Anel de Diamantes
Bon Jovi - Diamond Ring
Hermione acordou, a luz do sol entrava pelas cortinas, e feriu seus olhos como se a cegasse, ela levou imediatamente as mãos ao rosto e abriu os olhos devagar novamente. Esfregou-os com a palma das mãos e os pulsos, olhou para eles, esperava que doessem um pouco, mas não sentiu dor, somente a maciez de sua pele. Olhou para o pulso esquerdo com surpresa, vendo as imagens do dia anterior como flash, remexeu o corpo devagar, como se fosse sentir alguma dor, mas não havia nenhuma! Apenas um peso sobre suas pernas a alertou de eu não estava sozinha. Levantou um pouco a cabeça e pode ver os cabelos loiros platinados jogados sobre o lençol. Um breve sorriso atingira seus lábios, ele chegara a tempo, fora por pouco, mas aquele infeliz não a tocara como ele queria. Acariciou os cabelos deles, com um sorriso no rosto, e só então algo em sua mão lhe chamou atenção. Um brilho, claro, rodeado de pequenos pontos brilhantes vermelhos.
Ela levou a mão à altura dos olhos novamente, verificou a palma da mão o anel que envolvia seu dedo era de ouro branco, largo, mas não exagerado, virou a mão para ver as pedra do anel, era uma peça de extremo bom gosto, o diamante era grande mas não exagerado, pequenas pedras vermelhas ladeavam a pedra maior.
Hermione prendeu a respiração! O que significava aquilo? Milhões de dúvidas surgiram em sua mente! Lágrimas brotaram em seus olhos se lembrou de quando Rony lhe dera um anel. Era tão mais simples perto daquela jóia. Mas era uma jóia verdadeira! O sentimento de Rony era verdadeiro! Ela se deixou viajar para um lugar do passado, onde Rony estava vivo e a amava.
Ficou tão perdida em suas lembranças que não percebeu que o loiro em sua a cama acordou e a observava olhar para a peça.
Ele engoliu seco, antes de tirá-la de seus devaneios.
- Espero que o presente te agrade, ele foi de minha mãe, está em minha família a gerações! – ele disse muito tímido, não imaginava a reação dela.
Seus olhares se encontraram, mas ela não conseguiu dizer nada.
- Hermione! Me desculpe ter deixado que ele te machucasse, me perdoe?
Ela apenas procurou o abraço dele, que a recebeu com muito carinho.
- Hermione! Hermione! Hermione! – ele sussurrava sem parar como se pudesse livrá-la também das lembranças como fez com o corpo machucado.
Ele a olhou por uns instantes.
- Draco, se eu tivesse conseguido pegar a minha varinha! – Lembrava pesarosa.
- Eu sei! Aquele idiota não teria machucado você!
- Ele me procurou, queria que eu me vendesse para ele, como uma meretriz, mas eu não sou uma! – ela disse sem poder conter as lágrimas.
- Eu sei querida! Eu sei! E foi por isso que eu te trouxe esse anel! – ele beijou o anel sobre a mão dela. – Assim ninguém vai por em dúvida a sua moral.
- Eu não posso aceitar! Não posso! – ela negou.
- Enquanto você estiver com ele, você será respeitada como à senhora Malfoy. Estará sobre a proteção do meu nome, e nenhum idiota vai tentar tocar em você, ou te humilhar. – respondeu amargurado. Ela chorou ainda mais naquele momento.
- Eu não posso aceitar. Eu estaria traindo o Rony mais ainda! – ela disse muito abalada. E ele acariciou a face dela.
- O Ronald não iria me perdoar nunca se eu a deixasse desamparada numa situação desta.
- Desde quando você se preocupa com o perdão do Rony?
- Não é com ele que me preocupo, é com você! E se você se preocupa com ele, ele também passa a ser a minha preocupação. – ele fez uma pausa e ela continuou em silencio – Eu vou te proteger sempre Hermione! Sempre...
- Você não devia estar me falando essas coisas.
- Porque não? É a verdade. – respondeu Draco com firmeza, encarando aqueles grandes olhos castanhos.
- Porque eu posso acabar acreditando.
“Anel de diamantes, use em sua mão
Vai dizer ao mundo que eu sou seu único homem
Anel de diamantes, anel de diamantes
Baby, você é tudo para mim, anel de diamantes”
Pela primeira vez ela tomou a iniciativa em um beijo. Foi um beijo doce, calmo, lento. Sugavam os lábios um do outro sem pressa. Hermione sugou a língua dele, até vê-lo gemer, e gemer em resposta. Era impressionante como aquele gesto de aprisionar a língua dele, entre os seus lábios, sentir seu gosto, não era só um meio de tornar o beijo sensual para ele, mas era também a forma de sentir a resposta do prazer que causava nele.
Sentiu seus mamilos enrijecerem, seus corpos mantiam uma distancia razoável, mas o dela já respondia inevitavelmente. Seu ventre e sua intimidade se contraiam desejando o toque dele. E ela gemeu mais uma vez! Inevitável desejá-lo!
No corpo de Draco as sensações não eram tão diferentes, seu membro latejava enquanto crescia sob sua roupa, ao sentir sua língua sendo sugada de forma doce, porém letal. Fora a proximidade de suas bocas, a única parte que se tocavam eram suas mãos. Uma mão dele envolvia a mão dela, o anel entre eles se fazendo de elo entre os dois.
Hermione foi quem afastou suas mãos. Num gesto mudo desceu o lado direito da alça de sua camisola. Sem desviar o olhar do dele. Assim um dos seus seios foi exposto, e ela repetiu o gesto do lado direito, a peça vermelha desceu e parou sensualmente na cintura. Ele a encarou nos olhos mais uma vez antes de descer os olhos para os bicos dos seios túrgidos.
Ela olhou para ele e em seguida para as mãos dele. E ao deparar com os dedos longos, claros e bem feitos, suspirou ao imaginar a habilidade deles sobre o corpo dela. E o suave roçar que eles faziam agora sobre o bico dos seios dela, já davam uma prévia da habilidade que eles tinham.
Draco se aproximou deu-lhe um beijo rápido nos lábios, e deslizou seus próprios lábios sobre a face dela, até chegar a orelha, onde disse num sussurro.
