Sacrifício- Coleções
Nada é como devia ser!
Quantos apelidos ela ganhara em seus anos de escola, por gostar daquele lugar, não saberia dizer. Se pudesse com certeza levaria um pedacinho daquele lugar para casa. Amava a biblioteca. E por mais que tivesse aprendido, sentia-se como se não tivesse aprendido tudo. Cada coleção, cada exemplar. Nesse momento se alegrou. Sim, levaria consigo coleções, amizade, carinho, companheirismo, superação, amor e principalmente, sua coleção de filhos! Riu de si mesma, e do apelido que os trigêmeos ganharam. Era enfim, uma coleção de amores.
Hermione se dirigiu para o refeitório de Hogwarts. Era a última semana de aulas, e os professores dariam o resultado naquela tarde. Os alunos deveriam partir na manhã seguinte para casa. Alguns retornariam no ano seguinte para dar continuidade, outros partiriam para fazer cursos, como o de aurores, ou o de ensino da magia. Eram várias as opções, mas parece que o curso de auror era o campeão das escolhas. De todos os alunos que Hermione considerava como amigos, apenas Neville e Luna optaram pelo ensino da magia. O que significava que as aulas nos próximos anos seriam bem diferenciadas do que conheciam. Imaginou Luna lecionando adivinhações, e Neville com a classe em uma aula de herbologia.
Sorriu sozinha antes de entrar no refeitório. Todos estavam ali. Viu Gina e Blaise se abraçando enquanto o moreno sussurrava algo no ouvido da ruiva, certamente alguma coisa de quesito sexual, pois de repente ela ficara rubra como seus cabelos e sorrira de forma muito sedutora.
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_Estou louco para dar o fora dessa escola! Cansei de Hogwarts! – Blaise disse.
_Ah fala bastante se esquece de que eu tenho mais um ano? Merlin, essa escola vai ser entediante sem todos vocês. – Gina disse triste.
_Sentirei sua falta ruiva, mas talvez fique feliz em saber uma coisa. - ele disse misterioso.
_O que?
_Eu não me inscrevi no curso de auror.
_Não? Pensei que...
_Ainda quero ser um auror, e vou. Porém, minha família comprou um comércio em Hogsmeade, uma rede de lojas, e eles precisam de alguém de dentro supervisionando a administração.
_E você sabe administrar alguma coisa? E supervisionar então?
_Ah ruiva, pensei que fosse mais inteligente. Essa é a melhor maneira de ficarmos juntos. Você sempre poderá ir a Hogsmeade quando quiser uma rapidinha!- ele disse sapeca beijando o pescoço dela e ela ficou rubra- Adoro quando fica sem palavras!
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Perséfone e Rony também estavam abraçados, mas ao contrário de Gina ela tinha um semblante triste, e todos sabiam por que.
_Ron... - ela disse num soluço.
_Já te disse mil vezes, doce bailarina! Eu te visitarei aos fins de semana. Até mesmo porque Minerva não me suportaria na escola mais vezes do que isso. Ela esta doida pra ter um Weasley a menos nesse castelo. – ele disse brincalhão.
_Promete? Mas e se você arrumar...
_Outra namorada? Não preciso, tenho olhos só pra minha sonserina. Acha mesmo que eu me arriscaria a me apaixonar de novo? Uma sonserina apenas já basta. - ele disse e ela o beliscou.
_Eu te detesto seu grifinório metido!- ela fungou.
_E eu te amo sua sonserina do jardim de infância!- ele disse e saiu de perto dela.
_Essa é nossas ultimas horas juntas Ronald Imbecil Weasley, não me faça te azarar!- ela disse e saiu atrás dele.
_Bom, eu adoraria ver sua performance! Vamos ver se as criancinhas aqui aprendem algo. - ele provocou.
Passou correndo por Hermione, deu-lhe um beijo rapidamente na face esquerda e fugiu por um dos corredores.
_Seu hipogrifo de um olho só! Vou contar para o Malfoy você vai ver! – Pers gritou em seu encalço.
Sorriu ao passar por Hermione e escutaram quando Ronald respondeu:
_E desde quando eu tenho medo da doninha quicante fazedora de filhos?
