Textos que podem conter conotação sexual, palavras, atos e cenas descritivas de violência e sexo. Só leia se for maior de idade.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

CAP 11- Anel de diamantes - Doce Paraíso


Cap.11 : Doce Paraíso

Eles se sentaram na sala, Draco afastou a mesa de centro para que tivessem espaço, ele estava sentado com as pernas abertas e ela sentada entre elas, mantendo as pernas encima dele como se o enlaçasse pela cintura.
_ O que você vai me mostrar?
_ Isso? – ele disse e, com um feitiço, um cesto com mangas surgiu levitando da cozinha.
_ O que é isso? – ela perguntou, curiosa, quando ele pegou o pequeno cesto e colocou ao lado deles.
_ Uma fruta tropical!

_ Hum! – Hermione sentiu água na boca quando ele partiu a fruta e mostrou a ela. – Isso parece saboroso! – Ele colocou a parte da manga que ainda estava com o caroço no cesto e colocou na boca o outro pedaço, mordendo um bom pedaço da polpa macia, porém, a casca ainda ficou intacta embora estivesse com a marca dos dentes dele.

_ Hum! – foi a vez dele gemer. – Muito bom!
_ Me dá? – Hermione pediu como uma garotinha de cinco anos e estendeu a mão para pegar, mas ele foi mais ágil e levantou o braço, deixando o fruto longe do alcance dela.
_Você quer? – ele perguntou, malicioso, enquanto oferecia seus lábios a ela, ela provou o sabor da fruta que estava ali.
_ Ah! Assim não vale! – ela reclamou, gostou do sabor e queria mais.
_ Feche os olhos! – ele ordenou, ela pensou seriamente em não obedecer, mas cedeu e fechou os olhos e gemeu ao o sentir passar a fruta por toda extensão do queixo dela.
_ O que você está fazendo?
_ Você não sabe? Sabe tudo! Fique quieta e relaxa! – ele disse, num tom brincalhão e passou a língua por toda a extensão do queixo dela que estava lambuzado. Draco literalmente chupava, certamente o rosto dela ficaria vermelho, mas a carícia era suavizada pelo suco da fruta que estava na pele dela.
_ Você é um covarde Draco Malfoy!
_ Sempre fui! – ele disse divertido e pegou a fruta, novamente lambuzando agora o próprio queixo e pescoço. Ela não pode deixar de rir, ao notar a brincadeira. Ele parecia um bebê o fazendo. Porém, ela não se fez de rogada, e passou a língua pelo queixo dele aderindo à brincadeira!
_ Putz! Isso dá um tesão danado! – ele fingiu reclamar e ela riu.
_ Sim! Dá! – Draco pegou a outra fruta inteira e colocou a frente dela.
_ Pode provar!
_ Pode partir!
_ Não!
_ Como não? Ora! Para de maldade! – ela fez menção de pegar a faca, mas ele a impediu.
_ Nananinanão! Morde! – ele ordenou.
_ Morder? – ela perguntou, com uma expressão de quem duvidava se aquela era uma boa idéia. O loiro fez uma expressão impaciente, puxou a fruta que estava na mão dele e mordeu. O barulho que ouviu foi delicioso, e o suco invadiu a sua boca, e ela teve que sugar forte, fazendo um barulho típico para evitar derramar muito do liquido espesso e doce e ele gemeu agoniado.
_ Hum! É... muito... bom! – ela disse, sorrindo para ele, ainda de boca cheia e o rosto lambuzado – Experimente! – foi a vez de ele levar a fruta a boca, porém ele não mordeu, apenas deu uma leve mordida para segurar a casca entre os dentes, e puxar, descascando a fruta. Ela entendeu e imitou o gesto, segurando a fruta entre eles na altura de seus lábios, e ordenou com uma voz rouca:
_ Chupa! – Hermione corou violentamente e ele riu – A fruta Mione! A fruta!
_ Ai! Draco assim você me deixa com vergonha!
_ Tudo bem! Pode fingir que “ela” sou eu! – ele disse, lindo e passando a língua pelos próprios lábios.
_ O que?! – ela quase gritou.
_ Bem... – ele se desconcertou por um momento – Assim! – ele fez uma demonstração chupando o fruto com gosto – Gostoso! – ele murmurou enquanto ela o olhava atônita, sem acreditar no que via – Viu só? Eu pensei que era você! – ele disse, com uma cara safado.
_ Pervertido! – ela disse, com rosto afogueado.
_ Sim, e você também! Vamos o que está esperando? Chupe! Está muito bom! – Draco a olhava atento, e a viu levar a manga aos lábios e chupar sensualmente, enquanto ela o olhava provocativamente. Ele gemeu e sentiu seu membro pulsar violentamente e não pode evitar murmurar “gostosa!

