferente, como era suja. Nunca podia dizer-lhes. Eles iriam odiá-la. Eles iriam vê-la como a megera suja, como uma cafetina que ela sabia que realmente era como ele disse que ela era. Ela acreditou nele. Ele era infalível, não era? Se ele não era infalível, como ele poderia controlar seu corpo, sua alma, seus pensamentos? Mesmo quando ele estava a quilômetros de distância, em todos os lugares que ela olhava, ela o via.
Hermione Granger estava aterrorizada com os homens. Garotos. O sexo masculino como um todo. Ela estava contente que os meninos não notavam o quanto ela havia crescido. Ela tinha tanto medo de Harry e Rony em primeiro lugar. Quando eles – agora seus melhores amigos – falaram dela, ela chorou. Ela não ouviu o que estavam dizendo, é claro, mas apenas ouvir o nome dela em seus lábios e saber que eles poderiam dominá-la, a deixou totalmente apavorada.
Quando eles ofereceram suas amizades, ela tinha aceitado. Ela os amava agora, quase como Gina, se é que se pode dizer da mesma forma. Embora ela não compreendesse como, ela adorou. Eles seriam os únicos homens que não iriam machucá-la, que não seriam suscetíveis a ela sensualmente. Eles eram seus protetores contra os grandes predadores ruins de Hogwarts.
Quando eles ofereceram suas amizades, ela tinha aceitado. Ela os amava agora, quase como Gina, se é que se pode dizer da mesma forma. Embora ela não compreendesse como, ela adorou. Eles seriam os únicos homens que não iriam machucá-la, que não seriam suscetíveis a ela sensualmente. Eles eram seus protetores contra os grandes predadores ruins de Hogwarts.
***
Seu pai entrou na cozinha, assobiando. Ela sorriu, levantou-se e abraçou-o. Era seu supremo, ela se lembrou de dias antes quando, ele havia chegado e mostrado o que ela fazia com os homens. Seu pai sorriu alegremente, ela o amava tanto.
_Ah Hermione, eu vou perder você! Seu sexto ano! Imagine! - ele disse eriçando seus cabelos. - Don está descendo agora, Jane, é melhor você preparar um pouco mais de bacon, você sabe como ele é mal-humorado pela manhã. - Gerry não notou o medo que se passou nos olhos de sua filha por um segundo, antes que ela o cobrisse com um sorriso e se sentou à mesa, comendo metodicamente, tremendo ligeiramente.
Ouviram-se os passos na escada e ela encheu a boca, a fim de ter uma desculpa para não responder se ele perguntasse ou dissesse alguma coisa. Don entrou na cozinha. Ele estava na casa dos trinta anos, ligeiramente acima do peso, altura de 1, 78, com cabelos pretos, olhos pretos, e um charme natural que as mulheres adoravam. Era travesso, para seu pai o "amável" irmão que morava com eles, e trabalhava em um bar. Ele piscou para Hermione.
_Você parece alegre esta manhã, Don meu rapaz! Teve uma boa noite de sono? - Gerry exclamou em tom de pergunta por trás de um jornal.
_Tive uma boa noite, uma noite realmente boa. - disse ele, piscando para Hermione novamente, ela olhou para seu prato. Ninguém percebeu. Ninguém nunca percebia.
***
Don levou Hermione até a estação, já que seus pais tinham que trabalhar em sua clínica odontológica. A viagem de carro foi silenciosa. Eles pararam em frente à estação e Hermione saiu às pressas do carro, ou melhor, tentou, já que Don agarrou seu braço antes que ela pudesse escapar, e a puxou para dentro do carro e sorrindo com aquele encanto que era sadismo realmente bem disfarçado.
_Não recebo nenhum beijo de despedida, menina? - perguntou-lhe, puxando-a para um beijo possessivo com gosto do álcool obsoleto. Hermione estremeceu quando ele largou seu corpo, dando-lhe um pouco de pressão e a empurrando para porta do passageiro. Ela tropeçou para trás, segurando as lágrimas.
Agarrando sua mala, puxou-a para fora do carro, ela mal percebeu quando o objeto bateu contra sua perna dolorosamente, e quase começou a chorar de alívio quando Don deu uma risada alegre e partiu. Ela sentou-se na mala fortemente, colocando sua cabeça entre suas mãos.
Sentou-se assim por um tempo, até que ela sentiu alguém se sentar ao lado dela sobre a mesma mala. Ela olhou para os olhos cinzentos de Draco Malfoy, o seu maior rival em Hogwarts.
