Cap.14- Prazeres e Sentimentos
Um sono básico, rápido e revigorante foi o necessário para que os amantes se sentissem refeitos do ato de amar. Hermione acordou com as mãos de Draco acariciando a sua intimidade suavemente. Espreguiçou-se lânguida e pode sentir a meia ereção dele encostando bem abaixo de sua cintura. Suspirou fundo com esse contato e, por um momento, não soube se foi de satisfação ou de expectativa pelo que sabia que viria! Ela sorriu maliciosa, e ele a beijou em seu pescoço.
- Você cheira tão bem Granger. – ele sussurrou no ouvido dela, de maneira provocativa.
- Estou cheirando a sexo Malfoy! A sexo e a loucura!
Ele abriu um sorriso enorme com suas palavras.
- Você está maravilhosa! Está cheirando a amor, paixão e luxúria!
- Luxúria da qual você entende muito bem, não é?
- Sim! E se tinha algumas dúvidas, você me ajudou a esquecê-las totalmente. - ele disse, enquanto um dedo a penetrava de devagar e enquanto mordia seu pescoço, deixando uma marca naquela região e fazendo com que ela gemesse.
- Draco!- ela gemeu, e seu gemido foi o suficiente para fazer a ereção dele crescer ainda mais, sentindo o calor do interior dela em seus dedos.
- Oi? - ele perguntou, enquanto beijava-lhe a orelha, fazendo gestos “obscenos” na cova macia da orelha dela.
- Preciso de um banho Draco. – ela disse tímida, não queria desfazer o contato de seus corpos, mas precisava se refrescar.
- Podemos “fazer” assim mesmo, não me importo se estamos “melados”!- ele disse com um sorriso safado.
- Draco!- ela o censurou. - Me leva pra tomar banho? - ela pediu, mordendo os lábios e, dessa vez, olhando-o nos olhos.
- Ah, Granger! Eu faço tudo que você quiser! Tudo!
Foi a vez dela sorrir, sabia que o levaria onde ela quisesse que ele fosse. Ora Granger, desde quando se tornou manipuladora assim? Sua consciência questionou. Desde quando me tornei mulher e descobri os poderes dos prazeres da carne! Ela riu sozinha com seus próprios pensamentos, enquanto ele a pegava no colo e a carregava para o banheiro.
A banheira de hidromassagem estava preparada num passe de mágica, com bolhas perfumadas borbulhando e exalando um perfume doce amadeirado.
- Você é um gênio, Draco!!!
Ele sorriu ao colocá-la devagar dentro da banheira, deixando a água molhar o corpo branco e macio dela. Hermione se deliciou com o contato da água e da espuma sobre seu corpo, refrescando-a tão prazerosamente. Draco permaneceu do lado de fora da banheira e se limitou apenas em acariciar o corpo dela, com o intuito de lavá-la. Mas a sua intenção verdadeira era se deliciar com a pela tão macia de Hermione.
- Vem me fazer companhia, Draco... – ela o convidou, sorrindo sedutoramente.
- Demorou a convidar hein? –ele disse rindo enquanto entrava na banheira, sentando-se atrás dela e fazendo com que ela apoiasse as costas em seu peito.
Conversaram sobre coisas banais por mais de dez minutos. Não falaram do bebê, não falaram do passado ou do futuro. Falaram apenas de como preferiam o tempo, do que gostavam de comer. Assuntos alheios que os faziam se conhecer cada vez mais...
- Então você gosta de chocolate? Essa é nova pra mim!- ela se virou, ficando de frente pra ele, e o beijando nos lábios rapidamente.
- Amo chocolate!- ele disse rindo. - E porque isso é novo?
- Bom, talvez porque o inatingível homem de gelo não pode gostar de algo tão quente e tão doce como chocolate.
- Ora, eu gosto de você! E você é quente e doce!
- Engraçadinho!- ela disse, beijando-o divertida – Até posso ser doce e um pouquinho quente... – ela disse, corando um pouco com suas palavras - Mas com certeza não posso ser comparada com chocolate.
- Na verdade, é difícil comparar você com alguma coisa, Hermione. Você é única e tem o dom de me fazer perder o rumo.
- Jura?- ela sorriu maliciosa, beijando-o mais algumas vezes.
Hermione e Draco brincaram por vários minutos dentro daquela banheira. Pareciam duas crianças espalhando água e espuma pelo chão do banheiro. Ainda entre risos e entretidos com a diversão, Hermione pegou um sabonete que estava ao alcance de suas mãos e disse a ele, propondo-lhe algo...
- Só serei sua se conseguir me tomar esse sabonete, Draco.
Ele riu malicioso e animado com a brincadeira.
- Quantos minutos eu tenho?
- Se resolve em cinco minutos?- ela provocou
- Tomo esse sabonete de você em três minutos.
- Vamos ver! – ela o atiçou, sorrindo ladinamente.
Draco tentava pegar o sabonete dela a todo custo. Tinha cuidado extremo para não machucá-la, afinal, ela aparecia ainda mais frágil estando nua e molhada daquela maneira. Eles mantiveram aquela “luta” corporal por dois minutos apenas. Em determinado momento ela estava de costas para ele, os joelhos no fundo da banheira e pode sentir a ereção dele encostando em suas costas numa posição sugestiva. Mérlin, será que ele fica sempre assim? Armado?!
