Capítulo 14 - Perdões
Harry sentou na beira de sua cama, tonto com o choque. Ele realmente a tinha escutado corretamente? Ela realmente tem tido pesadelos como Departamento de Mistérios, sonhando que ele tinha morrido? Ele sabia que a maldição que o Dolohov lançou nela tinha causado sérios danos, mas ele não soube que ela esteve tão perto da morte. A idéia de Hermione morrer o encheu com uma tamanha dor que ele sentiu como se estivesse sendo rachado em dois por causa disto.
Ele tinha escutado alguém se movendo pelo salão comunal e tinha descido para investigar, vendo Hermione correr em direção a Malfoy, lágrimas escorrendo em seu rosto. Se ela estivesse sozinha ele poderia ter descido, podia ter perguntado, por exemplo, por que ela estava perturbada, mas como ela estava com o marido dela ele parou e assistiu, sentindo-se um pouco culpado por estar espiando. Embora ele quisesse ver como eles interagem em particular. Sempre que ele estava na suíte eles geralmente se enfurnavam no quarto deles, tão quietos que ele tinha certeza de que eles usaram um feitiço silenciador para que ele não pudesse ouvi-los. Fazendo careta com a idéia do que eles poderiam estar fazendo no quarto deles, ele se moveu lentamente para o final das escadas para ouvir o que ela estava dizendo, e foi confrontado com as reais conseqüências de seus atos.
Ela estava tendo pesadelos daquele horripilante incidente no departamento de Mistérios nesse último ano e meio e ela nunca tinha contado a ele sobre isto, nem mencionado isto. Observado ela se prender ao Malfoy, confiando seus segredos a ele, isto feriu mais do que quando ela se casou com aquele bastardo. A confiança que ela depositou nele, Harry pensou, ela nunca depositou em mim… isto era o pior tipo de traição. E o fato de que ela ainda se preocupava tanto com eles, o confundia tanto… que doía também. Eu realmente a amo e sinto falta dela, mas é tão difícil ver ela com aquele bastardo parecendo feliz enquanto o resto de nós está tão infeliz.
Ele suspirou novamente. Eu aposto que ela não está tão feliz como nós pensamos, se ela tem necessidade de chorar no salão comunal à noite. Como ela podia amar ele e ainda amar a gente? Como exatamente ela podia conciliar as duas coisas juntas, viver com elas?
Harry estancou, os sentimentos levemente surgindo nele da dor que ela estava sofrendo, a dor causada pelo infortúnio que ao qual ele tinha conduzido ela. Ele nunca soube quanto dano emocional isto causou a ela. Ele imaginou se Rony, Gina, Neville ou Luna, se algum deles sentiu o mesmo tipo de dor e medo que Hermione parecia ter.
Deitando-se novamente, Harry começou a pensar que talvez Gina estivesse certa sobre Hermione. Talvez fosse possível perdoar ela e serem amigos de novo. Depois do que ele tinha visto no salão comunal, Malfoy ao que tudo indica se preocupa com ela. E o jeito que ela tinha se abraçado a ele dava a entender que ela se importava com ele também. Além do mais ela ainda alega que ama ele e Rony, os ama suficientemente para chegar ao ponto de que ela estar tendo pesadelos com eles morrendo. Talvez isto fosse possível pra todos eles, pelos sentimentos dela por ele e Ron não terem mudado. Talvez fosse possível que o casamento dela realmente não tenha mudado nada na amizade deles.
Rolando na cama, Harry decidiu repensar o presente estado de seu relacionamento com Hermione. Amanhã, é isto, ele pensou. Hoje eu preciso dormir.
***
O dia amanheceu... O sol entrou pela janela alegre. E Hermione acordou e não sentiu nenhum abraço.
_Draco? - ela chamou se levantando um pouco tentando olhar o quarto.
Passou a mão no rosto, dormira tão bem. Levantou-se rapidamente e foi ao banheiro...
Estava terminado de escovar os dentes quando ele entrou. E parou logo atrás dela. Ela o encarou pelo espelho, e desviou o olhar.
_Está melhor? – a voz dele soou agradável.
_Estou! Sinto pela cena de ontem!- ela disse trêmula e tímida.
Ele demorou a responder, mas colocou as duas mãos sobre os ombros dela.
_Todos temos fraquezas Hermione. E já que estamos casados, eu presencio as suas fraquesas e você as minhas! Acho que o que podemos fazer de melhor é cuidar um do outro por enquanto!
Ela apenas abraçou o próprio corpo, e uniu as suas mãos às deles. Draco não pode deixar de se aproximar e fecha-la entre seus braços. Beijando a sua cabeça.
_Vamos tomar café juntos? Eu fui à cozinha e consegui com que um elfo trouxesse algumas coisas. - ele disse com ar malicioso.
_Você está abusando dos elfos?
_Não! Claro que não... Eu mando e eles fazem, é simples! Sou um Malfoy todos me obedecem!- ele disse zombador.
