Textos que podem conter conotação sexual, palavras, atos e cenas descritivas de violência e sexo. Só leia se for maior de idade.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Sacrificio - Capitulo 34 - Quase Perfeito


Cap 34. Quase Perfeito



A ruiva entrou com um visual inusitado no salão comunal, todos os olhares estavam sobre elas, enquanto ela cruzava o salão de encontro a Hermione e Draco.

_Oi! Gostaram do meu visual? – ela perguntou com fingida inocência.

Hermione riu. A amiga trajava um vestido jeans extremamente curto e justo. O jeans era maleável e tinha muitos bolsos, o decote era bem alarmante para estar numa escola. Mas a ruiva estava extremamente bonita.



_Gina você está muito bonita, e diferente.

_Estou na Sonserina querida, não podia vir vestida como uma Grifinória. - ela disse maliciosamente - Hum... - ela disse olhando em volta - Como estão as coisas por aqui?

_Bem, mas vai ficar melhor assim que o Blaise chegar da cozinha com mais cerveja pra gente...



***

Blaise caminhada depressa pelos corredores, sua varinha o ajudava com algumas garrafas de cerveja, pois seus braços estavam cheios. Entrou no salão e se deparou com Gina na porta e ela disse:

_Quer ajuda! – Gina perguntou devagar e sorridente.

Blaise abriu a boca, mas não poderia responder, algumas garrafas caíram de sua mão.

_Sim, você quer... – ela respondeu rindo e o ajudou com as garrafas.

_O que diabos deu em você? Eu nunca pensei que viesse. – Blaise disse incerto.

_Deu foi que definitivamente não vou ficar no meu quarto chorando por um namorado chato e cabeça-dura.

O moreno sorriu de lado... Sabia que essa seria a sua chance...



************************************************

Não demorou muito para que Hermione sentisse sono, e adormecesse ali mesmo no sofá com a cabeça no colo de Draco, alheio ao barulho de musica e risadas ao seu redor.

Draco acariciava os cabelos da esposa adormecida enquanto bebia um pouco de suco, optara por não beber nada que tivesse alcoólico para cuidar bem dela. Observou Blaise e Gina dançando muito próximos um do outro. Sorriu de lado. As chances do Potter diminuíam a cada minuto que a ruiva passava ao lado de Zabini. E era bem feito que perdesse mesmo a namorada para um Sonserino. Ah! Isso seria melhor do que qualquer surra que desse no idiota.

Distraído não viu a morena de roupa colada no corpo se aproximar pelas suas costas.

_Oi Draquinho! – ela disse muito próximo ao ouvido dele – Quer dançar comigo?- ela perguntou com deboche – Ah não vai dar né? Esqueci que está com um peso. - ela disse sorrindo.

_Não queria mesmo dançar Pansy! Meus dias de adolescente acabaram, sou um homem, tenho uma família. – ele disse firme sem encará-la.

_Sim, principalmente com essa sua esposa gorda como uma porca!

_Pansy cala essa maldita boca! - ele se exasperou, olhou Hermione se remexendo, porém ela ressonou tranqüila, indiferente ao que se passava ao seu redor.

_Ai, não fica nervoso. É a verdade. Muito me admira que ela ainda não tenha rolado as escadas de novo, talvez assim a memória dela voltasse. – ela disse rindo divertida enquanto bebericava a sua bebida.

_Apenas ouse algo assim Pansy. E poderá preparar o seu funeral. Sai daqui agora!

_Tá, calma, já estou indo, não entendo porque não aprecia mais a minha companhia. Antes gostava tanto das nossas noitadas. – ela disse ainda com um sorriso no rosto.

_Some!



***

Pouco depois que Pansy saiu de perto deles. Hermione acordou.

_Oi! Acho que dormi, desculpa. Estou atrapalhando a sua festa. - ela disse sem graça.

E ele sorriu.

_Claro que não. Adorei ficar te admirando. Mas podemos ir pra o meu antigo quarto aqui na sonserina mesmo. Está tarde e você deve estar cansada para caminharmos até o nosso quarto.

