Cap . 38 Sonserinos + Grifinórios = Confusão

          
             _Cala a boca, pirralha. – respondeu “Potter”.

             _ Olha só... Até mudou a voz. Está falando como a vadia da Parkinson. Estou começando a duvidar da sua masculinidade, Potter.

            _Vadia?  – “ele” disse irritado, como se estivesse prestes a esganá-la.

            _Claro! Vai me dizer que não concorda com isso? Ah, é que a Vane é amiguinha dela, né? - Pers disse sorrindo maliciosamente. – Mas, Potter, sua voz está mesmo estranha.

            “Ele” parou por um momento, parecendo considerar.

             _ Eu estou afônico, apenas isso. E eu sou muito homem! – a última parte foi praticamente cuspida.

            _ Pois é! Ele é muito homem! – a outra repetiu, tentando convencer mais a si mesma que a Perséfone.

            _ Eu não acho! Ele está rebolando!Nunca percebi que você rebolava assim. – disse rindo. – É isso aí, Potter, vivemos em um mundo sem preconceitos, então... Apenas abra suas asas e solte suas feras!

            _Sua... – “Harry” parecia querer voar em cima da garota.

            _ Epa, epa, epa! Olha a língua, Harryzinha. Educação continua a mesma, não importando sua... Opção sexual!

            _Quer calar a boca, Barks?! – exclamou Vane.

            _ Ficou revoltada por que o Harryzinho resolveu jogar pelo outro time, Vane? Mas é uma vaca mesmo. – disse se aproximando devagar das outras duas.

_Mas ele não mudou de time! – disse Vane revoltada.

            _Mesmo? – disse cínica. – Prove.

            ''Harry'' e Romilda se olharam confusos e Perséfone continuou.

            _Vamos lá. Mostrem-me o que andavam fazendo pelos corredores, talvez eu possa aprender algo. - ela riu. - Vamos, a não ser que o Potterzinho esteja com nojo de meninas. Ou talvez ele tenha nojo só de você, Vane.

            _Sua desgraçada! - Romilda esbravejou e segurou ''Harry'' pela gravata do uniforme.

            E o puxou de encontro aos seus lábios.

            Perséfone riu gostosamente do jeito desajeitado de ambos, mas enfim o beijo se aprofundou e eles uniam as suas bocas com luxúria. Suas línguas se enroscavam com perfeição.

            _Eca, vocês dois se merecem... - Perséfone disse e saiu apressada, pensando que aquele seria o momento certo de desmascarar a Parkinson...

            Mas, frustrada, entrou na sonserina.

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            Pansy olhou pelo rabo de olho e, quando viu que a pequena sonserina havia entrado na casa, empurrou Vane pro outro lado do corredor.

            _Você me beijou? - ela acusou limpando os lábios.

            _Tinha outra solução para espantar a enxerida? Dá próxima vez, Parkinson, dê um jeito em suas amiguinhas sonserinas. - Romilda disse com muita raiva. - Eu não vou ficar passando por isso só porque seus planos idiotas estão fracassando.

            _Pode deixar, Vane, eu também não gostei nada de beijar sua boca. E aquela sonserina idiota não perde por esperar.

            _Vamos logo. E, Parkinson, não me meta em mais confusões. Por Merlin.

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            Entrar na sala dos monitores foi a tarefa mais absurdamente fácil que já fizeram. Entrar no quarto de Draco e Hermione também não foi difícil. Logo que estava dentro do quarto, Pansy fez um feitiço bloqueador de som ao redor de Hermione, que estava completamente adormecida.

            Andou pelo quarto analisando algumas coisas, fez cara de nojo ao ver o bilhete de Draco para Hermione sobre o criado mudo, ao lado da cama.

            ''Amor, estou no treino. Volto logo.  Bons sonhos, e não se esqueça de que eu te amo. Seu esposo.''

