Romilda escreveu em dois pedaços de pergaminho. Um mandou para Perséfone e o outro estava endereçado a Harry. Porém se assustou quando sua coruja voltou tão rapidamente, entrando pela janela e batendo sobre a mesa da biblioteca completamente machucada.
Os olhos cruéis de Pansy cruzaram com os seus antes que pudesse desfazer aquela bagunça sem que Madame Pince visse.
_Me traindo, Vane? – Pansy disse com os olhos grudados nos dela e, antes que ela pudesse responder, a morena de cabelos lisos apontou-lhe a varinha e disse:
_Imperio.
O último pensamento de Romilda em sua consciência foi a satisfação de saber que a coruja que enviara a Perséfone tinha seguido seu destino.
***
_Harry, você viu a Romilda? – Perséfone perguntou naquela tarde depois das aulas, eram cinco horas quando encontrou com o grifinório.
_Não. Só a vi no café. Mas não nos falamos. Por que?
_Recebi uma coruja dela.
_Engraçado, ela me disse que se soubesse de algo mandaria sempre duas corujas avisando... – Harry disse pensativo – A não ser que...
_Uma delas tenha sido interceptada. – Perséfone completou sabiamente.
_Claro. Precisamos encontrá-la. Se a Pansy a pegou, ela deve estar sofrendo horrores. – ele disse realmente preocupado.
_Hum, talvez assim a Romilda aprenda alguma coisa. Porque a Pansy, sim, sabe torturar alguém. – Perséfone disse em seu tom de humor negro.
***
Hermione acordou de um cochilo, notando que Draco estava sentado próximo a janela, lendo um livro.
_Oi, já acordou?
_Sim, essa vontade louca de ir ao banheiro em meia e meia hora não me deixa dormir. – ela reclamou com uma careta.
_Fora isso, como está se sentindo?
_Me sinto fraca, como se minhas forças estivessem se esvaindo. Nunca me senti tão cansada. – ela disse pesarosa.
_Deve ser pela gravidez, que está no final. Faltam apenas três semanas.
Ela sorriu.
_Às vezes, penso que não suportarei tanto tempo. Mais três semanas desse jeito... Ah!
_Calma, vai dar tudo certo. – Ele caminhou até ela e a ajudou a se levantar. E a beijou carinhosamente.
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Pansy Parkinson caminhou lentamente pelos corredores, viu ao longe Blaise e Gina se agarrando num canto qualquer. Sabia que Potter estava na biblioteca. A pequena sonserina enxerida estava no jardim com o ruivo idiota, certamente esperando a hora de buscar o casal horrível na estação.
Ela pensou sorridente.
_Idiotas! Nunca foi tão fácil cuidar da minha plantinha.
***
Pansy ficou alguns minutos olhando para o vestido em tons lilás sobre a cama, certamente havia sido entregue com todo cuidado. O traje social de Draco para o baile estava pendurado num dos cantos do quarto. Olhou com desdém, seu coração transbordando de raiva e rancor. Apesar de grande, o vestido era lindo. E certamente cairia perfeito sobre a barriga enorme que a sangue-ruim fazia questão de desfilar por aí. Olhou o vestido e deslizou os dedos devagar sobre a seda e as flores que o ornamentavam... Sentia raiva, nojo, despeito, inveja! Era ela quem devia estar com aquela maldita barriga, era ela quem deveria ser a senhora Malfoy. Era ela quem deveria carregar o sobrenome e o herdeiro da família Malfoy. Não uma metida sabe-tudo de sangue-ruim. Pensou por um momento em destruir completamente o vestido estendido sobre a cama, mas mudou de idéia ao notar uma pequena flor solta. Pegou-a rapidamente e colocou num dos bolsos internos de sua capa.
Respirou fundo, era melhor fazer logo o que tinha de fazer. Queria que Hermione ficasse mal no momento em que colocasse os pés na escola.
Arrastou a cama para o lado com magia e retirou o feitiço que ocultava o pequeno altar sob a cama. A mandrágora se remexeu, sabia que sua alimentação viria. Estava faminta.