Draco percebeu quando ela parou de se mover contra o corpo dele, e pareceu ler seus pensamentos.
- Eu não fico sempre assim, Hermione. Só que é difícil me controlar com você se esfregando desse jeito em mim. - ele disse com uma voz culpada, que a fez rir muito. Seus risos, de repente, transformaram-se em gargalhadas.
Como ele podia ter adivinhado os pensamentos dela? Como?
Draco a acompanhou naqueles risos. O som das risadas dela era tão agradável para seus ouvidos, e ele nunca a tinha visto rir assim. Se soubesse que ela agiria daquela forma, já a teria levado para a banheira há muito mais tempo.
Ela se movia encostada contra o corpo dele, o que aumentava a excitação de ambos. Hermione gemeu quando ele mordeu as costas dela com força e a apertou entre a banheira e seu corpo.
- Draco! Não quero mais brincar! - Ela disse manhosa.
- Não?! Eu quero brincar de outra coisa, então. - ele sussurrou mordendo o lóbulo de sua orelha, enquanto a penetrava lentamente.
Hermione particularmente adorava aquela posição. Ter o peso gostoso de Draco sobre suas costas enquanto ele a penetrava devagar a enlouquecia completamente. Com o corpo de ambos ainda cobertos pela espuma perfumada ele se empurrou vagarosamente contra o corpo dela. Draco segurou a cintura dela, que já demonstrava sinais da recente gravidez, e suas mãos fortes a apertaram com força, ditando o movimento da penetração.
Era impossível não gemer. Era impossível não gritar. Era impossível não clamar o nome dele, implorando por mais. Era nele que Hermione pensava, fazendo com que o nome dele brotasse com devassidão de seus lábios.
Por que ela tinha que ser tão... Gostosa?! Tão macia?! Tão apertada?! Tão quente?! Porque ela tinha que ter se tornado um vício?! Porque eu só tinha que encontrar satisfação dentro dela?! Draco pensou consigo mesmo enquanto ainda era capaz de manter uma linha de raciocínio, porque ela o apertava ligeiramente, e entrar e sair dela se tornava tão inevitável como respirar. Depois de alguns minutos seu raciocínio o deixou completamente quando ela rebolou deliciosamente.
- Oh! Hermione!- ele gritou o nome dela enquanto prendia seus quadris ao dela e gozava furiosamente, sentindo-a tremer no mesmo instante ao receber seu sêmen dentro de si.
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Tomar champanhe numa banheira de hidromassagem realmente era algo inusitado, porém, ao provar o primeiro gole, ela não pode deixar de sorrir.
- Suco de maçã?- ela fingiu indignação.
- Você está grávida, baby! – ele disse, beijando-a enquanto acariciava a barriga dela, sentindo uma pequena alteração nas formas. – E eu amo seus desejos de grávida.
- Ei! Esse é o primeiro, Draco. – ela não pode deixar de sorrir.
- Espero que venha muitos outros desse tipo. Gostaria que você aparecesse em minha porta vestida de enfermeira sexy, ou de fadinha feliz da próxima vez.
- Hum! Você gostaria que eu me vestisse assim pra você?- ela perguntou maliciosa, virando-se para beijar os lábios dele mais uma vez.
- Sim! Eu amaria! – ele disse pervertido, e ela o beijou novamente.
- Ei! Sua boca... - ela se espantou.
- O que tem a minha boca?- ele perguntou, com um sorriso torto em seus lábios, já prevendo o que ela viria a dizer.
- Está com gosto de champanhe, Draco!
- Sim! A grávida aqui é você, não eu!
- Sonserino filho de uma... – ela ia dizer, mas ele a calou com um beijo, entre risos.
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Hermione se movia languidamente sobre os lenços de cetim negros... A língua de Draco passeava por todo o seu corpo, e seu sexo latejava implorando pelo toque dele. A língua dele encontrou sua umidade latejante com determinação. Ela tinha o sabor doce de seu gozo, e ele a lambeu com vontade, fazendo-a estremecer mais uma vez. Draco se movia de cima para baixo vagarosamente, por vezes prendia o clitóris entre os lábios e o chupava com força, fazendo-a gritar de prazer. Draco simplesmente adorava vê-la assim: louca, entregue a ele.
Usou os dedos para abrir ainda mais a feminilidade dela e mergulhou a língua dentro dela o máximo que pode. Embriagou-se em seu sabor feminino... Especial. Por vezes, fazia caricias suaves e superficiais, com beijos ternos e sensuais. Outras vezes, as caricias eram profundas, indecentes, obscenas e faziam com que ela delirasse. Usando as mãos e os lábios, foi assim que ele a levou à loucura.
Draco olhou para cima e pode ver o corpo dela se debatendo sobre a cama. Ela o olhava fixamente, atenta aos movimentos dele. Seus seios firmes subiam e desciam em movimentos libidinosos pela respiração ofegante que ela tentava, a todo custo, controlar. Passaram muitos minutos naquela tortura, até que ela tombou o pescoço para trás e gemeu longamente, empurrando seu quadril de encontro aos lábios dele. E Draco soube que ela estava em seu limite.