Hermione riu. Eram comum as piadas sobre as performances dela e de Draco ao gerarem suas crianças. Olhou para a mesa dos professores. Snape e Minerva conversavam animadamente enquanto tomavam vinho.
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_Enfim tempos de paz, professor!
_Enfim. Sabe Minerva, eu pensei que esse dia nunca chegaria. - ele disse com sua carranca séria habitual.
_Sim, eu achei que não formaríamos mais uma turma nessa escola. Mas nossa missão foi cumprida. – a professora disse sonhadora.
_Devo admitir que talvez sentirei falta dessa leva de formandos mais do que as demais. Até mesmo do trio de ouro.
_Sim, será estranho resolver confusões de alunos sem os três envolvidos. – Minerva riu.
_Nem reclame muito. A prole de Malfoys em breve entrarão por aquela porta.- Snape disse com seu famoso tom de desprezo.
_Ah, então é bom começarmos a aproveitar nossos anos de folga, porque tenho certeza de que a coleção Malfoy não retornara sozinha!- Minerva disse apontando Potter e Romilda, Blaise e Gina, Rony e Perséfone se beijando.
A risada de Snape chamou a atenção de todo os professores, e dos alunos. Ele e a professora McGonagall riram tanto que deixavam os outros desconcertados sem entender.
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Hermione olhou para o outro lado do salão e viu Harry, e seu grande amigo. Suspirou pesado. Ele era como um irmão, e o amava como tal. Viu como ele olhava em direção a Blaise e Gina. Ele ainda gostava da ruiva, compreendeu, mesmo que não admitisse, ela era sua melhor amiga e sabia. Romilda se aproximou tomando a atenção de Harry e o beijando.
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_No que está pensando? – ela perguntou beijando-o.
_Nada demais. E você como está?
_Bem, já arrumei as minhas coisas para partir de manhã. Minha mãe me mandou uma coruja dizendo que está orgulhosa de mim, e que me espera ansiosamente.
_Adoraria conhecê-la.
_Mesmo?- ela se surpreendeu.
_Mesmo.
Romilda sorriu como se o mundo estivesse iluminado, e se sentou no colo de Harry.
_Vou te fazer um homem feliz Harry. Muito feliz!
_Eu sei que vai.
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Hermione desviou o olhar. Sabia que aquilo não era verdade. Ela sempre estaria à sombra do amor que ele sentia pela caçula Weasley. Mas Romilda estava disposta a fazer Harry feliz, e ele realmente precisava de um pouco de paz em sua vida. Viver sem ser perseguido, sem segredos. Talvez embora parecesse errada, fosse a pessoa certa para ele. Quem diria afinal que ela e Draco seriam as pessoas certas um para o outro? Nada era sobre medida.
Nada no destino era sobre medida. Tudo que planejara para si e seus amigos, nunca davam certo, mas no fim acabavam bem. Porque nada é como devia ser? Ela se pegou pensando. Ela devia ter se casado com Draco, contado o plano, Harry devia ter vencido Voldmord, ela e Draco gerariam o herdeiro. E logo após, ele pegaria a sua herança, e se divorciariam.
No principio ele teria visitas regulares com a criança. Depois quando a criança não precisasse mais dela para se alimentar, poderiam dividir por semanas. Uma semana com ele, outra com ela. Era tudo tão pratico. Tão esquematizado. Mas como prever que não sairia como planejara, mas que daria tudo certo no final? Como prever que se apaixonaria por Draco Malfoy?
Não queria mais jantar. Não avistou a cabeça loira, entre as tantas no refeitório. E saiu a procura de seu marido. Não precisava de um feitiço para saber que ele estava numa das torres. Simplesmente sabia. Subiu as escadas depressa, o mais rápido que suas pernas podiam agüentar. Seu corpo já havia retornado ao que era antes, mas ainda podia notar seu seios grandes, e Draco vivia dizendo que seu traseiro encontrava-se da mesma maneira.
Ao chegar à torre avistou o loiro quieto olhando a paisagem.
_Oi! – ela se aproximou e o abraçou por trás.
_Oi, como está? Estava indo para o refeitório. – ele disse beijando o braço dela, que estava ao alcance de sua boca- Mas me distrai com a visão!
Ele disse se referindo a visão do lago negro, da floresta proibida e das montanhas que rodeavam o castelo.
