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quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Sacrifício Capítulo 17 - O dia seguinte



Sacrifício Capítulo 17 - O dia seguinte

O dia amanheceu nublado e frio. Hermione se remexeu devagar, havia se acostumado a acordar com Draco abraçado a ela. Mas aquela manhã era particularmente diferente, tendo em vista que estavam nus.



_Hum! – ela gemeu sentindo a junção de suas pernas doer.

Abriu os olhos e se virou rápido para o lado dele, queria vê-lo antes de acordar. Por algum motivo tinha apanhado o hábito de admirar o rosto angelical dele enquanto ele dormia. Os traços bem feitos, o cabelo dourado... Porém se deparou com os olhos azuis a sondando.

_Oh! – ela se assustou e se afastou rápido, o que fez sua feminilidade latejar de dor. – Ai! – ela não pôde evitar.

_Tudo bem? – ele perguntou e apertou o braço em sua cintura evitando que ela se levantasse.

_Sim, não pensei que estivesse acordado!

_Te assustei?

_Não. É que... só pensei que estivesse dormindo. Eu preciso tomar um banho. – ela disse rapidamente como se evitasse olhá-lo.

E antes que Draco pudesse se dar conta, ela se desvencilhou dos braços dele e se sentou, mas antes de levantar olhou para seu corpo e soltou uma expressão de espanto.

Draco saltou rapidamente e ela se cobriu como pôde para que ele não visse.

Em suas coxas estava uma mancha grande de uma mistura de sangue e esperma.

_Deixa eu ver! – ele exigiu sem se importar se estava nu.

_Não – ela quase gritou.

_Hermione, eu te machuquei? Deixa eu ver! – exigiu.

_Sai daqui. Me deixa sozinha! – ela disse respirando ofegante, tentando segurar as lágrimas.

_Me escuta! – ele disse e tentou tocar o rosto dela.

_Não me toque! – ela gritou, e se agarrou ainda mais aos lençóis.

Ele suspirou resignado, se afastou dela e vestiu uma bermuda rapidamente.

_Hermione!

_Só sai daqui tá bom!

_Não, não está bom. Pare de se comportar como se eu tivesse a violentado, o que passou longe de ser. – ele disse firme, e ela o olhou.

_Estou com vergonha! Com tanta vergonha! – ela disse engasgada.

_Não há motivos para vergonha! Você é minha esposa, consumamos nosso casamento, fizemos amor!

_Amor?

_Sim, ou acha que se eu não sentisse nada por você, eu a trataria com tanto carinho? – ele sorriu terno, e ela afrouxou as mãos sobre o lençol e ele começou a retirá-lo devagar.

Acariciou o rosto dela, colocou os cabelos emaranhados de trás da orelha. E lhe sorriu.

_Accio! – ele alcançou sua varinha e conjurou uma pequena bacia de água morna e uma toalha.

_O que está fazendo?

Ele sorriu.

_Cuidando da minha esposa? – ele conjurou uma pilha grande de travesseiros, atrás das costas dela. – Você me deixará cuidar de você Hermione? Você confia em mim?

Draco a beijou nos lábios forçando as costas dela para trás de modo que ela quase se deitasse sobre os travesseiros. Hermione gemeu e fechou os olhos, quando ele puxou completamente os lençóis com gestos calmos ele molhou a toalha retirou um pouco o excesso de água e passou sobre a coxa dela delicadamente.

_Pensei que fossemos tomar banho.

_Nós vamos! Mais tarde!

Ele repetiu os gestos várias vezes, mas ela permanecia com as pernas muito fechadas.

_Abre as pernas para mim Hermione!

A voz rouca chegou aos seus ouvidos logo que ele beijou seus joelhos. Hermione sentiu seu coração querer saltar do peito.

_Abre! Deixa eu cuidar de você!

Hermione tremia tanto que não conseguiria se mover sozinha se ele gentilmente não abrisse suas pernas.

Ela gemeu quando o pano úmido e morno, tocou sua feminilidade.

_Draco! – ela disse sensualmente.

Mas ele não disse nada, estava estupefato pela visão a sua frente. A feminilidade dela estava brilhante, rosada meio inchada. Draco revirou os olhos, sentindo seu membro pulsar de desejo.