O orgasmo para ela veio violento! Único! E, antes que ela pudesse se recompor do grito de puro êxtase, a língua dele invadiu a sua boca, correspondendo ao beijo com total fervor ao sentir o sabor do seu prazer em seus próprios lábios.
Sem que ela pudesse se dar conta, sentiu ser penetrada com violência. Gritou mais uma vez, mas não era um grito de dor. E ele percebeu isso perfeitamente bem, pois se movia com maestria entre as pernas abertas dela. Ela estava agradavelmente receptiva, como estivera nos últimos dias na praia, porém, não havia dor ou incômodo. Hermione demonstrava isso com os olhos e os gemidos, mantendo-o aliviado quanto a não estar machucando-a. Draco apertava os seios dela e sua cintura sem se importar se ficariam marcadas ou não, queria apenas expor seus desejos.
Draco sabia apenas que seu corpo a desejava, e estava pronto para aquilo. Estava duro e, embora sentisse muito prazer, não tinha vontade de gozar... Não ainda! Não sem antes fazê-la desmaiar de prazer.
Colocou uma das pernas dela sobre seu ombro, deixando a outra sobre a cama e as costas dela ainda sobre o colchão. A visão que ele tinha do corpo de Hermione o excitava ainda mais. Quanto mais ele estocava com força, mais ele queria se jogar no calor do interior dela.
Hermione jogava os quadris de encontro ao dele por inúmeras vezes, tentava conter o impacto das investidas dele. Porém, o que conseguia era causar mais prazer em ambos. Prazer este que ela intensificava ao apertá-lo violentamente dentro de si... Quente, firme, forte, como se fosse retê-lo ali, para sempre, no âmago do seu ser.
Segundos? Minutos? Horas? Não poderiam precisar quanto havia se passado. Não quando suas vistas embaralhavam, sem poderem realmente enxergar, pois o que viam às suas frentes era nada mais que mil fagulhas coloridas... Foguetes explodindo envolta dos corpos suados e agora extasiados...
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- Hermione, eu gostaria de cantar algo pra você!- ele pediu, apreensivo, pois a experiência que tinha em cantar para ela não eram boas.
Ela lhe sorriu carinhosa, estava cansada, mas queria ouvi-lo cantar para ela. Ajeitou-se entre os travesseiros enquanto ele conjurava seu vilão e, sentado ao lado dela, dedilhava calmamente.
Meu Amor/ My love
Little Texas - My Love
A voz suave de Draco invadiu o ambiente quando ele iniciou a canção.
Deixe sua marca fixada
Pronto ou não aqui vou eu
Você tem procurado amor
Bem querida eu posso te dar algum
Quando seu mundo continuar de pé
Eu posso mudar isto a sua volta
Ponha sua cabeça para cima nas nuvens
E tire seus pés do chão
Pronto ou não aqui vou eu
Você tem procurado amor
Bem querida eu posso te dar algum
Quando seu mundo continuar de pé
Eu posso mudar isto a sua volta
Ponha sua cabeça para cima nas nuvens
E tire seus pés do chão
Hermione suspirou, afinal, era assim que ela se sentia por estar com ele. Era como se seus pés estivessem fora do chão. Ele a tirava do ar. Assim como Rony a tirou um dia.
Meu amor
você está pronta para o meu amor meu amor
Meu amor meu amor está pronto para você
Se você está procurando um coração que é sempre real
Só para você
Então meu amor
Meu amor meu amor está pronto para você
você está pronta para o meu amor meu amor
Meu amor meu amor está pronto para você
Se você está procurando um coração que é sempre real
Só para você
Então meu amor
Meu amor meu amor está pronto para você
Ela estaria pronta para o amor dele? Não! Jamais! Aquilo era um contrato, um acordo que deveria ser cumprido. A voz dele tinha o dom de acalmá-la, de enlouquecê-la.
Menina que eu ouvi dizer
Aquele amor é comida para a alma
Eu vejo a fome em seus olhos
Queimando fora de controle
Meu amor está alagando
minha taça do amor
Menina eu sei que está triste
Mas o amor te erguerá lá em cima
Aquele amor é comida para a alma
Eu vejo a fome em seus olhos
Queimando fora de controle
Meu amor está alagando
minha taça do amor
Menina eu sei que está triste
Mas o amor te erguerá lá em cima
Era dificil cantar, tocar e decifrar as expressões dela. Hermione o olhava com os olhos brilhantes. Draco queria poder saber o que se passava por aqueles olhos, mas, por enquanto, restava a ele apenas cantar... Aquilo que de melhor havia nele: o amor.
Meu amor
Você está pronta para o meu amor meu amor
Meu amor meu amor está pronto para você
Se você está procurando um coração que é sempre real
Só para você
Então meu amor
Meu amor meu amor está pronto para você
Você está pronta para o meu amor meu amor
Meu amor meu amor está pronto para você
Se você está procurando um coração que é sempre real
Só para você
Então meu amor
Meu amor meu amor está pronto para você
Ele seria capaz de assumir que a amava? Que Hermione, para ele, não era apenas mais uma parte do contrato?