Ela apenas sorriu e chupou a fruta que estava nas mãos dele com gosto. Draco não podia apenas olhar, queria compartilhar aquela doçura com ela. E uniu a sua boca ao outro lado da fruta, permaneceram ali, como se, se beijassem, porém a fruta estava entre eles sendo consumida com luxúria. Mantiveram os olhos abertos, olhando nos olhos um do outro, naquele olhares era possível se perder, o sabor doce os envolvia, a fruta pingava entre eles, deixando ambos melados, o som produzido pelas suas bocas e pelo caldo da fruta nelas, era para lá de excitante!

Foi ele que não resistiu, fechou os olhos, ou a tomaria ali naquele momento, ele precisava se concentrar, e olhando nos olhos castanhos não dava. O calor naquela sala parecia aumentar à medida que a polpa da fruta diminuía, e os lábios de ambos ficavam mais próximos. Os dois tinham os olhos fechados... Ela passou os lábios sobre a fruta a fim de trazer mais daquele suco para a sua boca, porem o tocou estava quente! Muito mais quente do que a polpa laranjada que pretendia, ela abriu os olhos assustada. Draco deixara o caroço escorregar de suas mãos, e suas bocas se encontraram como se a fruta ainda estivesse lá. Ele também abriu os olhos tão assustado quanto ela, não era a sua intenção soltar, mas aconteceu, estava muito envolvido com as sensações que sentia naquele momento.

Olharam-se, por alguns instantes, e depois fecharam os olhos se entregando aquele contato. Com certeza aquele era um beijo diferente e único! Embora suas línguas se enroscassem com luxúria, gemiam um dentro da boca do outro, Hermione não agüentava mais, e enlaço se no pescoço dele, unindo seus corpos. E Draco a segurou firme suas mãos sujando as costas dela. Ela desceu a boca pelo pescoço dele, e continuou beijando.

Draco sem abrir os olhos e interromper o beijo pegou outra parte da manga no cesto, ela percebeu o movimento e o encarou.

_ Deita! – ele ordenou.
_ Para quê? – ela perguntou ofegante, não queria parar de beijá-lo. Na verdade, ela queria que ele entrasse dentro dela e... desse fim aquele tesão que a consumia – O que vai fazer?
_ Deita! – ele insistiu e se movimentou enquanto ela deitava totalmente submissa a ele.

Ele deu um sorriso típico de vitória, e levou a manga em suas mãos a uma altura razoável dos seios dela, e espremeu a fruta, fazendo todo o suco cair em cima dos seios dela, que deu um gemido forte, mas nem ela sabia se era de protesto ou aceitação. Draco sorriu triunfante de novo com o gemido dela, e soltou a fruta, em algum lugar. Estava louco para beijar a pele dela. O contraste do tom laranja com a pele alva dos seios! Os bicos rosados ainda mais túrgidos com o contato da fruta.