_Arg! Enfim estou em casa. - ela disse revirando os olhos e rindo...
***
_Então, Como está a vida de casado? – Blaise perguntou, sorrindo maliciosamente para Draco do outro lado da mesa.
_Perfeitamente bem. – Draco respondeu, tomando um longo gole de sua taça de suco da abóbora.
Ele olhou de lado a lado do salão Principal e viu sua esposa conversando com Neville e com Gina, parecendo mais feliz do que ela tinha estado em dias.
_Você tem certeza disso? Você tem parecido estressado ultimamente. Problemas com a esposa?
_De modo algum. – Draco disse com segurança. – Apenas os problemas de praxe. Muito dever de casa, tempo insuficiente pra fazer. Hermione é a única parte da minha vida que não está me causando estresse.
_Então não é tão ruim estar com aquela pequena Grifinória? – Blaise perguntou, parecendo duvidoso que alguém pudesse passar algum tempo com Hermione sem achar ela irritante.
_Na verdade, essa mulher nunca para de me surpreender. Exatamente quando eu penso que já a conheço, ela me surpreende. Mantém a vida interessante. – Draco disse com um sorriso malicioso de divertimento.
_Eu aposto que sim. Então, quão agradável é a vida de casado? Você está tendo muitas relações? Afinal, sua esposa parece ser muito santa em público… Como ela é em particular?
Draco balançou sua cabeça e riu.
_Você sabe que eu não posso falar com você sobre isto. Hermione me mataria se ela me escutasse falando da nossa vida sexual. Contudo, eu posso dizer que eu estou mais do que satisfeito com a minha vida de casado. – Draco disse, dando uma piscadela pra Blaise, que sorriu maliciosamente de volta.
_Tenho certeza que você está. – Blaise respondeu, rindo.
Draco olhou pra mesa da Grifinória e viu que Hermione estava observando ele, sorrindo um pouco. Ele acenou pra ela vir se juntar a ele. Ela falou algumas palavras pra Gina e Neville, os quais riram depois se levantou e veio.
_Oi Draco. – ela disse alegremente, movendo-se pra perto dele e beijando ele na bochecha. – Você me chamou?
_Só queria dizer oi pra minha esposa. – ele respondeu, puxando ela pro lado dele e piscando pra Blaise, que sorriu maliciosamente pra ela. Ela deu a ele um olhar de embaraço, depois virou pra Draco, levantando uma sobrancelha em interrogação. – O que foi?
_O que está havendo? – ela perguntou suspeitosamente, se afastando.
_Nada. – Draco disse, desviando seus olhos.
_Então Hermione. – Blaise inseriu antes que ela pudesse questionar mais seu marido – Como você está desfrutando da vida de casada? Correspondeu às suas expectativas?
Os olhos de Hermione se arregalaram de surpresa, depois estreitou os olhos assim que percebeu a insinuação na pergunta.
_Na verdade, eu estou completamente satisfeita em estar casada com Draco. – ela respondeu. – Claro que há alguns departamentos que eu encontro ele deficiente, mas não é nada que nós nos possamos dar um jeito. – Ela sorriu acanhadamente para os dois à medida que Draco ruborizou-se e olhou carrancudo e Blaise sorriu completamente.
_Eu tenho que dizer Granger, você realmente é surpreendente. – Blaise comentou, sorrindo pra ela.
Ela sorriu de volta. Draco estava olhando carrancudo para os dois, então ela se aproximou e bagunçou o cabelo dele, em seguida o beijou na bochecha.
_Deixe de ser mal humorado amor. Eu tenho certeza que você vai se acostumar a dividir o espelho e as cobertas algum dia e depois as nossas vidas serão perfeitas. – Draco e Blaise olharam pra ela em choque e ela riu. – Do que vocês achavam que eu estava falando? Draco é um completo egoísta de banheiro, nunca dividindo a pia e monopolizando o espelho. Ele também gosta de roubar todas as cobertas. Uma vez que eu o ensine a dividir, nós ficaremos totalmente satisfeitos.
_Viu! Eu te disse Blaise. Nós estamos totalmente felizes juntos. – Draco puxou Hermione pra mais perto.
E ela descansou a cabeça dela no ombro dele por um momento, sorrindo levemente a medida que ele beijou o topo da cabeça dela. Blaise os observou de perto, estreitando seus olhos em suspeita. Ele nunca soube o que pensar sobre esse casamento entre seu melhor amigo e a Grifinória. Claro, Draco alegou que estava feliz e apaixonado, mas como alguém podia colocar de lado uma vida inteira de crenças dentro de poucos meses? Casar com a Granger ia de encontro com tudo que Draco tinha mostrado, tudo que ele tinha acreditado nos últimos dezessete anos, quase dezoito anos. E embora ele parecesse feliz, poderia sempre ser uma atuação. Malfoy sabia ser muito bom em fingir quando ele tinha que fingir.