_É encantador! Sempre será!- ela disse com um suspiro.
_E ainda mais bonito, quando os alunos estão espalhados pelo jardim, correndo. Sabe eu costumo ficar aqui desde o primeiro ano. Via os outros alunos felizes. Daqui pude ver varias você, o Weasley e o Potter indo em direção a casa do Hagrid. E eu ficava possesso de raiva, rancor, ódio. Porque vocês podiam ser tão felizes e eu não? Mais tarde percebi que era inveja, e não era uma inveja boa, queria o fim de vocês. Queria ver vocês humilhados e sozinhos. Nunca te observei como menina, pra mim era apenas mais uma pessoa a ser odiada. Quando me enveredava ainda mais nos caminhos de Voldemort, mais eu os odiava. Quando ganhei a marca negra, eu chorei, sozinho. E me martirizava, pensando que se fosse Harry ou Ronald eles não estariam sozinhos, porque você estaria lá. As coisas foram fugindo ao meu controle. – ele dizia calmo, e Hermione apenas ouvia, sabia que ele precisava desabafar – Fui castigado diversas vezes, eu sempre fui muito medroso e covarde para ser um comensal. - ele sorriu amargo, tomou fôlego e continuou. – A única coisa que me importava era a minha mãe, mas na noite em que Voldemort a matou, eu decidi que me vingaria dele. E passei a torcer por Potter. Eu só não podia admitir isso pra ninguém, nem para mim mesmo. Foram muitas noites acordado arquitetando um plano perfeito. Eu decidi me salvar, pela minha mãe. Não importava quem vencesse a guerra. Era perfeito: Voldmord ganhando eu entregaria minha esposa como um troféu, e ganharia respeito dele e dos outros. Caso Potter ganhasse eu sairia com minha herança e me libertaria da prisão. Seria perfeito... - ele disse com um suspiro e se virou para ela, encarando-a com seus olhos cinzas– Mas eu não contava que meu coração se abriria para você. Sabe por quê?
_Porque nada é como devia ser! E eu agradeço ao destino por isso. – ela sorriu e ele correspondeu.
_Era tudo simples. Um filho. Um primogênito. Depois eu pretendia te tirar todos os direitos da criança.
_Isso não era parte do acordo.
_E o que era? Esse acordo foi por água a baixo na primeira vez que fizemos amor. - ele disse e ela sorriu abertamente- Na verdade eu sabia que viria até mim, sou irresistível.
Ela abriu a boca antes de tentar atingir-lhe com um soco, mas tinha um sorriso nos lábios.
_Me senti a mais especial das mulheres pela forma como me tratou. – ela confidenciou.
_Depois aquela maldita guerra, tantas perdas. E então... Aconteceu. Estava grávida. E eu só pensava em cuidar de você, cuidar... E Pansy surgiu. – ele disse com desgosto.
_Para infernizar! Acha que algum dia ela estará livre?
_Um dia talvez. Mas seremos apenas lembranças sobre essa terra. - ele foi sincero, talvez nem tenha um quadro nosso na casa de nossos tatatatatatatataranetos. - ele fez uma careta e ela sorriu.
_Mas não quero que eles sofram nas mãos daquela maluca!- ela disse emburrada, e se aproximou da sacada olhando para o lago negro.
_Merlin! Pode se preocupar com um futuro menos distante por enquanto? Temos três filhos para cuidar. Acho que quando estiverem na adolescência já teremos problemas o suficientes.
_Sim, claro principalmente se forem arrogantes como você!- ela disse
Draco sorriu e a puxou para perto do calor do seu corpo.
_Estou com saudades deles! – ela resmungou.
_Eu também, nem parece que estivemos com eles essa manhã. Eu desistiria da escola, caso Minerva não conseguisse essa licença especial, de ir e voltar todos os dias. – ele concordou.
_Sei que faria isso. Eu também não ficaria longe deles. Acho que insistiria para trazê-los.
_E arruinaria todas as aulas. Eles seriam uma atração turística melhor que a Lula gigante. – o loiro zombou. - Mas eles são um pouquinho mais bonitinhos.
_Pouquinho? – ela ralhou.
