Capitulo 40 – Destilando veneno
Rony estava no seu quarto, quando recebeu uma caixa azul com lindos bombons... E uma caixinha de música... Abriu curioso o pacote... Uma linda bailarina vestida de rosa começou a rodopiar sobre o espelho, sorriu.
Queria muito saborear aqueles bombons, mas primeiro precisava fazer algo...
Com um feitiço... Dividiu a caixa de bombons “ao meio”, e chamou sua coruja, rabiscou um bilhete rápido...
“Para a bailarina mais doce, com ela divido meus bombons e meus sonhos... Obrigado... Como sabe que eu adoro bombons? Com carinho Rony Weasley.”
Pronto! Satisfeito ele viu a coruja voar pela janela com o pequeno embrulho... Sentou-se na cama e comeu o primeiro bombom. Tinha recheio de melão com abacaxi...
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Perséfone estava fazendo um trabalho de astronomia, quando recebeu uma coruja de Rony...
Leu pensativa...
_De que bombom esse idiota está falando? – ela resmungou abrindo a tampa da caixa encontrou seis bombons finos... Aquela certamente era uma caixa que vinha com vinte. – Não mandei bombom nenhum...
Desconfiada Perséfone executou um feitiço e logo ele revelou o nome da poção com a qual os bombons haviam sidos enfeitiçados: Poção do amor.
_Oh Disgrama!- ela praguejou e pegou sua mochila saindo rapidamente da biblioteca.
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Rony sentiu muito calor, logo que comeu os bombons e uma vontade louca de ver certa sonserina... Saiu do dormitório apressado, precisava vê-la...
Andou sem rumo em direção às masmorras... Porem encontrou Romilda Vane em seu caminho...
_Rony! Aonde você vai? – perguntou falsamente inocente.
_Você viu a Pansy? Preciso vê-la.
_Não. Mas sei onde ela está.
_Me diria onde ela está?! Por favor?
Romilda sorriu alegremente, tudo estava dando certo.
_Vá ao dormitório de monitor do Harry. Emprestei o quarto a ela para ela descansar...
Rony sorriu bobamente... E saiu...
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...Perséfone procurou Rony por todo o castelo, nem sombra dele ou de Pansy...
_Eu juro que se ele tiver caído nessa eu o mato! Ah simmmm arranco cada fio de cabelo ruivo que ele tem na cabeça... Um por um claro! - Perséfone dizia cabisbaixa, já não sabia mais onde procurar...
_Oi! – ela esbarrou em Blaise.
_Você viu o Rony? - ela perguntou apressada ao ver que Blaise e Gina estavam juntos.
_Nós o vimos há uma hora a atrás, parece que ele foi falar com o Harry. – Gina disse prestativa.
_Mas eu vi o Harry, ele está na torre de astronomia com a Vane. - Perséfone não pode deixar de ficar rubra ao dizer isso.
_Então... – Gina disse também muito vermelha, como se o fato de Harry estar com a Vane a incomodasse.
_Você já olhou em todos os lugares? - Blaise disse tentando contornar o mal estar.
_Sim, por todo o castelo. O pior é que... Não encontrei a Pansy em lugar nenhum. – ela disse com um suspiro.
_Droga! Ela está aprontando! Vamos à casa dos monitores... – Blaise disse.
_Como vamos entrar?- Gina perguntou curiosa.
_O Draco me falou a seqüência de senhas.
...
Os três entraram cautelosamente na casa dos monitores, Blaise foi direto para o quarto. Seus olhos arregalaram com a visão a sua frente.
_Caramba! – ele não pode evitar.
Gina e Perséfone vinham logo atrás dele. Mas ele impediu a passagem de ambas.
_Sai da frente Zabini. – Perséfone ordenou.
_Melhor não, pequena! – ele disse pesaroso
_Sai! Senão eu te estuporo. – ela ameaçou perigosamente.