_Bem eu estou saindo. Eu preciso pesquisar aquela poção do papel que o Slughorn passou pra gente hoje. Vejo vocês dois mais tarde. – Hermione se levantou e sorriu pros dois, depois hesitou.
Ela se decidiu e rapidamente se inclinou e deu um rápido beijo nele antes de se ajeitar e ir correndo de volta pra mesa da Grifinória para pegar a mochila dela e sair. Draco observou ela partir, com um olhar de confusão em seu rosto. Ela nunca tinha tomado a iniciativa nas demonstrações de afeto deles antes, ainda mais no salão principal, ela tinha acabado de beijar ele. Na boca. Algo que ela nunca teve vontade de ter feito antes. Ele deu um largo sorriso de triunfo e virou-se de volta para Blaise, ignorando o conhecido sorriso malicioso no rosto dele.
Hermione ruborizou enquanto ia para a biblioteca. Ela tinha acabado de dar um beijo de despedida em Draco. Ela nunca iniciou o contato físico deles. Nunca. Essa era a parte dele do acordo. Ele era o único que pegava e segurava a mão dela, ou abraçava e dava beijo de despedida. Ela não gostava de demonstrações públicas de afeto, então ele fazia mais pra aborrecer ela. Mas ela tinha acabado de fazer isso. Ela o beijou na boca. Ela tinha acabado de deitar a cabeça dela no ombro dele, tinha acabado de beijar a bochecha dele. Por que na última semana, ela tinha pegado a mão dele e eles foram andando até a sala, pelo amor de Deus.
O que estava errado com ela? Ela não o amava, disso ela tinha certeza. Ele ainda fazia o inferno pra aborrecer ela, podia deixá-la furiosa com algumas palavras ou até mesmo com um olhar. Porém ela não o odiava com a mesma intensidade que ela costumava odiar. Agora era apenas uma intensa aversão unida com uma nada pequena porção de desejo. Está certo, ela pensou com careta. Eu realmente o acho atraente. De repente o pensamento de ter que dormir com ele não parecia tão horrível como costumava ser... Mas eu ainda não vou ceder e fazer isso com ele, não ainda. Ele pode esperar perfeitamente. Ela sorriu maliciosamente com esse pensamento, imaginando a frustração que ele sentia em não dormir com ninguém por tantos meses.
***
Em primeiro de Dezembro, Harry sentou pra tomar café com Rony e Gina, sem imaginar que aquele dia mudaria pra sempre sua visão de vida sobre o amor. Enquanto ele empurrava zangadamente ovos e bacon pra dentro de sua boca, uma coruja marrom escura entregou uma carta na frente dele. Tomando um gole de suco de abóbora, ele a pegou e examinou, notando que a escrita era um rabisco pouco conhecido. Ele abriu e leu o conteúdo rapidamente, carrancudo.
_O que foi cara? – Ron perguntou com dificuldade com sua boca cheia de torrada. Harry silenciosamente passou a carta pra ele.
Sr.. Potter,
Eu gostaria que o Sr. Weasley, Srta. Weasley, e você mesmo se dirigissem a minha sala esta tarde às 4 horas, para discutir problemas a respeito da chegada do próximo feriado. Por favor, cheguem pontualmente visto que nós temos muito que discutir.
M. McGonagall
_Sobre o que você acha que é? - Gina perguntou, surgindo sobre o ombro de Rony sobre o memorando.
Harry encolheu os ombros.
_Ela provavelmente quer nos contar o que eles decidiram sobre a chegada do feriado de natal, é isso. – Ele franziu as sobrancelhas frustrado, querendo ter participado do encontro da Ordem pessoalmente para ouvir qual era a decisão deles, mas sabendo que era impossível que eles o deixassem ir. O Natal tinha pairado sobre a mente dele desde que ele soube das notícias, uma constante preocupação que as pessoas que ele amava poderiam morrer por causa do laço com ele.
Ele seguiu Rony pra sala de aula, tentando se concentrar nos estudos, mas nada parecia distraí-lo do encontro seguinte. Ele esperava que eles fossem contar a identidade do espião, mas imaginou que McGonagall daria a eles a menor informação que fosse possível. Rony e Gina perceberam a mudança na atitude de Harry, mas decidiram deixá-lo em paz, imaginado que ele poderia usar um pouco de tempo para refletir.
Finalmente quando terminaram as aulas e eram 16horas, Harry, Rony, e Gina chegaram prontamente na hora, ansiosos para ouvir as informações.
_Sr. Potter, Sr. Weasley, Srta. Weasley, por favor, sentem-se. – a Professora McGonagall disse solenemente, gesticulando em direção as três cadeiras em frente a escrivaninha. Uma vez que eles se sentaram, ela começou.
_Eu não vou repetir o plano de Voldemort para vocês três, já que isso seria repetitivo. Como todos nós sabemos, a Ordem se encontrou semana passada e decidiu um contra plano. O Sr. E a Sra. Malfoy acompanharão vocês três à Toca para o feriado de Natal, que estará cheia de membros da Ordem no Natal para lutar contra os Comensais da Morte.