_Sim, claro. Mas confesso que não estou com sono, porém quero ir para o quarto. - ela deu um breve sorriso malicioso.

_Nossa... Se soubesse que uma soneca iria te animar assim, já teria feito você dormir faz tempo... - ele riu gostosamente, enquanto se levantavam e saiam devagar... Deixando para trás a música alta e a animação...



***

Hermione se sentou na cama, olhando o dormitório sonserino.

_Que foi?

_Nada. Só estou pensando em como posso estar aqui. Nunca me imaginei na sonserina, ainda mais no seu quarto. – ela sorriu tímida.

_Timidez minha querida esposa? – ele sorriu de lado - E se aproximou a beijando nos lábios calmamente. - Não tem motivos para isso.

Ela mordeu os lábios pensativa. 

_Amo fazer amor com você. – ela disse de supetão.

Nem ela mesma entendia porque falar sobre aquilo, talvez porque seu ventre queimava de desejo, e queria seduzi-lo descaradamente.  

Draco arqueou a sobrancelha, e sorriu convencido.

_Sei, sou expert no que faço.

_Seu convencido. – ela ralhou dando um beliscão nas costelas dele.

_Aí, é a verdade amor. – reclamou a beijando.

_Você gosta de fazer amor comigo?- ela perguntou ficando séria.

_Sempre! Todos os dias! Todos os momentos!- ele disse beijando o pescoço dela.

_Mesmo eu estando enorme?

_Mesmo você estando como for. – ele respondeu analisando sobre ela ter ouvido ou não a conversa inútil de Pansy, sondou a mente dela num feitiço mudo, sem que ela percebesse. E não, ela não sabia de nada. Então era melhor prevenir. – Escute Mione, eu te amo, e quero estar com você, não me importa o que tenha acontecido entendeu. Além do mais é nosso filho que está ai dentro. – ele disse alisando o ventre dela - E além do mais... Sou um cara super inteligente... Posso inventar posições que faria meus avós arrepiarem. - ele disse e ambos riram muito.

Até que os ofegos de risadas viraram murmúrios de satisfação enquanto se despiam...

Draco acomodou gentilmente sobre os travesseiros que ele triplicara a quantidade sobre a sua cama. De forma que ela ficou confortavelmente, seus cabelos jogados sobre o tecido verde escuro das roupas de cama, a pele brilhante. Draco a olhou com veneração, antes de beijá-la. Desceu seus beijos sobre os seios que estavam maiores devido à gravidez, beijou o ventre liso e enrijecido, alcançou a intimidade melada de desejo. Divertiu-se mais tempo por ali, antes de distribuir beijos por uma das coxas dela.

Levantou-a gentilmente, colocando-a sobre seu antebraço. Colocou-se montado sobre a outra coxa dela, de modo que suas intimidades ficassem próximas.

_Está confortável? – ele perguntou com um brilho intenso nos olhar cinza.

_Muito, o peso da barriga esta sobre a cama. - ela disse ofegante usando sua última linha de raciocínio coerente.

Ele sorriu se metendo devagar dentro dela. Numa cadência prolongadora.

_Você é deliciosa esposa. Deliciosa! – ele disse aumentando o ritmo sobre ela, até que a ouviu grunhira baixo e continuo.

Soube que ela se entregar ao prazer. Não demorou muito para ouvir um grito contido que ele adorava, a conhecia bem, ela poderia se conter num primeiro orgasmo, mas não num segundo. E por essa razão levantou ao máximo a perna dela, e se pos com mais impetuosidade dentro dela, e ela gritou sentindo as sensações do orgasmo se avolumarem mais uma vez em seu ventre. Ele gemeu sentindo o interior dela se apertar cada vez mais forte ao redor dele, e a sentiu ainda mais escorregadia, foi o momento perfeito para se liberar... Ele gemeu alto e rouco, sentindo seu membro dilatar na medida em que sua semente brotava nas profundezas do corpo dela... Hermione gritou ensandecida, sendo dominada pelo clímax avassalador, sentia seu corpo tremendo... Era como que se por uns segundos seu chão sumisse, e nada mais existisse além da união dos dois.