Blaise saiu devagar. Perséfone era pequena, mas tinha um gênero de hipogrifo mal humorado quando queria.
Não precisou entrar no quarto para Perséfone ver o que não queria.
Rony e Pansy estavam completamente nus... Ele estava adormecido com a cabeça entre os seios dela. Ela tinha uma das pernas envolta na cintura dele. Podia ver o contorno do traseiro dele mal coberto pelo lençol. Os dedos de Pansy passeavam pelos cabelos ruivos, e ela sorriu diabolicamente ao ver a presença da sua “amiga” Sonserina. Ainda piscou-lhe maliciosamente e abanou os dedos antes de descer os lábios pela testa dele, e descer devagar depositando um beijo nos lábios vermelhos do grifinório.
_Ele teve um ótimo desempenho momentos atrás... É uma pena que você não possa ter experimentado não é? Continua virgenzinha assim como nasceu. - ela disse pastosa.
O coração de Perséfone queria sair pelo peito, as ganas de estrangular Pansy passou, não conseguia tirar os olhos daquela cama. Engoliu em seco antes de sair correndo...
_Eu vou matar você Parkinson. – Gina rugiu, mas Blaise a segurou.
_Vamos embora...
Blaise saiu arrastando Gina.
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Perséfone caminhou devagar em volta do lado negro, viu Blaise Gina a olhando ao longe.
_ Hum, Idiotas! Pensam o que? Que vou ficar chorando? – ela disse baixo para si mesma, tentando a todo custo evitar as lágrimas de caírem – Não vou chorar, embora doa demais – ele mordeu o lábio tentando se segurar. - Idiota! Ruivo idiota! Pansy idiota! Estúpida!
As últimas palavras saíram com um pranto doloroso. Era a primeira vez que chorava por amor, e tinha que ser justamente por aquele ruivo idiota e estúpido. Tão besta a ponto de cair nas armadilhas de um centauro sem mãe. Sem forças ela se ajoelhou na beira do lago, seu coração doía tanto, como se houvessem o machucado fisicamente, chorou por mais de uma hora, tentando extravasar o mínimo de dor. Enfim ergueu a cabeça...
_Não vou te dar ele de bandeja Pansy... Não vou mesmo...
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Rony acordou algumas horas depois com Harry o chamando...
_Oi, não mamãe me deixa dormir mais... - ele resmungou.
_Aposto que não chamou a sua mãe quando estava com a Parkinson nessa cama, alias a sua mãe deve ter sido a última coisa que pensou. - Harry disse divertido.
_O que? – ele se sentou sobressaltado, se cobrindo com o lençol.
_Não sabia que tinha queda por sonserinas Rony. Primeiro a Barks agora a Parkinson...
_Parkinson? Harry do que diabos você está falando? E o que eu estou fazendo nu na sua cama? Merlin... Eu e você... – Rony disse confuso.
_Ei!- Harry o interrompeu com um grito – Nem pense um despautério desses! Você é quem deve me contar o que rolou entre você e a Parkinson na minha cama. – Harry disse indignado.
_Como assim eu e a Parkinson na sua cama?
_Ah, não se faça de bobo, você não estava ai sozinho não.
_QUÊ? Merlin! Harry eu só me lembro de ter recebido uma caixa de bombons da Pers e... – ele disse ainda mais confuso.
_Ixi! Caiu na história do bombom enfeitiçado de novo Rony? E o pior é que tenho quase certeza de que teve mais alguém aqui.
_Que alguém?
_Eu vi a Barks te procurando, depois ela passou por mim feito um foguete, podia jurar que ela estava chorando... E logo atrás vinham o casal de... – ele pensou num nome feio, mas desistiu se lembrando que Gina era irmã de Rony - Vinham a Gina e o Zabini. E estavam com umas caras... E depois vi a Parkinson, alegre e feliz, como quem tivesse acabado de destilar seu veneno. - relatou Harry pacientemente.