_O que? Hermione e Malfoy… por quê? – Harry perguntou.
Professora McGonagall olhou pra ele sobre seus óculos, surpresa com a pergunta.
_Sr. Potter, Sr. Malfoy é quem nos deu a informação dos planos de Vocês-Sabem-Quem. Ele e a Sra. Malfoy foram ao encontro da Ordem e nos deram os detalhes específicos, o que foi de fato de muita ajuda. Quem o senhor pensava que era o nosso espião?
Os olhos de Harry se arregalaram de choque. Ele nunca tinha pensado que o Malfoy…
_Hermione estava lá também? – ele resmungou.
_A Sra. Malfoy foi quem veio a mim primeiramente. Eu convoquei o Sr. Malfoy também, e orientei… o persuadi a nos esclarecer os detalhes desse ataque.
_Mas o Malfoy nos odeia! – Rony estourou, suas sardas tão pálidas permaneciam em nítido contraste com sua pele. Professora McGonagall elevou uma sobrancelha pra ele.
_Eu tenho conhecimento que os sentimentos do Sr. Malfoy para com vocês são menos do que amigáveis, sim, mas a Sra. Malfoy aparentemente se preocupa profundamente com vocês. Eu deduzo que levou uma grande influência da parte dela para forçá-lo a permitir que ela trouxesse esta informação para gente. Eu estou surpresa que a Sra. Malfoy não informou sobre isso a vocês pessoalmente. Vocês quatro sempre foram extremamente íntimos, eu estou certa?
Harry olhou ao redor da sala, qualquer coisa que evitasse o encontro com os olhos de McGonagall.
_Na verdade, professora, nós não temos falado com Hermione ultimamente.
_Eu entendo. – McGonagall disse um pouco fria, estreitando os olhos pra ele.
Harry tinha medo que ela visse. Ele sentiu vergonha pelo modo como tratou Hermione. Aqui estava ela, tentando salvar a vida dele, e o que ele fez? Ele a tratou mal porque ela se casou com alguém que ele não gostava.
_Por isso eles irão pra Toca no feriado então? – Gina perguntou ansiosa, claramente excitada com a idéia de Hermione passando o feriado com eles, por menos do que prazerosas as circunstâncias.
_Sim eles vão. A Ordem decidiu que seria o melhor jeito de convencer Vocês-Sabem-Quem que suas ordens estão indo de acordo com o plano assim como manter o Sr. Malfoy seguro. Se Vocês-Sabem-Quem imaginar que ele está sendo traído, ele faria coisas impensáveis com o Sr. Malfoy antes de matá-lo. Os pais de vocês acharam que esta é a maneira mais segura de continuar o plano.
_E porque iríamos querer a segurança dele?- Rony perguntou emburrado.
_É óbvio que caso ainda se interessem a esposa dele foi ou ainda é amiga de vocês.- ela disse com desgosto - E deixar ele ser pego implica por em risco a vida dela em também, aquele não-deve-ser-nomeado adoraria ter sobre seu poder a esposa ‘’sangue-ruim’’ de um traidor! Além do mais deveremos retribuir a proteção que ele nos ofereceu com a proteção da família dele, que pelo jeito, que se limita a esposa.
_Mas como nós iremos nos ajeitar? – Ron perguntou. – Afinal, com Harry e todos os meus irmãos vindo e Fleur com Gui, onde eles irão dormir?
Os lábios da Professora McGonagall se contraíram quando ela tentou esconder um sorriso. Enquanto Gina bufou com a preocupação inútil do irmão.
_Eu tenho certeza que os seus pais acharão uma solução. Eles poderiam ficar com vocês durante o dia e retornar ao quartel da Ordem para dormir.
Rony franziu o cenho com a idéia de Hermione e Malfoy dormindo juntos. Essa era uma situação que ele não queria imaginar.
_Não faça essa cara de babuíno boboca Sr. Weasley, eles são casados e obviamente não só dorme juntos como tem intimidades certamente permitidas a um casal!- Minerva disse num tom enérgico.
Gina se segurou para não rir quando o rosto do irmão ficou rubro, e Harry ficou pálido.
_Então nós devíamos começar a fingir que somos amigos deles de novo, certo? Então qualquer outro espião que esteja na escola acreditará que os planos estão funcionando? –Harry disse.
_Eu esperava que vocês não apenas fingissem serem amigos. – Professora McGonagall declarou, olhando sobre os óculos, carrancuda pra Rony. – Eu não acho que você compreendeu a quantidade de perigo que os Malfoy tem se colocado em seu favor. A quantidade de lealdade que a Sra. Malfoy tem demonstrado pra vocês. – ela adicionou, olhando Harry nos olhos severamente – Deveria ser evidências mais do que suficientes do sentimento dela por vocês. Vocês deveriam tentar perdoar e esquecer, serem amigos novamente. O único jeito de todos vocês poderem possivelmente sobreviver a essa guerra é ficando juntos, lembrando o porquê vocês se tornaram amigos em primeiro lugar e lidando com isso tudo. Vocês precisam ajudar um ao outro em vez de odiar um ao outro.