- Te quero!
- Você me tem! – foi a resposta dada num sussurro, e ele uniu a boca a dela, dessa vez com volúpia.
“Vermelha, rosa vermelha trouxe em casa para você
Rosa vermelho sangue, diz me que você é verdadeira
Vermelha, rosa vermelha, rosa vermelho sangue
Como um fogo que cresce por dentro, rosa vermelho sangue
Naquele momento, eles se queriam, se completavam! Eram apenas um homem, uma mulher e o desejo que os unia. O fato de conceber não foi lembrado um só instante. Eles se queriam e buscariam o prazer!
Foram poucos instantes que se passaram até Hermione estar sentada na cabeceira da cama, nua, suas pernas dobradas, seus joelhos afastados. Draco lambia, e sugava seus seios, como se estivesse faminto, e seus dedos a sondavam intimamente. A trilha de beijos que ele deixava, desceu pelo ventre liso, causando cala frios, até que chegou em sua intimidade.
Draco gemeu em êxtase de estar ali, ao mesmo tempo em que ela gemera pela expectativa do toque. Ele depositou um breve beijo naquela área sensível, que latejou em resposta de encontro aos seus lábios. Ele afastou milímetros, deixando que sua respiração a tocasse. Podia jurar que seus lábios tremeram só de imaginar que a sentiria daquela maneira.
Naquele momento ela soltou uma expressão que deveria ser uma palavra mas que não passou de um grunhido animal. E Draco, sem aviso, sem hesitar, passou a língua por toda a extensão úmida, e ela arqueou ao contato como se gozasse só com aquele contato. Ele não pode evitar olhar para o rosto dela. Ela tinha os olhos fechados e apertados, pode sentir o tremor dela.
“Quando estiver com fome, vou te completar
Quando estiver com sede, beba do meu copo de amor
Quando você estiver chorando, serei as lágrimas para você
Não há nada que eu não faria por você”
Ele sorriu! Ela era uma maluca! Podia jurar que ela tinha gozado! Será? Será que ela tinha chegado ao ápice só com aquele gesto? Só com uma lambida dele? Se fosse verdade, ela certamente era doente! Ainda sorrindo ele mergulhou o rosto no perfume dela. Precisava mostrar a ela que ele sequer tinha começado. Acariciou, chupou, mordeu, lambeu o sexo dela até vê-la gritar o nome dele, enquanto ela rebolava os quadris de encontro a língua e aos carinhos dele. Que a sentiu tremer enquanto ela gozava mais uma vez.
Lentamente Draco colocou seus rosto de encontro ao dela, ambos estavam ofegantes. Ela olhou para o rosto dele, os lábios estavam ligeiramente inchados, tinham a cor de romã maduro, estavam deliciosamente umedecidos. Hermione procurou os lábios dele como quem tem sede, e se embriagou no gosto doce de sua intimidade.
"Quando estiver com fome, vou te completar
Quando estiver com sede, beba do meu copo de amor
Quando você estiver chorando, serei as lágrimas para você
Não há nada que eu não faria por você"
- Ah! Que gosto bom! Não me lembrava mais dele! – ela disse num sussurro entre os beijos que lhe dava.
- Você é doce! – ele disse em resposta, com a voz rouca oferecendo sua boca a dela mais uma vez.
- Me deixa sentir... – ela ofegou - ...tem gosto de pecado! – ela disse o beijando tão ardentemente, que ele ficara sem ar.
- Não! Não é pecado... É prazer!
Ele disse e voltou a intimidade dela. Ela o olhava atentamente, e olhando para ela, ele colocou seu dedo médio na boca, o umedecendo inteiramente. E prendeu os lábios entre os dentes, aquele gesto dele foi pra lá de sensual. Mas seus pensamentos foram interrompidos, pois ele o deslizara vagarosamente, por toda a extensão da intimidade dela, que não pode evitar um pequeno grito, que o fez sorrir, ela quase gozara de novo! Ele porem repetiu o gesto, porém dessa vez seu dedo a penetrou vagarosamente.
Hermione se contorceu de olhos fechados. Queria poder ter um pingo de pudor naquele momento. Mas não conseguia. Estava ali exposta àquele homem, e as caricias dele, e não conseguia sair, e também não queria. Draco movia o dedo devagar enquanto olhava a intimidade dela pulsar, ele gemia baixo e prendia uma parte interna de seus lábios entre seus dentes. Hermione fechou os olhos e delirou naquelas caricias.
“Você sabe, eu sangro toda noite que você dorme
Pois eu não sei se estou nos seus sonhos
Eu quero ser tudo para você...”
Ele fazia movimentos de vai e vem com o dedo dentro dela, a sondando, a provocando a levando a beira da loucura. Devagar ele retirou o dedo e ela o olhou como se implorasse para ele continuar. Ele sorriu malicioso, um sorriso extremamente sonserino e levou dois dedos a boca de uma só vez, e ela prendeu a respiração. Ao senti-lo a penetrando novamente! E gemeu descontrolada e o puxou pra um beijo, mas ele se negou. A beijaria sim. Mas não sem antes levar a ela mais uma vez o gosto do seu próprio orgasmo. Com os dedos e a língua trabalhando habilmente ela não demorou a chegar a beira de seu ápice. Ele sabia exatamente o que fazer. Pois quando ela estava quase gozando ele retirou a boca da feminilidade dela. E a levou aos lábios e sufocou o gemido com um beijo. Hermione sentiu seu gosto e os dedos dele a estocando com firmeza. Ela gozou deliciosamente e demoradamente.
“Anel de diamantes, use em sua mão
Vai dizer ao mundo que eu sou seu único homem
Anel de diamantes, anel de diamantes
Seu corpo ainda tremia com o êxtase ela procurou a mãos dele, a tirou de dentro de si, e levou o dedos dele a boca, sugando devagar e sensualmente e foi a vez dele beirar o orgasmo com aquele gesto. Ela era demais!
Hermione se moveu saindo debaixo dele, e sorriu doce. Mas o sorriso dela tinha algo de diabólico, que fez o intimo dele se revirar de uma maneira como nunca tinha feito antes.