_Calma, amorzinho, aqui está seu alimento favorito. Sangue-ruim. Eca, existe gosto pra tudo! – ela conversou enquanto pegava a seringa com um pouco de sangue de Hermione.
Faltavam alguns milímetros para que conseguisse alimentar a planta quando uma voz a assustou.
_Bem... – fala Perséfone encostada na porta, vendo Pansy alimentar a mandrágora com sangue. – Se eu fosse um trouxa... Eu diria que você foi pega com a “boca na botija.”
_O que você está fazendo aqui? Espionando, não é mesmo, criança? – pergunta Pansy sorrindo. – Tentando encontrar algo para se vingar? –Pansy estava assustada, mas não o demostrou.
_Sou uma sonserina. – responde Perséfone sorrindo divertida. – Esperava que eu fizesse diferente?
_Grande coisa. – fala Pansy sorrindo e pegando sua varinha. – Não me importo. Ninguém vai acreditar em você, mesmo.
_Não mesmo? – pergunta Pers desafiadora.
_Acorda, criança. – fala Pansy sorrindo. – É uma palavra contra a outra. Claro que ninguém vai acreditar em você. Sou mais velha, mais experiente, tenho mais aliados e posso colocar a Sonserina inteira contra você num piscar de olhos.
_Hum... – fala Pers sorrindo. – Ainda bem que eu não vim sozinha, não é mesmo? – diz ela. – Nem a palavra de todos os sonserinos valeria contra a verdade.
Foi quando Pansy sentiu que algo estava errado. Extremamente errado...
De repende, várias pessoas tornavam-se visíveis a medida que cancelavam seus feitiços de desilusão. Para aonde olhasse, Pansy via pessoas contra quem deveria lutar... Estava encurralada e sabia disso.
De um lado, viu Rony, Harry, Draco, Hermione e Blaise. Do outro lado, Snape, Minerva, Filch, a professora Sprout e Madame Pomfrey.
_Eu diria, pela sua cara de idiota, que tenho testemunhas suficientes para que acreditem em mim, não é mesmo? – pergunta Pers sorrindo de forma desafiadora. – Quem mesmo eram seus aliados? Ah, espera: sobrou quem, mesmo? Os primeiranistas?
_Draquinho... Eu... – fala Pansy, mas Draco a corta de forma cruel.
_Espero que apodreça em Azkaban! – fala Draco seco.
_A culpa toda é dessa sangue-ruim! – grita Pansy.
Com um floreio da varinha da morena, um feixe de luz verde segue em direção a Hermione. Percebendo o perigo que corria sua esposa e seu filho, Draco não pensou duas vezes antes de jogar-se a frente deles de um jeito protetor. Não importava que ficasse machucado, seria capaz de dar a sua vida pela deles sem hesitar. O feixe de luz extinguiu-se nas costas de Draco, que acabou por receber todo o impacto do feitiço. Um grito de dor escapou por entre seus llábios subitamente secos. Seu esforço de não cair em cima de Hermione mostrou-se inútil. Antes, porém, de que a queda fosse inevitável, Rony e Blaise uniram-se para ampará-lo, cabendo a Harry a tarefa de afastar Hermione.
_Draco? Draco?- Hermione chamou apreensiva enquanto o loiro se curvava em dores.
_Agora chega! – fala Snape seco e, com um movimento da varinha, desarma Pansy.
Enquanto isso, Minerva reverteu o feitiço que Pansy havia lançado em Draco.
_ Não, Professor. – fala Pers jogando sua varinha no chão. – Não chega, não. Agora é hora de começar o castigo!
_Criança... Eu creio que isso não será necessário e... – fala Minerva séria, mas Pers apenas sorri e avança.
Gina dá um passo a frente, quase se juntando a Pers.
Blaise encosta próximo ao ouvido de Draco e diz:
_Se queremos essa surra, é melhor continuar enfeitiçado.
Hermione olhou curiosa Draco se afastar um pouco e recomeçar a lamentar de dor.
_Professora, precisamos de ajuda... – Rony disse entendendo a idéia dos sonserinos.
_Sr. Malfoy, eu já reverti o encantamento! – Minerva disse curiosa.