_Meleca de Trasgo Harry, deve ter sido uma armação... E se a Pers nos viu, e... Tenho certeza a Parkinson quer nos atingir...
_Então ela conseguiu...
_Não vou perder a minha pequena Sonserina, não mesmo... - ele disse se levantando rapidamente e se vestindo, sem se importar com Harry.
_Rony, eu pensei que você amasse a Mione.
_Amo. Mas ela é de outro e não adianta eu ficar me remoendo por isso. Sou feliz, a vendo feliz Harry. Você devia fazer o mesmo. Ainda mais agora que a Gina está em outra...
_A Gina em outra?
_Ela está com o Blaise. E você com a Vane.
_Eu não estou com a Vane. - Harry disse irritado – E não quero que a Gina fique com o Blaise.
_Então vai à luta. Porque eu estou indo atrás da Pers. - Rony disse saindo apressado...
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Não precisou procurar muito pelo castelo, encontrou Gina e Blaise que o ignoraram por completo.
_Gina, você viu a Perséfone?
_Deixe ela em paz Rony, você feriu a garota! – Gina disse irritada.
_Mas eu não fiz nada! – ele quase gritou.
_Claro que não! Só caiu na trama besta da Pansy e da Romilda! – Blaise disse também chateado.
_Não venha me criticar Zabini. – ele respondeu azedo.
_Só não quero que fique magoando as mocinhas Sonserinas por ai. Além do mais a Pers é um encanto de menina! – Zabini disse serio.
_Mesmo? E você é quem mesmo? O pai dela? – Rony perguntou sarcástico.
_ Isso não importa Weasley e é bom agir direito com as meninas da minha casa!- Blaise disse bravo.
_Ah! É mesmo? Assim como você agia trepando com a Parkinson por ai? Ou da mesma maneira que está agindo com a minha irmã? – Rony disse irritado.
_Eu vou te azarar Weaslyzinho!
_Eu é que vou te azarar... – Rony disse empunhando a varinha.
_Ninguém vai azarar ninguém. E Rony vai atrás da menina tentar concertar a burrada que fez, e deixe que da minha vida cuido eu!
_Não é preciso que ela vá atrás de “menina nenhuma”! – a voz firme de Perséfone Barks atrás dele fez os três se virarem.
Ela estava pálida, mas definitivamente não havia marcas de lagrimas em seu rosto. Gina fez uma nota mental, de perguntar a ela, sobre aquele feitiço, tão útil, porque ela certamente havia chorado sim. Gina sabia.
_Se você tiver parado de brincar de fornicação no quarto do seu melhor amigo Weasley, eu gostaria de falar com você! – ela disse mal humorada, e Rony ficou extremamente vermelho, mediante as palavras dela.
Blaise conteve um sorriso de zuação, com o pisão que Gina deu em seu pé.
_Pers... – Rony disse num fio de voz, mas ela se manteve em silêncio até que Gina e Blaise se retiraram.
_Não fala nada! Calado você está redondamente errado Ronald Weasley. – ele a olhou com os olhos arregalados, como se ela fosse lhe dar uma surra. - Você merece!
_Mereço o que?
_A surra que está pensando que eu quero te dar. - ela disse seriamente.
_Pers me escuta... - ele disse baixo e temeroso.
_Não escuto nada sua cenoura ambulante! Porque em nome de Merlin você comeu os malditos bombons? Será que não passou por essa cabecinha ruiva, que eles poderiam estar enfeitiçados? – ela perguntou irritadíssima.
_ É que...
_É que você é burro Ronald Weasley! Um grifinório Idiota e Burro com B maiúsculo! – ela quase gritou chamando a atenção de todos que passavam. –"Mas se quiser ficar com ela, tenha a decência de me avisar"... –ela disse baixando a voz, mostrando seu orgulho ferido.
_Ah Pers, não fira meu orgulho dessa maneira! Nunca me passou pela cabeça ficar com a Parkinson. Mesmo quando ele veio se oferecer... – ele disse ultrajado.
