Textos que podem conter conotação sexual, palavras, atos e cenas descritivas de violência e sexo. Só leia se for maior de idade.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Tormentas Cap 25




Cap 25


Minnah se debateu com força, tentando fazer com que ele retrocedesse, sua intimidade estava esticada ao limite, e ela sentiu o cheiro de sangue.


_Me solta! Agora! Para! Para!


Por poucos instantes Tohr quase perdeu o contato de seus corpos, ela quase conseguira o empurrar para longe. Mas Tohrmenth prendeu seus braços sobre a sua cabeça. Ela lutou, tentando atingi-lo com suas unhas e suas presas. Seus cabelos se emaranhando contra o travesseiro.









Tohr ofegou era o suficiente. Já havia tomado a sua inocência. Mas ele queria mais... queria sentir mais dela. Sabia que aquela era provavelmente a primeira e ultima vez que estava dentro dela. Sua natureza selvagem o impedia de parar. E ele continuou movendo seus quadris firmemente dentro dela. Sabia que ela não estava sentindo prazer. Precisava acalmá-la. Mas jamais conseguiria aquele intento se saísse de dentro dela. Foi quando a subjugou, e cravou as presas no pescoço dela, a fazendo sentir seu próprio prazer.


Enquanto sugava devagar sentiu Minnah se acalmar. E parar de se debater. A aceitação vinda com a mordida fez seu pênis crescer ainda mais dentro dela. Suas bolas estavam prestes a explodir. Selou os furos, e ela continuou flácida, calma, então agarrou a cintura dela, sua boca na altura do ombro dela. E deu vazão ao seu próprio prazer gozando alucinadamente.


Ofegou ate que seu corpo se acalmou se unindo a calmaria que ela estava só então olhou para o rosto dela. E ela chorava. Seus olhos estavam abertos olhando para o teto e as lagrimas desciam devagar.


_Minnah!- ele disse num sussurro.


_Eu o odeio Tohrmenth, eu o odeio. - ela disse fracamente.


_É melhor assim eu já disse.


Desolado, Tohr retirou se dentro dela, olhando a junção de suas pernas, havia muito sangue e sêmen. Sentiu um aperto no peito. E se abaixou sobre ela, sua língua a tocando na coxa, e indo para a sua feminilidade. Ela não se moveu, permaneceu inerte. E aquele era o pior dos castigos que ele poderia receber. Preferia mil vezes quando ela se debatia e lutava. Mas ela simplesmente ficara ali, parada enquanto ele cumpria a tradição, e a limpava com a língua. Todo macho devia fazer aquilo quando desvirginava uma fêmea. E não seria diferente com ela. Ficou ali muitos minutos, muito mais do que o necessário. E quando a olhou, ouviu um leve ressonar, ela estava dormindo...


Tohr tomou um longo banho, e foi para a janela, queria ver a lua. Estava arrasado. Nunca achou que fosse capaz, mas Minnah era seu pyrocant, o deixava maluco, insano. Olhou e pode vislumbrar os raios claros que surgiam ao longe. Amanheceria e eles estariam presos ali. Só os dois. Suspirou cansado e se sentou, de frente para a cama, zelaria pelo sono dela.


****


Já eram quase meio-dia quando ela se remexeu na grande cama de casal...


Minnah se remexeu na cama, estava coberta e aquecida, mas a dor em seu baixo ventre a incomodou. Esfregou as pernas uma na outra ao espreguiçar e sentiu o corpo dolorido. Seus músculos inteiros doíam como se houvesse passado um trem sobre ela. Sua mente desanuviou e ela lembrou-se de quem estivera sobre ela. Tohrmenth. Sentou-se na cama rapidamente, e o viu adormecido no divã perto da janela.


_Desgraçado!- pensou em ir ate ele e socá-lo até que ele acordasse.


Mas apenas se levantou e foi para o chuveiro. Caminhou com dificuldades, sentindo a sua intimidade doer, juntamente com seu ventre. Esperou que a água morna aliviasse suas dores. Permaneceu debaixo da ducha. Permaneceu lá por longos minutos, ate que uma pontada mais forte no pé da barriga a fez se dobrar.


_Ah!- gemeu alto.


E num instante ele estava lá.