_Mas está doendo! Ela tentou me matar! Eu vou morrer! Eu vou morrer! – Draco disse teatralmente, pensando em como mereceria o Oscar trouxa de cinema por sua interpretação.
_É melhor ajuda-lo, professora. – disse Hermione, fingindo apreensão.
_Eu dou um jeito nisso – Snape disse caminhando em direção a briga que estava armada. Porém, antes que chegasse, Hermione deu um passo rápido e segurou o braço do professor.
Não disse nada. Snape a olhava nos olhos, ele sabia que ela queria que ele não interferisse naquilo e Snape sabia que Pansy merecia aquela surra. Ele fez um breve aceno para Hermione, que sorriu antes de gemer e encostar nele. O professor rapidamente a amparou com uma mão e conjurou um copo com água.
_Madame Pomfrey, professora Sprouth, me ajudem aqui!
Pansy olhou de lado, todos os adultos estavam ocupados, nenhum interferiria naquela briga. Ela olhou para Filch. O zelador a olhou e disse com um rosnado de desgosto:
_Vou buscar uma maca. – e saiu. Simples assim.
_Que não será para mim. – Pansy disse e Gina e Perséfone riram. – Ahhh... A criança quer lutar comigo. – fala Pansy furiosa. – Você destruiu tudo o que eu estava fazendo, sua louca! – nesse momento, ela notou Gina se aproximando também. – Ah, serão as duas? Ótimo, adorarei arrebentar as duas de uma vez. – Pansy disse com descaso.
_Pois é. – fala Pers avançando com alguns passos curtos de balé, logo depois de sorrir para Gina.
_Vai lutar ou dançar? – pergunta Harry curioso com os movimentos da garota.
_Apenas observe. – fala Rony sorrindo ao ver Pers rodopiar ao redor de Pansy que tentava atingí-la, mas falhava.
_Venha lutar, pirralha. – grita Pansy vendo Pers dar passinhos curtos e rir para ela. – Vai me fazer dormir com essa dancinha? – grita Pansy desferindo um soco e errando o alvo.
_O que você aparentemente não sabe... – fala Pers girando o corpo rapidamente e, de repente, deixando seu braço direito soltar-se com rapidez e atingir o queixo de Pansy, arrancando um grito. – É que o balé... Pode, sim, ser um estilo de luta. – fala Pers sorrindo ao girar o corpo com graciosidade e desviar-se de um ataque de Pansy, que passou “lotada” por ela.
_Eita. – fala Blaise espantado ao ver a “criança” aproveitar o giro de corpo e acertar um chute nas costas de Pansy, que foi jogada de encontro a Harry, que a segurou com nojo e a empurrou de volta a luta.
_Nunca imaginei tal coisa. – fala Snape sério vendo Pers dançar com graça e, ao mesmo tempo, bater em Pansy, enquanto ainda segurava Hermione.
_Sim. – fala Pers sorrindo como se estivesse dando uma aula. - Não é que o ballet seja um tipo de esporte para lutas, isso não, com certeza, mas é que muitos lutadores usam o ballet como uma forma de se aperfeiçoar. – explica ela ao dar pequenos passinhos de dança para o lado e em seguida saltar no ar, girando o corpo com graça e atingindo, com o joelho, o queixo de Pansy, que foi jogada contra Blaise, que simplesmente a empurrou de volta a luta.
_Assim como o nadador procura formas de respiração fora da água, o lutador usa o ballet para ser mais ágil e eficiente em seus combates. – fala Pers sorrindo ao usar um movimento como se fosse “agradecer” a platéia e se desviar de um soco de Pansy. - Você pode me achar uma louca por estar falando isso, mas em muitas academias trouxas os lutadores de Jiu jitsu, uma das modalidades mais cruéis de luta, fazem ballet, pois ele dá a concentração e a disciplina que eles precisam para lutar. – explica ela sorrindo e girando o corpo, bailando, e se aproximando de Pansy com delicadeza e graça, desferiu um soco no olho direito dela. – Claro que podemos mesclar tudo isso!