_Hum então andam de segredinhos?
_Claro, ainda mais agora sabendo o quão bom ele é!- Pansy disse de algum lugar atrás deles.
Perséfone se virou de uma vez sentindo a fúria dentro de si, levantou o braço e bradou baixo, nada mais que um rugido...
_Sectusempra!
Pansy não teve tempo de se defender, porem um segundo antes do feitiço a atingir no meio do peito a voz de Minerva se fez ouvir.
_Protego!- ela gritou acabando de entrar no recinto.
Pansy suspirou aliviada, porem mesmo na frente da diretora a pequena bailarina não se deteve, avançou sobre a outra lançando muitos outros feitiços, porem, nenhum acertou.
_Evanesca! Solaris! Enxortos (Seria tipo decepação de membros)! Rictusempra!
_Encarcerous! – A professora disse apontando para Perséfone que caiu encima de Rony, se debatendo, enquanto Pansy a olhava com um meio sorriso debochado.
_Solta ela, eu a segurarei. - Rony disse rápido e Minerva desfez o feitiço, porem levitou a varinha de Perséfone até ela.
Perséfone respirou aliviada, porem com a respiração ainda irregular. Rony a abraçava por completo evitando que ela se movesse.
_Você viu professora? Ela me atacou do nada! Quero justiça. – Pansy disse fingindo ultraje.
_Pansy, não brinque comigo... - Pers rosnou e Rony a conteve para que ela não se levantasse.
_Contenha-se Senhorita, o que fez foi ultrajante! Onde já se viu atacar uma amiga de escola dessa maneira.
_Essa vaca não é minha amiga! – Perséfone gritou.
_Cale-se.
_Professora, eu exijo que ela seja castigada, esse feitiço poderia ter me matado! Essa menina é um perigo para essa escola.
Antes que Minerva respondesse o professor Snape chegou e disse:
_Sim, e eu mesmo gostaria de aplicar os castigos em minhas alunas. – ele disse frio como sempre.
_Não professor, quem bloqueou o feitiço fui eu, portanto da Sr. Barks cuido eu. – Minerva disse seria.
_Tudo bem. Parkinson venha comigo!
_Vou ser castigada? Mas eu não fiz nada!
_Venha Senhorita, quanto mais calada ficar melhor... – Snape disse saindo e Pansy o seguiu.
_E quanto à vocês dois. Weasley vá para sua casa e não saia de lá até as minhas ordens. E você Barks na minha sala.
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No dia seguinte antes das aulas Rony correu até a sala onde sabia que Perséfone estava.
_E ai? Qual é a sua detenção?
_Tenho que passar o mês inteiro indo para a estufa. Ajudar a professora Sprout a cuidar das plantas horrendas. – ela disse de má vontade.
_Só isso? Ainda bem pensei que fosse algo pior.
_Quer coisa pior do que ficar cuidando de plantinhas. E outra coisa, ela me mudou de quarto. Não me quer junto “dela”. E eu não vou poder dançar, não vou ter tempo. Nem pra namorar. Até mesmo porque nem estou querendo mesmo... - ela disse emburrada e ele sorriu.
_Você foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida! – ele disse acariciando o rosto dela - E não vou deixar uma vaca qualquer atrapalhar isso. – ele disse terno e ela sorriu feliz de ouvir aquilo.
_Vocês fizeram alguma coisa?- ela perguntou tensa.
_Não mesmo. Ela apenas me despiu. Estava apagado.
_Como sabe? Como pode ter certeza?
_Li a mente dela enquanto você a atacava.
Ela levantou as sobrancelhas, curiosa.
_Tão rápido?
_Simples assim. Sei usar a cabeça de vez enquanto.
Ela riu, e por um minuto sentiu pena dele. E o abraçou.
_Me perdoe? Prometo prestar mais atenção. – ele disse humilde.