Draco dedilhou atento às cordas e, quando a olhou de novo, percebeu que ela estava dormindo. Seu rosto sereno, corado, lívido, sem dores, sem angústia, descansava inerte sobre as almofadas. Havia apenas uma expressão de paz estampada sobre sua face angelical. Draco sorriu, e seus dedos deslizaram pela pele macia da face dela. Deixou o violão de lado e, com carinho, ajeitou-a melhor entre os travesseiros. Beijou-a sobre o ventre nu, com carinho, e depois se aconchegou ao corpo dela, abraçando-a e sussurrando em seu ouvido as últimas palavras daquele fim de noite.
- Boa noite meu amor!
Ele disse terno, mas o sol já despontava no céu, anunciando que o dia estava amanhecendo.
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Quando Draco acordou, Hermione não estava mais ao se lado. A cama estava fria, sinalizando que ela se levantara há muito tempo dali. Pegou o relógio, ainda sonolento, e olhou as horas. Eram pouco mais de oito horas.
- Granger! – ele chamou ainda de olhos fechado, sua voz soou mais autoritária do que desejava.
Porém, não houve resposta, mas ele ouviu barulho de água partindo do banheiro. Draco se levantou devagar, vestiu uma bermuda que estava jogada e esfregando o rosto. Seguiu até o banheiro e abriu a porta vagarosamente, chamando por ela.
- Hermione! Mione? – mas não houve resposta.
A primeira coisa que avistou foi a torneira da pia aberta ao máximo e pode ver que ela estava sentada sobre o chão, enrolada na toalha. Hermione tinha seu rosto praticamente dentro do sanitário, e vomitava sem parar.
- Mione?- ele se aproximou rápido.
- Sai daqui!- ela gritou com lágrimas nos olhos.
- Você precisa de ajuda! Vou chamar alguém!- ele tentou se aproximar ainda mais, estava muito preocupado, mas foi rapidamente repelido por ela.
- Vá embora, Draco! Não precisa chamar ninguém! Vai embora!- ela disse entrecortada por ondas de vômito, gesticulando para que ele não se aproximasse.
- Não vou a lugar nenhum! – ele disse, se aproximando e tentando tocar os cabelos dela.
- Draco, eu estou enjoada!- ela disse, levantando sua cabeça.
Draco percebeu no mesmo instante que ela estava pálida, suada e tremia muito.
- Sai daqui e me deixa em paz!- ela gritou, tentando se levantar, porém uma tonteira a faria cair se não fosse Draco a segurar no mesmo instante.
- Granger, você não está em condições de ficar aqui sozinha!
- Eu... vou...- ela se abaixou rápido com uma nova onda de vômito.
Dessa vez, porém, Draco não a deixou. Apenas apoiou a cabeça dela da melhor maneira que pode, enquanto prendia os cabelos dela de maneira delicada para que eles não a incomodassem. Ele permaneceu ao lado dela por quase dez minutos, em silêncio, apenas a fitando atento.
Ela passou a mão pelo rosto e pediu, calma:
- Me ajude a chegar até a pia.
Ele a ajudou em silêncio. Hermione lavou o rosto inúmeras vezes antes de se levantar, fechar os olhos e esperar mais uma tonteira passar.
- Eu quero tomar banho. – ela pediu, ainda de olhos fechados.
Droga! Esses enjôos matinais eram comuns nas últimas semanas, mas porque justo hoje, que estava na casa dele, tinha que vir tão forte? Ela mal conseguia se manter de pé.
Compartilhar a cama e seu corpo com ele era uma coisa. Tomar banho com ele era outra. Mas deixar ele dar banho nela, era algo realmente constrangedor. E ela estava vermelha com essa situação. Aquilo já estava ficando comum. Durante o cruzeiro ele também a banhara daquela forma. Hermione não podia acreditar que confiava mesmo tanto nele assim, a ponto de deixar que ele lhe desse banho. Mas estava fraca demais para lutar, e fechou os olhos, deixando que as mãos ágeis e carinhosas do loiro lavassem seus cabelos e seu corpo.
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Hermione estava deitada na cama, confortável e limpa. Seu estômago parara de revirar e o frescor de sua pele realmente lhe fizera muito bem. Draco havia acabado de sair do banheiro, também de banho tomado. Sentou-se ao lado dela e disse, carinhosamente, segurando suas mãos.
- Você quer alguma coisa? Um chá, talvez?
- Não! Obrigada!- ela disse, sentindo-se culpada por ter gritado com ele no banheiro. Ele estava sendo muito carinhoso com ela e não merecia aquilo. – Desculpe, Draco. Eu não queria ter gritado com você. – ela disse tímida.
- Não se preocupe! Você estava nervosa. - ele disse calmamente, e Hermione o achou verdadeiramente lindo. Ela beijou-lhe nos lábios rapidamente como gesto de agradecimento.
Foi um beijo casto, inocente, e fez o coração dele saltar do peito.
- Hermione, porque não me chamou e disse que estava passando mal?
- Eu não pensei que seria tão forte nessa manhã!
- Então, quer dizer que você sente isso sempre?- ele perguntou espantado.
- Bem, está acontecendo todas as manhãs e, às vezes, no meio da madrugada também.
- E por que diabos você nunca me disse nada? – ele perguntou irritado.
- Ora, Draco, eu não posso te chamar cada vez que meu estômago der voltas. Eu tenho sentido isso todas as noites, é comum.
- Não é não! E se eu não tivesse te segurado àquela hora, lá no banheiro? Você poderia ter se machucado! Isso é serio! Você não tem tomado as poções?