Ele segurou um enquanto beijava o outro. Seus dentes deslizaram por toda a extensão de um dos seios, enquanto a sua língua buscava regatar os vestígios da fruta que estava sobre eles. A ela só restou gemer, e segurar firme os cabelos dele enquanto ele a dava aquele prazer, sentia a sua intimidade num estado de excitação incrível! E ela gritou ao sentir que gozaria, com aqueles beijos e mordidas em seus seios.

_ Draco! Seu filho da p****! – ela gritou totalmente maluca com as caricias dele. Ele riu, e a livrou rapidamente da calcinha e da sua cueca, que ainda impedia uma aproximação maior.
_ Calma! Doçura! Não precisa brigar! – ele disse zombeteiro e mergulhou para dentro dela, num gesto único, que o fez gritar ao sentir-se envolvido por aquele ambiente, quente, macio e apertado. O casal se moveu numa sincronia harmoniosa, por vários minutos, ele sobre ela, a olhando nos olhos, e ela segurando o rosto dele, enquanto ele apoiava as mãos nos carpete evitando deixar muito peso sobre ela.
_ Me abraça! – ela pediu com um grito estrangulado quando percebeu que chegaria ao clímax.

Foi a vez de ele obedecer, e abraçá-la com força, enterrando a cabeça nos cabelos dela, mas sem deixar de estocá-la com força. O clímax veio junto para os dois, se unindo ao grito de satisfação emitido por ambos. Draco sentia seu corpo tremer violentamente sobre o dela, suas pernas estavam bambas, de tanto prazer, seu peito unira-se aos seios dela, lambuzando ainda mais os dois naquele momento e o atrito dos corpos suados e melados era a melhor sensação que já experimentara.

Hermione respirava com a boca aberta, não conseguia acreditar que ela gritara tão alto, ao sentir o ápice! Nunca se passara no seu sonho mais louco, estar assim com o Malfoy! Melados e extasiados, ele a abraçou carinhosamente, nenhum dos dois tinham forças para se mover, ou dizer alguma coisa...

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Chegaram ao banheiro, com passos trôpegos, entre beijos fervorosos. Draco abriu o chuveiro e a arrastou para debaixo da ducha morna! Beijaram-se ali por muitos minutos. A água os livrando dos resíduos de manga e sexo, que estavam impregnados na pele de ambos. Brincaram vários minutos com o sabonete deslizando pelos corpos de ambos, enquanto se beijavam...

_ Ah, Hermione! Assim você me mata! – ele disse enquanto ela beijando o pescoço dele de maneira sensual. Draco desligou o chuveiro, e ela continuou ali, agarrada ao corpo dele, como se precisasse sentir o cheiro da pele dele para sobreviver. Continuou a beijar seu pescoço com fervor e a dar leves mordidas.

Ela se abaixava sensualmente, e ele sorriu malicioso, sabia que ela estava querendo um segundo round, e daquela maneira ele não resistiria! Puxa! Ela era insaciável? Depois do que viveram na sala imaginou que fosse querer ficar sem sexo durante um mês inteiro! Ele pensou rindo enquanto a boca hábil o acariciava muito perigosamente.

Ele gemeu quando ela brincou com seu membro que já demonstrava aceitar bem as carícias. Ela fazia movimento devagar com as mãos, num vai e vem suave, e o olhava com uma expressão que ele não conhecia! Ela fazia uma cara do tipo eu estou adorando isso! Ele não pode deixar de elogiar...
_ Gostosa! Me diga em que esta pensando?
_ Eu vou acabar com você Draco! – ela disse seria, mas depois deu um sorriso muito safado.

Ele ia dizer alguma coisa mas não pode, pois ela o cobriu com seus lábios, o fazendo gemer. Ela fazia movimentos lentos unindo a suas mãos a sua boca, era uma caricia ousada e gentil. Mas para ele era uma tortura, enquanto ela se sentia muito satisfeita de ver o corpo dele crescer em suas mas e seus lábios. Levaram aquilo adiante até que ele não agüentava mais, segurava a cabeça dela lentamente a incitando, não a forçando a manter seus movimentos mais freqüentes e profundos, mas ela parecia gostar e continuava o provocando.

