Textos que podem conter conotação sexual, palavras, atos e cenas descritivas de violência e sexo. Só leia se for maior de idade.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Sacrfício - Capitulo 17 - Quebrando as Regras



Quebrando as regras

Tudo passou muito rápido, faltavam dois dias para o Natal, um dia antes da batalha final, talvez o fim de muitas vidas, tudo poderia mudar.



A Sr. Weasley preparou um delicioso jantar.  Jantaram todos juntos, mas logo após o jantar Hermione desapareceu com Harry, Gina e Rony. Draco permaneceu conversando com o professor Lupin e Tonks.

*****

Estavam sentados num dos quartos.

_Harry como está se sentindo?

_Como se fosse para uma guerra!

Ele tentou soar sarcástico e Hermione revirou os olhos.

_Hermione, tem alguma coisa que você não fez que gostaria de fazer antes dessa batalha? – Gina perguntou.

_Não sei, e você Gina?

_Ah! Acho que gostaria de ser amada verdadeiramente, e que eu e os outros pudéssemos assumir nossos sentimentos! – ela disse olhando para Harry que desviou os olhos.

_Harry? – Hermione perguntou.

_Queria ter um dia de paz, de liberdade. De poder respirar sem ter medo de ser atacado. De poder ter coragem de...

_Você é corajoso Harry! O garoto mais corajoso que eu já vi! – Gina disse num impulso.

_Não Ginny não sou aquele heroizinho que te salvou. Eu tenho medos. E o meu maior medo é de te perder Ginny!

Ele admitiu fazendo todos naquela sala corarem, principalmente a ruiva.

_Eu vou me cuidar Potter, mas qualquer coisa você vem me salvar! – ela disse doce.

E Hermione se emocionou.

_E você Rony?

_Acabou a melação? – ele perguntou mal-humorado. – Hermione eu quero saber por que se casou com ele? Ele é melhor do que eu?

Hermione abriu a boca incrédula.

_Rony não se trata disso. – ela disse arfante.

_Sim se trata. – ele se levantou e se pôs a frente dela. – Ele deve ser muito melhor do que eu Mione. Você se casou com ele, se entregou a ele.

_Rony! – Gina tentou intervir, mas Rony fez sinal para que ela se calasse.

_Não é para dizermos o que quisermos. Eu não quero morrer amanhã, sem que a Hermione saiba como me sinto. – ele fez uma pausa. – Eu te amo Mione, e ver você casada com ele me dói. Dói saber que dividem o leito. Pois era eu quem deveria estar lá. Era eu que devia ter te feito mulher. Se eu tivesse me casado com você, estaria longe daqui agora, Hermione. Eu te deixaria fora de qualquer perigo... eu...

_Cala a boca Rony! Cala a boca! – ela disse baixo.

_A verdade dói não é Mione? Admite que errou feio e estupidamente se casando com aquele desgraçado!

_Pára! – ela gritou entre lágrimas. – Você não sabe nada Rony! Nada sobre mim.

_Sei sim Hermione! Sei que você foi mesquinha e só pensou em si mesma quando se casou com ele.

_Ronald Weasley pára com isso agora!

_Rony! – a ruiva gritou.

_Mas é a verdade Hermione, apesar de te amar como um louco você não é mulher para mim! Mas se algum dia você se divorciar dele e se arrepender ou realmente estarei a sua espera.

_Você é um estúpido Rony. Um estúpido. – ela disse e saiu chorando.

Esperava aquela declaração de afeto por tanto tempo... Mas agora lhe era tão inútil. Tão fútil. Se Ronald tivesse admitido algum tipo de sentimento.

Certamente ela nunca teria feito acordos com Draco, mas também estariam desavisados e seriam massacrados. Provavelmente todos seriam mortos.

Estava disposta a abandonar os arrependimentos, não se arrependeria do que fez, muito menos do eu não fez. Rony a acusara de ter se entregado a Draco, enquanto ela ara ainda tão virgem quanto nascera.

Desceu as escadas apressadas, encontrou Draco próximo à lareira. Passou pela Sra. Weasley, a abraçou.