_Ainda não acredito que são três! A cada vez que entro naquele quarto me surpreendo. - ele disse sonhador.
_Eu também custo a acreditar. Ainda mais a forma com que eles nasceram. Merlin foi um milagre. Cada nascimento uma surpresa. - foi a vez de ela suspirar.
_Mas não te quero sofrendo de novo! Já sou um homem feliz. Com meus filhotes, não preciso de mais nada.
_É mesmo, nosso planejamento familiar já está em dia!
Ele riu alto.
_Que bom, não quero ser capaz de acertar mais três. – ele disse convencido.
_Não se atreva Draco Malfoy. Não se atreva.
_Claro que não, esposa. – ele passou os braços em torno dela e a beijou com ternura.
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A chave de portal, estava marcada para as 22:22, e estaria no grande salão comunal. Minerva alertou-os de que seria um colher. Já havia despachado as malas, quando os dois entraram arrumados para o salão.
_Esposa, são exatamente 22:10, estamos adiantados, dá tempo de um amasso num desses armários aqui perto. – Draco sugeriu quando fecharam a porta.
Hermione o olhou com um misto de diversão e bronca.
_Não pode esperar chegarmos em casa, seu tarado?
_Ah, fala sério! Temos 12 minutos esposa. Deve dar pra alguma coisa. – ele insistiu e tentou abraçá-la, mas ela se soltou afastando do carinho do loiro.
_Eu procurei a professora Minerva, e Madame Pomfrey. Queria dar-lhes um abraço, mas elas parecem correr de despedidas.
_Sim, as pessoas costumam detestar. Eu já nem sei o que é isso, alias as pessoas nunca me querem por perto, então nem tenho do que reclamar. – ele disse com súbito mau humor.
_Passado, Draco Malfoy, nada é como devia ser. E as pessoas te amam, afinal, você é um loiro super popular, e carismático. E tem muitos amigos agora!
_Popular? Eu?
_Sim, ainda metido e chato, mas popular. É meu marido, algo meu tinha que assimilar não acha? - ela disse brincalhona.
_Sim, e você pode fazer coleções de adjetivos a minha adorável pessoa não é mesmo, esposa?
_Sim, posso, fazer uma coleção para cada defeito e cada qualidade sua. - ela disse dengosa, o abraçando- Lindo. Metido. Doninha saltitante. Arrogante. – ela disse pontuando cada uma das palavras com um beijo nos lábios dele.
_E você fala demais!- ele disse a puxando para um beijo de língua, forte, que roubou todo o seu fôlego.
Nesse instante, palmas e gritos surgiram de todos os cantos do grande salão, e uma chuva de confetes e fagulhas coloridas caíram sobre eles, que indiferentes, continuaram se beijando.
Hogwarts estava reunida ali: professores, alunos, elfos, todos que assistiram aquelas transformação que o destino fizera em cada um deles. Separaram-se, e acenaram para todos. 22:22 Draco segurou a colher e a entregou a Hermione, que segurou, e sorriram um para o outro. Iam para casa. Para seus filhos...
Quando os dois rodopiaram e sumiram no ar, muitos alunos e professores tinham lágrimas nos olhos. Mas logo, a professora McGonagall bateu palmas, chamando a atenção:
_Creio senhores, mesmo após todas as despedidas solenes, ainda podemos comemorar depois do último desastroso baile.
_Comemorar? – indagou Snape.
Minerva sorriu, e balançou a sua varinha. Caixas enormes de som apareceram. A vitrola antiga e enfeitiçada que ela tanto adorava tocou um disco empoeirado. A música era uma balada animada dos “Caramelos Malditos’’, uma banda super conhecida pelos bruxos. Muitos alunos gritaram eufóricos. As poltronas do grande salão se afastaram, e uma enorme pista de dança surgiu entre elas, sob os olhares incrédulos de alunos e professores.
_Não sabia disso! – Snape
_Ainda há segredos em Hogwarts que não podemos imaginar!- Ela disse sapeca- O que estão esperando? Um convite?- ela disse aos alunos, sua voz em tom que usava em sala de aula para disfarçar o sorriso.
Perséfone foi a primeira a subir na enorme pista e rodopiar alguns passos de balé. A dança não condizia com a música, mas aquilo não importava mesmo a ninguém. Ronald a seguiu sorrindo. Muitos alunos gargalharam do jeito de Ronald dançar.