Draco a olhou nos olhos, ela tinha um brilho diferente no olhar, e ele não soube identificá-lo, mas também não teve tempo de tentar, pois ela abaixou a cabeça, fazendo o perfume de seus cabelos invadirem as suas narinas. E ele beijou o topo de sua cabeça, enquanto ela mordia um dos mamilos dele de forma sensual.
Ele fechou os olhos e se entregou a caricia dos lábios dela, seu tórax, e sua barriga malhada! O fazendo encolher diante dos beijos e mordidas. Ele prendeu a respiração ao senti-la continuar a caricia, em direção ao cós de seu short. Ele tentava articular algum pensamento, mas foi impossível, não podia pensar, com as mãos dela perigosamente dentro de seu short, sobre sua ereção que doía.
Ele gemeu agoniado, mas ela não parou. Estava envolvida como quando faz uma lição, e o deixou nu, com um gesto, ele segurou os cabelos dela, num gesto carinhos, e disse agoniado.
- Hermione! Não me torture! – ele pediu manhoso.
- Não vou! – ela disse antes de envolvê-lo com os lábios, num gesto guloso e voraz.
Ele nunca imaginara que sentiria aquilo, e ainda mais com ela.
- Hermione! – ele gemeu, era muito boa aquela sensação – Isso está... Muito gostoso!
Ela tentou sorrir com as palavras entrecortadas que ele disse, e deslizou a língua devagar sobre a cabeça do membro duro, e momentos depois deslizou os lábios o levando todo dentro de sua boca. Sentiu o gosto dele, e se sentiu anda mais encorajada a continuar sentindo aquele sabor. Conseguia sentir o prazer dele em seus lábios, e se deliciava em brincar com o membro, era maravilhoso. Brincou sobre ele, subindo e descendo devagar, depois retirando a sua boca, e o beijando com vontade, e fazendo movimentos rápidos, utilizando as mãos, bem na base dele, para ajudar seus movimentos. Adorava senti-lo cada vez mais rígido entre seus lábios, Draco gemia enquanto tirava os cabelos dela, queria vê-la, não podia acreditar no que via! Ela o engolia, com vontade, como se deliciasse com o mais puro mel. Hermione continuou, com aquela tortura, até ouvi-lo gemer, e senti-lo tremer sobre seus lábios. Ela o encarou naquele instante, ela se separou dele e o encarou nos olhos, lábios de modo sensual os lábios úmidos, elevou o polegar sobre a glande dele, que naquele momento soltava uma secreção clara denunciando o prazer que estava por vir, com o dedo bem devagar ela o limpou, e olhando nos olhos dele, levou o dedo a boca, o sugando bem devagar, ele a olhou perplexo respirando pesado. Ela sorriu maliciosamente ao sentir, o membro ter um espasmo.
- Hermione, sua... Anjinha de chifres! Porra! Você quer me matar? – ele disse sério, mas se arrependeu, ela não era mulher de ouvir um comentário daquele, mas tinha sido um impulso, impulso que ele não tinha desde os tempos da escola. Mas ela não se assustou apenas sorriu ainda mais.
“Baby, você é tudo para mim, anel de diamantes
Querida, você é tudo para mim, anel de diamantes
Agora, você me pegou em seu ferrão... anel de diamantes”
Ele a puxou para si, num beijo devorador, e chupou a língua dela, a fazendo gemer, enquanto seus dedos procuravam pela intimidade dela, a penetrando com vigor, a fazendo gritar pelo contato rude. O gesto não foi carinhoso, foi rude, bruto, másculo, e ela gemeu em resposta.
- Você está brincando com fogo! E eu vou te... – ele parou de falar com seu corpo roçando o dela e suas faces muito próximas.
- Vai o que? – ela o desafiou a continuar. Ele hesitou. – Não sou uma bonequinha de porcelana, gosto de ouvir um bom palavrão no pé do ouvido às vezes! – ela disse sensual e o lambeu na orelha.
- AH! Granger! Você com essa cara de anjo! Você é um demônio! Um diabinha gostosa demais, eu devia era acabar com sua raça aqui mesmo pra ver se deixa de ser gostosa! – ele disse, e a abraçou apertado, a fazendo rir.
- É só isso que pode dizer? – ela riu – Pensei que o famoso Draco Malfoy teria muito mais a dizer!
Draco a arrastou para a beirada da cama. Abriu as pernas dela e mergulhou dentro dela, com um grito de luxuria, e ela o rebateu retesando seu corpo, e o apertando dentro de si. Mas o gemido alto dela se tornou um gemido longo e provocativo, à medida que rebolava os quadris ‘’terrivelmente’’ devagar.
“Baby, você é tudo para mim, anel de diamantes
Querida, você é tudo para mim, anel de diamantes
Agora, você me pegou em seu ferrão... anel de diamantes”
Foram longos minutos em que ele dançava sobre ela, a sentindo o apertar, os cabelos loiros grudavam no rosto suado. Enquanto ele olhava fixamente para a junção de seus corpos.
- Pelo o tanto que olha a visão deve estar maravilhosa. – ela provocou, e ele a penetrou ainda mais fundo e ambos gemeram.
- Sim! É a visão do paraíso. – ele respondeu enquanto se movimentava um pouco mais rápido.
- Não sabia que o paraíso era assim! – ela disse zombeteira. Porém ainda gemendo por causa dos movimentos dele.
Ele sorriu, e não disse nada apenas se movimentou ainda mais rápido fazendo ambos gemerem. E ela não pode evitar um grito quando ele a penetrou fundo e parou por um momento. Era uma sensação tão boa, tanto prazer que beirava a dor. E ela gritou se contorcendo e jogando o corpo contra o dele.
- É ou não é o paraíso? – ele perguntou com um sorriso irônico no rosto.
- Sim! – ela gaguejou. Tinha as faces vermelhas, e seus cabelos completamente revoltos espalhados pelo lençol, também estava suada. – Vem cá! – ela o chamou. E ele se movimentou sem sair de dentro dela, porém deixou as pernas dela descansarem escancaradas sobre a cama, enquanto a ajeitou entre os travesseiros, e descansou um pouco dentro dela, porém ambos ainda pulsavam de desejo.
- Eu quero te beijar! – Ela disse, e ele sorriu vitorioso.