_Obrigada por tudo. Mas eu preciso ficar a sós com meu marido. Não deixe que o Rony vá até a sede, por favor!

_Tudo bem menina!

A Sra. Weasley respondeu tão baixo como ela havia falado, mantendo a discrição, assim ninguém saberia o que elas disseram uma a outra. Caminhou até Draco e o puxou pela mão, ele apenas acenou para os que ficaram e partiram pela lareira.

Tão logo chegaram a Ordem, ele disse:

_O que houve? Você está chorando!

_Já vai passar. Eu vou subir para o quarto. – ela saiu em disparada e Draco atrás.

_Espera! – Dentro do quarto ele a obrigou a se virar de frente para ele. – O que houve? – ele perguntou calmo a encarando.

E ela apenas se jogou nos braços dele. Chorando copiosamente. Draco a acalentou em silêncio, até que ela se acalmasse. As lágrimas dela molharam a sua camisa, e ele adentrou os dedos nos cabelos sedosos, a puxando para si.

_Draco! Eu...

_Voce está nervosa não é? Faltam menos de 48 horas...dois dias! – ele concluiu também estava nervoso.

_Não é só isso é que ...- ela hesitou – Draco eu estou com medo de que possamos morrer, eu e você!

_Não vamos. Não tenha medo! Você é uma grifinória corajosa esqueceu, deixe o medo pra mim, e eu sinto ele por nós dois!- ele disse brincando tentando animar.

_Não é que eu estou com medo de morrer, é que... que... eu não quero morrer arrependida das coisas que eu poderia ter feito, mas nunca fiz. É onde você meio que entra.- ela disse limpando as lágrimas e o encarando.

_Sério? E como eu deveria ajudá-la? – Draco perguntou, uma sobrancelha levantada.

Ela tinha certamente mudado desde que veio a Toca. Talvez tenha sido a companhia, ou o fato de que supostamente eles estavam apaixonados, mas ela estava sendo legal com ele, permitindo-lhe abraçá-la em público e tal. Porque, no outro dia ela tinha mesmo ficado abraçada com ele nessa cadeira, confiando-lhe o suficiente para adormecer sobre ele. Claro, ele estava tentando evitar seus amigos e utilizou-a como sua proteção, mas ainda assim. Ela estava agindo de maneira diferente e talvez agora ele fosse descobrir por quê.

Ela deu um profundo suspiro e fechou os olhos.

_Eu não quero morrer virgem. – Ouvindo um barulho chocante, ela os abriu para ver Draco, seu rosto se contorceu com a surpresa, e os olhos praticamente esbugalharam.

_Pode repetir?

_Eu não quero morrer virgem.- ela disse entre dentes.

_Não, ainda não consegui ouvi-la. Importa-se de dizer novamente? – Draco insistiu, olhos faiscando com diversão e triunfo.

Sua esposa tinha acabado de admitir querer ter relações sexuais com ele, antes do tempo acordado. Ele estava finalmente conseguido o que queria pela primeira vez em meses. A vida não poderia estar melhor.

_Eu sabia. – Hermione gritou, saltando e andando de um lado para o outro. – Eu sabia que você ia esfregar isso na minha cara, e tentar tornar isso como uma vitória sua ou algo assim. Bem, Draco Malfoy, não tomem isto como uma vitória pessoal. Eu disse que não queria morrer virgem, eu não disse que queria ter relações sexuais com você.

_Mas você disse. – Draco respondeu, sorridente.

_Só porque você é a única opção disponível. Se eu pudesse, eu iria com Ron ou Harry, um dos gêmeos, qualquer um. Mas você é meu marido. E eu me recuso a morrer amanhã sabendo que eu perdi alguma coisa, que eu poderia ter feito alguma coisa, mas não o fiz. Não está vendo? Este não é um triunfo para você se glorificar. Não é sobre você. Eu só não quero morrer amanhã sabendo que eu poderia ter vivido a vida ao máximo, mas não fiz. Então, está disposto a fazer isso?