************************************************

A festa ainda continuava no salão da Sonserina, Gina e Blaise conversaram animadamente o tempo todo, dançavam, embora Blaise tivesse tentado beija-la nos lábios varias vezes durante a noite, ela se negara.

Dançavam desatentos ao redor uma canção lenta, falando de amor...

_Ora, ora Vejamos que a Grifinória está fora de seus domínios. – a voz de Pansy se fez ouvir os tirando daquele momento regado a romantismo.

_Chegou a serpente. - Gina murmurou.

_Que diferença faz querida, se está agarrada com uma o tempo inteiro. – Pansy disse com cinismo – Creio que as fotos que consegui serão suficientes para o Potter enxergar um palmo diante do nariz e ver os chifres que ele tem na testa.

Gina deu um passo a frente se separando de Zabini, estava prestes a atacar a outra. Seus olhares se encontraram ferozmente.

_Com medinho Ginevra? – Pansy perguntou sarcástica.

Blaise estava pronto para interferir entre as duas, quando Gina abriu a boca e disse:

_Prepare sua máquina fotográfica Parkinson, quer um motivo não quer? Então tome...- Gina se voltou para Blaise com ímpeto, e antes que o sonserino pudesse fazer algo ela uniu seus lábios aos dele.

O beijo era para ser rápido, mas a surpresa de Zabini fez algo dentro dela estremecer, e ela continuou beijando e beijando, enquanto Zabini ficou parado, completamente imóvel, com a boca quieta porem meio aberta, recebendo as investidas da língua dela.

Foi quando ela resolveu se separar que ele resolveu reagir, e a segurou pela nuca, desfazendo a pequena distancia que ela tinha imposto, e a trouxe para seus lábios novamente, porem dessa vez, ele era quem a sondava num beijo muito intimo e comprometedor.

Pansy adquiriu um tom escarlate em suas faces, sua expressão de completo desgosto a fez ficar imóvel. Não poderia permitir que aquilo continuasse, e foi batendo palmas que tirou o casal de sua breve e intensa troca de beijos.

_Palmas! Minha nossa... O beijo foi muito lindo e cheio de... desejo!?- ela disse tentando soar o mais venenosa possível - Vamos ver quantos segundos ele leva para te colocar de quatro na cama dele. Ou quem sabe qual dos amigos ele vai convidar para se unir a ele. Talvez Draco... Ops esse não, esqueci que ele deve estar fodendo a esposa baleia dele. – ela disse fingida. - Talvez Crabbe ou Goyle, talvez os três, já que o nosso queridinho Zabini gosta de orgias, e você é a putinha da vez!

Gina olhou para ele, com lágrimas nos olhos, afinal por mais maldoso que Pansy poderia ser, mas ela tinha algo a favor dela: Conhecia muito bem o Zabini. E embora tivesse convicção que Draco havia mudado completamente por amor, não acreditava que Zabini também tivesse. E provavelmente Pansy estivesse certa. Ela seria apenas mais uma na lista de diversão do Sonserino. Saiu correndo sem dizer nada, sem olhar para trás, onde estava com a cabeça? Precisava salvar seu namoro, pois amava Harry, e estava certa de que passaria o fim de seus dias com ele. E o que sentira ao tocar os lábios de Zabini, o que sentia ao estar com ele não era nada, apenas desejo, insano e louco. Um sentimento que não a levaria a nada, apenas a sua ruína.

Zabini a viu correr desenfreada, provavelmente de volta para a Grifinória, de volta ao Potter.

_Parkinson, é melhor você sumir da minha frente. Agora!- ele rosnou baixo. 

E ela sorriu.

_Só porque frustrei a sua brincadeirinha da noite?

_Só porque você é a pessoa mais desagradável desse castelo. – ele devolveu rude ainda indeciso sobre ir atrás de Gina ou a deixar.