_Perdoar por ter comido os bombons? Ou por ter mandado só seis para mim, e escrito que era a metade? – ela perguntou sorrindo.
_E que ainda não sei contar direito sabe... Me ensinaria?
Perséfone sorriu, amava ele, mesmo que ele sempre fizesse burradas, o amava.
_Ensino. – ela declarou dependurando-se no pescoço dele. - Um. - disse o beijando rapidamente nos lábios, Rony sorriu e a enlaçou pela cintura.
_Dois! – ele disse a beijando...
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O dia amanheceu chuvoso em Londres, e Draco preferiu se comunicar com o hospital e pedir que o medibruxo fosse ver sua esposa. Ela estava tranqüila embora seus pés estivessem inchados, a freqüência de ir ao banheiro estava maior a cada hora, mas o medibruxo alegou ser assim mesmo o final da gestação.
Já sozinhos, ficaram vendo filmes trouxas na tv, mas desistiram quando Hermione chorou pela terceira vez vendo Constantine.
Ela estava com o rosto vermelho e inchado pelas lágrimas.
_Porque em nome de Merlin você chora tanto? – ele riu tentando consolá-la.
_Não sei. Estou enorme e emotiva.
_Acho que esta precisando é relaxar! – ele disse maldosamente
_Ah Relaxar enorme desse jeito?
_E o que que tem? Para relaxar você só precisa ter uma... – ele foi interrompido pelas mãos dela, que lhe tamparam a boca.
_Você é tão indecente às vezes!
_Que bom que pensa que sou assim somente às vezes. Porque na verdade penso em fazer “isso” o tempo inteiro. – ele disse rindo enquanto mordiscava seu pescoço.
Ela suspirou profundamente quando os dedos de Draco se encaminharam lentamente para o meio de suas pernas...
_Draco, estou cansada, não sei se... Ah! – ela gemeu quando ele esfregou delicadamente os dedos sobre a feminilidade dela.
_Não sabe o que?
_Não sei. Não sei mais o que ia dizer... – ela disse entrecortada, com os dedos dele dentro dela.
_Adoro quando você se deita sem calcinhas! – ele disse sapeca e ela ruborizou intensamente.
_Porque será? – ela gemeu e remexeu os quadris na mão dele – Estou assim, porque elas me apertam.
_Eu até gosto! Por mim jogaria todas as suas calcinhas fora. Melhoraria meu acesso sabe... - ele disse e tomou os lábios dela.
Hermione queria muito lhe responder, mas por incrível que parecesse nenhuma resposta lhe vinha à mente. E preferiu ficar ali a sentir a humildade de seu corpo e o deslizar gostoso dos dedos dele, enquanto sentia o sabor de seus lábios. Draco sabia exatamente onde e quando mergulhar os dedos dentro dela, sabia como esfregar, qual força e qual o ritmo certo para agradá-la. E ela se sentiu devassa e feliz, tendo sua liberação ali...
Ofegante ela tentou se levantar, porém ele a segurou...
_Draco, eu quero...
_Pssiu, fique quietinha e durma agora, acho que já está relaxada o suficiente. – ele disse mandão, embora estivesse de bom humor.
_Mas e...
_ Ei, posso me resolver sozinho. Você está cansada não está? E está tremula de tanto gozar também. Descanse, em breve teremos uma viagem para fazer...
Ela o olhou carinhosamente, queria muito retribuir, os carinhos, mas se sentia realmente cansada, e sentir prazer a deixou ainda mais mole. O olhou e sorriu.
_Amo tocar você. Seu prazer é o meu prazer! – ele disse tocando suavemente a ponta do nariz dela – Boa noite!
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Já passava das dez da noite e Perséfone ainda estava na estufa com a Professora Sprout.
_ Hum, Professora acabei de reenvazar 179 Mandrágoras. – ela avisou
_179? Tem certeza, essa temporada teve 180 vasos.