_Querida, eu estava disposto a isso no momento que você pediu para falar comigo. Eu tenho esperado por isso durante meses. Você mais que qualquer um deveria saber isso. Agora venha aqui.- ele disse caminhando.

Ele a puxou para seus braços.

_Espere. – disse ela esbaforida, se afastando. – Antes de fazer isso, quero que me prometa uma coisa.

_Qualquer coisa. –

Ele gemeu, querendo ela, esperando por esta mulher em particular mais do que ele tinha esperado qualquer uma antes, nem ao menos se incomodava de negar isto para ele mesmo.

_Promete que não vai usar isto como uma arma, como algo para me humilhar, algo para me machucar ou esfregar na minha cara. Prometa-me.

_Eu prometo que não vou jogar isto, agora e nem em futuras ocasiões, na sua cara como uma arma. – disse Draco seriamente antes de puxá-la para seus braços.

Embora estivesse se preparando para aquele momento, nada era comparado com aquilo! Embora tivesse imaginado aquelas cenas inúmeras vezes, em nenhuma delas, seu coração palpitava daquela maneira.

A olhou a sua frente. Seus cabelos em desalinhos a face molhada e vermelha devido a lágrimas que ela certamente derramara a poucos instantes.

Tocou o rosto dela, sua palma grande acariciou o rosto delicado. Pela primeira vez desejou ser delicado com uma mulher. Com a sua mulher.

Hermione olhava para o chão com interesse. Ainda não acreditava que sua boca proferira aquelas palavras. Que se entregaria a ele. Esperava um grito, um insulto, uma gargalhada, mas não aquele toque! Suave, carinhoso, trêmula se aproximou dele, mas não uniu seu corpo ao dele. Também não seria preciso, ele uniu seu corpo ao dela num abraço terno.

Abraço que durou muito até que ela disse:

_Seu coração está batendo forte! – ela disse trêmula.

Draco não disse nada, era como se estivesse lutando contra algo em seu interior.

_É por você! – ele disse enfim.

E ela o encarou. Ele estava rubro, como se tivesse falado algo muito embaraçoso.

Ela apenas gemeu, e levantou os lábios para ele. Draco não perdeu tempo abaixou os lábios e uniu ao dela. Num beijo trêmulo.

_Hermione!

Era a primeira vez que o nome dela soava tão doce em seus lábios, e ele gostou da sensação. Tanto que sussurrou o nome mais uma vez. – Hermione!

_Draco!

_Hermione, você quer mesmo fazer isso agora?! Não quero que seja influenciada pelas circunstâncias e... – ele disse com dificuldades.

_Quero fazer isso porque eu confio em você! – ela disse rápido.

E o silêncio reinou, como se pensassem aquelas palavras e as emoções.

_Eu não vou te decepcionar Hermione!

Ele disse lento e abaixou a cabeça sobre o pescoço dela onde depositou beijos lentos a ouvindo suspirar. As mãos dele rodearam a sua cintura e apertaram com firmeza.

Porém Hermione se afastou, causando confusão nos olhos do loiro, que a observava atento.

Com gestos lentos a viu cruzar as mãos sobre a própria barriga, e puxar a barra de sua blusa. Seus olhos não poderiam crer, mas a viu despir a blusa sobre a sua cabeça, num convite mudo.

De onde tirara aquela ousadia? Não poderia dizer, mas se aquela era a última oportunidade de ser quem era verdadeiramente, aproveitaria. Talvez a vida nunca mais lhe desse aquela oportunidade de se entregar, de sentir prazer! Queria muito se sentir mulher. Mas jamais confiaria aquele momento a outro homem. Apenas a Draco. E aquilo não tinha muito a ver com o fato de ele ser seu marido. Tinha a ver mais por uma questão de confiança. Draco era um homem de muitas facetas. Ainda era arrogante, convencido... havia inúmeras atribuições negativas, mas mesmo assim confiava nele. Seu coração queria a ele assim como seu corpo.

