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quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Sacrificio - Capitulo 29 - Sem Noção



Cap. 29 Sem noção
         Draco sentou se desanimado e Gina segurou suas mãos.

         _Diga. O que aconteceu com ela?

         _Provavelmente a batida na cabeça, causou alguma alteração, um exame mágico comprovou uma atividade diferenciada no cérebro dela.



         _Como assim? – Gina perguntou apreensiva.

         _Ela com certeza apresentara alguma seqüela em causa dessa queda, mas não podemos precisar qual e quando tempo durará, ou se o dano será permanente.

         _Que tipo de seqüela? – Harry perguntou assustado.

         _Talvez cegueira, surdez, perda da fala, não podemos precisar o tipo até que ela acorde.

         _Merlin!- Draco disse muito apreensivo – Quero ficar com ela.

         _Claro! Venha!

         Draco se levantou, Gina se levantou atrás dele e o chamou.

_Draco! – ele se virou par atender a Gina.

_Cuide bem dela! – disse e o abraçou.



*******************************************************

         Draco ficou ao lado de Hermione durante toda a noite, ela estava pálida e inerte, ele cochilou um pouco com a cabeça próximo a cama dela.

         _Sr. Malfoy! O senhor poderia ir tomar café e tomar m banho, passou a noite toda aqui enrolado nessa capa que a Senhorita Weasley lhe emprestou.

         _Não quero sair de perto dela.

         _Pode ir, ela não deve acordar por agora. Vai lá garoto. – Madame Ponffrey disse com carinho.

         Draco suspirou resignado, beijou a mão dela e saiu.



*****************************************************

         Suas pálpebras estavam pesadas, não sabia a quanto tempo estava adormecida. Abriu os olhos devagar e levou as mãos ao rosto esfregando com força. Sua visão estava turva, não saberia dizer onde estava.

         Com esforço sentou-se na cama, ainda sem ver o contorno de onde estava. Mas enfim sua visão chegou ao foco necessário. Percebeu que estava na ala hospitalar, e trajava a camisola branca. Percebeu que estava sozinha. Tentou se levantar, porem a dor de cabeça forte a impediu por alguns instantes.

         Mas a vontade de ir ao banheiro foi mais forte e ela se arriscou. Com passos lentos chegou ao banheiro, usou rapidamente a privada, sentia o ventre enrijecido e cheio como se ainda não tivesse se aliviado. Foi ate a pia e lavou o rosto repetidas as vezes. E se olhou no espelho. Estava pálida, os cabelos desgrenhados, um curativo enorme do lado esquerdo próximo a orelha. Certa que foi um corte perigoso tendo em vista que foi muito próximo a fronte. Passou a mão na nuca, e pode sentir os pontos de outro corte na nuca.

         _O Droga o que aconteceu?

         Perguntou para si mesma, e forçou a memória tentando se lembrar do que havia acontecido, mas nada! Tudo que tentava pensar só a levava a uma coisa: Branco.



*****************************************************  

         Draco retornou o mais rápido que pode, entrou na enfermaria e encontrou a cama dela vazia. Seu coração disparou e ele correu o olho pela enfermaria, estava vazia. Ouviu o som de água vindo do banheiro. E correu para lá abrindo a porta sem pensar.

         Seus olhos se encontraram pelo espelho.

         _Hermione! - ele disse feliz e eufórico.

         Porem passou-se o que parecia ser horas, mas que tinha sido segundos ate ela entender o que estava acontecendo. Devagar abriu o armário do banheiro, e pegou o que conseguiu alcançar antes dele abraça-la pelas costas.

         O grito estridente que ela deu foi poderoso o suficiente para acordar o castelo. Draco percebeu que era empurrado com força e se afastou.

         _Se afaste de mim! - Hermione disse enquanto apontava para era uma navalha de barbear que estava no armário.

         _Mione? -  ele perguntou sem entender.

         _Se afaste de mim Malfoy! Se me encostar um dedo eu te furo com isso.- ela disse tremula e perturbada.

         _Meu amor, que houve? Sou eu! Draco!

_Sei muito bem quem é você sua doninha quicante. Agora se afaste de mim. - ela disse entre dentes.

_Calma! Calma eu não vou te fazer mal, só quero o seu bem. Como está se sentindo? – ele perguntou se aproximando cauteloso.

_O que te importa como estou me sentindo? Cadê o Harry? Cadê o Rony? Porque eles não estão aqui? – ela perguntou ofegante sentindo a cabeça doer.

_Porque eu sou seu marido, e eu que devo estar ao seu lado.- Draco respondeu ciumento.

_Marido? Ficou maluco Malfoy! Sai daqui! Eu vou gritar!- ela ameaçou quando ele se aproximou – Se afaste Malfoy!