_Certeza absoluta. Contei três vezes. – Pers avisou cansada.
A professora vez cara de quem não acreditou e lançou um feitiço matemático sobre as plantas e o numero 179 apareceu no alto.
_Engraçado, podia jurar que havia 180. Vou conferir nos registros. - a professora olhou alguns pergaminhos e disse: Devo mesmo ter me enganado. Aqui estão anotadas 179 mesmo.
A professora disse e saiu de perto de sua mesa. Perséfone olhou desconfiada, e executou um feitiço não verbal sobre o pergaminho e no local onde estavam registrados 179, apareceram 180.
_Na mosca! – ela disse baixo.
_Que disse querida?
_Professora, qual são os reais poderes de uma mandrágora? – ela perguntou displicente.
_Ah são inúmeras! Trata-se de uma planta perigosa, pode ser usada tanto com poderes curativos, quanto para a magia negra.
_Magia negra?
_Sim, é comum que ela seja usada para feitiços ocultos.
_E qual efeito dela sobre uma mulher grávida?
_Porque isso te interessaria pequena?
_Ah nada curiosidade!
_Ah façamos assim, amanha não tem serviço mesmo para sua detenção aqui na estufa, traga-me em dois dias 70 centímetros de pergaminho sobre as propriedades das mandrágoras.
Perséfone quase riu.
_Claro, Professora.
***
Rony recebeu a coruja de Perséfone:
“Rony, salão comunal Urgente, e tente não ser visto. Perséfone.”
Não demorou muito para que Rony chegasse ao salão comunal.
_Oi, o que houve de tão urgente? Ou só queria mesmo me ver?
_Ah Rony, me poupe. Olha preciso ir à sessão restrita da biblioteca, agora, e preciso de companhia.
_O que? O que vai fazer lá? Você está agindo como a Hermione. Nunca vi gostar tanto da sessão restrita assim! – ele reclamou.
_Ah Rony cala a boca e vamos logo...
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Uma hora depois...
_Vamos logo Pers! Vamos ser pegos. – Rony avisou pela décima vez.
_Ah Rony, calma ai! Deixa de ser medroso. Eu pensei que os Grifinórios fossem corajosos. – ela disse lendo avidamente um livro.
_E somos, mas não somos burros de dar bobeira há essa hora nos corredores. Você já tem uma detenção. Vai acumular quantas?
_Quantas forem necessários para acabar com a “Vaca leitosa da Pansy”! – ela disse e ele riu do apelido “carinhoso”. – Aqui! Achei!
_Que foi? – Rony perguntou se interessando e levando a varinha até a mesa em que ela se sentou para ler.
_ Escuta isso... A Mandrágora possui virtudes afrodisíacas, mas é também muito usada em feitiços das trevas. Ela pode fazer uma pessoa adormecer e parecer morta por horas. Foi muito usada entre bruxos “escuros”, para darem fim aos inimigos. Seus efeitos sobre gestantes podem ser desastrosos. Se colocada embaixo da cama de uma gestante e alimentada com sangue dela, causa uma fraqueza que pode se tornar irreversível... pode fazer com que a mulher vá enfraquecendo durante a gestação podendo até ser levada a morte. A planta absorve toda a energia da gestante, fazendo com que o parto se torne complicado... É isso que elas estão fazendo. - Perséfone quase gritou.
_Isso o que?- ele perguntou, porém um segundo depois ele mesmo respondeu - É por isso que a Mione tem passado mal? Elas fizeram esse feitiço para que ela fique fraca. Desgraçadas!
_Sim Rony, foi isso que fizeram...
_Precisamos contar para a professora Minerva e...
_Sim, e contar que entramos na sessão restrita, que estamos fora da cama tão tarde, que estamos juntos sozinhos pelo castelo. – ela disse e ruborizou a menção da ultima frase. - Deixa isso comigo, vou resolver essa parada com a Parkinson, ah se vou...
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