Ela precisava pensar. Pansy era sim uma víbora que fazia até o mais doce chocolate amargar como fel, porém ela tinha razão, seu passado não era limpo, não que se envolvesse com artes das trevas, ou que praticasse maldade contra os demais, mas como todo bom Sonserino adorava atormentar os Grifinórios, e adorava festas intimas desde que teve idade o suficiente para isso. Porém suas preferências por sexo casualmente adolescentes não poderia mudar o que sentira em relação aquela Grifinória ruiva oficialmente namorada do menino-que-sobreviveu. Ele era capaz de assumir um compromisso sério e respeitável com uma garota desde que ela valesse à pena. Olhou para Pansy e resolveu jogar pesado também, já que ela nunca estava de brincadeira.

_Parkinson, caso você não saiba, existem dois tipos de garotas: aquelas que servem para se casar, e formar uma família, aquelas que nos colocam na trilhas para se tornar um homem de bem, do tipo que nos fazem largar o outro tipo de garotas. O outro tipo que serve para diversão, sexo casual, aquelas que nos ajudam a realizar fantasias de luxuria, que são nada a menos que objetos, assim como você foi na minha vida e na do Draco. Jamais um de nós dois a levaria ao altar. Como ele levou a Granger ou eu levaria a Weasley, então se conforme. Você não é mais nada para nenhum de nós dois. – ele disse serio e pausadamente, sua voz baixa como um sibilo de serpente. 

_Desgraçado!- ela disse e levantou a mão contra ele, afim de estapeá-lo, porem ele segurou rapidamente o braço dela, antes de ser atingido.

Olhou-a com desprezo, enquanto segurava firme o braço dela, o suficiente pra deixar marcas ali. Olhou-a furiosamente e pensou em mil palavras para lhe dizer, porem decidiu-se que nenhuma valia à pena. Então apenas a empurrou de encontro ao sofá, e saiu deixando-a caída com lágrimas nos olhos.



************************************************  

Harry estava sentado sozinho na torre de astronomia, onde gostara sempre de ficar. Notou que alguém se aproximava. Mas não se importou até ver Vane andar devagar até ele.

_Imaginei que estivesse aqui, não te vi retornar a Grifinória. – ela disse se sentando ao lado dele.

_E desde quando me vigia? – ele perguntou sem interesse.

_Desde quando eu gosto de você. Harry eu sinto por tudo que te aconteceu, e acho que é hora de você arrumar alguém que se importe verdadeiramente com você. Alguém que te queira. Alguém como eu. – ela disse corajosa.

_Eu namoro a Gina.- ele disse apenas.

_Não me importo, com o tempo você pode decidir com qual de nós duas quer ficar. Acho que você precisa de um carinho que ela não esta pronta para te dar nesse momento. – Vane se aproximou dele e o beijou.

No inicio ele tentou resistir, mas preferiu se entregar aos lábios de Romilda Vane.

...





************************************************

Hermione estava na biblioteca nas primeiras horas da manhã, acordara incrivelmente disposta e bem humorada.

            _Hm, Mione?... – ela sentiu alguém a chamando e virou-se, descobrindo que era Rony quem lhe procurava.

            _Oi, Rony. – cumprimentou-o com um abraço rápido, e desajeitado por ter permanecido sentada.

            _Você está muito ocupada? Quero dizer... Será que podia... Hm... – ela permaneceu de pé ao lado de sua mesa.

            Ela achou engraçada a expressão tímida que ele tinha no rosto.

               _Senta, Rony. – ofereceu a cadeira ao seu lado. – Quer me perguntar alguma coisa?

            _Bom, é...  Mas – ele pigarreou – Não tem nada a ver com a escola e tal...

            _Tudo bem. Juro que respondo. – disse ela largando de vez as penas e pergaminhos que tinha na mão.

               _Assim... Eu queria saber uma coisa... Diferente. – o rosto do garoto já estava tão vermelho e as orelhas tão coradas que se confundiam com o cabelo ruivo.

            _Pergunte, Ron. – incentivou ela.