- Ora, Ora! Estamos tendo mudanças por aqui! Se talvez me pedir com mais jeitinho eu te atenda!
- Cachorro! – ela xingou, mas já que ele tinha a boca próxima a dela, e ela tentou beijá-lo mas ele se afastou rapidamente.
- Palavra errada! – ele se divertia tentando irritá-la.
- Cala a boca e me beija rápido! – ela disse se fingindo de brava.
- Errado de novo!
- Eu preciso, e ordeno que me beije agora, porque senão... – ela disse como se desse uma ordem, porém a voz falhou nas últimas palavras. – Eu vou ficar doida!
Ele sorriu inda mais:
- Doida? Doido estou eu! Com a sua pele... Com seu cheiro... Com seu gosto... Com seus beijos!
Ele disse e se beijaram com fervor. Enquanto ele retomava seus movimentos. E ela o ajudava com satisfação, suas peles se encontravam com graciosidade, até que ele separou os lábios dos delas, e gritou se jogando dentro dela, com força. Hermione reprimiu seu grito ao sentir aquele orgasmo mordendo o ombro dele, realmente estava difícil entender o limite da dor e do prazer naquele instante. Draco jorrou dentro dela, como se aquela fosse a primeira e a ultima vez que poderiam fazer aquilo. Seu corpo parecia não querer parar de se derramar dentro dela, provocando um orgasmo longo e intenso.
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Hermione estava deitada sobre Draco, uma mão dele estava em seus quadris, e a outra estava entrelaçada na dela. Ambos olhavam para as suas mãos unidas. A dele tão forte enlaçava a dela com virilidade, demonstrando a força que ele tinha, e a dela pequena delicada, se deixava ser protegida pelos dedos dele.
- Draco... Eu ainda não acho certo aceitar esse anel!
- Você não gostou?
- É claro que eu gostei, é uma peça divina! Mas é um anel de família. Pertence a família Malfoy!
- Sim, mas é que você quem vai gerar o herdeiro Malfoy. Esse anel vai te proteger. Não posso negar que minha família seja um tanto quanto ''problemática'', mas com certeza, você será respeitada por estar usando esse anel!
- Eu sou uma Granger, Draco! Uma sangue-ruim! Carregar o sobrenome Weasley não me tornou uma sangue-puro. Imagina as conseqüências disso!
- Hermione, entenda uma coisa: eu fui criado em meio ao preconceito e você melhor do que ninguém sabe disso! Mas a minha mãe sempre me amou, e foi esse amor dela, que me manteve na ‘’luz’’, e não me deixou sucumbir ao lado das trevas. Mas desde que meu pai fugiu e a levou eu me tornei muito solitário. É por essa razão que eu quero esse filho!
- Mas estão por que não se casa Draco? Por que não arrumar uma mulher que aceite verdadeiramente esse anel? Eu sinto que você pode ter uma família! Você é capaz disso! – ela disse e o sentiu ficar tenso. Seus músculos enrijeceram e ele hesitou antes de falar.
- Eu não vou repetir os erros de meu pai! Eu não vou condenar uma mulher a viver ao meu lado! – ele disse com a voz carregada como se houvesse uma grande mágoa naquelas palavras.
- E se ela te amar?!
- Ninguém vai amar um Malfoy!
- Talvez ninguém amasse o menino arrogante e insuportável que você era na época da escola. Mas você mudou! É um homem bonito, esperto, elegante e um ótimo amante! – ela elogiou sem querer. E ele abriu um sorriso sedutor.
- Ah! Continue... Tenho muitas outras qualidades! – ele disse fingindo estar despercebido.
- Está bom... deixe-me pensar! Hummm... – ela fingiu pensar muito, fazendo uma expressão séria. – Seus lábios são maravilhosos, suas mãos sabem levar uma mulher a loucura! E você é extremamente convencido! Porém faz jus a sua fama de garanhão! – ela riu e ele beijou os cabelos dela. – Ah! E seu gosto é... espetacular! – terminou com um sorriso malicioso.
- Ora! – continuou Draco, enquanto erguia uma sobrancelha e sorria de lado. – Você não é um total desperdício Granger!
- Não? Pode me falar por quê? – ela perguntou admirando sua expressão e acariciando suavemente o rosto dele.
- Bom... Deixe-me ver... – foi a vez dele fingir pensar. – Posso tentar encontrar algumas qualidades. Você é quente, quase pegando fogo! É apertada, macia! Rebola maravilhosamente bem! – ambos sorriram. – Sua boca é maravilhosa em todos os sentidos que possa imaginar... – ele disse e ela corou violentamente. – Não adianta ficar vermelha não! Seu gosto é doce... Mas você goza muito rápido e quase desmancha em meus braços de tanto gozar! Agora é tarde Granger! Eu já conheço as suas facetas!
Ambos riram muito e os sorrisos se transformaram em beijos...
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Já era mais de nove da manhã quando uma batida na porta os alertou. Draco sentiu Hermione ficar tensa e ele abriu a porta sobre o olhar atento dela.
-Bom dia! Posso entrar? – pediu o capitão. – Eu tomei a liberdade de trazer o desjejum!
- Bom dia! – Draco respondeu dando passagem para o capitão entrar, e a serviçal com o carrinho de café entrou e colocou a bandeja num canto e saiu em seguida.
O capitão olhou para Hermione que estava sentada numa beirada da cama. Ela mantinha o olhar baixo, olhando as próprias mãos.
- Bom dia! A senhora está bem?
- Sim, obrigado! – ela respondeu seca ainda sem encará-lo.
Draco olhava a cena, e por um momento imaginou se Hermione não ficaria com alguma ‘’seqüela psicológica’’ com a agressão sofrida. Pois ela ficara tensa e agia de forma diferente desde que o capitão entrara no quarto.
O capitão a olhava procurando ver se encontrava marcas da agressão, mas não havia nenhuma! Ela estava mais bela do que nunca, e aquilo o surpreendeu.
- A senhora me parece bem. Mas se precisar de alguma coisa... – ele ia dizendo mas Draco o interrompeu.
- Ela não precisa de nada! Como vê eu fui e sou perfeitamente capaz de cuidar dela.