            Sentiu ímpetos de amassar o bilhete, mas resistiu.  Sua presença ali precisava passar despercebida. Romilda vigiava do salão comunal, estavam atrasadas por causa da bisbilhotice de Barks. Entrou debaixo da cama e retirou o feitiço que ocultava a planta. Estava bonita e havia crescido bastante, mas começava a secar devido à falta de alimento. Retirou rapidamente de dentro das vestes a seringa com o sangue que roubara da enfermaria. Vinha cuidando dele e mantendo um feitiço de duplicação para sempre ter o material. Colocou sobre a planta algumas gotas.

            A planta se moveu agradecida e ela despejou um pouco mais do sangue vermelho sobre a terra de próxima à planta, alimentando-a. Refez rapidamente os feitiços de ocultação. Saiu apressada, mas antes olhou para a cama, podendo visualizar a palidez de Hermione. Sorriu vitoriosa e saiu devagar.

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            Draco estava entrando na sala dos monitores quando deu de cara com Romilda e Harry de pé, próximos ao sofá.

            _Boa noite! - ele disse sarcástico – Então, Harry, sua relação com a Vane já evoluiu tanto que está tentando levá-la para sua cama? - Draco riu maldosamente.

            _Isso não é da sua conta. - Pansy tentou soar o mais firme possível.

            Draco sorriu de lado.

            _Hum... Vocês estão vindo ou voltando do quarto? Não deu pra decifrar. Se bem que, com essas caras de quem estão fazendo algo errado, deve estar indo...

            _Cala a boca, Drcao. - Romilda disse num fio de voz.

            _Calma, Vane. Eu não vou contar à Gina que você esta tentando seduzir o namorado dela. Ah, esqueci. Vocês deram um tempo, não é, Potter? Ainda bem... Mas eu apreciaria muito um par de chifres na sua testa, mas já que é assim, não tem nada demais você saber que a doce Gina também se divertiu essa noite, não é mesmo?

            _Você é nojento. - Pansy disse com a voz fraca.

            Draco a olhou curiosamente e ela foi obrigada a desviar o olhar.

            _Façam o seguinte: voltem à agarração idiota de vocês. Vou ver a minha esposa. - ele disse e se virou.

            _Volta mesmo àquela... -Pansy gritou, fazendp Draco se virar rapidamente. Porém Vane estava sobre Harry, o beijando desvairadamente.

            Draco suspirou e balançou a cabeça. Eles eram tão imbecis.

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            O dia amanheceu ensolarado. Gina espreguiçou-se languidamente, abriu os olhos e forçou a vista para identificar o seu quarto. Mas os tons de verde e prata prevaleceram. Suspirou, puxando o ar para dentro do pulmão com força, forçando a sua mente a se lembrar de alguma coisa da noite anterior.

            _Eu não bebi... - ela disse com um sussurro, que achou ter sido apenas em sua mente.

            Levantou as mãos para passá-la no próprio rosto, a fim de desanuviar algo que parecia ofuscar sua vista. Mas foi impedida por mãos fortes e morenas, que estavam atando um de seus braços e sua cintura. Deu-se conta da pele morna grudada a sua. Embora tivesse dormido junto a Harry algumas vezes, saberia se ele fosse tão grande e tivesse músculos tão bem feitos. Gemeu longamente. E a voz de Blaise em seu ouvido a vez saltar.

            _Já acordou, linda?

            Inicio do Flashback

            Apos o treino, Blaise a levaria para a torre grifinória, mas nos corredores começaram a se abraçar e se beijar. Foi uma coisa louca e desesperadora. Beijos e abraços. Nada mais importava além dos ofegos e das carícias ousadas que trocavam em pleno corredor. Gina ruborizou com as lembranças, mas elas não duraram muito e deram lugar às lembranças da maneira luxuriosa com que livraram-se de suas roupas ao chegarem ao dormitório antigo de Draco.

            Lembrou-se de ter gritado quando ele a possuiu com fervor, sem pedir, sem avisar, apenas a exigindo. A loucura inicial não demorou mais do que cinco minutos, e ela já havia gozado umas duas vezes. Porém Blaise não parou, levando-a ao orgasmo diversas vezes com lábios e dedos. Ele era, com certeza, um amante excepcional. Não tinha muito a oferecer, mas também não era  inexperiente a ponto de desapontar o seu companheiro. Fizeram amor com loucura durante a madrugada inteira.