_O que foi? O que você tem?


_Sai daqui Tohrmenth, me deixa sozinha! Ah!- ela se dobrou mais uma vez.


_Não vou lugar nenhum. O que está sentindo?- ele se aproximou.


_Não toca em mim!- ela disse, mas tombou para o lado sentindo dor.


_Uma porra que não toco. Vem aqui! – ele disse e a pegou no colo, a levando para a cama - O que está sentindo Minnah?


_Meu ventre. Esta doendo... - ela gemeu- muito.


Tohr deu um passo atrás. Sempre fora avantajado, numa primeira relação poderia sim machucar uma fêmea, mas não a ponto de estar como Minnah estava. Saiu de pressa e foi para a cozinha, procurou por suco e água. E levou ate Minnah.


_Tome um pouco desse suco, deve acalmar...


_Eu não quero!- ela gritou batendo a mão na bandeja.- O que você fez comigo Tohrmenth, porque fez isso? Porque tinha que me usar assim.


_Eu não posso permitir que você lute! Não posso!


_Vá se danar. Você levou o de melhor em mim. Que eu devia ter guardado para um macho que me amasse e respeitasse.


Tohr ficou em silencio. Não tinha o que falar. Falar que a amava pareceu baixo demais e ridículo.


_Eu só não quero te ver morta como a Wellesandra!- ele falou num fio de voz.


_Eu não sou a Porra da Wellesandra. – ela gritou e se levantou


_Não fale assim dela?


_Ela vai voltar do fade para me assombrar? Tohrmenth acorda, ela está morta e você não pode beijá-la atrás de mim. Você não pode fazer com que eu viva a vida dela. Porque eu não quero! -Minnah disse procurando sua bata.- E quer saber? Eu vou embora.


_O sol está a pino passa do meio dia.- ele disse baixo, e ela o olhou furiosa.


_Você fez de propósito não foi?


_Eu não mando na porra do sol! Eu não mando caralho nenhum!


_Vá se danar Tohrmenth. Eu vou embora.


_Não. Se sair vai se matar.


_ Você já fez isso! – ela caminhou ate a porta e ele a prendeu.


_Tire as mãos de mim!- ela disse golpeando-o no rosto com as mãos fechadas, num soco perfeito bem no meio do nariz.


Tohr deu dois passos para trás, e não se defendeu do segundo golpe que veio. No terceiro ele segurou o punho dela no ar, enquanto ainda podia ver estrelas pipocando sobre seu olho. Ela batia forte.


Não foi necessário Tohrmenth dizer nada ela se curvou, gemendo novamente, segurando o baixo ventre.


_Chama alguém Tohr... eu estou morrendo!


Atônito e sem saber o que fazer, ele a levou para a cama mais uma vez, e ligou para Wrath.


_Senhor preciso da Dr. Jane Urgente. Estou no Commodore de Vishous.


_Tohr? O que está havendo guerreiro?


_Minnah ela precisa de ajuda. A doutora pode vir aqui não pode? Wrath ela esta sentindo dor.


_Caralho irmão. Mas me conte o que aconteceu?


_Eu a machuquei Wrath como nunca se deve. Eu a feri.


_Vou mandar a doutora. Acalme-se.


Tohr passou os próximos dez minutos ali, ao lado da cama, sem tocar nela. Enquanto a via chorar e se contorcer. Sentia o peso do universo em seus ombros, e fazia uma prece na antiga língua.


Jane que rompeu aquele quadro.


_Olá!


_Graças a virgem. Doutora Jane eu a feri. Feri minha lellan.- ele disse se aproximando.


_Feriu como? – os olhos verdes de Jane poderiam ver ate a alma de quem ela quisesse, e então ela se desviou. Não precisaria de resposta. Foi ate Minnah e se abaixou com cuidado- Minnah? Oi! Pode me dizer o que esta sentindo?


_Meu ventre dói. Dói muito. Ah!- ela gritou e a onda de energia que brotou dela, fez Tohrmenth gemer.


_Jesus isso não!- ele gemeu mais uma vez, sentindo sua ereção saltar.


_Ela entrou em necessidade não é isso Tohr?- Jane perguntou se aproximando dele, que estava do outro lado no quarto.






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