_Vai lá cunhado, pareça um testrálio com dor de barriga! – Blaise gritou, e muitos riram.
_ Ei, ele é um Weasley! E a sua namorada também. Vamos ver o que diz dela dançando! – Gina rumou para perto do irmão e da cunhada, que a receberam com carinho. Ronald a abraçou forte e rodopiaram juntos, antes dele colocá-la no chão. Ela e Perséfone começaram a dançar juntas.
Blaise abriu a boca. Muitos meninos aplaudiam e assoviavam.
_Ei! Eu... Não vou deixar você ficar ai sozinha! – ele reclamou.
_Então vem!- Gina convidou.
Blaise subiu e agarrou a ruiva e começaram a dançar.
_Vem Harry! Você pode compartilhar isso! É nosso amigo e sempre será! – Ronald convidou, e Harry sorriu.
_Pode vir Harry, mesmo que ele namore uma sonserina, ainda serão amigos! –Perséfone ajudou.
_Isso mesmo!- Gina sorriu para eles, mas não havia ciúmes.
Harry segurou as mãos de Romilda e olhou como se não quisesse deixá-la.
_Ela será bem vinda! – Blaise disse e sorriu.
Logo eles estavam dançando, e a multidão de alunos tomou conta do espaço, dançando alegres, na melhor despedida de fim de ano que Hogwarts teria.
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_E então? – Hermione perguntou logo que Draco entrou no quarto. Ela estava com Lyon nos braços, e os outros dois brincavam no berço, que ficava no quarto deles.
_A herança é toda nossa. Podemos nadar entre os galeões e os sicles se quisermos. – ele disse com um meio sorriso.
_Alguns advogados disseram que como quem nasceu primeiro foi a Adhara, não teríamos direitos, mas enfim, os termos diziam, sobre gerar um menino. Como foi um nascimento triplo, seria impossível dizer qual dos três foi gerado primeiro.
Hermione riu alto.
_Então? Somos ricos?
_Mais do que podemos imaginar esposa!
Ele se aproximou e a beijou.
_A herança da família Malfoy está inteira em nossas mãos! - ele disse e beijou o topo da cabeça de Lyon.
_Nada é como devia ser, mas estou imensamente feliz por tudo! E não mudaria uma única decisão minha!- ela disse firme.
_Nem eu.
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Três meses depois...
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Hermione chegou em casa, cabisbaixa. Draco a acompanharia ao medi-bruxo naquela tarde, mas os trigêmeos estavam febris. Começara na tarde anterior: Adhara acordara chorando demais e enjoadinha. Os dois meninos não podiam ficar para trás e logo se abateram também.
_E aí? – Draco perguntou ansioso. Ele carregava Órion, que dormia em seu ombro.
Hermione fungou, evitando olhá-lo.
Eles estavam passando por um momento difícil, desde a semana anterior, ela estava atrasada no ciclo menstrual já faziam quinze dias. E estava indisposta também.
_E então Esposa? Está de novo?
Hermione abriu um largo sorriso dessa vez.
_Não Senhor Malfoy! Não teremos outro trio por enquanto!- ela zombou, e ele suspirou aliviado. Ela olhou-o com os olhos semicerrados. -Ei, calma. Se tivesse estaria imensamente feliz, só acho que a nossa coleção está pequena demais e...- ele tentou se desculpar.
_Eu também acho!- ela se levantou e pegou Órion dos braços dele, e o colocou na poltrona, e então pulou feliz nos braços de seu marido.
_Te amo Draco Malfoy!
_Também Te amo Hermione Granger Malfoy, minha esposa.
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NOSSAAAAAAAAAAAAA, EU AMEI ESSA ESTÓRIA. Foi tudo muuuito lindo, eu amei o final, parabéns viu. Mas é uma pena que tudo que e bom acaba. Mas NUNCAA deixe de escrever as suas estórias, são perfeitas ...^^ .. Eu estarei sempre por aqui, lendo, e revivendo todas as emoções que vivi com essa...
ResponderExcluirPS:Eu acho que eu nunca chorei tanto na minha vida~releva~, lindo mesmo...
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