            Fim do Flashback

            _Bom Dia, Gi! - ele disse beijando os cabelos vermelhos.

            _Blaise. Ah! - ela disse assustada e confusa.

            _O que foi?

            _Nada. É só que...

            _Se arrependeu da noite passada? - Blaise perguntou preocupado.

            _Não posso me arrepender de ter... - ela ficou vermelha mais uma vez e ele sorriu.

            _Se deliciado tanto? Ruiva, você foi incrível. - ele elogiou a beijando novamente.

            _Somos incríveis... - ela se entregou aos braços dele mais uma vez.

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            Hermione acordou, se levantou devagar e se dirigiu ao banheiro. O caminho foi mais tortuoso que nunca, seu ventre estava enrijecido e doía. Dormira tão profundamente que não vira Draco chegar. Olhou-o enquanto ele dormia profundamente, ainda estava cedo para as aulas. Mas precisava começar a se arrumar cedo se quisesse assisti-las.

            Tomou banho devagar, seu ventre doía a ponto de fazê-la se curvar.

            _Draco. - ela chamou baixo – Ai, merda! Merda! - ela praguejou. - Meu bebê, não quero perdê-lo. Draco! - ela chamou desorientada com a intensidade da dor.

            Draco acordou com a voz dela chamando-o de algum lugar. Passou as mãos ao seu lado e notou a cama fria.

            _Hermione? - chamou ainda de olhos fechados.

            _Draco! AI! DRACO!

            Draco se levantou num salto e correu ao banheiro, ela estava num canto do box e um filete de sangue descia pelas pernas, correndo vermelho e forte em direção ao ralo.

            _Merlin. Mione, o que houve?

            _Eu não sei. Está doendo, Draco. Não quero perder nosso filho. Não quero. - Hermione disse já chorando e nervosa demais.

            _Calma, vem cá. - ele disse, pegando a toalha e a enrolando rapidamente. - Vou te levar à enfermaria.

            _Draco! Eu acho que... Estou em trabalho de parto. Isso deve ser contrações. - ela disse com uma careta.

            _Não, ainda não pode ser, Mione. - ele respondeu ofegante - Temos que esperar mais ou menos três semanas. Ou será um aborto, Hermione? Por Merlin, não faça isso. - ele implorou com os olhos rasos d'água.

            _Não sou eu, Draco. Juro que não sou. - ela disse o abraçando.

            _Eu sei. Vem, vamos depressa...

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            Draco saiu do quarto depressa com ela nos braços. Encontrou Harry saindo do quarto dele.

            _O que houve? - Harry perguntou assustado.

            _Ela está passando mal, Potter. Sai da frente ou abre as portas pra mim, ok? - Draco disse rápido enquanto Hermione gemia de encontro a seu pescoço.

            _Vem, eu te ajudo. -Harry disse agindo rápido, descendo as escadas na frente de Draco.

            O caminho foi rápido, Harry saiu gritando com todos que ousavam entrar no caminho de Draco. Num dos corredores, deparou-se com Gina e Blaise.

            _Harry, porque está gritando feito maluco, pude ouvir sua voz dois corredores à frente.

            _Precisamos chegar à enfermaria. - ele disse a olhando com desprezo, quando Blaise segurou a mão dela possessivamente.

            _Por quê?- Blaise perguntou e avistou Draco atrás de Harry com Hermione nos braços.

            _O que aconteceu?

            _Mione, fala comigo! - Gina disse ficando na ponta dos pés para acariciar o rosto da amiga, já que Draco fizera uma pausa nos passos largos que vinha dando.

            _Gina, eu acho que estou perdendo o bebe... - ela ofegou em dor e em desespero.

            _Shii.Já disse que não é para pensar assim. - Draco disse beijando a testa dela.

            _Vamos logo, então. - Blaise disse e, em passos largos, se encaminharam à enfermaria.

            Parkinson admirou os ''amigos'' caminhando juntos. E sorriu ao ver Rony perguntar o acontecido e caminhar ao lado deles.

            _Divertindo-se com a desgraça alheia, Parkinson? - Perséfone perguntou.