            _Você sabe o que é uma Perséfone? – perguntou tão rápido e baixo que ela quase não ouviu.

               _Uma o que, Ron? – ele parecia querer sumir entre a cadeira e a mesa de tão encolhido que estava.

            _Uma Perséfone. – disse ligeiro e ainda mais encabulado.

            _Onde você ouviu isso? – perguntou ela interessada, fazendo-o se encolher ainda mais.

            _Hum... Foi... Em Hogsmeade, isso, em Hogsmeade!

               _Ronald, faz um mês que não visitamos o povoado. – ele pareceu querer cavar um buraco no chão e enterrar a cabeça dentro.

            _É uma garota que conheci. – ele disse baixo e tímido, mais vermelho que um pimentão. – Acho que é o nome de uma garota que eu conheci.

_Garota? Quer dizer que enquanto eu sofro carregando um filho você decide treinar para fazer um? – diz divertida.

_Mione!!! – exclama o ruivo entre o riso e a vergonha. – Não fale assim. Ela é... Legal. Mas é que pode não ser tão serio para podermos fazermos isso.- ele disse se referindo ao ventre dela.

            _Ta, sei. – brinca ela.

            _Pode me dizer que raio de nome é esse? – pergunta encabulado e querendo mudar logo de assunto.



               _Na mitologia grega, Perséfone ou Core corresponde a deusa romana Proserpina ou Cora. – explica ela didaticamente – Ela é filha de Zeus e da deusa Deméter, tendo nascido antes do casamento do pai com Hera. Quando sinais de sua grande beleza e feminilidade começaram a brilhar, chamou a atenção do deus do submundo, Hades.

            _Hum... – Rony estava completamente concentrado na história.

               _Hades a pediu em casamento a seu pai, Zeus, que aquiesceu ao pedido. Impaciente, Hades veio a superfície e a levou-a para o submundo, onde a tomou como esposa. Reza a lenda que Hades só imergiu duas vezes, sendo esta uma delas.

            _E o que essa deusa faz? – perguntou interessando.

            _Como Demeter não queria perder a filha e Hades, a esposa, de algum jeito eles chegaram a um acordo, onde Perséfone passaria um tempo com a mãe e o resto do ano com o esposo. Portanto, ela é portadora de poderoso conhecimento tanto da vida quanto da morte. Entre muitos rituais atribuídos à entidade, cita-se que ninguém poderia morrer sem que a rainha do mundo dos mortos lhe cortasse o fio de cabelo que o ligava à vida.

            _Então essa Perséfone é tipo... Rainha do Submundo?

            _Ela reina ao lado do marido, Hades. Para os gregos, é tida como a Rainha Distante do mundo Avernal. Todas as vezes que os heróis e heroínas da mitologia grega desciam para o reino inferior, Perséfone lá estava para recebê-los e ser sua guia. Nunca estava ausente para ninguém.

            _Hum, interessante. – concluiu Rony.

            _Interessante é alguém colocar um nome desses numa filha. – comenta Hermione pensativa imaginando onde já ouvira esse nome.

            _Então, ta. – ele se levanta, deposita um beijo no alto da cabeça castanha. – Obrigado, Mione.

            _De nada, Ron. – responde ela.

            Ele sai da biblioteca e Hermione sorri, pensando em onde seu amigo está se metendo. Com esse nome, já imaginava se tratar de certa sonserina. Sorriu. Já tinha muitos problemas com um sonserino para se com meter mais um...

*****************************************************

            Gina entrou na biblioteca pouco depois, estava pálida e tinha muitas olheiras.

            _Gina, não vi você indo embora ontem. – reclamou dando atenção para a amiga que se sentara a seu lado.

            _É, eu sai sem me despedir de ninguém. – ela respondeu apenas.

            _O Zabini fez algo que te desagradou?

            _Não. Quer dizer, não necessariamente. – ela disse baixo.

            _O que foi então, me conte Gina. Brigou de novo com o Harry?