- Sim! – ele engoliu em seco, estava sendo tratado com muita frieza. – Bom! Eu preciso me desculpar pelo fato ocorrido ontem!
- O senhor não tem do que se desculpar, não foi o senhor que me atacou. – ela disse calma, mas sem deixar de olhar para as mãos.
- Mas aconteceu no meu iate, portanto sou responsável.
- Suas desculpas, não vão me livrar das lembranças ruins! – ela disse e se levantou apressada e o encarou para a primeira vez. – E afinal, por que se preocupar comigo? Sou uma meretriz na sua concepção não é?
- Desculpe-me senhora. Eu a julgue mal!
- Me julgou mal, ou viu a jóia em minha mão? O senhor é só mais um hipócrita que não conhece os verdadeiros valores morais, e acha que eles tendem a ser firmados por valores financeiros, não é mesmo? Saiba que eu estou com esse anel sim, mas sou a mesma mulher de sempre! Nunca me vendi e nunca me venderei por dinheiro ou status! – ela quase gritou.
- Entendo a sua mágoa... E me arrependo sinceramente pelo meu julgamento!
Draco e Hermione se olharam e o homem continuou.
- Me digam, como reparar o ocorrido ontem?! Eu sinceramente, já não sei o que fazer... – ele disse com dignidade.
- Apenas não me deixe encontrar com esse Paul de novo. Pelo bem dele! – Draco disse firme. Demonstrando todo o rancor que sentia.
- Eu quero vê-lo. – Hermione disse séria.
- O quê? – Draco e o capitão disseram em uníssono.
- Você não vai se aproximar dele de novo! – Draco disse furioso.
- Sim, eu vou! Eu quero e preciso vê-lo! – ela disse com seu tom mandão habitual.
- Mas porque diabos, quer se aproximar dele? – Draco estava realmente muitíssimo irritado.
- Você não acha que vou deixá-lo impune depois do que ele fez comigo, não é?
Um brilho feroz se passou pelos olhos dela e refletiu nos olhos dele.
- Não sabia que era vingativa Granger. Mas não acabe com ele! Eu ainda não dei a surra que ele merece! –Draco disse sorrindo cúmplice. – Capitão, Pode levar o café! Eu e minha noiva vamos tomá-lo ao sol, juntos com os outros passageiros! – Draco anunciou.
- Vocês tem certeza?! – o capitão perguntou.
- Claro, não temos nada a temer! E depois do café você me leva até ele! – Hermione disse firme.
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Hermione se sentiu insegura ao sair do quarto. Mas as mãos firmes de Draco sobre as suas, e o olhar encorajador dele a fez seguir.
Foi difícil para Hermione encarar as pessoas, afinal o acontecido deveria ter se espalhado pelo navio inteiro. E aquilo já era mais do que constrangedor.
O sol escaldante levou todos os tripulantes a freqüentarem a piscina. Porém Draco sabia que o comandante tinha reservado a mesa deles. Draco praticamente arrastara uma Hermione de passos vacilantes pelo convés. Olhos curiosos os seguiam. Tão logo se sentaram. Hermione ouviu a voz de Melanie atrás de si.
- Ora, Ora, Ora! Quem eu vejo por aqui! O casal encrenca tomando sol... Pensei que após o episódio de ontem, não veríamos mais a dupla explosiva!
- Bom dia para você também Melanie! – Draco disse, e ela se sentou ao lado dele sem ser convidada, e Hermione prendeu a respiração.
- Bom dia pra você querido! Oh! – ela fingiu falsamente ver Hermione somente naquele momento. – Oi, Querida! Esta melhor? Soube da surra que levou ontem... – podia-se ver claramente o sorriso diabólico na face da moça.
- Tenha certeza de que o culpado por isso vai pagar amargamente pelo ocorrido! – Draco disse ríspido.
- Sim, afinal Draco você não deve ser homem de dividir suas meretrizes! – ela disse venenosa e antes que Draco pudesse dizer alguma coisa. Hermione se levantou jogando sua cadeira para trás e pegando Melanie pelo pescoço a fazendo se levantar com um grito de susto.
- Olha aqui sua vadia! Não ouse me chamar de nomes que servem para você! – Hermione disse feroz
- Uau! A meretriz quer marcar território, querida tenho certeza de que quando esse cruzeiro acabar, vai ter outras prostitutas no seu lugar.
Hermione bufou de raiva e antes que pudesse ponderar sobre o que ia fazer. Sua mão estava estalada na face branca de Melanie. Uma vez com a palma da mão, e a outra com as costas da mão. O que fez a pedra do anel arranhar profundamente a uma das bochechas da loira, e o sangue escorrer, enquanto ela gritava com a mão onde o corte fino e profundo sangrava.
- Ai! Olha o que você fez?! – a mulher disse chorando.
- Quando olhar para o espelho e ver essa cicatriz, lembre-se que o que a fez foi o anel de diamantes que ‘’eu’’ ganhei do meu ‘’amante’’! E não ouse nunca mais me chamar de meretriz, ou se quer ousar chegar perto dele de novo! Essa cicatriz será apenas a primeira das muitas que eu vou deixar pelo seu corpo se você se aproximar do Draco mais uma vez! – Hermione disse feroz como Draco nunca havia visto.
Ela empurrou Melanie no chão, e olhou para Draco. Ele estava de pé preparado para intervir numa possível briga que não aconteceu. E ela continuou displicente, como se não houvesse feito nada.
- Vamos querido, não estou com apetite para o café nesse momento. Tenho que encontrar o capitão e resolver algumas coisas pendentes. – Hermione falou séria.
Draco apenas à olhou perplexo e para Melanie no chão. Não sabia o que dizer, na verdade não queria dizer nada. Hermione agira maravilhosamente! Ele sorriu e pegou a mão dela e saíram em silencio. Mas logo encontraram o capitão, e Hermione foi logo dizendo:
- Que bom encontrá-lo, Capitão. Eu quero ver aquele idiota nesse momento! – ela ordenou ao Capitão com bastante calma. Como se falasse a uma criança pirracenta.
- Tem certeza disso?! – ele perguntou surpreso.
- Claro! E é bom o senhor também não ficar na minha frente! – ela rosnou furiosa agora.