Harry olhou para os seus pés, sem saber como responder aos comentários dela. Ele sabia o que ele tinha feito, mas ele realmente não sabia como fazer isso. Como ele pretendia pedir perdão a ela quando ela não tinha razão pra dar? Ele a tinha ignorado completamente, ente as explicações dela por ter casado com o Malfoy, tratado ela como uma traidora, e tratado ela como Malfoy, pelo amor de Merlin. Ela não tinha feito nada a não ser demonstrado a amizade e o amor dela por ele e ele tinha rejeitado ela completamente. Como possivelmente ela podia perdoá-lo? Como ele podia começar a agradecer a ela por convencer o Malfoy a contar à informação que potencialmente poderia salvar a vida dele?
_Obrigada por nos informar, Professora McGonagall. – ele murmurou, encarando seu pé. – Nós deixaremos à senhora voltar ao trabalho. – Ele gesticulou pra Rony e Gina seguir ele enquanto ele praticamente corria pra porta.
Uma vez que eles alcançaram o fundo da escadaria espiral e passaram pela gárgula, ele virou-se para eles.
– Nós temos que encontrar Hermione e descobrir o que está acontecendo. O que possivelmente poderia induzir o Malfoy a dar uma informação que poderia nos beneficiar?
_Vocês não acham que deveriam se desculpar com ela em vez de interrogá-la? – Gina perguntou, encarando os garotos.
_Pelo que? – Ron perguntou indignado.
_Vocês trataram ela como se ela fosse à escória da terra nos últimos quatro meses. E ela não fez nada a não ser proteger vocês. Vocês não deveriam se desculpar por estar agindo como idiotas com ela?
_Hei! Foi ela que se casou com o inimigo, quem aparenta estar feliz com ele. Nós não deveríamos odiá-la por estar sendo uma vira-casaca? – Rony perguntou.
_Porque ela não estava sendo uma vira-casaca, seu pateta! Ela não estava fazendo nada a não ser uma amiga leal pra vocês dois. Ela acabou de salvar a pele de vocês seus idiotas. Admitam que vocês estavam errados e peçam desculpas a ela. Vocês sentem saudades dela, se vocês não se lembram. – Gina suspirou excitadamente, o rosto queimando de indignação.
_Ela está certa. – Harry disse calmamente, fazendo com que Rony e Gina olhassem pra ele com surpresa. – Nós erramos em tratá-la tão mal como nós tratamos. Sim, ela se casou com o bastardo que nos trata como bostas nos últimos seis anos, mas ela tem sido nossa melhor amiga há tanto tempo. Nós devíamos ter confiado no julgamento dela ao invés de nos virar contra ela. Eu vou voltar para o salão para me desculpar com ela agora antes que seja tarde de mais.
Ele foi em direção de seu salão comunal, Rony e Gina andando depressa atrás dele. Entrando no dormitório dos monitores chefe, ele deu um longo suspiro e subiu os degraus. Indo em direção ao quarto de Draco e Hermione, ele bateu na porta.
Depois de alguns segundos, a porta se abriu.
_O que você quer Potter? – Draco perguntou, encarando ele.
_Hermione está ai? – Harry perguntou, sem se importar com o olhar de ódio que o Malfoy estava dando a ele. ‘Quem está aí Draco?’ Ele ouviu no fundo, antes de Hermione surgir as suas vistas, olhando surpresa em ver o trio parados à porta.
_Oh. – ela murmurou, ruborizando. Eles se surpreenderam com o estado das roupas dela, sem gravata e as mangas dobradas. Draco semelhantemente vestido. – O que eu posso fazer por você Harry?
_Eu estava pensando se nós podíamos falar com você. – ele declarou, ainda encarando Draco.
Hermione empurrou Draco para um lado e saiu para seguir Harry de volta lá para baixo, mas foi segura pelo braço de Draco parando-a.
_O que você quer Potter? Nós estávamos no meio de uma coisa. – ele disse presunçosamente, sorrindo para os meninos, que o encararam em resposta.
Hermione deu uma cotovelada nas costelas dele e se retirou, pisando duro no caminho. Ela seguiu o trio até lá em baixo e sentou de frente pra eles no salão comunal.
_Hermione, McGonagall acabou de nos chamar na sala dela e nos contou o que você fez. Por mais patético que isso pareça, eu queria agradecer a você por se preocupar tanto com a gente, e me desculpar por duvidar de você. Nós não temos sido tão bons amigos pra você quanto você tem sido pra gente, e eu sinto tanto por isso. Eu espero que você possa nos perdoar.