Ela o surpreendia a cada dia. Não podia negar, quando se casara com ela imaginara que sua vida seria um inferno. Um inferno diferente, um inferno que não o conduzisse ao paraíso. Viver com ela, era seu “árduo paraíso”. Aprendera a conhecer suas expressões, suas lágrimas, suas reações. Ao lado dela aprendera a se importar com as relações, e aprendera que a amizade e o amor poderiam ser reais. Embora fossem também “unilaterais”. O perfume de seus cabelos, o calor de seu corpo entre os lençóis, ou o som de sua risada haviam despertado naquele sonserino algo que não sabia existir. E aquela poderia ser a única oportunidade de senti-la plenamente. Afinal a guerra poderia tirar a sua vida em breve. Quanto a ela, sabia que ela estaria segura. Ela era esperta demais para sucumbir numa batalha...

Deu um passo a frente procurando unir seu corpo ao dela. Sua mão encontrou o tecido macio do soutian sobre um dos seios. Ela murmurou algo que ele nunca saberia. E ele beijou seus lábios em resposta.

Desceu beijos pelo colo e pescoço. Suas mãos se detiveram junto ao botão do jeans que ela trajava. Queria continuar, embora precisava de um sinal dela. Sinal que veio quando ela passou os braços pelo pescoço dele, e fechou os olhos, curvando o pescoço num gesto de entrega.

Draco abriu o botão com agilidade, e o fez deslizar pelas pernas dela. Que levantou os pés, um por um, enquanto ele a despia. Ele a tocou nos pés, os dois, suas mãos fizeram a trajetória para cima, as palmas abertas, como se conhecesse as trilhas do corpo dela. Que suspirou quando ele chegou ao quadril, mas ele se afastou, respeitando o anseio dela. Sem poder resistir beijou o umbigo dela, num beijo rápido, e procurou os lábios dela a seguir.

Procurou os olhos dela, procurando um sinal de medo, arrependimento. Mas nada! Seus olhos castanhos, estavam límpidos, brilhantes. Sentiu seus dedos tremerem ao abrir o fecho frontal do soutian. Ofegou nervoso.

Mas as mãos quentes se sobrepuseram as suas, o ajudando naquela tarefa.

Tão logo a livrou da peça, não a olhou. Apenas a abraçou mais uma vez, como se quisesse esconder a nudez dela, como se ela fosse perfeita demais para seus olhos. Com movimentos lentos ela puxou a camisa dele, descobrindo um pouco do peito forte e depositou um beijo tímido ali. Draco estremeceu, aquele beijo inocente o acendeu como uma fogueira, era como uma promessa de que aquilo ia ser maravilhoso. Se livrou de sua camisa, enquanto ela ousadamente abria o botão de sua calça. Notou o quanto ela estava vermelha, e tomou a decisão rápida de se livrar dela.

E antes que Hermione pudesse se dar conta ele a levantou pela cintura, firme. Ela não saberia dizer porque, talvez instinto, mas passou as pernas ao redor da cintura dele, e as mãos fortes agarraram seus quadris. Suas bocas se uniram devagar, seus lábios exploravam um ao outro, doces! Quentes. Carinhosos. Macios.

Draco se moveu até a cama que dividiam. Ele a deitou ali calmamente.

Beijou seus lábios enquanto colocava seu corpo sobre o dela. Tendo cuidado para não pesar demais. Ela parecia tão frágil, tão angelical, que poderia “quebrá-la” com seu corpo.

Seus dedos passearam pelo pescoço, ombro, seios, barriga, quadris, e se deteu no elástico da calcinha.

Ela assoprou e ele estremeceu.

_Granger! – ele disse, sua voz soando suave, como ela nunca tinha ouvido, livre de sarcasmo, malícia ou maldade. – Sou humano. Sou homem. Se quiser parar... – ele disse pausadamente como se lutasse com bom senso, e a selvageria que o dominava. – ... diga!

_Eu não quero parar... meu marido! – ela disse trêmula.