_É melhor chamar o médico do iate!- o capitão disse discretamente a um de seus tripulantes. Que saiu em busca do profissional.
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Hermione entrou no quarto pequeno e mal iluminado, parecia uma pequeno depósito vazio. Num dos cantos Paul estava sentado, tinha os joelhos dobrados e apoiava uma das mãos na cabeça.
- Ora! Não sabia que iam me permitir ter visitas íntimas. – ele disse irônico, ao perceber que ela entrara sozinha naquele local, e fechara a porta atrás de si. Hermione apenas o olhou em silêncio. Observou que ele tinha alguns arranhões pelo pescoço e no rosto. Seu lábio estava inchado pela mordida que ela dera. E um dos olhos estava roxo, provavelmente serviço de Draco.
- Sabe Paul, Dificilmente eu me engano quando eu simpatizo com uma pessoa. Mas você foi uma exceção, eu errei a respeito de você! Errei feio Paul! Eu pensei em entrar em contato com você após o cruzeiro. Poderíamos ter sido amigos e quem sabe rolasse algo mais. Ainda bem que descobri a tempo sua verdadeira personalidade.
- Não sabia que prostitutas faziam essas analises! – ele disse zombeteiro e se levantou.
-Sim, prostitutas são humanas! E embora eu não seja uma, respeito a opção de cada uma delas. Só lamento que algumas delas tenham que se encontrar e deitar com um ser asqueroso como você.
- Olha aqui sua vagabunda! – Paul caminhou até ela devagar, mas ela não se abateu e continuou firme – Eu poderia ter te dado o que ele te dá!
- Não, não poderia não! – ela colocou a mão na frente dele, o mostrando a jóia, ele num sorriso amargo disse:
- O que é isso? Pagamento por serviços prestados?
- Na verdade, eu é que estaria em divida com ele por ‘’prazeres’’ prestados. Contudo nossa relação é bem mais ampla do que isso! – ela pensou rápido.
- Sim! Uma relação do tipo: ele paga e você geme?! Sua Vagabunda! – ele cuspiu as palavras com muita raiva. Mas Hermione não se afastou com o passo que ele deu perigosamente em direção a ela. Afinal ela o queria próximo. - Você é uma vadia deliciosa e cheirosa! – Ele se aproximou ainda mais, e quase tocou o rosto dela – E eu não desisti da idéia de te possuir com muitos puxões de cabelo, como uma vagabunda gosta!
- Claro que não será possível! – ela disse com um sorriso sedutor, que o fez prender a respiração, e ela continuou, já que ele a admirava. – Sabe por quê? Porque vai faltar disposição! – ela disse quando colocou toda a sua força em um dos joelhos e o bateu por entre as pernas dele, o fazendo levar a mão a sua área genital com um gemido de dor. Ele sentia tanta dor que não foi capaz de articular nenhum dos muitos palavrões que lhe vieram a mente. E ela puxou os cabelos dele o forçando a olhá-la. – Nunca mais ouse tocar em mim de novo! Hoje estou de bom humor e só bati, da próxima vez eu arranco essa miniatura que você tem no meio das pernas! – ela disse entre os dentes, e o soltou com um empurrão.
Hermione respirou fundo ajeitou os cabelos e saiu da sala. Draco, o Capitão, e outros ‘’guarda-costas’’ a esperavam ansiosos e atentos, se ele fizesse algo com ela.
- Pronto querido! Pode conversar com nosso amigo, tenho certeza de que ele espera ansioso sua visita! Mas por favor, não demore eu estou com fome! E não suje a sua camisa de sangue... Cheiro de sangue me dá enjôos! – ela disse fazendo uma careta, e beijou Draco rapidamente na boca, saindo devagar e rebolando. Deixando todos os homens da sala, olhando-a perplexos.
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Draco entrou no ambiente e fechou a porta atrás de si. Paul ainda se encontrava ajoelhado com a mão entre as pernas praguejando baixinho. Não pode deixar de sorrir baixinho ao vê-lo deitado no chão segurando sua partes baixas.
_Ela bate pesado, não é mesmo? – pergunta Draco sorrindo.
_O que quer, loirinha frufru? – pergunta Paul se levantando a muito custo.
_Eu? Ah, nada. – fala Draco sorrindo divertido. – Quer dizer, além de quebrar sua cara, quase nada.
_ Só por que agarrei tua prostituta? – pergunta Paul tentando irritar Draco.
_Vamos deixar claro algumas coisas. – fala Draco imperturbável.
_ Claro que vamos. – fala Paul arremessando seu corpo para frente, tentando agarrar Draco, mas Draco apenas se desvia e Paul passa direto, como um touro furioso até bater a cabeça na parede. Firmou-se nas pernas e balançou a cabeça, como se fosse clarear as idéias. Quando voltou a olhar para onde Draco estava, a única coisa que viu, foi um punho vindo em sua direção.
_Primeiro, ela não é uma prostitua. – fala Draco calmo atingindo o olho esquerdo de Paul que recuou com o soco, batendo as costas na parede enquanto soltava um gemido abafado. – Ela só teve um homem até hoje e era o marido dela que morreu! – rosna Draco atingindo o outro olho de Paul com mais um soco, seguido por uma joelhada no queixo dele. - Segundo... – fala Draco desferindo um novo soco, atingindo os rins de Paul que se encolhe todo, tentando amenizar a dor. - ... ela é uma dama. Mas claro que você não sabe o que é isso. Tudo bem que ela sempre teve um péssimo gosto para amigos, mas só isso. Se bobear, ela até casou virgem!
_Seu... viado. – fala Paul recuperando-se e tentando acertar um soco em Draco que sorri divertido e o atinge com uma joelhada no estomago, fazendo com que Paul se curvasse de dor.
_Terceiro... ela bate pesado. Mas não tanto quanto eu. – fala Draco chutando novamente o queixo de Paul que caiu no chão. – Eu sei que ela bate pesado. Sei por que ela já me bateu antes. – fala Draco sorrindo ao lembrar do tapa que levou dela ainda em Hogwarts.