Deslizou a toalha gentilmente pelas dobras, rezando a Mérlin que tivesse a oportunidade de um dia tocá-las sem aquele tecido. Foi um esforço sobre-humano, mas ele concluiu seu intento de limpá-la.

Se serpenteou entre as pernas dela e depositou um beijo em seu umbigo.

_Obrigado, por me deixar cuidar de você.

_Hum!

_Hermione... eu... – ele ofegou. – posso fazer uma coisa?

Ele perguntou seus lábios fazendo cócegas em sua barriga.

_Pode! – ela disse num fio de voz.

Draco se abaixou sobre a feminilidade e depositou um beijo terno sobre a parte frontal dela.

_Ah! – ela soltou um murmúrio. Pensou que era só aquilo que ele faria, sorriu terna. Mas se assustou no momento seguinte quando a língua dele passou entre suas dobras.

Involuntariamente ela gritou. E ele segurou sua cintura. E colou a boca a feminilidade dela. Seus lábios a beijando com luxúria, lambia e beijava incessantemente.

_Mérlin? O que está fazendo? – ela perguntou entre gemidos.

Mas ele não respondeu. Estava entretido demais com o sabor dela, o gosto dela, a textura, a temperatura. Ela o enlouquecia. Abriu as pernas dela, a fim de degustá-la ainda mais, sentiu a umidade dela crescendo em sua língua. Seus lábios escorregavam sobre ela.

_Draco! – ela gemeu ondulando no colchão.

Draco a manteve firme, até senti-la estremecer sob sua língua e retesar em seguida.

_Mérlin! Oh! Mérlin o que foi isso? – ela não conseguia respirar e sentia o corpo inteiro tremer.

_Você gozou Hermione! – ele disse com um sorriso vitorioso, se sentia feliz por ter sido o único a fazê-la sentir isso.

Draco colocou seu corpo sobre o dela, e a beijou nos lábios.

_Mas isso é só o começo! Vou te mostrar as estrelas! – ele disse a beijando.

Hermione não disse nada, apenas abriu as pernas e flexionou os joelhos para recebê-lo.

Draco sorriu pela entrega muda. Beijou os ombros dela com carinho.

_Você quer ser minha de novo? Quer me ver dentro de você?

_Quero! Quero! Quero! – ela disse, repetidas vezes e beijou os lábios dele com fervor.

Ela gemeu quando ele a penetrou sem aviso, sentia-se queimando por dentro.

Draco também gritou, ela era tão apertada, e ele se arrependeu por ter a penetrado tão rápido.

Hermione apertou as unhas nos braços dele.

Draco se afastou e a olhou sobre ele. Sorriu carinhoso.

_Quer ver estrelas Hermione? – ele perguntou com um sorriso malicioso.

Ela retribuiu o sorriso.

_Você é único! – ela disse e ficou séria a seguir.

Ele também ficou sério, e se moveu dentro dela. Que fechou os olhos extasiada.

Draco lhe fez amor calmamente, entre beijos, ergueu um pouco os joelhos dela buscando uma penetração mais profunda.

Se arremeteu contra ela, como se nada mais existisse no mundo, e nada mais fosse importante. Como se fosse à última vez...

Ouviu atento os murmúrios dela, agoniados, e arrebatados pelo prazer, e mais uma vez se despejou dentro dela, após ela chegar ao ápice.

Draco! – ela chamou ofegante.

_Oi! – ele respondeu tão ofegante quanto ela.

_Eu vi estrelas! – ela disse com falsa inocência.

O que fez ele sorrir satisfeito.

_Vem! Vamos tomar banho! – ele se levantou e a puxou.

Hermione sorriu em seu íntimo. Ele não havia se gabado, nem feito nenhuma brincadeira sobre o fato de tê-la feito prazer. A felicidade estava estampada no rosto dele. Mas ele ficou em silêncio.

Era estranho estarem juntos no banheiro, afinal haviam brigado tantas vezes por ele.

Draco molhou os cabelos na ducha morna. E passou a mão sobre eles.

Hermione mordeu os lábios, tinha que admitir ele era lindo! E sexy!