_ Hermione, pára! Não vou conseguir mais por muito tempo! – ele disse agoniado – Por favor! – ele pediu com um tom que parecia mais uma suplica para que continuasse. Mas ela parou e o encarou por alguns instantes, porem suas mãos continuavam os movimentos ritmados.
_ O que foi? – ela perguntou inocentemente, mas tinhas os lábios úmidos e inchados, numa perfeita encarnação do demônio! Demônio que seduz! Demônio que manipula...
_ Droga! Mione, você sabe bem o que vai acontecer se continuar! Não quero fazer isso com você! – ele disse pesaroso, mas ela continuou o olhando com aquele ar ‘’diabólico’’ e sedutor.
_ Por que? – ela perguntou passando as língua nos lábios sensualmente , ele gemeu alto.
_ Ah! Mione! O que eu faço com você?!
_ Goza para mim! – ela disse sorrindo
_ Mas... – ele parecia confuso, tinha receio do que ela acharia, mas naquele momento não conseguia pensar, ou agira, seu corpo ansiava pela boca dela.
_ Cala a boca Malfoy! – ela disse e o continuou suas caricia, ela estava tão excitada como ele, os gemidos dele refletiam nos seus ouvidos como, o seu próprio prazer. Mas foi Draco quem gritou ao sentir o ápice, um grito rouco, vindo do fundo de seu ser, como aquele gozo, que ela ‘’extraíra ‘’dele, enquanto ele pensava não ser capaz de mais aquela noite...

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O jantar foi completamente esquecido, pois o banho que tomaram juntos demorou demasiadamente, e quando terminaram, caíram na cama e adormeceram quase instantaneamente, afinal, era preciso deixar forças para quando acordassem de madrugada...

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Hermione se arrumou satisfeita, depois do banho se perfumou e se penteou, aqueles dois dias na praia, estava um verdadeiro paraíso, nunca imagina Draco tão doce, tão carinhos, ele era tudo de bom, era tudo que ela queria, era tudo que Rony tinha sido! Era melhor parar de pensar nele, se bem que, as lembranças dele estavam cada vez menos freqüentes. A culpa já não atormentava muito. Culpa não era um sentimento que prevalecia a felicidade que estava vivendo ao lado de Draco. Escolheu um top vermelho, já que aquela era a cor deles. A saia era apenas algo típico havaiano, prendeu os cabelos de um lado, usando um arranjo de flor. Olhou-se no espelho, passou um brilho, claro com sabor de chocolate que ele tanto gostava, calçou as sandálias baixas, e saiu.

A noite estava linda, ela a admirou por instantes, e saiu em direção ao Lual. Apreciou a decoração, estava tudo muito colorido, tudo muito bonito, com seu estilo havaiano. Caminhou um pouco sozinha, onde será que ele estava? Sentia-se boba, como uma adolescente. Tinha saudades dele! Como podia se passaram a tarde juntos, fazendo amor pela praia, e brincando como crianças? Ela sorriu de si mesmo. Eles só tinham combinado de ir na frente, alegando que ela demoraria de mais. Caminhou entre as pessoas alegre e sorridente. Até que o avistou. E não entendeu o que estava acontecendo...

Ele estava sobre um pequeno palco improvisado, e sorriu ao vê-la, ele tinha um violão numa das mãos, e ela sorriu em respostas.


 Rufus Wainright - Hallelujah


Draco prendeu a respiração. Ela estava divina. Parecia que havia acabado de sair da escola, realmente boas horas na cama definitivamente fizeram bem a ela. Ele respirou fundo, nunca havia feito quilo antes, não era algo que um sonserino faria, mas ele se sentia imensamente feliz, como nunca sentira em sua vida e por isso se arriscaria daquela maneira. Ele mandou um beijo no ar para ela, e ela sorriu encabulada. E desviou o olhar! Ora! Draco Malfoy agindo como um trouxa apaixonado! Ele sorriu para si mesmo dessa vez e se sentou num pequeno banco se preparando para a sua apresentação. Ir na frente dela, tinha sido um pretexto para preparar a surpresa que tivera idéia de fazer a ela aquela tarde.