E ele se afastou, e deslizou a calcinha pelas pernas dela vagarosamente. Nesse momento ela olhou para os olhos dele, mas ele não encarou a sua feminilidade. Podia jurar que ele estava vermelho. O olhar dele acompanhou a peça até livrá-la dela e jogá-la num canto.

Draco respirou apressado. Era um inferno mesmo. Estava tão nervoso! Era só uma mulher! Era só uma virgindade a ser tirada. Seu coração palpitou. Com mil demônios, não era só aquilo! Teria que admitir, gostava dela! Aprendera a conviver e a gostar do jeito “sangue-ruim” dela. Amor? Não, era inadmissível, talvez desejo. Mas a queria tão bem, tanto que imaginar “roubar” sua inocência o fazia hesitar. Esses pensamentos fizeram mais fácil tirar a sua boxe. E está completamente nu diante dela.

A imagem dela nua, seus cabelos castanhos esparramados no travesseiro, sua respiração curta e apressada, os olhos dela estavam semicerrados, como se evitasse olhá-lo. Ela era linda! Perfeita!

_Infernos! – ele praguejou baixo, mas alto o suficiente para que ela ouvisse.

Hermione abriu os olhos confusa. O tom de voz dele a apavorou. Aquele Draco, cruel, rude, mesquinho estava de volta. E ela estava nua, despida de corpo e alma na sua frente. Ela ofegou e tentou se levantar, mas suas pernas pareciam feitas de gelatina.

Draco pôde ver a confusão nos olhos dela, e no mesmo instante que ela tentou se levantar ele jogou o corpo sobre o dela, a impedindo.

_Calminha aí! Não foi isso que eu quis dizer! – ele disse com os lábios próximos a ela. A intimidade dela roçando a sua barriga.

Ela mordeu os lábios como se fosse chorar.

_Eu... pens... – ela gaguejou.

_O que eu deveria ter dito é que... – ele fez uma pausa e se aproximou do ouvido dela. – Você é linda!

Ela fechou os olhos e gemeu.

_Linda Granger! E eu me sinto afortunado por ser seu marido!

Ela abriu os olhos de repente, não esperava aquelas palavras doces. Esperava apenas sexo. Não queria morrer virgem. Mas encontrar amor e carinho nos braços dele era surpreendente.

_Também me sinto feliz Draco, por você ser o homem que vai me tornar mulher! – ela disse calma com um suspiro.

Ela entreabriu as pernas e ele se acomodou entre elas em silêncio. Seus lábios procurando o pescoço dela, depositando beijos e lambidas vagarosamente. Uma de suas mãos apertaram os seios, a fazendo gemer.

_Hermione! Eu vou colocar isso não minha boca ok?! – ele disse a surpreendendo.

E ela apenas ofegou, e soltou um murmúrio de satisfação que ele interpretou como um sim, pois era um sim muito sensual.

_Ah! – ela gemeu quando os lábios quentes capturaram seus mamilos.

O toque aveludado da língua, a fez querer chorar, um choro alegre de satisfação.

No primeiro momento ele sugou com força e depois ficou brincando com a língua sobre ele numa carícia atrevida.

_Geme Hermione! Geme! Me deixe ouvir seus sons, enquanto te faço amor!

Hermione se deixou gemer alto por um momento, e ele sorriu satisfeito voltando a acariciar o outro seio.

Sua mão direita desceu suavemente pela sua barriga, e ela não pôde deixar de gemer de surpresa quando ele a tocou ali tão intimamente.

_Hermione!

_Oi! Ela ofegou!

_Relaxa, se não, não conseguiremos ok? – ele disse e beijou os lábios dela sem dar a ela tempo de responder.

Ela era tão quente, tão macia! E o doce gemido dela o enlouquecia. Ela estava tão tensa, e era preciso cuidar dela, cuidar para que aquela primeira vez não fosse um fiasco. A responsabilidade que ele tinha era enorme, porque além de ser a primeira vez deles, poderia ser a “última”. Pensar nisso o fez arrepiar, pela primeira vez a idéia de sua própria morte, não o assustou. Mas sim a idéia de não tê-la nos braços novamente.