- Quando elas pararam no meu estômago, sim! Eu tento, mas na maioria das vezes vomito tudo. – ela fez uma careta.
- Você podia ter me falado, Hermione. – Draco insistiu, carrancudo.
- Tá certo. Desculpa mais uma vez. - ela disse, de cabeça baixa, não acreditava que pudesse estar levando um sermão do Malfoy. Mas, enfim, ela realmente passara muito mal e não sabia o que faria se estivesse sozinha.
- Hermione... – Draco iniciou novamente - Eu quero que você venha morar aqui comigo.
- O quê?- ela quase gritou suas palavras.
- Sério! Assim eu posso ficar de olho em você, e cuidar do bebê também.
- Draco, não acho que seja uma boa idéia.
- Isso não é um pedido, Hermione! - ele disse firme.
- Haã?- ela se assaltou com aquelas palavras do loiro.
- É isso mesmo. Não é uma opção! Você vai ficar aqui na mansão comigo!
- Ah, não vem!- ela se levantou irritada. -Você não manda em mim, Draco!- ela disse ríspida.
- Não é questão de mandar! É o meu filho que está dentro de você! Eu não quero que você fique sozinha!- ele gritou nervoso, assustando-a.
- Não grite comigo, Draco!- ela gritou de volta.
- Eu grito sim! Até você parar de agir como uma criança mimada e fazer o que eu quero!
- Quem está sendo mimado agora?!- ela gritou de volta, novamente - Olha aqui Draco, eu tenho a minha vida, e nesse contrato não está escrito que eu deveria me mudar para sua casa.
- É, e também não está escrito que você deve me procurar no meio da noite com desejo de sexo!- ele retrucou e ela ficou vermelha com a provocação, sem saber o que responder.
Hermione sentiu vontade de chorar naquele momento, não tinha palavras para dizer a ele. Realmente, não deveria ter se entregado aos impulsos e feito aquela loucura, aquele acordo de barriga de aluguel. Era melhor ir embora mesmo. Hermione caminhou em direção à porta, mas Draco foi mais ágil e a alcançou antes que ela chegasse ao destino. Ele a abraçou com força.
- Me deixe ir, Draco!- ela pediu, sem forças para lutar.
- Desculpe!- ele sussurrou de encontro aos cabelos dela.
- Eu quero ir, Draco.
- Você vai voltar? Eu quero cuidar de você, Hermione.
- Eu volto!- ela disse em um soluço, e então saiu, deixando-o sozinho na porta do quarto.
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Draco chegou ao hospital no início da tarde. Pediu para falar com a diretora geral, que o atendeu prontamente.
- Bom, então o senhor quer saber sobre o que faz aqui a Sra. Weasley?
- Sim! Ela é minha amiga, e eu queria conhecer melhor esse trabalho dela. Mas peço que não mencione meu aparecimento por aqui, por enquanto.
- Tudo bem! Olha, a Sra. Weasley caiu do céu para nossa instituição. Ela é um doce e nos ajudou, e ainda tem nos ajudado muito. Esteve um pouco afastada na época que fatalmente perdeu seu esposo, mas retornou depois com muitos projetos e ações que realmente fizeram a diferença no hospital. Sem contar que essa ajuda financeira e administrativa do hospital e, claro, das pesquisas, não são as únicas ajudas que ela tem prestado à instituição. Ela costumava passar horas aqui, cuidando das crianças. Porém, nesses últimos dias eu a notei meio ausente, pálida. Nas últimas vistas parecia prestes a desmaiar. Eu pretendia ajudá-la, mas ela não quis falar nada comigo.
- Sim, ela tem passado por alguns contratempos. - ele sorriu amarelo.
- Nossa, ainda mais agora que a situação da menina Fantine se agravou...
- Menina Fantine?
- Sim. É uma paciente em estado terminal, mas a senhora Weasley tem verdadeira admiração por ela. Também pudera, a Fantine é um doce de garota! Mas sabe, às vezes temo pela saúde da Sra. quando a menina Fantine se for.
- Se for?- Draco perguntou sem entender muito daquela conversa.
- Ela está em estado terminal meu jovem! Só um milagre poderia salvá-la!
- Um milagre que Hermione acredita existir?- ele falou mais para si mesmo do que para a mulher.
- Sim! Tenho pena dela, porque ela acreditou nesse milagre até o último minuto de vida do marido dela, e ele não aconteceu! E agora ela está acreditando de novo que este milagre possa acontecer.
- Ela vai sofrer?- ele sussurrou mais uma vez.
- Sim! – a mulher afirmou. - O senhor deseja ver a menina?
- Sim! – Draco respondeu muito atordoado com as coisas que soubera.
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A menina brincava com uma boneca quando Draco e a diretora do hospital se aproximaram. No mesmo momento ele soube o porquê de Hermione ter se apegado tanto àquela criança.
Ela era uma criança bonita, tinha os cabelos vermelhos como à família Weasley, os olhos azuis, realmente muito lindos, apesar de expressarem tristezas.
A diretora, alegando que tinha algo a fazer, partiu deixando Draco na porta do quarto. Ele entrou devagar e se sentou ao lado da menina, que não disse nada, apenas o encarou por longos minutos.
- O senhor veio me pesquisar também?