_Com quem aprendeu isso? – pergunta Gina curiosa ao ver Pers abaixar-se dançando e ao mesmo tempo levantando a perna esquerda no ar, atingindo o queixo de Pansy com seu calcanhar, a deixando tonta.
_Com um professor chamado Gabriel. – fala Pers dando mais alguns passinhos de dança enquanto sorria. – Ele é um cara bem legal... Mas que tem sérios problemas de controle de raiva!
_E precisa falar dele com um sorriso desses? – rosna Rony seco. – Eu não estou gostando nada disso!
_O que foi? – pergunta Blaise rindo. – Coceiras na cabeça?
_Vá se ferrar! – rosna Rony enquanto via Pansy se firmar nas pernas e tentar mais um ataque a Pers, que girou o corpo dançando e girando, de forma bela e, se algum desavisado não soubesse, mortal.
_Sempre se pode aprender algo com uma dança, sabia, Pansy? – pergunta Pers dançando como se estivesse no palco de um teatro lotado. – Pode-se sim, pois o ator belga Jean Claude Van Damme foi colocado por seu pai nas aulas de balé, e depois começou a praticar outras artes marciais, mas ele usou as técnicas de balé em seus chutes. – fala Pers parando de girar o corpo e firmando-se no solo ao mesmo tempo em que levantou sua perna esquerda e chutou os dentes de Pansy, que recuou surpresa, apenas para ser atingida por dois socos no rosto, seguidos por mais um chute no peito, jogando-a sobre Gina, que empurrou Pansy no chão e montou sobre ela.
_Me solta, sua vaca ruiva e fedorenta!- Pansy falou entre os lábios inchados e sangrando.
_Vaca ruiva? Eu não deixava, Gina!
_Não vou deixar, amiga! - Gina disse e segurou firme os cabelos de Pansy.
_Gina! Acho que agora chega! – Blaise disse vendo Gina bater nas faces já inchadas da sonserina e socar a cabeça dela no chão.
Blaise caminhou até Gina e a levantou de cima de Pansy.
_Ei, eu comecei agora... - Gina reclamou.
_Sim, mas não é covarde. A pequena bailarina deixou pouco para você... Da próxima vez, começa a surra primeiro. – Blaise disse divertido.
_Me aguarde mais a noite... – Gina disse cúmplice no ouvido dele.
Minerva olhou para o rosto de Pansy e suspirou cansada. Com um movimento da varinha ia conjurar uma maca, quando Filch chegou e disse:
_Não é preciso, professora, a maca está aqui.
_Obrigado, Argo! - ela disse e, após colocar Pansy sobre ela, caminhou em direção à enfermaria. - Não acredito que tantos professores num único ambiente deixaram uma briga dessa acontecer. – Minerva olhou brava para todos ali, sabia que todos tinham cooperado para a surra. Pensou numa detenção, porém a voz de Snape a tirou de seus pensamentos.
_ Minerva? – pergunta Snape em voz baixa.
_Sim, Severus? – responde Minerva séria.
_Será que sou muito velho para aprender balé? – pergunta Snape sorrindo.
Minerva prefere o silêncio, que é quebrado quando Hermione se aproxima devagar da planta que ainda estava no seu altar.
Ela se ajoelhou da melhor forma que pôde, ficando de cara a cara com a plantinha...
Hermione sentiu seu coração querer saltar, uma tristeza imensa a invadiu... Então, era por cauda daquela plantinha que se sentia tão mal, tão fraca. Era por causa dela que sangrara algumas vezes e quase perdera seu filho... Lágrimas pingaram sobre a terra do pequeno vaso. Não era justo que Pansy quisesse tanto mal a ela e a sua criança, ela jamais quisera aquilo para a sua vida. Foi tudo uma jogada do destino, foi tudo a resposta de um sacrificio feito com tanto amor. Jamais desejara aquela família, mas agora perdê-la significava perder tudo, e Pansy tentara lhe atingir da maneira mais vil e dolorosa.
_Mione? - Harry a chamou, colocando a mão no ombro dela enquanto todos no quarto observavam o pranto alto e doloroso que ela soltava sem se dar conta.