Ele se aproximou no exato momento que ela o atacou com a lamina cortante, foi apenas um corte no antebraço esquerdo, quando ele tentou se proteger. Assustada por ter o machucado, ela baixou a guarda e ele aproveitou para dominá-la e tomou com facilidade o objeto.

Os gritos histéricos chamaram a atenção, e muitos correram para a enfermaria.

Hermione se debateu e lutou com ele, porem a dor de cabeça foi mais forte e a fez perder a consciência. Draco a segurou no colo e saiu do banheiro.

Para dar de cara com uma recepção, Ponffrey, Minerva, Gina, Rony, Harry, entre outros curiosos.

_O que houve? – Minerva perguntou apreensiva, enquanto ele a ajeitava na cama.

_Eu cheguei ela tava no banheiro, mas parece que não gostou de me ver.- ele contou triste olhando o braço sangrando.

_Ela te feriu? - Gina perguntou de olhos arregalados. 

         _Acho que ter uma esposa perturbada com uma navalha na mão não é uma boa coisa. – ele disse sarcástico.

         _Mas o que houve com ela? Droga ela esta enxergando porque ela te viu. Ela esta falando porque ouvimos os gritos, andando também, porque ela chegou sozinha ao banheiro. Ela esta escutando? – Rony perguntou aflito.

         _Ela não me reconheceu.- Draco contou triste.

         _O que? – muitos perguntaram em uníssono. 

_Ela não se lembra de mim.

         _ O campo afetado foi o da memória. – Ponffrey disse preocupada.

         _Do que será que ela se lembra? – Minerva perguntou.

         _Ela não falou muito, mas perguntou onde estava o Harry e Rony.- ele contou amargo- Vai demorar para ela se lembrar de mim?

         _Não sabemos. Saiam todos, vão cuidar de suas vidas.- Ponffrey começou a expulsar todos da enfermaria.



*****************************************************

         Hermione começou a acordar cinco minutos depois.

         _Olá! – Ponffrey cumprimentou limpando a testa dela com uma toalha úmida.

         _Oi! Ai, minha cabeça está doendo. – ela reclamou se sentando.

         _Tudo bem, vou te dar uma poção.

         _Ele já foi embora? – ela perguntou sem saber que Draco, Harry, Gina, Rony e Minerva estavam escondidos próximos, observando os movimentos dela.

         Ponffrey achou melhor assim para não confundir ainda mais a cabeça dela.

         _Ele quem? – Ponffrey perguntou e ouviu Draco gemer agoniado.

         _O Malfoy claro. Acredita que ele entrou no banheiro, quase me matou de susto. E ficou dizendo coisas e mais coisas... – ele bebeu a poção que a enfermeira lhe deu.

         _Sim, Senhora Malfoy, o que a senhora se lembra?

         _Bom, eu não sei bem... e...me chamou de senhora? E de Senhora Malfoy? – ela se alterou.

         _Calma, Sra. Malfoy, a senhora deve se conter seu estado é delicado.

         _Para de me chamar de Malfoy! Está louca! Eu quero ver o Harry! Quero ver o Rony!

         Antes que Minerva pudesse repreender Harry saiu de onde estava e se mostrou a Hermione.

         _Estou aqui!

         _Harry!- ela disse feliz e ele caminhou ate ela e a abraçou.

         _Oi Mione, tudo bem?

         _Minha cabeça dói. E parece que todos resolveram ficar loucos.

         _Hermione eu preciso saber uma coisa. Ate onde você se lembra, quais foram os últimos acontecimentos que você tem consciência? – Harry perguntou sabiamente, precisavam saber o que ela havia esquecido.

         _Bom, eu... o Voldmord está atacando sua mente. E você precisa aprender a bloquear ele. Todos temos certeza de que a guerra esta próxima. Muito próxima.- ela relatou

         E todos suspiraram desanimados...

         _Hermione, escuta, você caiu e se feriu bateu com a cabeça forte algumas vezes. E isso- ele fez uma pausa – te afetou de alguma maneira.

         _Você quer dizer que eu perdi a memória é isso?- ela perguntou incrédula.

         _Isso mesmo! Não existe mais guerra, e Voldmord foi vencido. Perdemos alguns entes queridos, mas vencemos.

         _E o que isso tem haver com o Draco Malfoy? Aquele descarado entrou no banheiro e me disse que é meu marido. Harry me responda, porque ele faria isso?

         Harry ficou em silencio olhando para Ponffrey e para Hermione.

         _Responda Harry Potter.- ela gritou.

         _Aconteceram muitas coisas Mione.

         _Que coisas? Será que dá pra me explicarem o que está acontecendo? E cadê o Rony, e a Gina. Oh Merlin não me diga que eles ... – Hermione disse com horror imaginando que eles teriam falecido durante a guerra.