- Não!- ele respondeu com um nó na garganta, lembrando-se, por alguma razão, de usa infância, de sua arrogância e de tudo que havia sido.
- É medibruxo?
- Não. – ele respondeu negativamente, novamente.
- Já sei! Veio conversar comigo para me explicar o que está acontecendo? Não precisa, eu já sei, moço!
- Também não vim fazer isso.
- Por que me olha assim?
- Assim como? – ele questionou.
- Como se tivesse vendo você mesmo? Eu te assusto?
Draco ficou sem saber o que responder à menina. Não esperava aquela pergunta, não era algo que uma criança falaria. Será que ela lidava assim tão bem com o seu problema? Ele engoliu em seco.
- Por que acha que me assustaria?
- As pessoas costumam se assustar comigo. Por causa do que eu tenho!
- E o que você tem?
- Eu vou morrer! – Fantine disse, seus olhos brilhando tristemente para Draco.
- Todos nós vamos!
- Mas o meu dia esta ainda mais perto do que o seu! – ela afirmou. - Você tem medo de morrer?
- Eu tenho! Muito medo!- ele disse triste, olhando no fundo dos olhos dela.
- Você não deveria ter medo! È só uma coisa que a gente não conhece!- ela disse displicente.
- O que você acha que tem do lado de lá? – ele soltou a pergunta como se tivesse a idade dela, e se amaldiçoou por ter feito aquilo.
- Depende se você é bom ou mal. Se você for bonzinho, tem um lugar bonito e cheio de coisas boas! Mas se for malvado....aiaiaiaai! –ela fez uma careta. - Você é bom ou mal?
Que garota! Tinha o dom de deixá-lo sem palavras.
- Sou bom e mal, ao mesmo tempo! Já fui muito mal, mas agora às vezes sou bonzinho!- ele disse com um sorriso triste.
- Ai que bom!- ela deu um suspiro de alivio. - Você parece um anjo!
- Eu? Um anjo?- ele sorriu com os olhos marejando. Sonserinos não podem ser anjos!
- Você pode salvar uma alma, sabia? – ela disse.
- Eu preciso de salvação, isso sim!- ele sorriu amargo, mais uma vez.
- Não pense só em você! Pense que, antes de ser salvo, você pode salvar alguém.
- Ninguém precisa de mim! – Draco disse, talvez mais para si mesmo.
- Todo mundo precisa de alguém.
- Sabe, Fantine... - ele deu um suspiro pesado, continuando - Por isso eu queria muito ser pai! Eu só nunca consegui expressar isso!
- Mas, mesmo que não seja pai, você pode amar alguém. Mas tenho certeza de que um dia você vai ter um filhinho bem lindinho! Igual a você!- ela disse sorrindo muito.
- De certa forma eu já tenho. - foi a vez dele sorrir.- Tem uma mulher que está gerando ele pra mim!- ele contou, revirando os olhos e evitando chorar. Por que estava falando aquelas coisas com uma criança?
- Que legal! Você vai ser papai?- ela sorria, tão alegre como apenas uma criança poderia ser.- Ah, poxa... - ela disse, ficando triste em seguida - Esqueci que talvez eu nunca veja seu filhinho. - ela baixou os olhos, e ele não pode evitar tocar o rosto dela, forçando-a o olhar para ele.
- Ei, não fale assim.
- Mesmo que eu viva, você não vai querer que trazer um bebê aqui, não é?- ela disse, encarando-o nos olhos.
- Se você prometer sobreviver?!- ele brincou, tentando sorrir, pois seu coração estava estraçalhado.
Um sorriso iluminou o rosto dela.
- Eu vou tentar!
- Boa menina!
- Você não me disse seu nome! Então vou te chamar de anjo!
- Não sou um anjo Fantine. – ele disse, repreendendo-a.
- Sim, você é. Só não sabe ainda.
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Já era tardezinha quando Hermione resolveu dar um pulo no hospital, precisava ver como estavam as coisas por lá. E, principalmente, saber como a Fantine estava.
Essa garota a emocionava demais, havia passado muito mal a última vez que estivera por lá e soubera sobre as condições da menina. Queria salvar aquela criança acima de tudo. Não que não se importasse com as outras, mas era que, para ela, Fantine era muito especial.
Ao chegar ao hospital, passou em todas as alas primeiro. Deixou para ver Fantine por último, seu coração batia forte. Ela estava dormindo quando Hermione entrou no quarto.
Hermione a admirou por alguns minutos e acariciou suavemente a pele pálida da garotinha.
- Tia Mione!
- Oi querida! Desculpe, não queria atrapalhar o seu descanso. Mas senti vontade de te tocar!
- Tia! Eu queria muito te ver!
- Sim, e porquê? – Hermione perguntou à garota.
- Hoje um anjo veio me ver. - ela disse alegre, e o sorriso de Hermione sumiu.
- Um anjo?- ela passou a mão na testa da garota, será que ela estava delirando?
- Sim! Tia Mione, ele é um gato!- ela disse sapeca.
- Você é muito pequena para essas coisas, Fantine.
- Ah! Eu não vou morrer mesmo? – a menina sorriu.
- Fantine!- Hermione fingiu a repreender.
- Sério tia! Você já viu anjo com medo de morrer?
- Não! Anjos não tem medo de morrer!