Ela pulou de costas, deslizando para fora da mala e esparramando-se no chão com um grito. E em seguida, começou a recuar ainda no chão. Malfoy olhou para ela com uma expressão estupefata.
_Ih, está desajeitada, hoje, não está sangue-ruim? Eu vi você cair quando foi descer do seu carro. – perguntou Draco Malfoy sarcástico. Hermione balançou a cabeça com veemência.
_Eu não caí para fora do carro c... - ela murmurou com olhos assustados, fixos nele, como se estivesse tentando convencê-lo. Malfoy franziu as sobrancelhas.
_O que foi que houve com você Granger? – ele perguntou. – Você vai estragar seu vestido, se continuar se arrastando em torno da terra, como uma sangue-ruim humilde que você é, Granger. – ele disse, apontando para o vestido demasiado grande e branco que descia até os tornozelos. _ Claro que sei que quando você me vê, sente vontade de se arrastar aos meus pés, mas...
Hermione ergueu-se rapidamente, ajustando o seu casaco de lã azul, que foi inteiramente abotoado, acariciou seus cabelos, puxados em um coque que iria rivalizar com McGonagall caso disputassem quem tinha os cabelos mais bem presos da escola.
_Você tem certeza de que tem um bom gosto para roupas, Granger? – Malfoy comentou impassível, os olhos, fixos em sua roupa.
Hermione cruzou os braços sobre o peito, num gesto inconsciente de proteção. Ela simplesmente assentiu com a cabeça.
_Você não vai me mandar sair? Ou pelo menos sentar? Esta é sua mala, ou você esqueceu? – Malfoy perguntou, sorrindo sarcasticamente.
Hermione balançou a cabeça negativamente, e ele franziu a testa. O que estava errado com a sangue-ruim? Ela devia estar gritando, ou esbofeteando-o, ou algo assim. Levantou-se da mala e ficou na frente dela, observando seus olhos e o queixo pontudo.
_Você está bem? Faça algo! Ou você está com medo sem os seus seguranças? – perguntou ele achando realmente estranho. Ela piscou e não deu nenhuma resposta. Malfoy revirou os olhos e afastou-se, para perto de sua corja Sonserina.
_Há algo de errado com a sangue-ruim. – ele disse a Blaise Zabini que olhou na direção de Hermione, ela foi mais uma vez se sentar em sua mala, abraçando os livros contra o peito, os quais estavam de cabeça para baixo.
_Sempre teve. Um dia eu coloquei a mão no ombro dela para pedir-lhe uma poção para irritação nos olhos, e ela tinha lágrimas nos olhos, eu juro. Supus que ela pensou que eu fosse comê-la ou algo assim. – Blaise riu e voltou para sua namorada, Pansy Parkinson. Draco olhou para Hermione, para um segundo depois sacudir a cabeça e voltar-se para Crabbe e Goyle.
O trem chegou e os estudantes começaram a sair euforicamente. Harry e Ron tinham aparecido, para alívio de Hermione, que levantou seu espírito com suas piadas espirituosas, era bom estar com seus amigos, exceto quando falavam de quadribol. Eles estavam agora no salão principal e Hermione olhou para o teto. Lembrou-se de uma noite, antes dele. Seu pai levou-a para o campo, e eles ficaram olhando para as estrelas que nunca tinha visto tão brilhantes.
Mas Harry puxou seu braço e fez com que ela se dirigisse para a mesa do banquete, e sentar ao lado dele. Ron sentou-se com eles. Hermione apontou ansiosamente para ele sentar do outro lado dela, e revirando os olhos, ele começou a se levantar. Ele havia esquecido temporariamente como Hermione insistia em ter um de cada lado dela. Quando ele tentou mudar de lugar já era tarde demais. Ele não se importava muito, mas ainda assim, era chato como ela fazia questão de que ele sentasse ao seu lado. Antes que ele pudesse fazer o caminho de sua cadeira até onde ela estava, Neville tinha sentado ao lado dela. Ron deu de ombros se desculpando.
Harry se perguntou o que havia de errado com Hermione. Eles estavam, agora, comendo a sobremesa, e ela passou o banquete toda encolhida firmemente contra ele. Ele sabia que ela não gostava dele assim, ele e Ron tinham imaginado há muito tempo que sua amiga ligeiramente pegajosa não gostava de nenhum garoto, pelo menos, nenhum em Hogwarts. E muito menos que ela gostasse de um garoto trouxa. Mas esta noite, parecia nervosa ao extremo. Ela estava tão perto dele que estava praticamente em seu colo, e ela estava tentando não tremer de medo. Especialmente quando Neville esticou o braço para pegar mais um pouco de torta de amoras que estava próximo a ela.