Fechou os olhos rapidamente a fim de espantar aqueles pensamentos

_Fecha os olhos! – ele ordenou baixo, mas ainda sim uma ordem.

Ela fechou os olhos, e sentiu os dedos dele deslizando por sua feminilidade, e se contorceu em surpresa.

_Oh! – ela gemeu apertando os cabelos dele, enquanto ele sugava sua língua calmamente.

_Quente!

_Hum? – ela se espantou e praticamente perguntou com um gemido.

_Você é quente!

Draco pôde sentir a respiração dela alterar quando o dedo dele sondou delicadamente sua entrada.

_Draco! Eu... – ela gaguejou – ... eu... eu não sei se isso é certo!

Ela disse enfim, ao sentir a ponta do dedo dele penetrando sua umidade.

Draco beijou-lhe o lóbulo de sua orelha.

_Preciso fazer assim primeiro, para não te machucar!

_Ah! – ela gemeu quando ele grunhiu em seu ouvido.

_Relaxa, sente meu dedo, e sente como você está úmida! Úmida pra mim.

_Draco, eu não entendo sobre essas coisas... – ela disse tímida.

_Eu sei, vem cá, me beija! – ele exigiu um beijo nos lábios.

Hermione se entregou aquele contato, saboreando a língua dele, enquanto o dedo dele a acariciava, a sondava.

_Chega Hermione, não agüento mais! Está preparada? – ele perguntou doce, e ela assentiu de olhos fechados.

Draco se mexeu sobre ela, deixando suas intimidades se tocarem. Com movimentos gentis a fez abrir as pernas ainda mais, e a ajudou a flexionar um dos joelhos, e o outro ela dobrou instintivamente.

_Abre os olhos para mim, preciso ver seus olhos.

_Eu não posso! – ela disse num murmúrio.

_Sim, pode. Abre os olhos meu amor.

Hermione não podia se negar. Seus olhos se encontraram, e ele forçou para dentro dela. E ela gemeu ainda olhando os olhos dele.

_Calma!

_Draco! – ela se encolheu debaixo dele.

_Oi! – ele ofegou, sabia que ela não estava bem.

_Draco! – ela repetiu e prendeu os lábios entre os dentes.

Draco respirou fundo e se apertou contra ela. Sua ereção a forçando, pedindo passagem. Ela ofegou.

_Hermione! – ele disse e se aproximou do ouvido dela.

_Eu te prometo, que vou fazer sua dor passar. Isso deve doer um pouco, mas te prometo, eu farei passar. Posso sentir seu medo! Eu farei o possível que eu puder para ser melhor para você!

Ela assentiu, e ele beijou-lhe o pescoço várias vezes, esperando que o nervosismo dela cedesse um pouco.

Hermione passou os braços pelo pescoço dele e o abraçou.

Com um único movimento ele segurou seu membro e forçou para dentro dela. Sentindo o aperto em seu pescoço aumentar. Ela choramingou de encontro à curva do pescoço dele. Ele gemeu alto, mas continuou firme, num movimento uniforme, sentia a inocência dela cedendo e sucumbindo a ele. Hermione quase gritou, mas a pele dele macia, e tenra a fez pensar num segundo e ela preferiu levar a boca ali, e o mordeu com força.

O corpo de Draco se retesou, a mistura de prazer e dor que sentira quase o fez enlouquecer, ele respirou pesado e se manteve imóvel, porém inteiro dentro dela.

_Ah! – ele não pôde evitar gritar baixo.

_Desculpe eu... – ela disse ainda agarrada a ele.

_Shi... – ele exigiu silêncio – Você está bem?

Ela não foi capaz de responder. Apenas soluçou, e sentiu lágrimas descerem pelo seu rosto.

_Mione? Você está bem? Por Mérlin me responda. – ele perguntou. Apreensivo. E tentando não se mover um milímetro.

_Sim! – ela disse nervosa. – Já sou mulher? Sua mulher?

A pergunta o surpreendeu, e ele soube que ela não chorava pela dor e desconforto da virgindade rompida, e sim pela emoção do momento.