_Eu estou bem. – ela disse fungando – Me ajuda a levantar?
Harry a ajudou gentilmente, Hermione olhou a sua volta, todos os olhavam em silêncio. Draco ainda estava sentado no chão, desde que fizera a sua encenação. Ela tentou sorrir para ele, aqueles olhos cinza a encaravam. Todos podiam olhá-la, mas apenas Draco sabia o que se passava em seu interior – e ela não estava bem.
Hermione sentiu sua visão embaçar... Piscou longamente, suas pálpebras se fecharam devagar, seu nome dito pelos lábios de Draco ainda chegou aos seus ouvidos com um chiado estranho...
Harry estava ao lado dela, o grito de Draco asustou a todos. Mas, com rapidez, Harry a segurou quando ela caiu inerte em seus braços no exato instante em que a mandragora gritou, como se tivesse sido reenvasada. O vaso quebrou. Todos tamparam instantaneamente os ouvidos e foi o professor Snape que, em segundos, lançou um silencio sobre a planta.
O som não foi suficiente para fazer desmaiar qualquer um dos presentes no quarto. Draco correu para Harry, que colocava Hermione sobre a cama.
Madame Pomfrey se adiantou, pegando um dos pulsos de Hermione e sentindo a pulsação fraca.
_Mione, Mione! Fala comigo! Hermione! – Draco chamava apreensivo.
_Calma, afastem-se todos, ela precisa de ar. E tirem essa porcaria de perto dela. - Pomfrey berrou como nunca. Todos se afastaram, mas Draco permaneceu sobre a cama.
A enfermeira apalpou o ventre dela, checou se não havia sangramentos, e resmungou.
_Odeio essa coisa de não saber como está a criança. Odeio.
Draco engoliu em seco vendo Hermione remexer-se, voltando a si.
_Senhora Hermione? - Pomfrey disse próxima a ela – Está se sentindo bem?
_Estou tonta. E me sinto fraca. Muito fraca, não consigo respirar direito... – ela disse devagar.
Draco apertou as maos dela entre as suas, mas não disse nada.
_Temos que destruir essa planta! – Harry disse apreensivo, pegando a mandrágora.
_Calma. Ela e a planta têm uma ligação forte. Podemos feri-la tentando atingir a planta. – a Professora Sprout disse sabiamente.
_E como vamos destruir essa desgraça?- Perséfone quase gritou.
_Calma, tenho certeza que encontraremos algo na sessão restrita. – Snape disse pegando a planta de Harry.
_ Fica no terceito corredor, na prateleira atrás das Poções Mui Potentes. - Pers disse, mas se arrependeu. Era a prova de que ela era frequentadora dessa sessão.
Snape a olhou de cima em baixo, sua boca se curvou em algo próximo a um sorriso.
_Obrigado, Senhorita barks, relmente consegui aprender muito com a senhorita essa tarde. – ele disse seco, porém se podia notar o tom de orgulho.
Perséfone sorriu encabulada e, quando seus olhos encontraram com os do ruivo, ele fechou a cara.
***
Fazia duas horas que Hermione dormia. Snape, Blaise, Ron, Perséfone e a professora Sprouth estavam na biblioteca ainda tentando encontrar um jeito de destruir a mandrágora.
_Aqui! - Blaise quase gritou – “Ao alimentar a mandrágora com sangue de um terceiro e estrompá-la, esse alguém sentirá todas as dores, uma vez que a planta passa a ter ligação com o sangue da pessoa que a alimentou. Portanto, é necessário escolher alguém capaz de suportar dores atrozes. Um feitiço simples de estrunchamento ou qualquer forma de destruição servirá – desde que não usem a maldição da morte, uma vez que esta afetará de formas não estudadas a pessoa ligada à planta. Deve-se ter cuidado ao escolher o feitiço, pois o novo interligado à madrágora sentirá 90% das dores da planta.”
Todos se olharam, a planta estava no meio da mesa da biblioteca. O silêncio reinou por alguns segundos, até que Harry pegou a sua varinha e fez um corte na palma de sua mão, deixando o sangue pingar sobre a raiz da planta. Todos o observavam curiosos.