            _Acho que você precisa aprender a manter distância da minha pessoa. - Pansy disse baixo.

            _Também não gosto de sua presença, mas prefiro manter meus amigos por perto, e meus inimigos mais perto ainda.

            _Sai da minha vida, garota!

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            Draco a colocou numa das camas da enfermaria e ela instintivamente se encolheu, a fim de tentar amenizar a dor.

            Todos chamaram Pomfrey desesperadamente.

            _Ei, calma, estou indo. Por Merlin, que gritaria é essa na minha enfermaria?

            Pomfrey se assustou ao ver a enfermaria cheia, mas o choro de dor de Hermione se destacava.

            _O que aconteceu?

            _Merda! Não quero mais ouvir essa frase. - Draco reclamou segurando as mãos de Hermione - Por favor, faça alguma coisa.

            _Sim. Saiam todos. E, senhor Malfoy, me conte o que aconteceu.

            _Ela está sangrando. - Draco contou pálido.

            _Vamos, todos fora! E chamem a Diretora Minerva pra mim!

           

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             Minerva pediu para que Draco saísse, mas, embora estivesse palido e aparentando desmaiar a qualquer momento, ele não saiu do lado de Hermione. Pomffrey ministrou uma poção indicada por um dos obstetras do Saint Mungus, que foi solicitado pela lareira.

            _Aqui está, menina, beba. - ela deu uma poção azul para que Hermione tomasse.

            Draco e Minerva a ajudaram a tomar todo o liquido. E, momento depois, ela suspirou aliviada.

            _E então? - Pomfrey perguntou ansiosa.

            _Está passando. - ela disse num sussurro.

            _Ótimo, o Dr. Pierre disse que com essa poção poderíamos identificar sofrimento fetal. Se não passasse, deveria ser removida para o Saint Mungus imediatamente. - explicou Pomfrey.

            _Isso quer dizer que está tudo bem? - Draco perguntou observando a face suada, porem lívida, de sua esposa.

            _Mais ou menos. O Dr. acha melhor ela dar uma passada no hospital para averiguar mais corretamente as causas desse sangramento.

            _Sendo assim, Sr, Malfoy, o senhor e sua esposa estarão livres para partirem a hora que desejarem, contanto que seja o mais breve possível, para o bem da saúde dela e da criança. - Minerva disse solícita.

            _Mas e as aulas? Estamos no final do período letivo. - Hermione resmungou. 

            _Nesse momento, Sra. Malfoy, não há nada mais importante que a sua criança. No resto, daremos um jeito depois. – Minerva respondeu carinhosamente.

            _Pode ir arrumar suas coisas, Sr. Malfoy, e as dela também. Não podemos correr o risco que ela volte ao dormitório. Daqui ela irá diretamente à minha sala, onde estará disponibilizada uma chave de portal hospitalar especial. Para que não cause danos à saúde de ambos.

            _Tudo bem. - ele suspirou - Vou indo. - ele beijou rapidamente o rosto de Hermione e saiu.

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            Do lado de fora, encontrou os amigos.

            _E aí? - Harry perguntou primeiro.

            _Ela está bem, mas preciso tirá-la daqui. Vamos passar no Sant Mungus, já está arriscado demais cuidar ela aqui.

            _''Mas e a festa? Vão perder? Vocês foram imprescindíveis nessa guerra. E nessa comemoração também.”

_Se ela estiver bem de saúde, no dia da festa nós viremos.

_Vou te ajudar a arrumar as coisas. - Blaise se ofereceu.

_Eu também vou. - Gina disse e saiu rapidamente acompanhando os outros dois.  Blaise tentou pegar a sua mão, mas ela se esquivou, ainda não era hora de se revelarem.

_Vou ver a Romilda, Rony, ontem à noite não me lembro de muita coisa. - Harry disse cabisbaixo.

_E a Gina?

_Ela está com o Blaise, não percebeu? - Harry saiu rapidamente, deixando-o sozinho no corredor.

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No quarto, Draco começou a arrumar as coisas com a ajuda dos amigos.