Seus dedos começaram a dedilhar o violão com carinho, como se ali tivesse a mais suave e especial mulher. Era como se ali estivesse Hermione! Sua voz invadiu o ambiente. Muitas mulheres deram gritinhos histéricos quando a voz profunda tomou conta do ambiente. A melodia era triste, e a voz dele acompanhava docemente os acordes do violão a sua mãos. Ele dava o melhor de si, para que a canção tocasse profundamente, as pessoas à volta se silenciaram, de modo que apenas a voz dele, se sobressaia, sobre o som do violão e do barulho do mar.

Hermione o olhava, o ouvia, seus olhos estavam espelhando a dor de sua alma... Ele estava lindo! Em sua camisa ridiculamente estampada, mas que combinava com a decoração. Os cabelos loiros revoltos, os lábios que ela sabia beijar tão bem, os dedos carinhosos dedilhando o violão...

Sua mente vagou por outros tempos, e ela pode ver o ruivo ali, lhe sorrindo e cantando aquela mesma canção. Tão bem quanto Draco fazia naquele momento.


***Flash back***


Ronald estava lindo, não tinha a face e as orelhas vermelhas como se esperava, ele lhe cantava e sorria alegremente, jamais faria aquilo de novo. Não que não a amasse e que ela não merecesse, mas aquele tipo de declaração era um tipo das coisas que acontecia apenas uma vez na vida.

Ele balançava suas madeixas vermelhas com empolgação, demonstrando toda a sua sensibilidade, seus dedos dedilhavam o violão com tanto empenho e destreza que ela invejou o instrumento. A voz rouca penetrando em sua mente, e ele a pensava somente: Mérlin! Eu nunca mais serei feliz dessa maneira!

Rony a olhou nos olhos enquanto cantava, e ela deixou uma lágrima rolar naquele instante e ele sorriu enquanto dia: Hallelujah...



****Fim do Flash***


Mas não era ele ali, ela podia sentir as lágrimas em sua face, e ele continuava cantando, cantando a própria dor dela. Draco a olhou nos olhos, mas uma sombra enorme estava ali, e ele soube que algo estava errado. Mesmo assim, abaixou a cabeça, dando a sua atenção ao violão, seu coração batendo ferozmente. Porém quando ele olhou novamente par onde ela deveria estar não a encontrou. Ela não estava mais lá.

A canção acabou rapidamente, mas ele ignorou os aplausos e felicitações, e correu para onde ela provavelmente tivesse ido. Precisava encontrá-la e saber o que acontecia. A encontrou minutos depois ajoelhada na paria, seus soluços poderia ser ouvido de longe. Ele se aproximou sem pestanejar, porém antes de a tocá-la ela gritou:

_ Saí daqui! Se afaste de mim!
_ Mione, o que houve? – ele perguntou temeroso
_ Sai daqui eu quero ficar sozinha! Saí! – ela gritou descontrolada.
_ Não vou te deixar sozinha!
_ Eu vou ficar sozinha Draco! Eu sempre fico sozinha! – ela disse sem ter coragem de encará-lo, mas depois se jogou nos braços dele com rapidez e chorou. Chorou por Rony, chorou por ela, chorou por Draco, e pelo filho que eles teriam.

Ele esperou pacientemente que a crise de choro passasse, não sabia o que tinha acontecido, e estava apreensivo, mas esperou que ela se acalmasse.