         _Estamos aqui! – Gina disse e ela, Ronald e Minerva saíram, para que ela os vissem.

         _Oh Merlin pensei que tivessem mortos. Me abraça Gina, me abraça Rony. – ela pediu chorando.

         Draco segurou a onda de choro, era um despautério que ela se lembrasse de todos, menos dele. Ele não era importante para ela? e o que seria deles agora? Seu casamento estava arruinado. Não devera se preocupar já que seu herdeiro estava fabricado e vivo, mas porque seu coração parecia sangrar numa chaga aberta? 

         _Ela precisa descansar. A poção que ministrei a fará dormir mais algumas horas assim talvez ela chegue a mente no lugar. – Minerva avisou.

         _Não, eu quero saber. Porque o Malfoy entrou no banheiro daquela forma? Eu tentei feri-lo.

         _Já cuidei do braço do Sr. Malfoy não se preocupe. - avisou Ponffrey.

         _Eu estou pouco me importando com isso, quero saber a verdade. – ela disse ríspida.

         _Somos casados Hermione. – ele disse se mostrando dessa vez. Estamos casados há meses. E antes do natal nosso filho deve nascer.

         Hermione o olhou atônita, incrédula, não podia ser verdade não podia.

         _Isso é uma brincadeira de muito mal gosto.- ela disse enfim.

         _Não é uma brincadeira. E a criança em seu ventre é o sinal de que não minto.

         Hermione se levantou apressada, e caminhou até ele. O olhou nos olhos.

         _Desgraçado! Você é um mentiroso desgraçado! Harry, - ela procurou o amigo com os olhos – Você acredita nisso? Acredita que sou esposa dele?- ela apontou Draco.

         _Sim, é a verdade. – Harry disse tímido.

         _Todos vocês?

         Todos assentiram em silêncio.

         _Não pergunte mais Hermione, eles não podem dizer o quanto nos divertimos  ao geramos essa criança. – Draco disse amargurado.

         Hermione avançou sobre ele de unhas e dentes, gritando e dizendo palavrões que nunca ousara dizer antes.

         _Desgraçado! Filho de um comensal imundo! Seu cretino, ordinário, filho de uma égua parideira!

         Draco tentou se defender dos golpes, enquanto Rony e Harry a seguraram tentando afasta-la dele. Draco a olhou com rancor e saiu do aposento cabisbaixo. Gina podia jurar que ele estava chorando.

         _Eu vou falar com ele. – Gina avisou saindo atrás dele.

         _Não é possível, não acredito. É uma mentira, uma grande mentira!

         _Calma você não deve ficar tão nervosa assim! Tem que pensar no seu filho!- Rony disse a levando para a cama novamente.

         _O que? – Hermione teve vontade de chorar e se deitou.- Quero ficar sozinha.

         _Tudo bem, vamos estar por perto se precisar é só chamar.- Ponffrey avisou e foram Saindo devagar.

         Hermione chorou em silencio, não era possível estar passando por aquilo, se lembrou da sensação de estar com a bexiga cheia quando foi ao banheiro. E levou ambas as moas no ventre, não estava grande, mas estava proeminente e muito enrijecido como se estivesse... grávida! 



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         _Draco! Espera quero falar com você! – disse Gina correndo atrás dele.

         _Não quero conversa Gina.

         _Escuta ela não disse nada daquilo por querer.

         _Gina, por favor, me deixa em paz, não quero ser grosso com você. Não quero errar como talvez tenha errado com o Blaise, mas não estou a fim de ouvir baboseiras.

         _Draco, ela precisa de você.

         _Precisa de mim? Gina a minha esposa me apagou da mente dela. Ela me odeia, e certamente odeia o meu filho que cresce dentro dela. Eu briguei com todo mundo que se aproximou dela. Ah, sabe Gina eu devia ter pulado da torre de astronomia no segundo ano.

         _Para com isso vai! Você é forte bonitão.

         _Todo mundo me odeia. Não tenho amigos, e os únicos que tentam eu acabo socando eles mais cedo ou mais tarde.

         _Esse melodrama não combina com a sua pessoa.

         _Gina volte para o Potter, e para o namorico de vocês e me deixe com meus problemas.- ele disse amargo.

         _Draco Malfoy, eu vou te azarar por ser indelicado, de um jeito de pensar na dor dos outros... – ela disse e ele continuou andando. – Draco você a ama, por isso esta sofrendo dessa maneira. É amor!

         _Ah Gina cala a boca! – ele disse e saiu em disparada a deixando para trás só queria estar sozinho. Só queria deixar de sentir aquilo.

         Pensou em ir para seu quarto, mas não era uma boa idéia, já que tudo ali o fazia lembrar dela.



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