_Draco, fica calmo, tá? Vai ser melhor assim. Eu e a Mione estávamos conversando e ela disse que ainda não preparou nada para a chegada do bebê. Assim, poderão fazer isso juntos, com tranquilidade. - Gina disse notando a apreensão do amigo.

_Mas, Gina, nós nunca estivemos tão sozinhos... Digo, sempre tem gente por perto.  Na toca, no Largo Grimmauld, aqui na escola. E se eu não souber cuidar dela?

_Ah, amigo, você está mais companheiro do que nunca. Draco, você mudou muito, e não resta nada daquele traço obscuro em você. - Blaise disse rindo do amigo.

Draco fez-lhe uma careta.

_É serio, você mudou. - Gina concluiu.

_A gente muda quando ama. - ele disse e Gina e Blaise se entreolharam.

_Pensa pelo lado positivo... Vocês estarão livre da Pansy. - Blaise disse sarcástico.

_Assim espero.

_Vai ficar na mansão?

_Não. É um ambiente sombrio e hostil demais para uma mulher grávida. Prefiro ficar no meu apartamento em Londres. É mais perto de tudo, menor e mais aconchegante.

_E com certeza com menos lembranças sórdidas.

_Pois é... - Draco concordou com um suspiro

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            Romilda precisava passar a informação para Pansy, ela iria surtar ao saber que a Hermione estava de partida.

            _Pansy. Acho que seu plano deu errado. A Hermione e o Draco estão deixando Hogwarts hoje, na hora do almoço.

            _Não é possível, nao é! - Pansy gritou.

            _Sim, ela passou mal depois de ontem à noite. Daí, vão levá-la ao Saint Mungus. E a Minerva achou melhor deixa-la em casa por uns dias.

            _Ai, não acredito, minha plantinha não vai fazer efeito com ela estando tão longe. - ela disse pensativa - Mas vou alimenta-la com o dobro de sangue, talvez assim aumente a eficácia.

            _Mas assim pode matar a planta. - Vane concluiu - Ou a Hermione. - ela disse chocada.

            Pansy sorriu diabólica.

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            Antes do almoço, tudo estava pronto. Hermione passara a manhã dormindo, mas já havia tomado banho e se arrumado. Estava apenas esperando a professora Minerva chamar-lhes. Blaise, Gina, Rony e Perséfone estavam com ela, se despedindo. Muitos outros grifinórios já haviam passado pelo quarto.

            _Está melhor agora, Hermione? - Perséfone perguntou amigavelmente.

            _Sim, as dores passaram.

            _Que bom, lá no hospital eles vão cuidar melhor de você.

            _Hum, eu queria participar do baile, mesmo que fosse apenas para apreciar vocês. Bailes são tão bonitos. - ela disse pesarosa.

            _O Draco prometeu te trazer se tudo estiver ok. - Blaise contou e ela sorriu.

            _Falando no diabo, aparece o rabo! - Rony murmurou ao ver Draco entrar a enfermaria.

            _Ah, Weasleyzinho, assume que sentirá falta da minha beleza todos os dias.  - Draco disse convencido.

            _Eu? Hahaha. Prefiro outros sonserinos... Ou melhor, outras. - ele disse e segurou a mão da sonserina a seu lado. E ela sorriu encabulada.

            _E você, Potter, vai continuar com a Vane ou vai arrumar uma sonserina também? - Draco alfinetou Harry, que estava lá, porém excepcionalmente calado.

            _Ah, Merlin que me livre. Já tem sonserinos demais na minha vida. - Harry disse com uma careta e todos riram.

            _Harry, toma cuidado com a Vane, tá?- Hermine alertou. - Ela anda muito com a Parkinson.

            _Sim, não se preocupe, Mione, o cuidado que ele deve ter com a Vane é para que ela não o engula num dos corredores, não é, Harry?- Persefone disse sarcástica e Harry arqueou a sobrancelha.

            _Sim, eu também vi. E acho mesmo que o-menino-que-sobreviveu corre risco de morrer asfixiado com a língua da Vane. - Draco concluiu.

            Harry ficou vermelho, porem não disse nada. O Professor Snape chegou avisando que a viagem estava preparada.

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