_Que nobre de sua parte, Potter, por se desculpar por ser um imbecil somente depois que vocês descobriram que ela estava do seu lado. Quão generoso de sua parte mostrar amizade somente depois que ela provou a dela. – Draco disse, descendo silenciosamente as escadas e parando próximo a Hermione.
_Isto não tem nada a ver com você Malfoy. – Rony declarou zangadamente, levantando-se de repente, mas foi puxado de volta por Gina.
Hermione apenas sentada lá, seu rosto impassível, tentando entender o que estava acontecendo.
_É mesmo? Não tem nada a ver comigo? Afinal se não fosse por mim, nada dessa informação seria conhecida e vocês três estariam mortos na manhã de Natal. Vocês não deveriam estar agradecendo a mim também? – Draco olhou com desprezo pra eles.
_Como se você poderia ter nos dado esta informação se não fosse o encorajamento de Hermione. – Harry gritou zangadamente, se levantando de repente. – Apenas fique fora disso! Nós estamos tentando acertar as coisas com ela, nos desculpar por não termos confiado nela como nós deveríamos, então pare de se intrometer.
_O que vocês estão fazendo é tentando cobrir seus erros e fingir que vocês não a trataram como se ela tivesse uma doença contagiosa nos últimos quatro meses, tentando reatar a amizade com ela e fazer ela perdoar vocês quando todos nós sabemos que vocês não merecem perdão. Seria bem feito pra vocês se ela decidisse não perdoar e esquecer, se ela visse vocês pelo que realmente são, covarde, baixo…
_Pare Draco. – Hermione disse calmamente, interrompendo o discurso dele. Ele olhou pra ela, incrédulo.
_O que? Você realmente vai voltar atrás e perdoar eles, depois do jeito que eles trataram você? Eles alegam serem seus amigos, no entanto eles mandam você embora no minuto que as coisas ficam difíceis. Como você pode simplesmente…
_Apenas pare. – Hermione exclamou, ficando de pé e virando para encarar ele. – Eu entendo o que você está dizendo, mas pare. Todos nós cometemos erros, mas os verdadeiros amigos concedem perdão ao invés de guardar ressentimentos.
_Como se eles tivessem parado de guardar rancor contra você? – Draco gritou de volta, se enraivecendo que ela estava mostrando fraqueza, que ela estava perdoando seus amigos tão facilmente.
Ela caminhou até ele e agarrou-o pelo colarinho, puxando ele para a altura dela. Ela suspirou alguma coisa no ouvido dele enquanto seus amigos estavam sentados lá observando, assombrados que ele parecia ficar cada vez mais pálido com cada palavra que ela falava.
_Por favor, eu não quero retroceder em nosso ‘’relacionamento’’, estamos felizes assim, e se ficar aqui, vai apenas nos afastar. E a nossa primeira vez ficará ainda mais distante.
Ele a encarou, sem fala, antes de subir violentamente as escadas, batendo a porta com força. Todos olharam para ela.
_Nossa. O que você disse a ele? – Ron perguntou antes de se encolher com o olhar frio que Hermione enviou pra ele.
_Isto não é da sua conta, Ronald Weasley, e eu gostaria que vocês ficassem de fora da minha vida pessoal. Meu casamento não é da conta de vocês. Eu ainda estou zangada se vocês não se lembram. Vocês não podem saber o quão magoada eu estava quando vocês pensaram que eu tinha traído vocês, tudo porque eu me apaixonei por alguém que vocês não gostavam. Eu ainda estou magoada, na verdade, mas eu estou disposta a dar a todos vocês uma segunda chance.
_Por quê? – Harry perguntou surpreso.
_Por que é isso que os amigos fazem. Eles perdoam uns aos outros.– ela adicionou prontamente. – Vocês dois ainda são meus melhores amigos, e eu sinto muita falta de vocês. Nós podemos apenas deixar isso pra trás?
_Você tentará nos fazer gostar do Malfoy? – Ron perguntou ceticamente.
Os olhos de Hermione faiscaram de raiva.
_Pela última vez, Ronald Weasley, meu casamento não tem nada a ver com vocês. É algo que é meu e somente meu, então não, eu não estou pedindo a vocês para automaticamente aceitarem Draco. Seria legal, no entanto, se vocês pudessem tentar ser mais amigáveis com ele. Ele realmente não é tão ruim quanto nós pensávamos que ele fosse. – Ron abriu a boca, pronto pra contradizer ela, porém Gina deu uma forte cotovelada nas costelas dele.
_Hermione, eu realmente senti sua falta. – Harry disse calmamente, se levantando e ficando do lado dela.
Lentamente, dando tempo a ela de se afastar, ele envolveu seus braços ao redor dela, esfregando seu rosto no cabelo sedoso dela. Ela colocou seus braços ao redor das costas dele, enterrando o rosto dela no ombro dele, chorando.
_Eu senti sua falta também. – ela murmurou, soltando um braço para abraçar Rony.