_Seu... bostinha. – fala Paul tentando dar uma rasteira em Draco, mas Draco apenas recua e a rasteira passa no vazio. – Vou matar você e a sua prostituta burrinha!!! – grita ele jogando-se para frente tentando agarrar as pernas de Draco se desvia do ataque dele.
_Burrinha??? – pergunta Draco agarrando a nuca de Paul com raiva e usando a velocidade do ataque dele, jogou-o contra a parede, com muita força. – Você é um imbecil mesmo. – fala Draco ao ver Paul bater a cabeça na parede e descer para o chão. – Imbecil!! Hermione foi uma das melhores alunas que já passou na minha escola! – fala Draco irritado atingindo, com um chute, o joelho esquerdo de Paul. – Ela tem um QI acima de 170!! É a única que se aproxima do meu QI!! E você a chama de burra??Você sim é um retardado!!
_Vou... te... matar! – rosna Paul levantando-se novamente e pegando uma cadeira, tenta acertar em Draco que recua e vê o golpe de Paul cair no vazio.
_Acredito que vá. – fala Draco sorrindo de forma debochada ao atingir a mão direita de Paul com um chute e o ver largar a cadeira enquanto aperta a mão que doía. – Vai me matar como? De tédio??? – pergunta Draco divertido ao pegar a cadeira e jogá-la num canto da saleta. – Como se atreve a chamar Hermione de Prostituta, seu imbecil????
_Todas as mulheres são prostituas. – fala Paul enquanto limpava o sangue dos lábios. – Sempre são! Todas são!
_Além de imbecil é um cretino. Você é um nada!! Nunca será nada! Apenas um idiota que gosta de fazer as mulheres sofrerem. Por que um cara que bate numa mulher, só pode ser um Estúpido!! Só isso! Mais nada. E quer saber? Vou te fazer experimentar o mesmo que fez as mulheres passaram em suas mãos. – fala Draco sério.
Sem perda de tempo, atingiu Paul com uma seqüência de socos e chutes, arrancando dentes e quebrando o braço direito dele. Em seguida, chutou o saco dele e quando ele caiu, continuou a chutar. Quando finalmente parou de bater, Paul estava inconsciente e precisando ser internado, com urgência. Sem metade dos dentes e com o rosto deformado pelos golpes sofridos.
_ Mas não pense que nossa conversa termina assim. Ah, não!!! Não vai se safar só com uma surra! Tem mais um castigo. – fala Draco sorrindo de forma vingativa. – Já que você acha que todas as mulheres são assim... vamos ver o que pensa quando você se torna uma!! – fala Draco pegando um pequeno frasco de poção em sua camisa e virando na boca de Paul, que inconsciente, bebe sem reclamar.
_ Pronto. – fala Draco divertido. – Vamos ver o que acha das mulheres quando acordar transformada numa mulher. Pena que o efeito dure pouco tempo. – resmunga Draco sorrindo ao guardar o frasco vazio da POÇÃO DE MUDANÇA DE SEXO em sua camisa e bater na porta da cabine que foi aberta. Sorriu e saiu da sala, mas não antes de murmurar um outro feitiço.
_Como ele está? – pergunta o capitão, parado ao lado de fora da sala, junto com um médico e mais alguns “seguranças”.
_Bem. Muito bem. Conversamos e deixamos tudo claro entre nós. – fala Draco sorrindo. Sabia que dentro de uma hora, a poção iria funcionar. E funcionaria por 72 Horas– Doutor, que tal um drinque? – pergunta Draco sorrindo.
_Ele precisa de atendimento médico. – fala o médico apontando para Paul que estava desmaiado.
_ Doutor, um drinque e 1.000 libras? – pergunta Draco sorrindo.
_Bem.... – fala o médico sorrindo e olhando para o relógio e depois para o capitão. – Que coisa!Meu turno ainda não começou! Acho que vou beber algo, mais tarde eu volto!
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Poucas horas depois, o iate luxuoso, aportara numa bela ilha paradisíaca. Os passageiros deixavam o iate, muitos encantados com a beleza do lugar, e com Hermione e Draco não era diferente. Porém fazia apenas alguns minutos que ele conversara com o capitão. E quando eles desembarcavam, de mãos dadas, ele disse a ela:
- Diga adeus ao Iate. Não vamos voltar com ele.
- O que? E como vamos voltar então? – ela perguntou incrédula.
- Eu já estou cheio dessa ‘’povinho’’! – ele disse num tom que a fez lembrar do velho Malfoy da época da escola. – Vamos ficar alguns dias nessa ilha, depois voltaremos por uma chave de portal.
- Mas Draco... – Ela ia protestar, mas ele a impediu.
- Não vai me dizer que ia querer se despedir dos amigos que fez no cruzeiro! – ele ironizou e ela não pode deixar de rir.
- Você é terrível!
- Sou um sonserino esqueceu?! – ele riu gostosamente. – O Paul que o diga! Ele nunca vai descobrir por que ele não ‘’funciona’’ as sextas à noite! – ele disse rindo muito.
- Você o azarou? Não bastou ter rebentado ele de pancadas? – ela não acreditava como ele se divertia tanto, porém não pode evitar rir com ele.
_Foi só uma azaraçãozinha. – ele fez uma expressão inocente que contradizia muito as suas ações e suas palavras.-Ah! Duas talvez!Algumas horas como mulher vai resolver o problema de preconceito dele! E uma pequena disfunção erétil, para se lembrar bem que ele te atacou numa sexta- feira!
_Sexta-feira? Draco que maldade, é o dia da balada!
_Para ele não vai ser mais!- Draco riu descontrolado e ela o acompanhou.
_E que historia é essa de mudança de mudança de sexo?- ela perguntou rindo mas sem acreditar na ‘’maldade’’ dele.
_Nada do que experimentar do que mais se desdenha! Não é mesmo!? – ele disse com um sorriso sedutor, afinal eles sabiam que aquelas palavras se referiam a eles também .- Ah! E o capitão mandou pedir desculpas por tudo! E disse que seremos bem-vindos quando quisermos voltar...
_Será?- ela perguntou com a sobrancelha arqueada num gesto de duvida, e ele apenas a beijou antes de enfim pisarem em terra firme.
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O dia foi calmo, embora quisessem apreciar a paisagem, passaram boa parte do dia trancados no quarto entregues aos prazeres da carne...