_Hermione, é apenas o Neville, ele não vai te morder! – Harry sussurrou para ela. Hermione o ignorou e voltou a metodicamente colocar comida em sua boca.
_Você está bem? Faça algo! Ou você está com medo sem os seus seguranças? – perguntou ele achando realmente estranho. Ela piscou e não deu nenhuma resposta. Malfoy revirou os olhos e afastou-se, para perto de sua corja Sonserina.
_Há algo de errado com a sangue-ruim. – ele disse a Blaise Zabini que olhou na direção de Hermione, ela foi mais uma vez se sentar em sua mala, abraçando os livros contra o peito, os quais estavam de cabeça para baixo.
_Sempre teve. Um dia eu coloquei a mão no ombro dela para pedir-lhe uma poção para irritação nos olhos, e ela tinha lágrimas nos olhos, eu juro. Supus que ela pensou que eu fosse comê-la ou algo assim. – Blaise riu e voltou para sua namorada, Pansy Parkinson. Draco olhou para Hermione, para um segundo depois sacudir a cabeça e voltar-se para Crabbe e Goyle.
O trem chegou e os estudantes começaram a sair euforicamente. Harry e Ron tinham aparecido, para alívio de Hermione, que levantou seu espírito com suas piadas espirituosas, era bom estar com seus amigos, exceto quando falavam de quadribol. Eles estavam agora no salão principal e Hermione olhou para o teto. Lembrou-se de uma noite, antes dele. Seu pai levou-a para o campo, e eles ficaram olhando para as estrelas que nunca tinha visto tão brilhantes.
Mas Harry puxou seu braço e fez com que ela se dirigisse para a mesa do banquete, e sentar ao lado dele. Ron sentou-se com eles. Hermione apontou ansiosamente para ele sentar do outro lado dela, e revirando os olhos, ele começou a se levantar. Ele havia esquecido temporariamente como Hermione insistia em ter um de cada lado dela. Quando ele tentou mudar de lugar já era tarde demais. Ele não se importava muito, mas ainda assim, era chato como ela fazia questão de que ele sentasse ao seu lado. Antes que ele pudesse fazer o caminho de sua cadeira até onde ela estava, Neville tinha sentado ao lado dela. Ron deu de ombros se desculpando.
Harry se perguntou o que havia de errado com Hermione. Eles estavam, agora, comendo a sobremesa, e ela passou o banquete toda encolhida firmemente contra ele. Ele sabia que ela não gostava dele assim, ele e Ron tinham imaginado há muito tempo que sua amiga ligeiramente pegajosa não gostava de nenhum garoto, pelo menos, nenhum em Hogwarts. E muito menos que ela gostasse de um garoto trouxa. Mas esta noite, parecia nervosa ao extremo. Ela estava tão perto dele que estava praticamente em seu colo, e ela estava tentando não tremer de medo. Especialmente quando Neville esticou o braço para pegar mais um pouco de torta de amoras que estava próximo a ela.
_Hermione, é apenas o Neville, ele não vai te morder! – Harry sussurrou para ela. Hermione o ignorou e voltou a metodicamente colocar comida em sua boca.
Ele olhou para Rony, sacudindo a cabeça na direção de Hermione com uma sobrancelha franzida. Ron a olhou por um minuto antes de encolher os ombros e continuar a comer. Harry balançou a cabeça e suspirou.
Hermione deu outra mordida em sua torta de frango e quase engasgou quando Neville encostou a perna na coxa dela, quando ele se inclinou para obter um pedaço de frango avantajado. Seus olhares se encontraram e Neville parecia confuso com Hermione quase grudada em Harry, e se encolhendo para trás. Ele abaixou tristemente a cabeça e incitou Lilá Brown, que estava sentado ao lado dele.
_Lilá, eu não acho que Hermione não quer se sentar perto de mim. O que aconteceu? – ele perguntou desanimado. Ele sempre pensou que Hermione era bastante agradável, mas aparentemente ela não podia suportar a idéia de tocá-lo, muito menos ser seu amigo. Lilá sorriu gentilmente e eles mudaram de lugar. Ela segurou a mão de Hermione, e puxou-a mais perto de si, longe de Harry.
_Hermione, o que está acontecendo? Acho que você realmente feriu os sentimentos de Neville, você não se aproximou dele a noite toda! – Hermione parecia visivelmente relaxada.