Ousada pegou o sabonete e deslizou sobre o peito dele. Draco gemeu e tombou o pescoço para trás num gesto de entrega. Esticou seus braços e a trouxe para perto.

Repetiram um ao outro aquela “rotina sensual” de deslizar o sabonete pelos ombros, costas, peito, seios, barriga, pescoço, coxas, nádegas...

Draco deslizava o sabonete pelas costas dela, quando ela sentiu algo duro, contra seus quadris. Se virou para ele o encarando numa mistura de assombro e surpresa.

_Draco, você já está... – ela não podia terminar aquela frase.

_Você é irresistível! – ele disse em tom culpado e ela gargalhou! Que a ele foi impossível não rir.

_Granger, não devia rir de um homem na minha situação. – ele disse afetado. – Não quando você está nua e tão molhada. – ele disse com malícia.

E ela arregalou os olhos. E foi ele quem riu altíssimo.

_Adoro essa sua carinha de anjo! – ele zombou. – Sério! Você fica mais linda que o habitual.

Ela sorriu feliz. Não era todo dia que recebia um elogio daquele.

Ele a abraçou terno. Carinhoso.

Seus beijos foram mais rápidos, profundos, exigentes. Draco a encostou na parede, e a fez enrolar as pernas na cintura dele. O que ela fez com rapidez e eficiência.

Hermione estava com as pernas enlaçadas nele, seus braços ao redor de seu pescoço, seus seios comprimidos no tórax dele. E a ereção dele a forçava. Gemeu extasiada.

Podia dizer que amava senti-lo dentro dela, forte, viril, e a estocando, hora devagar, hora com força. Era assim que queria ele, todos os instantes de sua vida. Mesmo que ela terminasse em dois dias, mesmo que sucumbisse a guerra, estaria imensamente feliz.

Draco se sentia tão bem dentro dela, já experimentara sexo com várias mulheres, mas com ela era diferente, dentro dela ele se sentia em paz. De repente aqueles momentos ao lado dela se tornara tudo que ele poderia querer. Ela era seu balsamo para as feridas que a vida lhe causara, ela era seu tudo. E por ela valeria a pena viver, lutar e vencer...

************************************************************************

Gina olhou ao redor da sala de um ponto avantajado sobre as escadas, observando os vários casais e pessoas que se movimentavam. Faltavam menos de 24 horas, Draco e Mione estavam enrolados juntos em cima do sofá, de mãos dadas e falando calmamente. Observou Tonks e Lupin eles parecem tão felizes juntos, ela pensava, tão em paz e confortável. Eles haviam chegado meia hora mais cedo, bocejam freqüentemente, mas sorrindo um para o outro. Gina sorriu, feliz que o seu professor favorito de Defesa contra as Artes das Trevas tinha finalmente encontrado alguma alegria em sua vida.

Gui e Fleur aconchegaram em uma cadeira no canto. Eles também não pareciam ter dormido muito bem, Gina pensou com um largo sorriso.

Seus pais estavam sentados na mesa da cozinha, segurando as mãos e conversando. Ela assistiu quando seu pai piscou para sua mãe, a fazendo ela corar. Gina fez uma careta, não querendo imaginar o que eles, os pais dela, tinha feito a noite toda.

Ela assistiu Hermione, Harry e Ron, sentados juntos e conversando suavemente no ooutro sofá. Draco foi largado contra a parede de frente para eles, vendo ‘’a mulher dele’’. Gina não podia ver a cara da Hermione, mas a de Draco dava alguma evidência, alguma coisa tinha acontecido entre eles naquela noite. Ele estava olhando para ela como se ele nunca tinha visto ela antes. O olhar que ele estava lançando para ela, Gina admirou com uma careta, era quase como se ele estivesse devorando sua esposa. O olhar dele para ela era como se ela fosse a mais maravilhosa e surpreendente pessoa no mundo.

Gina desceu as escadas o resto do caminho, na intenção de ficar sozinha com Hermione e perguntar a ela o que estava acontecendo. Hermione, sentada entre os meninos, olhava furtivamente para seu marido, ela corou quando ele a apanhou o olhando e sorrindo para ele. Gina arregalou os olhos com um súbito pensamento.

_Hermione, eu posso falar com você em particular?