            _Eu beijei o Zabini, na frente da Parkinson, porque ela ameaçou contar ao Harry que eu estava na Sonserina. Daí o beijei para provocar ela, e ela me disse coisas que me fez pensar.

            _Liga não ela é uma Bruxa.

            _Hermione nós também somos. – Gina disse indignada porem sorrindo da amiga.

            Hermione sorriu:

            _Você entendeu o que eu quis dizer. Ela é uma víbora, e destila veneno a torto e a direita. Na verdade ainda não entendi qual é a dela. Quem ela quer Draco ou Blaise.

            _Ela é uma galinha que apenas não quer nos ver feliz.

            _E o Harry? Vai terminar com ele?- perguntou ficando seria.

            _Não sei, Hermione, eu não sei. – ela disse confusa.

            _O Harry está muito estranho. – Hermione concluiu.

            _Na verdade ele não se conforma com seu casamento.

            _Mas ele não tem nada a ver com isso, ele ama você e não a mim. - ela disse indignada

            _Falei isso pra ele. Acho que ele te ama, mais do que ama a mim Mione. Por isso esta tão arisco, está tão bruto... e...- Gina conteve as lágrimas.

            _Oh Gina, sabe que nunca imaginei isso... - Hermione disse pesaroso.

            _Ele está sempre estragando tudo Hermione. E esta sempre contra a sua união com Draco. Nem o Rony que assumiu seu amor por você, não ficou assim como o Harry.

_Não sei o que dizer Ginny. -ela disse se levantando a fim de caminhar um pouco, mas uma dor no ventre a fez gemer, e se curvar.

_Ai.

_Que foi?- Gina se apressou em dizer e se postar ao lado dela.

_Uma pontada. – ela prendeu os lábios entre os dentes.

_Quer que eu chame o Draco, ou madame Pomfrey?

_Não, isso não é nada não. Pode deixar já passou, se acontecer de novo vou a enfermaria. – ela disse ficando de pé.

_Tem certeza?

_Claro. Além do mais, irei me deitar um pouco depois do almoço. – e lá disse soridente.

_Tenho aula, preciso ir.

_Ok, mas olha pense bem nas suas ações amiga. – ela disse abraçando Gina que saiu logo em seguida. 



************************************************

Perséfone se arrumou para a aula aquela manha. Procurou seu cordão que ganhara ao nascer e não encontrou em lugar nenhum. Revirou seu malão, seu criado mudo, e nada.

_Droga onde enfiei esse cordão?

Indignada com o próprio esquecimento e desatenção que eu a levou perder o seu cordão de família, correu para a primeira aula, ou se atrasaria.

Antes de seguir para o salão principal a fim de almoçar resolveu seguir para o campo de quadribol, poderia localizar o lugar no qual treinara e talvez o encontrasse por lá.

Procurava minuciosamente olhando par o chão, desatenta aos poucos transeuntes no local. Se tivesse sorte o encontraria, só não entendia porque ele não respondia ao feitiço convocatório.

_Merda, porque não responde a minha convocação. Inferno por quê?- ela praguejou. - Acchio! – ela mentalizou o colar.

_Está atrás disso Perséfone ?!

Ela se virou no impulso, para ver o Weasley com seu cordão na mão.

_Isso é meu. Devolva!- ela disse ríspida.

_Não é seu não. Ele não respondeu ao seu feitiço convocatório. Eu o achei, portanto ele é meu. – ele disse sarcástico como quase nunca era.

Mas ver aquela sonserina de nariz arrebitado e desafiadora mexia com algo dentro dele, que o fazia querer ser melhor, que o queria ser de mais atitude.

Ela o olhou desafiadora.

_Se fosse você devolveria isso Weasley. – sua voz deveria ter soado ameaçadora porem soou tremula e amedrontada.

_E porque?

_Porque não vai me querer como inimiga! – ela chiou entre os dentes.

_Ui! Que medo!- ele zombou - Garota eu já estive numa guerra, e o que menos me preocupa é ter uma inimiga de dez anos de idade.