- Esse tem!- ela afirmou
- Está bem, então me conta de onde veio esse anjo!
- Não sei! Ele apareceu aqui e conversamos bastante. Mas sabe, ele é inteligente, só que parece uma criança!
- Olha só quem fala? E o que você é?
- Tia Mione, às vezes eu fico muito tempo rodeada de adultos, e acabo crescendo.
Hermione olhou para a garota e se viu a alguns anos atrás: sempre tão instruída desde pequena, sempre sabendo de tudo um pouco, até que levou um apelido do qual custara a se livrar: sabe-tudo!
- Tudo bem! Fantine, fale sobre seu “anjo”...
- Ele é loiro! – ela disse, e Hermione sentiu seu coração disparar. Também conhecia um loiro, mas certamente ele não era anjo, e sim um “demônio”.
- Os olhos dele são cinzas! Parece que faz a gente sentir frio! Mas não é frio! É quente!
- De onde tirou isso Fantine?- Hermione perguntou trêmula, pois era exatamente isso que sentia em relação aos olhos de Draco!
- Não tirei de lugar algum, eu senti!
- Esse anjo tem nome?
- Não sei, Tia Mione! Preferi chamá-lo só de “anjo”!
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A noite caia fria sobre o céu ainda em tons claros. Hermione estava na sua janela olhando o por do sol e pensando no quanto Fantine estava estranha!
Massageou a nuca sentindo um arrepio, estava cansada, na verdade. Queria falar com Draco antes de dormir, pretendia só tirar um cochilo e depois ir até a mansão. Deitou-se encolhida sob os cobertores e caiu num sono profundo...
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Draco havia chorado horas naquela tarde, depois que saiu do hospital. Estava revoltado consigo mesmo por chorar tanto. Havia chorado mais do que em uma vida inteira. Mas as palavras de Fantine faziam tanto sentido em relação a sua vida. Como uma criança podia entender tanto dele mesmo?
Ela só errara ao dizer que ele era um anjo! Anjos não poderiam ser sonserinos. Anjos não eram solitários! Anjos não precisavam comprar a felicidade!
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Draco acordou atordoado no meio da noite, afinal, ela não havia aparecido em sua mansão. Hermione disse que voltaria e, no entanto, não retornara. Ela mentira para ele. Olhou no relógio e viu que faltavam dez minutos para as quatro da manhã. Suspirou cansado, certamente ela estava dormindo, ou estaria acordada com outra crise de enjôos?!
Draco se revirou sobre a cama e tentou dormir, mas era inútil! As cenas do mal-estar que ela havia enfrentado no banheiro não saiam de sua cabeça.
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Em um minuto ele estava em sua casa e, no outro, batia à porta da casa dela.
- Mione!- ele chamou baixo, não queria assustá-la. -Mione?
O que você esta fazendo Malfoy? Parece um idiota sussurrando contra a porta dela. Ah! , ele sentiu vontade de gritar perante a sua estupidez.
Porém, ao se virar para ir embora, a porta se abriu em uma pequena fresta, e uma Hermione da face inchada e sonolenta apareceu por ali.
- Oi! O que você esta fazendo aqui?- ela perguntou com os olhos semi-serrados.
- Queria saber se estava bem! Você ficou de voltar e não voltou, Hermione.
- Eu estava dormindo Draco!
- Me desculpe. Eu vou pra casa!- ele disse triste, e se virou para sair.
- Draco, espera! – ela o chamou num impulso.
- Pode dormir, eu não vou incomodar. Só queria saber se você estava bem!
- Fique! Talvez... Eu não me sinta bem depois das seis! -ela disse muito séria, e ele sorriu.
Hermione passou as mãos no cabelo enquanto ele entrava. Em seguida, foi para o banheiro e se olhou no espelho.
- Ai! Não acredito que ele me viu assim!
Ela escovou os dentes, penteou os cabelos, tomou um banho super rápido e o encontrou na sala, sentado despojado num dos sofás, olhando para o teto.
- Ei! Você vai ficar ai?- ela perguntou, enrolada num roupão atoalhado.
Ele a olhou e arqueou a sobrancelha. Esperava que eles fossem apenas conversar, mas ela estava semi-nua na porta do quarto perguntando se ele iria apenas ficar ali. Ai, não mesmo, ele iria com ela.
Hermione estendeu a mão, levando-o para a sua cama! Tão logo chegou a beirada da cama coberta por um edredom colorido, ela o abraçou.
- Que bom que você veio me fazer companhia!
- Não queria ter te incomodado.
- Tarde demais!- ela disse maliciosa.
- Pode voltar a dormir, Hermione.
- Agora que você me acordou? Não mesmo! – ela disse, brincalhona.
Hermione aproximou seus lábios dos deles, mas não os tocou realmente, apenas sondava o rosto em busca de um ângulo perfeito para beijá-lo. Os lábios dele estavam entreabertos, úmidos, vermelhos, e eram convidativos. Draco pareceu fazer a mesma análise. Levaram mais de três minutos naquele ato, rodeando a boca um do outro sem se tocarem. Enfim, ambos se aproximaram ao mesmo tempo, em um toque rápido e quente, que fez com que eles desejasse imediatamente outro toque daquele, e mais outro... E, em instantes, seus lábios estavam unidos completamente.