_ Hermione, o que aconteceu? – ele perguntou calmo, enquanto acariciava os cabelos dela que estavam em seu peito. Ela soluçou e tentou responder, mas não conseguia – Vem cá! – ele chamou e ela seguiu o que ele pedia, ele se sentou na areia branca, e ela sé sentou no colo dele, como uma criança carente. Draco nunca imaginara a ver chorando daquela maneira! Ela soluçava e se agarrava a ele como se tivesse medo.

_ Por Mérlin, Mione! Me diga o que aconteceu?
_ Você cantou! – ela disse entre soluços.
_ Cantei? Foi a música não foi? Perdoe-me eu não queria te fazer chorar!
_ O Rony cantou essa música pra mim, num Lual, como esse – ela disse entre soluços e ele suspirou fundo.
_ Eu não sabia! – ele disse pesaroso, sabia que lembrar o Weasley era algo pesaroso pra ela. E ele desejou por um momento que ele não tivesse morrido e que Draco e ela fossem um casal feliz e que ela não estivesse ali chorando por ele...
_ Tudo bem, é só que... me emocionou e...
_ Você sentiu saudades dele, não foi? – ele perguntou um tanto enciumado. Como poderia sentir ciúmes de um homem morto? Talvez, porque sabia que ela jamais o amaria daquela forma. E isso doía! Draco! Draco! Draco! É um contrato! Esqueça! Ela não tem que te amar! Ele se repreendeu mentalmente.
_ Muita! Muita! – ela disse chorando ainda.
_ Desculpe não queria te fazer lembrar dele.
_ Então me faça esquecer!
_ O que? – ele pareceu não entender, e se afastou dela para ver o rosto molhado pelas lágrimas.
_ Por favor, me tire essa dor! Essa dor que está em mim há tanto tempo desde que ele se foi! – ela pediu doce, ele não conseguiria negar.
_ Vou te levar pra casa!
_ Não! Ame-me aqui! Que a lua testemunhe essa união!

Draco engasgou, em sua mente a frase EU TE AMO ecoava sem parar, mas ela morreu em seus lábios, seu coração bateu descompassado! Nunca sentira aquilo antes. Percebia que estava cada vez mais apegado a ela, ao jeito mandão! Ou ao jeito sensível de encarar tudo com os olhos cheios de lágrimas! Ou até mesmo ao espírito forte, que encarou Melanie e deixou sua marca! Ou a atitude fria com que encarara seu agressor!

Não costumava ouvir ou dizer a frase eu te amo, e almejá-la ouvir de Hermione era pretensão demais! Querer dizê-la nas atuais circunstâncias era quase mortal! Ela poderia odia-lo como antes pela ousadia. Mas ele não suportaria ver o ódio nos olhos dela de novo! Ou o medo, que ela tinha dele no inicio. Não poria a perder o que conseguira! Não perderia aquela mulher! Não antes de cumprirem os contratos!

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Hermione olhava para Draco. Estavam deitados na areia. Suas lágrimas já não rolavam mais. Ela fechou os olhos e se perdeu nos beijos dele! Nunca se sentira tão segura e tão bem, desde que Ronald se fora. De repente Draco se tornara um bálsamo na vida de solidão e dor que ela levava! Gostava dele muito mais do que imaginava, ele era deliciosamente arrogante, atrevido, chato, gostoso, interessante, e fora o quanto era bom de cama. Poderia passar o resto de sua vida ao lado dele que não se importaria! Mas ele não queria! Ele queria apenas um herdeiro que fosse gerado naturalmente. E ela estava ali para isso! E faria aquilo! Realizaria o sonho dele, mesmo que para isso os seus ficasse ainda mais destruídos!


O ato de amor dessa vez foi doce, calmo, as estrelas enfeitavam seus desejos, e a lua parecia os observar. Acordaram... O sol estava nascendo. Abraçados viram o nascer do sol em tons alaranjados... se vestiram e foram para casa caminhando lentamente de mãos dadas!