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Draco a deixou dormindo e resolveu passear pelo pequeno centro comercial da ilha. Achou tudo muito exótico e diferente do mundo com o qual estava acostumado, e no qual crescera. Na manhã seguinte acordaria Hermione cedo para que fizessem aquele mesmo passeio juntos. Olhou muitas coisas, mas um fruto em especial chamou a sua atenção. Era um fruto grande, certamente não caberia em sua mão. Sua casca tinha tons verdes, amarelos e vermelhos. Alguns ainda apresentavam uma parte laranja. A velha senhora que tinha a banca repleta desses frutos, percebeu o interesse dele. E partiu uma das frutas... Ele pode ver a polpa macia e suculenta. Essa era de um amarelo forte e cheiro doce. Draco analisou o fruto, por alguns instantes.
- Pode experimentar meu jovem! – ela ofereceu a ele uma fatia. – Isso é uma manga!
Draco sorriu e aceitou o agrado, o gosto doce o invadiu. Aquela era uma fruta muito gostosa.
- Embora possamos comê-la usando uma faca, a melhor opção e come-la usando as mãos e os dentes! Mesmo que se lambuze um pouco! – a senhora contou animada, por poder vender seu produto.
- Um sorriso malicioso passou pelos lábios umidamente doces de Draco, quando ele pensou: “A Hermione deve gostar disso! Ou talvez eu goste mais...”
- Sim, eu vou experimentar! – ele disse e se pôs a escolher alguns frutos atentamente.
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Hermione abriu o guarda-roupas, haviam combinado de jantar na sala espaçosa, mas ele deixou um bilhete avisando que sairia:
“Mione,
Não quis te acordar, você me pareceu cansada! Resolvi dar uma volta... Mas não se preocupe, não vou demorar muito, vou aproveitar e providenciar o jantar. Vista algo confortável como uma camisola, só não fique nua, senão você passara a ser o prato principal.
Beijos, até mais tarde!
Malfoy.”
Ela sorriu mais uma vez ao se lembrar do bilhete que estava no travesseiro dele. Olhou para a gaveta e optou por uma peça que precisava de sua atenção...
Absolutamente não tinha aquela camisola no inicio daquele cruzeiro. Sabia apenas que acordou com ela depois que Paul atacara. Precisava falar com draco sobre aquilo...
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Ele preparou a sala de estar, para jantarem ali mesmo, sentados no carpete, a mesa de centro serviria para colocar os alimentos. Nenhum dos dois tiveram que cozinhar, um restaurante entregara a domicilio tudo que precisavam.
Ele estava no banho, e quando chegou a sala, trajando suas ‘’habituais’’ roupas havaianas, ela estava distraída e não o viu chegar. Ela arrumava delicadamente um arranjo de flores na pequena mesa.
- Você fica muito sexy de vermelho! – ele brincou a admirando encostado no patamar da porta.
Ela sorriu e o admirou.
- Nunca gostei muito dessa cor. Acho que é muito... – ela pareceu pensar nas palavras – Quente pra mim.
- Então combina perfeitamente. Por que você ‘’é’’! – ele frisou a letra. – Muito quente!
Ela sorriu e caminhou até ele. Por um momento ela se perguntou como conseguia se sentir tão à vontade com ele agora. Era tão fácil gostar dele, tão fácil se encantar e ele tinha o gosto tão bom... Ela se permitiu entregar-se àquele momento. E ficou na ponta dos pés para alcançar os lábios dele e encostar, apenas num leve roçar
- De onde surgiu essa camisola vermelha? – ela perguntou em quanto distribuía beijos nos lábios e pescoço dele.
- Ela sempre foi sua, só não era vermelha. Ela mudou de cor quando eu cuidei de você, naquela noite... – ele contou apertando o corpo macio contra o seu.
- Como assim? Como você me curou? – ela perguntou interessada.
- Foi um ritual que aprendi com minha mãe. – ele contou e ela o encarou séria. – Calma, não usei você em nenhum ritual de magia negra! – ele riu. – É apenas algo de família... Da família da minha mãe. Ela o usava sempre quando meu pai voltava de alguma batalha! – ele suspirou – O fato da camisola ter mudado de cor, eu não faço nem idéia do porque isso aconteceu, a única que poderia nos responder era a minha mãe... Mas... – ele suspirou novamente ficando triste por um momento.
- Eu gostaria de ter visto... – ela disse pensativa.
- Se você estivesse acordada, não faria efeito! Eu apenas dei um banho de rosa em você, e murmurei os feitiços certos. – ele disse humilde, e ela o encarou, devia ser a primeira vez que ele era humilde na vida, mas ela optou por apenas ouvi-lo. – Nunca tinha realizado ele antes. Mas fiquei feliz com o resultado. – ele disse feliz.
- É... – ela o abraçou terna em agradecimento. – Eu posso até imaginar as manchas roxas e as dores que eu teria espalhadas pelo corpo.
- Ah, nem me lembre! Doeu em mim te ver machucada... – ele sussurrou enquanto a apertava em seus braços, mais uma vez. – Hermione você não imagina o que eu senti... Foi um aperto no peito, sabe? Um frio na barriga! Era como se a dor que sentiu estivesse em mim. – ele revelou.
Ela suspirou fundo, não estava esperando algo como aquilo, e não achou ação melhor do que beijá-lo nos lábios e dizer:
- Mas está tudo bem, você cuidou de mim... É o que importa! – ela disse suave, e o beijou mais uma vez, enquanto sentia as mãos dele deslizarem pela barra da camisola e subindo sensualmente. E ela não pode negar um gemido de antecipação, enquanto era despida.
- Você não disse que se eu viesse vestida não correria riscos?! Eu pensei que fossemos jantar! – ela fingiu reclamar.
- Eu mudei de idéia! – ele disse mordendo suavemente a base do pescoço dela, a admirando trajando só uma minúscula calcinha branca.
- E por que você me apareceu aqui vestido assim?! – ela perguntou zombeteira.
- Para que você tenha o trabalho de me despir! – ele disse e ambos riram gostosamente.
- Adoro fazer isso!
- Vem cá, tem uma coisa que eu quero te mostrar...
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