- Vem!- Hermione o arrastou para a sua cama.
Ficaram ambos de joelhos sobre o colchão macio. O roupão felpudo deslizou pelos braços dela, revelando a nudez que Draco ansiara por ver naquele momento.
A pele tão fresca! Tão macia e perfumada! Ele não perdeu tempo em deitá-la na cama e se postar sobre ela, beijando-a em todos os lugares possíveis. Brincar no pescoço dela fazia com que ela gemesse deliberadamente. Uma de suas mãos a apertava pela cintura, outra apoiava o peso de seu próprio corpo, evitando pesar sobre ela. Não resistiu em deixar uma marca roxa ali, no pescoço dela, obrigando Hermione a soltar um grito num misto de dor e prazer.
Ele se afastou dela e a fitou por alguns instantes. Sabia que não devia ter feito aquilo, queria poder pedir desculpa, mas não pediria. Ele amara sentir a carne tenra entre seus lábios. E marcá-la era um sentimento estúpido de posse, mas que o fazia imensamente feliz no momento.
Seus dedos passearam da cintura para o sexo dela, que já pulsava de desejo. Pensou em brincar ainda mais com ela, mas não podia, queria sentir o calor dela ali entre seus dedos. Esfregou devagar, enquanto chupava os seios com força, como se fosse engoli-los. Eles estavam tão macios, e o fascinava a cada vez que os mamilos enrugavam em seus lábios
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Sentir aquela mão enorme se apoderando de sua intimidade e a esfregando com total intimidade foi o suficiente para que Hermione sentisse um aperto no pé da barriga.
- Draco!- ela gemeu.
- Você gosta quando eu faço isso, não gosta?- ele perguntou, e logo voltou a sugar um dos seus seios com força para que depois, delicadamente, deixasse um contraste surpreendente.
- Ah!- ela gritou e ele a penetrou devagar com seus dedos.
- Goza pra mim? – Draco pediu.
- O que?-ela perguntou num sussurro.
- Goza pra mim, Hermione. – ele disse calmamente, quase soletrando as palavras.
- Então vem!- ela chamou, movendo em quadril sugestivamente.
- Não! Assim... - ele disse, mordendo a base dos seios dela. – Nos meus dedos! Goza pra mim!
Ela não pode dizer nada, apenas gemeu. Ouvir a voz dele em seu ouvindo, pedindo para gozar, foi o seu limite. Mas, quando estava quase lá, ele parou abruptamente.
- Vire-se e deite de bruços!- ele ordenou com a voz rouca.
Ela queria poder negar, mas não foi capaz, apenas obedeceu com gestos rápidos. Ele se deitou ao seu lado e levou a mão ao sexo dela novamente, acariciando ousadamente e fazendo-a delirar ainda mais do que antes. Enquanto isso, seus lábios passeavam pelo pescoço e nuca dela, provocando-a.
Hermione apertou forte o travesseiro, e prendeu os lábios entre os dentes. Ele acariciava sensualmente a intimidade pulsante, atiçando-a irresistivelmente.
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- Você é uma delicia sabia? Você é gostosa demais, Granger! Deliciosa! Eu transaria com você todos os dias da minha vida!- ele disse sensualmente, e gemia no ouvido dela. Com esses estímulos, ela não demorou a chegar ao ápice, e ele sorriu ao vê-la estremecer. -Isso, goza par mim! Só pra mim! Minha gostosa! Esse orgasmo é meu! Eu que te dei!
- Seu cretino!- ela se virou ofegante e seus olhos encontraram-se com os olhos brilhantes dele! -Você é um completo cretino!
- Eu sei! – ele sorriu convencido.
- Mas eu adoro estar com você. - ela disse, e o beijou logo em seguida.
Draco correspondeu aquele beijo imediatamente, entre risos.
Não demorou muito para ela estar de bruços novamente, dessa vez com um travesseiro sob seu quadril, elevando seu corpo e facilitando a penetração, que não demorou a acontecer, pois ele estava rijo e preparado para o ato.
Sentir-se entrando naquele corpo quente e macio era uma sensação indescritível para Draco, e a ele coube apenas gemer em agonia. Tentando refrear a vontade que tinha de gozar, tão logo a penetrara.
Respirou fundo. Para onde ia todo o auto-controle que havia adquirido através dos anos quando estava dentro dela? Ela o tornava menino inexperiente! Fazia dele um mero menino aprendiz.
Draco se moveu devagar sobre o corpo dela, o suor descendo por sua pele. Entrar e sair de dentro dela se tornara vital. Acariciar as costas dela era essencial. Beijar a nuca e sentir os arrepios em respostas era maravilhoso.
Moveu-se dentro dela ouvindo os gemidos de Hermione por vários minutos. Encostou seu peito contra as costas dela e moveu os quadris, se aprofundando ainda mais. Uniu suas duas mãos às dela, entrelaçando os seus dedos ao mesmo tempo em que os apertava no colchão.
Não pode evitar gritar de encontro ao pescoço de Hermione quando percebeu que jorrava dentro dela... Recebendo o gozo dela em resposta.
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Nota/Autora: OW, gente eu estou demorando a postar, ple falta de coments, começo a pensar que voces não estão gostando. Então please deixa uma notinha pra mim Ok?

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