Hermione olhou para cima.

_Claro, Gina. – Ela seguiu até Gina subindo as escadas, só parou quando Draco agarrou a mão dela.

Ele a puxou para perto, dando-lhe um beijo macio e um rápido abraço antes de liberar ela. Ruborizando furiosamente, ela apertou a mão dele antes de subir as escadas correndo.

_O que você quer falar, Gina? – Hermione perguntou, uma vez que tinham chegado ao quarto de Gina.

_Você e Malfoy transaram na noite passada, não é mesmo?

_O quê? – Hermione perguntou, voltando a ficar vermelho brilhante.

_Você e o Malfoy transaram na última noite. Consumaram esse casamento.- a ruiva afirmou.

_Eu não sei do que você está falando. – disse Hermione tremendo, evitando os olhos de Gina.

_Vamos, Hermione. Está escrito em todo o seu rosto.

_E daí se nós transamos? - Hermione perguntou ferozmente, os olhos em chamas. – Estamos casados. Não há nada de errado com isso.

_Eu não estou dizendo que existe. - afirmou Gina calmamente. – Então, como foi?

_Ginevra Molly Weasley! – Hermione exclamou, chocada. – Eu não posso responder a essa pergunta!

_Claro que pode. – Gina respondeu com um sorriso. – Eu posso perguntar a qualquer um como é transar. Eu podia perguntar a Fleur, mas eu realmente não quero ouvir sobre isso na referência ao meu irmão. E eu definitivamente não quero perguntar a minha mãe. Além disso, você é minha melhor amiga, praticamente minha irmã. Então, foi bom?

_Gina!

_Deve ter sido bom, a maneira como Malfoy te olha parece ser uma indicação.

_Como ele me olha? – Hermione perguntou, intrigada, curiosa em como ele estava olhando para ela esta manhã.

_Ele apenas olha para você como se você fosse à pessoa mais maravilhosa e surpreendente deste planeta. – disse Gina, divertida.

_Oh.

_E você. – Gina continuou – Sempre que você pega ele te olhando, você fica vermelho brilhante. Nossa!!! Você praticamente tinha um sorriso bobo engessado em seu rosto desde que chegou aqui. Estou surpresa que os meninos não comentaram sobre ele ainda. Então, como foi?

_Foi estranho e embaraçoso no primeiro momento. – disse Hermione, em voz baixa – Mas depois... Não sei como descrevê-lo. É... é muito particular e pessoal para falar.

_Hermione ele foi gentil? – Gina perguntou, com preocupação em sua voz.

Hermione abriu um sorriso largo.

_Muito, Draco é irritante e pode fazer muitas coisas horríveis, mas ele não me pressionou para transar com ele ontem à noite. Foi a minha escolha, minha idéia. E ele foi o mais maravilhoso dos homens Gina.

_Ainda bem, os rapazes o matariam se eles imaginarem que ele tivesse pressionado você a alguma coisa, ou se tivesse sido um pouquinho rude.

_Eu sei. É por isso que não vamos dizer a eles sobre isso, ok? Eu não quero que eles saibam sobre a minha vida sexual. Não é da conta deles. Vamos voltar para baixo, antes que eles façam qualquer coisa para ele. – Hermione precipitou-se para fora da sala, ansiosa para voltar em uma área lotada, onde Gina não poderia mais fazer perguntas embaraçosas.

***

_O que foi aquilo? – Draco perguntou, puxando ela para perto, quando ela chegou ao fim das escadas - O que estava acontecendo lá em cima? Você parece um pouco assustada.

Hermione só balançou a cabeça, inclinada para trás de encontro a ele.

 _Gina me fez algumas perguntas desconfortáveis, porque você estava olhando para mim.

_Eu estava olhando para você? – Draco perguntou inocente.

Hermione virou a cabeça dela de volta para olhar fixamente para ele.

_Sim, você estava. Você precisa parar antes que Harry ou Ron perceba. A última coisa que precisamos é de interrogatórios sobre a minha vida sexual.

_Bem, não posso deixar de olhar a minha mulher quente. Você foi muito impressionante, e se eu digo isso, acredite, eu estava lá, então eu posso. – disse Draco arrogante.

Hermione corando.