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Paraíso... aqueles dias, eram assim, um eterno e doce paraíso! Passeios de mãos dadas pela manhã e ao final da tarde. Bebidas tropicais, com o mesmo canudinho! Danças sensuais e de ritmos calientes, nas noites ao luar! Amor nas águas quentes e agitadas do mar! Noites quentes... e cheias de prazer!

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Hermione estava deitada na praia de bruços, Draco estava a seu lado, um dos cotovelos apoiados do chão e a mão na sua cabeça, enquanto a outra passeava pelo quadril dela, onde o nome da escola de magia que freqüentaram se mostrava elegantemente nas curvas dela. E ele suspirou.

_ De onde tirou essa idéia de tatuar o nome da nossa escola bem aqui! – ele perguntou enquanto os dedos dele vagavam lentamente sobre a tatuagem. Ela sorriu ao se lembrar. Já se sentia mais a vontade em falar do passado, Draco lhe passava uma certa confiança.
_ Um dia, a Gina e eu estávamos na praia com os rapazes, ai, pensamos em algo que fosse surpreendê-los. Foi muito divertido, pensamos em colocar os nomes deles, mas depois queríamos algo de impacto, a Gina fez a dela na barriga, bem próximo a pélvis, compramos biquínis minúsculos, os dois estavam na praia tomando sol lado a lado, quando chegamos, os olhos dos dois quase saíram nas órbitas ao ver a Gina – ela sorriu ao lembrar e ele riu também imaginando a cara de ambos – O Rony ficou muito bravo, e disse que se a Gina não fosse responsabilidade de Harry ela ia ver, ia ter que esconder aquela pouca vergonha! Já Harry riu e disse que ela estava muito gostosa!
_ Posso até imaginar o Potter dizendo algo assim – ele se divertiu.
_ Naquele momento eu me virei e mostrei a minha! Achei que o Rony ia enfartar naquele instante. – ela riu. – O Harry ficou de boca aberta e soltou um: Mioneeeeeeeeee?! a Gina e eu rimos, o Rony se levantou tremendo e me pegou pelo braço, e me levou para o quarto do hotel. Brigamos para caramba, até que ele admitiu que estava muito lindo e que todos os homens iam me olhar. Era ciúmes. Ele disse: Você viu a cara do Harry?! Até ele Mione, fez cara de tarado! E ai?! - eu... – o sorriso dela morreu nos lábios e ela hesitou continuar – Eu o beijei, e... Nós não voltamos para a praia aquele dia, ou no local à noite! Fizemos amor até a exaustão. – ela disse com um suspiro. Draco a olhou, e sentiu a dor dela.
_ Vocês eram um casal bonito! Pensei que fossem envelhecer juntos! – ele disse sincero.
_ Sim a sangue-ruim e o pobretão! Sim nos dávamos bem, só que ele sempre foi muito ciumento.
_ Ele tinha razão. Eu no lugar dele também teria.

Hermione o encarou seria, como se fosse desvendar os mistérios daqueles olhos cinzas. Mas os segredos deles eram profundos demais, ela nunca descobriria. Precisava parar de falar asneiras... Não era amor! Não podia ser! Não eram ciúmes! Não podia ser!

Hermione subiu encima dele, e o beijou, até que ele estivesse completamente excitado. Sorriu maliciosa quando levou as mãos entre eles e notou o membro duro, essa era a maior vantagem de estar numa praia deserta: poderiam ficar nus e recomeçar a brincadeira preferida dos dois!

Draco deitou de costas, e a viu montar nele, podia apenas visualizar as costas delicada, os cabelos longos espalhados nela, suas curvas voluptuosas, e a tatuagem, maldita tatuagem! Ele sorriu ao sentá-la descendo devagar ao obrigando a penetrá-la. Hermione virou a cabeça para vê-lo. O loiro estava com a face vermelha e uma expressão de dor. Ela riu debochada e abaixou mais um pouco, mas não conseguiu abaixar sobre ele. Pois doía! E ela gemeu!

_ Mione! – ele gemeu em êxtase.
_ Draco...