Ele veio e de algum modo eles se abraçaram em um abraço em grupo. Gina observou, sentindo que algo estava faltando. Eles sempre eram capazes de fazer aquilo, apenas fazer um pequeno mundo onde só cabiam eles três. Ela se perguntou como Malfoy estaria se sentindo com a virada dos acontecimentos. Ele não gostara disso, obviamente, pelo pouco que ele tinha demonstrado. Ele estava com ciúmes, ela se perguntou ciúmes do relacionamento íntimo que a esposa dele tinha com aqueles dois rapazes? Ela tinha que admitir que ela já teve ciúmes disso mais de uma vez. Ela sempre tinha cobiçado o tipo de confiança, de proximidade, que aqueles três tinham dividido. Nunca tinha sido um quarteto com eles quatro: Sempre tinha sido o trio, com ela os seguindo de perto. Sim, tinha mudado alguma coisa quando ela e Harry namoraram, mas ainda tinha sido eles que tinham mudado depois que Dumbledore morreu, não ela.
_Então Gina, você vai se juntar nesta pequena reunião, ou vai ficar só assistindo? – Hermione chamou por cima dos ombros, fazendo com que Gina abrisse um largo sorriso e se levantasse, sendo puxada para o abraço.
***
Draco bateu a porta com raiva.
_Mais que inferno! - ele gritou com raiva, atirando o livro mais perto pelo quarto, batendo na parede contrária.
Como ela podia ser tão estúpida? Como ela podia perdoar eles tão facilmente quando eles têm tratado ela como se ela fosse um verme nos últimos quatro meses? Ela não podia ver que eles só voltaram para ela porque disseram a eles que eles tinham sido informados de que ela não era a traidora que eles pensavam que ela fosse, mas que estava tentando salvar as vidas inúteis deles? Como ela podia ser tão generosa? E como ela se atreveu a dizer algo como aquilo pra ele! Como ela atrevia a mencionar algo que ela mesma evitava. E aquilo soara como uma ameaça, do tipo: ‘’Draco, comporte-se ou à noite nada de festinha!’’
Eles tinham tido um dia tão bom, também, ele pensou com uma careta, se arremessando na cama. Pela primeira vez em seu casamento eles realmente tinham tido uma conversa que não incluía insultos. Eles tinham estado sentados ali, rindo juntos e conhecendo um ao outro. Ela tinha até apertado a mão dele uma ou duas vezes, mostrando a ele um pouco de afeição, algo que ela nunca tinha feito, antes que aquele cara de cicatriz ter vindo e levado ela embora, veio e arruinou o dia dele. Agora todo o progresso que eles tinham feito se foi. Ele tinha estado tão perto de levá-la pra cama e agora ele teria que esperar ainda mais.
Draco gemeu em frustração. Toda a afeição que ele tinha mostrado a ela, todas as vezes que ele tinha mordido sua língua, tinha detido as palavras sarcásticas, tudo foi em vão. Todo o intento de galantear sua esposa para ir para a cama com ele foi arruinado. Ele iria esperar ainda mais antes de se deitar com ela, droga, dando a ele mais uma razão para odiar o Potter e o Weasley. Eles tinham destruído todo o esforço dele de fazer com que Hermione confiasse nele o suficiente para deixá-lo dormir com ela.
Se levantando, ele deixou cair suas roupas e entrou no banheiro, pronto pra outro banho frio...
***
Hermione sentou entre Rony e Harry na ceia, conversando ansiosamente entre mordidas de torta de carne com batatas. Eles tinham tanto pra colocar em dia, ela pensou.
_Então, vocês dois já começaram a estudar para os N.I.E.Ms? – ela perguntou. Eles trocaram olhares culpados sobre a cabeça dela. – Meninos! Vocês sabem que nós só temos alguns meses antes deles chegarem. Vocês não querem ser reprovados, querem? Eu irei pra biblioteca assim que eu acabar de comer para fazer uma agenda pra gente estudar. – ela ralhou.
Harry agarrou o braço dela.
_Vamos Hermione. – ele implorou – Não nos faça agenda de estudo agora. Não quando nós acabamos de nos reconciliar. Venha assistir ao nosso treino de quadribol. Por favor?
_É, Hermione, venha assistir a gente. – Ron adicionou com dificuldade, falando através de uma boca cheia de torta.
Hermione fez uma careta às maneiras rudes dele, mas arreganhou um sorriso.
_Certo. Eu nunca mais tinha assistido o treino de quadribol de vocês, então eu posso dar um jeito.
_Ah, seu marido não vai ficar zangado com você? - Ron adicionou maliciosamente.
Hermione fez uma careta ao tom dele.
_Sim, ele está um pouco aborrecido comigo, mas eu não estou ignorando ele como vocês parecem pensar. Eu não tenho medo dele.
_É. – Harry adicionou sorrindo. – No relacionamento deles, Hermione é claramente a dominadora. Não foi você que atirou um livro nele durante a última discussão de vocês? Ele é que deveria ter medo de você.