_Não podemos falar sobre isso aqui? Estamos prestes a entrar em uma grande batalha em menos de uma hora e gostaria de passar esse tempo sem o resto da Ordem e os Weasley tentando descobrir sobre a noite passada. – Hermione sussurrou urgentemente.

_O que aconteceu ontem à noite? – Jorge perguntou, descendo as escadas, Fred seguindo atrás dele.

Hermione corou novamente e Draco os encarou, puxando-a mais firmemente para ele.

_Não é da sua conta, o que aconteceu na noite passada. – disse ele, irritado.

Fred os encarou, um olhar especulativo sobre eles antes de entender o que fizeram.

_Por que, algo de especial aconteceu entre Malfoy e Hermionizinha noite passada? – perguntou em uma voz pueril.

Hermione e Draco foram salvos de responder quando a Sra. Weasley entrou na sala e avistou os quatro pelas escadas e continuou descendo.

_Eu fiz algumas torradas e bacon, queridos, você gostariam de alguma. – ela ofereceu.

_Não obrigada, Sra. Weasley. – disse Hermione educadamente. – Não creio que eu consiga comer qualquer coisa.

_Eu entendo, querida. – disse a Sra. Weasley agradavelmente, olhando muito pálida e enrugada.

****

Uma hora depois...

****

Hermione olhou para Draco, ele estava pálido suava muito e apertava o braço direito. E ele queimava.

Ele saiu da sala como um raio, e Hermione correu atrás sem vacilar.

O encontrou vestindo um casaco preto.

_Draco?

_Ele me chamou de novo! – ele disse muito sério sem olhar para ela.

_Não vai! Draco não vai! – ela pediu sentindo o pânico a dominar.

_Tenho que ir!

_Não, e se ele descobriu de alguma maneira? Ele vai matar você!

_Ele pode apenas me dar “instruções”. Ele não deve me machucar tão próximo a batalha.

_Não quero que ele te machuque! – ela disse num fio de voz e uma lágrima teimosa pingando.

_Não chore por mim Hermione! Ninguém chora por mim. – ele disse com a voz embargada.

_Não vai, por favor, não vai! – ela implorou.

_Não tenho escolha Hermione. Não ir é condenar a todos. Todos! – ele a olhou ela estava pálida e tremia muito. – Escuta! – ele a abraçou – Fica calma, você tem que estar bem para se proteger nessa batalha. E se você ficar chorando, eu vou ficar preocupado, e não vou conseguir usar a oclumência direito. Eu preciso esconder dele tudo referente a você. Tudo! Senão posso te colocar em mais perigo ainda.

_Tudo bem! – ela respondeu respirando fundo – Tenta não demorar, por favor!

_Tudo bem! – ele a beijou se afastou alguns passos e aparatou.

Ela não choraria. Não. Se segurou o máximo possível e deitou-se de lado na cama fechando os olhos. Não saberia dizer por quanto tempo permaneceu lá. Não queria ver o tempo passar e saber que ele estava com Voldemort.

A voz de Gina a despertou.

_Mione, você está bem? Mione!

_Entra! – disse apenas.

_Ficamos preocupados, vocês dois saíram correndo. Cadê o Draco? – Gina se sentou na cama ao lado dela.

_Ele foi chamado Gina. Voldemort está com ele!

_Oh! Mérlin!

_Estou tão preocupada Gina. Tão preocupada...

*****

Draco aparatou de volta no quarto, duas horas depois de ter saído. O quarto estava vazio. Então caminhou depressa para a lareira. Ela devia estar na Toca.

E tão logo surgiu na sala dos Weasley. Ouviu a voz da ruiva chamar por ela.

_Hermione!

A próxima coisa que ele teve consciência foi de vê-la correndo em sua direção e se jogar em seus braços, com tanta força que seria capaz de cair para trás.

_Oi – ele disse a abraçando.

_Draco! Você está bem? Você está bem?

_Sim, calma, eu estou bem.

_Ele te machucou dessa vez? – ela disse respirando de encontro ao pescoço dele.

Sem se importar de quantas pessoas testemunhavam o momento.

_Não. Eu estou bem! – ele a afastou. – Preciso falar com os aurores! É urgente! Potter!