Sorriu terno, e beijou-lhe a face próxima aos olhos dela, sentindo o gosto salgado das lágrimas.

_Teoricamente sim. Porém a considerarei isso, quando eu te der prazer, não a dor de um hímen rompido.

Foi à vez dela sorrir entre lágrimas. Apesar da dor latente que ainda sentia. Queria pedir um beijo dele, precisava sentir os lábios dele. Não foi preciso, ele beijou os lábios dela, como se os degustasse devagar. E moveu seu quadril para frente, sem se afastar muito.

Hermione apenas choramingou mais uma vez.

_Posso me mover?

_Pode! – ela assentiu num fio de voz.

_Você vai me dizer o que está sentindo, está bem?

_Não sei se eu posso.

Ele se afastou e se arremeteu contra ela com força.

_Diga! – ele disse ofegante.

_Eu não sei. – ela respirou de boca aberta.

_Não sabe o que?

_Não sei.

Ele fez de novo, e ela prendeu os lábios entre os dentes.

_Sim, você sabe... é dor?

_Sim... não! – ela respondeu confusa, dessa vez passando as mãos na cintura dele.

_Dor Hermione?

Ele perguntou repetindo os movimentos duas vezes e ela arqueou a coluna e gemeu longamente.

Ele sorriu satisfeito, sabia que ela desfrutava de sua primeira onda de prazer. E se ondulou sobre ela mais algumas vezes. Se afastando o suficiente para ver os seios dela arfando, os bicos enrijecidos. Ela era perfeita.

_É dor Hermione? Você não me respondeu.

_Uma dor boa, que me faz querer mais! – ela disse enrubescendo.

Ele riu e passou a língua pelo contorno dos lábios dela.

_Não é dor Hermione! É prazer!

Ela gemeu longamente.

_Quero mais... – ela disse um ronrono se mexendo languidamente debaixo dele.

E foi a vez dele gemer longamente.

_Chega de brincar esposa! Vamos levar as coisas mais a sério por aqui. – ele disse travesso.

_Sim. – ela disse e cruzou as pernas sobre a cintura dele.

Gesto que o surpreendeu.

_Eu te amo Hermione!

Draco não entendia porque dissera aquilo. Estava emotivo! Mérlin, o que estava acontecendo com ele. Seu coração palpitava, não sabia o que ela diria.

_Também te amo Draco!

Sorriram-se ternamente, e ele começou a se mover, movimentos rítmicos e lentos. Que a fazia choramingar. Ele a viu apertar os olhos firmemente, e se moveu mais rápido.

_Minha mulher! Minha! – ele sussurrou no ouvido dela intensificando seus movimentos.

Sentiu a intimidade dela ondular sobre seu membro, ela arqueou a coluna, fazendo um arco, e gritou baixo, e ele avançou sobre a garganta dela, a beijando e a lambendo. Sabia que ela chegara ao ápice.

_Como se sente minha mulher? – ele perguntou ainda se movendo.

Hermione sentia o corpo languido, sua mente estava anuviada. Não poderia dizer nada. Não conseguiria. Sorriu para ele, e o viu fazendo uma expressão dolorida.

Ele ainda não chegara ao ápice. Segurou o rosto dele com as duas mãos, o fazendo a encarar. Moveu seu corpo, fazendo seus músculos se apertarem contra ele. O viu apertar os olhos de prazer.

_Draco! – ela sussurrou quando os movimentos dele se tornaram mais urgentes.

_Hermione... – ele disse antes de se unir a ela com força e a apertar com intensidade

Se entregando ao êxtase que o consumia, se derramou dentro dela, explendorosamente.

Ela soltou um gritinho, e acariciou os cabelos dele, fazendo ele descansar ofegante sobre o peito dela.

Permaneceram naquela posição por alguns minutos, até que ele se moveu, e a fez ficar sobre ele. Se ajeitaram cuidadosamente. E ela adormeceu com a cabeça sobre o peito dele, enquanto às mãos dele enlaçavam possessivamente suas costas...

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