_Ih, Lilá, eu estava preocupada que ele... hum, percebesse que eu não lavei meu cabelo. – ela sussurrou. Lilá aceitou esta desculpa, olhando para Hermione por um longo tempo, achando estranho o cabelo limpo e marrom que foi puxado para dentro do coque de costume e parecia perfeitamente limpo. Ela e Parvati compartilharam um olhar preocupado. Hermione sempre foi um pouco duvidosa em seus padrões, mas ela ainda era uma das suas melhores amigas, elas tinham estado com ela por seis anos. Algo estava errado... Mas o que?
Hermione saiu do salão comunal; incapaz de suportar os olhares preocupados que ela estava recebendo de Lilá, Parvati, Harry e Ron por tanto tempo. Ela correu até as escadas e fechou a porta atrás dela, respirando com dificuldade e deixando uma lágrima passear pela sua bochecha, deixando uma mancha do corretivo facial que estava usando para esconder os ferimentos do rosto.
O banquete foi insuportável, ela sabia que ela estava atraindo Neville para sua teia de sedução satânica, mas ela não conseguia se controlar, ela nunca poderia. Sua mente voou de volta para seu encontro com Malfoy, que tinha sido ainda pior. Ele era forte, viril, provavelmente... Provavelmente apenas como Don...
Hermione deu outra mordida em sua torta de frango e quase engasgou quando Neville encostou a perna na coxa dela, quando ele se inclinou para obter um pedaço de frango avantajado. Seus olhares se encontraram e Neville parecia confuso com Hermione quase grudada em Harry, e se encolhendo para trás. Ele abaixou tristemente a cabeça e incitou Lilá Brown, que estava sentado ao lado dele.
_Lilá, eu não acho que Hermione não quer se sentar perto de mim. O que aconteceu? – ele perguntou desanimado. Ele sempre pensou que Hermione era bastante agradável, mas aparentemente ela não podia suportar a idéia de tocá-lo, muito menos ser seu amigo. Lilá sorriu gentilmente e eles mudaram de lugar. Ela segurou a mão de Hermione, e puxou-a mais perto de si, longe de Harry.
_Hermione, o que está acontecendo? Acho que você realmente feriu os sentimentos de Neville, você não se aproximou dele a noite toda! – Hermione parecia visivelmente relaxada.
_Ih, Lilá, eu estava preocupada que ele... hum, percebesse que eu não lavei meu cabelo. – ela sussurrou. Lilá aceitou esta desculpa, olhando para Hermione por um longo tempo, achando estranho o cabelo limpo e marrom que foi puxado para dentro do coque de costume e parecia perfeitamente limpo. Ela e Parvati compartilharam um olhar preocupado. Hermione sempre foi um pouco duvidosa em seus padrões, mas ela ainda era uma das suas melhores amigas, elas tinham estado com ela por seis anos. Algo estava errado... Mas o que?
Hermione saiu do salão comunal; incapaz de suportar os olhares preocupados que ela estava recebendo de Lilá, Parvati, Harry e Ron por tanto tempo. Ela correu até as escadas e fechou a porta atrás dela, respirando com dificuldade e deixando uma lágrima passear pela sua bochecha, deixando uma mancha do corretivo facial que estava usando para esconder os ferimentos do rosto.
O banquete foi insuportável, ela sabia que ela estava atraindo Neville para sua teia de sedução satânica, mas ela não conseguia se controlar, ela nunca poderia. Sua mente voou de volta para seu encontro com Malfoy, que tinha sido ainda pior. Ele era forte, viril, provavelmente... Provavelmente apenas como Don...
Hermione choramingou e correu para o banheiro, lavaria seu rosto e refaria a maquiagem. Ninguém deveria saber que ela estava com a pele machucada.
A chuva caía em Hogwarts, batendo em sua janela, ela deitou em cama. Um relâmpago riscou o céu, iluminando o rosto assustado de uma menina pequena, e o trovão acentuou o estrondo da cortina escarlate da cama quando ele deslizou ao longo dos trilhos e chocou-se contra o poste dourado da cama da grifinória. Hermione, puxando o edredom sobre o corpo tentou adormecer, olhando em volta da cama toda vez que o raio iluminava o céu. O que ela esperava ver ali? Ele com certeza. Ele estava em toda parte, ele era infalível, não era?
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A chuva caía em Hogwarts, batendo em sua janela, ela deitou em cama. Um relâmpago riscou o céu, iluminando o rosto assustado de uma menina pequena, e o trovão acentuou o estrondo da cortina escarlate da cama quando ele deslizou ao longo dos trilhos e chocou-se contra o poste dourado da cama da grifinória. Hermione, puxando o edredom sobre o corpo tentou adormecer, olhando em volta da cama toda vez que o raio iluminava o céu. O que ela esperava ver ali? Ele com certeza. Ele estava em toda parte, ele era infalível, não era?
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