_Diga-me, Weasley, acha que a idade é algo para não te assustar? - pergunta ela se aproximando dele de forma manhosa e o tocando delicadamente no rosto, fazendo com que ele abrisse um sorriso, que logo foi substituído por uma carranca de dor, ao ser atingido por uma joelhada em suas partes baixas. – Isso é meu! – ela disse tomando o colar das mãos deles enquanto ele se curvava de dor.

Ela saiu correndo para o refeitório, ele não se meteria com ela diante de tanta gente...

Rony ficou abaixado, se lamentando até pelas mais novas das mulheres saber como atingir um homem em seu ponto fraco, e nem viu Draco se aproximar.

_Oi Weasley. O que houve que vi uma garotinha da Sonserina correndo e você aqui curvado. Houve alguma coisa? – Draco perguntou arqueando a sobrancelha, curioso.

_Ela não é uma garotinha! É uma diaba Sonserina. – ele gemeu entre dentes.

Draco não pode evitar sorrir.

_É bom não se meter com as Sonserinas, elas podem não ser tão dóceis. Vamos almoçar?!- Draco convidou displicente.

Rony se endireitou e caminhou devagar, pois ainda estava dolorido.



****

            Quando chegaram ao grande refeitório, Draco sentou-se à mesa da grifinória sem embaraço nenhum, ao lado de Gina e Hermione.

            _Oi. – ele cumprimentou todos com uns acenos e beijou Hermione nos lábios rapidamente. - Tudo bem? Mione você está pálida. - ele observou atentamente, enquanto mordia um pedaço de pão.

_Estou bem. – ela mentiu fracamente.

_Na verdade ela... - Gina ia dizendo quando Hermione a chutou por debaixo da mesa. E Gina preferiu mudar de assunto – ela está com muito apetite hoje, quase comeu metade da mesa antes de vocês chegarem.

Rony e Draco olharam diretamente para Hermione.

_Também não exagere Gina!- ela riu- E vocês dois? Não imaginam a nossa surpresa ao vê-los chegarem juntos. – Hermione observou querendo desviar as atenções sobre si. 

_Eu te disse que tentaria conviver bem com a doninha saltitante Hermione. Esqueceu-se?  Prometi isso a você. – Rony disse com a boca cheia.

_Na verdade nosso amigo, teve problemas com uns alunos no jardim de infância de Hogwarts. – draco acrescentou maldosamente.

_Jardim de infância? Chamamos assim os alunos do quinto anos pra baixo.- Gina disse.

_Sim, a Bark está no quinto ano. – Draco disse sorrindo.

_Se envolvendo com Sonserinas maninho? E ainda por cima mais nova? Hummmm isso vai ficar interessante.- Gina riu.

_Cala a boca Gina.- Ralhou Rony ficando vermelho.

_Ela é legal, mas é geniosa.-Draco afirmou.

_Quem é você para falar de gênio? Você tem o gênio mais difícil que já conheci. – ela disse com uma careta.

_Deve ser por isso que nos damos bem. – ele retribuiu a careta.

E ela colocou a mão na cabeça, soltando a colher que estava em sua mão.

_AI!- Hermione gemeu longamente com a mão nas têmporas.

_Que foi?

_Minha cabeça está doendo. – ela disse com a respiração entrecortada por ofegos.

Hermione sentia seu mundo girar ao mesmo tempo em que imagens de Draco e ela discutindo pairaram sobre a sua mente. Eram discussões sem fim... Depois eram flashes de guerras, gritos, choros...

Sentia medo de ter perdido ele, muito medo, apesar de tudo... Se viu batendo na Parkinson, viu ele sendo preso, eram imagens desconectas e sem sentido, e faziam a sua cabeça doer...

Draco a segurou firme pelas costas, enquanto Gina a abanava com uma toalhinha. Viram-na empalidecer e desmaiar em seguida depois de gritar de dor.

_Hermione! Hermione! – Draco gritou com ela nos braços.

Os professores vieram correndo em seu auxilio já que ele também estava prestes a desmaiar...

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