Ela continuou se movendo sensualmente, embora sentisse mais dolorida do que o normal. Era como se ele estivesse mais presente dentro de si do que as outras vezes, ou se seu corpo estivesse extremamente sensível. O que não era de se estranhar devido ao grande tempo que passavam na cama.

_ Mione! Tá doendo? – ele perguntou preocupado enquanto acariciava as costas dela, seus dedos deslizando sobre a tatuagem enquanto ela estava suspensa sobre ele, gemendo baixinho como se criasse coragem para abaixar e completar a penetração.
_ Tá diferente! Ai! – ela tentou se abaixar mais uma vez, mas não pode de novo!
_ Podemos parar! – ele sugeriu gentil.
_ Não! – ela gritou e ofegou mais uma vez. Desceu de vagar o ouvindo gemer, rebolou um pouco. Mas desistiu logo. – Vem por cima! – ela pediu transtornada, tinha desejo, mas seu corpo estava estranho. Ela se levantou e se deitou ao lado dele que não perdeu tempo, deitou-se sobre ela que já o esperava de pernas abertas.

Primeiro ele a beijou ainda mais os lábios, sondou a intimidade dela com os dedos, estava úmida e preparada. Ele penetrou devagar, só um pouco e ela gemeu se agarrando a ele.

_ Mi! Se quiser parar!
_ Não! Eu não quero parar... é só que ta meio dolorido, mas ta ótimo! – ela lhe sorriu maliciosa – Apenas seja carinhoso comigo, sim!?

Ele não respondeu apenas fez! Fez amor com ela devagar, calmo, como raramente acontecia. Eles eram mais movidos pela loucura, mas dessa vez eles prestavam atenção, principalmente ele, que estava cada vez mais atento a cada gesto, a cada expressão dela. Que denunciasse dor além do prazer. Aquilo era novo para ambos. Depois do clímax...

_Você sentiu isso?- ela disse ofegante.
_Senti! Eu machuquei você? – ele perguntou preocupado, mas também ofegando.
_ Não... está tudo bem...
_ Tem certeza? Não quero que você fique doente... – tenta dizer Draco, mas Hermione o interrompe dizendo...
_ Já disse que está tudo bem! – ela diz um tanto irritada. Hermione levantou-se como se quisesse organizar as idéias... E Draco confuso, jogando-se para trás na cama.
_ Hermione, escuta! Eu senti, eu te machuquei!
_ Não Draco! Já te disse que não! Só que foi dolorido! E eu não sei porquê! – ela disse a contragosto, mas tinha que admitir, não sabia o que estava acontecendo.
_ Será que... – ele não pode terminar de dizer – Nós vamos voltar pra casa amanhã, e você vai ao medibruxo.

Ela o olhou atônita, será que ele não cansaria de mandar e desmandar nas decisões dela?

_ Ah! Sim! E o que eu digo ao medibruxo? – ela perguntou irritada e saindo de perto dele – Oi! Sou Hermione Jane Granger. Meu ‘’amante’’ e eu fizemos sexo até a exaustão e acho que tiramos alguma coisa no lugar, por que agora está doendo! Ah! Me poupe! – ela disse entediada começando a se vestir.
_ Não precisa ser tão amarga! Diremos a verdade, que fizemos sexo em demasia com o intuito de que engravidasse. E você não se sentiu bem, durante as ultimas relações. Então ele vai descobrir se está grávida ou não.
_ Eu não estou grávida!
_ Como pode ter certeza?
_ Eu não tenho! – ela disse demonstrando toda a sua frustração e não conseguindo evitar as lagrimas que teimavam em sair em seus olhos. Porque ela tinha que chorar? Por quê? O que está acontecendo com ela? Não era possível seu humor oscilar dessa maneira? Draco se levantou sem entender, vestiu a calça do pijama, e caminhou até ela. A abraçando com carinho.
_ Calma! Eu vou te levar pra casa, está bem?


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