A planta absorveu voraz o sangue oferecido e Harry cambaleou tonto instantes depois... Rony foi quem o amparou.
_É pela Mione. Por ela, Rony. Por tudo que ela já fez por nós e por todo o mal que eu causei a ela. Toda a dor. - ele disse parecendo confuso e sendo amparado por Rony.
_Acabe logo com essa ceninha idiota, professor. Posso estrunchar a plantinha? - Blaise disse entediado.
_Podiamos empalá-la. –Perséfone disse igualmente entediada com a cena.
_Eu iria adorar partí-la em mil pedacinhos, um a um... - Blaise disse pensativo.
_Levaríamos dias. Depois juntaríamos tudo de novo... - Pers completou sonhadora.
_Isso, e poderíamos esmiuçá-la outra vez! - Blaise riu perverso e animado.
_Parem, vocês dois! Isso não é uma brincadeira! – Minerva disse enérgica.
Snape pensou um segundo e apontou a varinha para Harry, pronunciando baixo, como um rosnado:
_Evanesca!
A planta rodopiou ao redor de seu próprio eixo e incendiou. Harry gritou a plenos pulmões. O suor descia sobre seu corpo com rapidez, em momentos ele pareceu sofrer anos de dores e tortura. Logo, a planta se diluiu no ar, Harry ofegou e desmaiou no mesmo instante.
_Harry? - Rony chamou preocupado. As professoras vieram a seu auxílio enquanto os sonserinos ficaram imóveis, olhando.
Snape estava indiferente como sempre. Perséfone e Blaise decepcionados.
_Ah! Que sem graça. Ele não poderia ter escolhido um feitiço melhorzinho, não? – ela resmungou.
_Aff! Foi tão pouco que nem teve graça. – Blaise disse emburrado.
_Vão ver como a Senhora Malfoy está ou vão ficar aí, reclamando como dois velhos ranzinzas? - Snape disse atrás deles... Que saíram apressados para o quarto dos monitores.
***
Hermione acordou com um grito forte, assustando Pomfrey, Draco e Gina. Ela abriu os olhos assustada.
_Hermione? O que houve? Fala alguma coisa! Você está bem? – Draco perguntou apreensivo.
_Estou. Quero me sentar. – ela disse e logo várias mãos a ajudaram.
_Está bem mesmo? - Gina perguntou.
_Estou e estou com fome! - ela disse e todos riram.
_Pudera, com essa barriga deve estar comendo por um time de quadribol. – Gina disse alegre...
_Onde está a Pansy? – Hermione perguntou preocupada.
_Na enfermaria. Está desacordada... E espero que fique assim pelo resto da vida. – Draco respondeu de mal humor.
_Não seja tão cruel, Draco! Vamos ser pais, amoleça esse seu coração. - ela disse doce.
_O que quer? Que eu mande flores para ela? Mando, sim, uma bomba quando ela estiver em Azkaban. - Draco disse fazendo todos rirem.
_E por falar nisso, será que alguém viu a Vane?
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N/A: Bom não tenho muito o que dizer do cap. Vou deixar para voces dizerem hauahua Claus me ajudou com a parte da bailarina espancadora hauahauha amei! Quem gostou levanta o dedo e manda um beijo para ele. Vou começar o proximo hauhau empolguei.
N/A.: EEEBAAAAA! Pers falando, ok? AMAAAAAYYY SURRAR A PANSY! CLAUS, LINDO, TE AMOOOOO! JOSY, TE AMO MAAAAAIS! AUSHUAHSUAHSUAHUSAHUSHAUSHAUHSUAHSUAHSUAHSUH É issae, ballet é vida! Kkkkkkkkk’ Beijo!

Estou acompanhado a algumas semanas já, acompanho suas estórias no Nyah! e decidi acompanhar as do site também ^^
ResponderExcluirAmo suas estóriasm,mesmo! Ainda mais sendo apaixonada por Dramiones, você consegue fazê-los de modo perfeito, sem forçar o amor deles, respeitando o ódio e a rivalidade inicial, dando tem ao tempo!
Parabéns, Josy
Beijos, Julianaaliz