Os olhos de Hermione cintilaram de aborrecimento.
_Eu não gosto do seu tom Harry Potter. Meu casamento não está aberto para discussão, nem qualquer discussão passada que vocês estejam interessados. Além disso, todos os casais brigam. O ponto importante é que Draco e eu discutimos nossas diferenças e elas não são mais um problema. Nós trabalhamos para manter nosso relacionamento. Nós estamos totalmente comprometidos com este casamento, algo que realmente vocês dois não precisam entender. Meu casamento não é tão unilateral como vocês pensam. Draco se preocupa tanto comigo quanto eu me preocupo com ele. – ela adicionou, sem nem mesmo ter que mentir.
Afinal isto era verdade. Draco sentia tanta repugnância por ela quanto ela sentia por ele. Sim, a intensidade disto deve ter diminuído um pouco e o fator desejo deve ter crescido um pouco, mas a hostilidade básica do relacionamento deles ainda estava lá, um pouco esquecida, mas viva.
Eles se levantaram da mesa e caminharam pra saída, indo em direção a Draco no caminho. Ele passou um olhar pelos garotos e enviou um frio em direção à Hermione, fazendo com que ela revirasse os olhos em aborrecimento.
_Draco, querido? Eu só queria te avisar que eu estou indo assistir ao treino de quadribol de Harry e Rony hoje à noite, então eu não vou entrar até umas oito ou nove horas. – ela disse, se aproximando dele, sabendo que ela teria que fingir que tudo estava bem quando na verdade ele estava zangado com ela e ela aborrecida com ele.
_Sério? Você nunca foi me ver no treino. – ele murmurou, encarando ela.
_Você nunca me pediu. – ela retrucou, levantando uma sobrancelha pelo tom insolente dele.
_Eu não sabia que eu tinha que pedir. Eu pensei que como minha amada esposa, você estaria interessada o suficiente em todos os aspectos da minha vida, que você queria ir sem que eu perguntasse. – ele rebateu.
Os olhos dela cintilando de raiva.
_Problemas no paraíso? – Rony perguntou com um sorrisinho.
_Cale a boca. – Hermione e Draco gritaram ao mesmo tempo pra ele sem desviar o olhar um do outro.
_Bem da próxima vez que você tiver treino me avise, então eu posso fazer planos pra assistir ao invés de ficar de mau humor por isso, querido. – Hermione disse com uma exagerada doçura, seu sorriso mais parecendo uma careta.
_Bem então eu farei isso amor. – ele disse tão amavelmente quanto, com um sorriso falso grudado na cara.
Somente para aborrecer ela, Draco a puxou pro seus braços e a beijou demorado e firme, forçando os lábios dela a abrir com a língua dele. Ele não parou até ouvir os amigos dela fazendo esforço pra vomitar ao fundo. Sorrindo maliciosamente pra eles, ele a puxou ainda mais perto e sussurrou pra ela. – Sorria, querida, porque nós não queremos desapontar a nossa audiência agora, não é?
Hermione colocou um sorriso no rosto.
_Eu falarei com você mais tarde, amorzinho. – ela sussurrou antes de se retirar.
Agarrando o braço dos meninos, ela os puxou pra fora e se dirigiu ao campo de quadribol.
_Nem uma briga, não é? – Harry perguntou com diversão. – Vocês dois pareciam realmente felizes lá atrás. Eu me pergunto se ele ainda está zangado por esta tarde?
_Fique fora disso Harry. Eu realmente não quero discutir meu casamento com você. Draco e eu estamos em discordância, sim, mas nós trabalharemos isso mais tarde. Muito mais tarde e isso com certeza será um assunto digamos proibido a amigos!- ela disse maliciosamente, e viu os amigos corarem - Quanto tempo vai levar este treino de vocês, de qualquer jeito? Eu queria começar o trabalho de Transfiguração hoje à noite.
_Nós devemos terminar às oito. Você tem certeza que é para o trabalho que você quer voltar ao invés de seu marido? – ele provocou.
_Bem. – Hermione disse, de saco cheio de ele estar aborrecendo ela e pronta para se vingar – Eu tentei falar sobre o assunto displincentemente, mas me parece que vocês querem ouvir: sabem que sexo pra fazer as pazes é realmente o melhor. Depois dessa nossa briga, Draco e eu temos muito pelo que fazer as pazes. – Ela arreganhou um sorriso enquanto ambos os garotos ficaram brancos. – Mais alguma questão sobre o meu casamento? Eu sempre posso vir com mais algum detalhe pessoal da minha vida sexual, se vocês quiserem. Como Draco pode fazer me levar absolutamente as alturas com o...
_Nós vamos parar de perguntar nós prometemos. – Rony disse apressadamente, com uma mão cobrindo a boca dela. – Só, por favor, não termine esta frase. De acordo?
_De acordo. – Hermione disse com um sorriso.
***

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