_Oi! – Harry se aproximou ainda surpreso com a cena.

_Está preparado? Eles vão chegar dentro de duas horas! – ou pode ser a qualquer minuto.

_Por quê? O que houve? – Lupin perguntou.

_Ele quer mesmo um ataque surpresa, queria saber se já estávamos todos reunidos. Eu não pude mentir. É melhor que estejam preparados!

_Estamos! – Harry respondeu.

E Draco se abraçou a Hermione mais uma vez.

******

Duas horas depois...

******

– Como Harry está? – perguntou a Sra. Weasley

_Ele está nervoso, como você pode imaginar. Acho que ele vai ficar bem. Eu estou indo sentar com ele novamente.

 Ela foi para o sofá, arrastando Draco atrás dela. Ela sentou ao lado de Harry novamente e tocou o braço dele. – Como você está se sentindo?

Ele sorriu fracamente para ela.

_Eu já estive melhor. – ele respondeu suavemente. – Não estou muito ansioso para morrer hoje, se for pra ser sincero, mas estou agüentando.

_Você não vai morrer hoje, Harry. – disse Hermione, exasperada. – Lembre-se do que falamos?

_Eu me lembro. – Harry murmurou. – Hermione, eu não quero você lá fora hoje. Você ou Ron.

Hermione rolou os olhos antes de tirar a mão dele. Apertando, ela deu-lhe um pequeno sorriso e encarou Ron.

_Eu já te disse, como já disse pro Ron. Não estou deixando o seu lado hoje. Vai ser nós três juntos, como sempre, até o fim.

_Você esta certa. – disse Ron inflexível, agitando sua cabeça.

 Hermione apertou outra mão. Draco teve que se segurar para não rolar os olhos com esse sentimentalismo. Eles eram tão típicos Grifinórios, pensou, querendo vomitar. Por que ela não podia parar de pensar como uma fiel amiga e pensar em si mesma de uma vez? Estar do lado de Potter é a melhor maneira para ela morrer, ele pensou, e depois de ontem à noite... Bem, ele não estava tão certo de que ele estava pronto para ela morrer.

Harry levantou-se.

_Eu já volto, pessoal. – disse ele, caminhando em direção à escada. – Tenho de falar com Gina. – Ele foi para cima e Draco sentou em seu lugar, abraçando um braço em torno dos ombros de Hermione.

Ela deitou a cabeça no seu ombro, surpreendentemente confortável sua proximidade. Antes que ela percebesse, Draco a cutucou.

_Está quase na hora. – ele sussurrou, focados para o relógio.

Ela olhou para cima. Ela acenou e sentou-se, olhando ao redor. A sala estava escura, recheada de figuras sombrias.

Harry desceu as escadas com Gina, ambos sorrindo. Hermione não estava certa do que ele tinha dito a ela, mas Gina parecia muito satisfeita.

_Ok! Todo mundo, vocês sabem os seus lugares. – Sr. Weasley chamou-os e saiu, e todos olharam para ele.

Hermione, Harry e Ron subiram as escadas para um quarto no quarto andar, um auror os acompanhou. Draco foi enviado para o quarto de Ron no quinto andar com uma auror e Gina, que era para que ela ficasse o mais longe do perigo possível.

Draco não estava certo porque ele estava ali com ela, mas ele supõe que eles queriam tanto evitar que ele ficasse longe dos Comensais da Morte no caso de decidir mudar lado. Os adolescentes foram orientados para ficar fora da luta o quanto possível, deixando a Ordem membros mais velhos e aurores para fazer a maioria dos combates.

_Então é isso. – Hermione sussurrou para os rapazes, um de cada lado dela – Eu realmente amo muito vocês dois. Nós vamos passar por isso juntos. E não vamos ficar parados vendo a guerra acontecer!

_Claro que não!- Rony disse.

Harry sorriu pálido feliz com a lealdade dos amigos. E os três correram para baixo, onde as primeira lutas aconteciam.

O auror virou-se para eles e disse:

_Calma aí, vocês três! – ele disse mas sem condição de detê-los.

Draco pode ver que o trio fugira do auror com quem deveriam ficar.

_Hermione!  - ele gemeu. Eles eram três malucos!

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