Cap 28
A vontade de perguntar a ele se era só aquilo era forte, mas ela preferiu ficar deitada, ali, sentindo o contato das mãos dele, e o olhar dele sobre si. Seria difícil perdoá-lo, mas ela poderia feri-lo, mais tarde! Não agora, ainda ia se vingar do que tinha acontecido...
Tohr a observava, ela era tão linda! Seu coração deu um salto, será que o perdoaria algum dia. Precisava implorar o seu perdão, mostrar que tentaria ser diferente, que apensar de amar Wellsie com todas as forças, queria conviver com ela, e a amava também. Wellsie havia partido, mas a vida trouxera Minnah e ele não ia deixá-la partir, precisava contar a ela, que o enlouquecia quando ele a imaginava tão próximo a um Lessers mesmo que fosse para quebrar o seu pescoço. Ela estava calma, e ele sabia que era comum, numa necessidade. Logo voltaria forte, e implacável.
Seu membro deu notícias da energia que ela emanaria, antes que ele soubesse ou ela mesmo. Porque foi só depois que ele endureceu ainda em suas calças, foi que ela abriu os olhos e emitiu um grito rouco.
Minnah sentiu mil palavrões vir a sua mente, mas nenhum saiu seus lábios a dor lacerante era maior, e a engolfava inteira, a ponto de engolir seus pensamentos antes que fossem exteriorizados. Queria entender porque estava tão forte agora. Como se lesse seus pensamentos. A voz de Tohr soou baixa em seu ouvido.
_Está mais forte porque eu estou aqui. E dói em mim também. Mas eu posso por fim a isso, a essa dor, a essa necessidade!
Minnah abriu somente, a fresta dos olhos e o encarou, ele estava radiante, como se tivesse recuperado seus melhores dias. Notou-se se aproximar e depositar um beijo lento e carinhoso nos lábios dela.
_Não quero um beijo doce Tohrmenth, a menina queria isso em mim já não existe mais.- ela disse amarga.
Esperou que ele dissesse alguma coisa, mas ele ficou em silencio, e uma nova onda de energia os cortou. Sem pensar muito, ele foi para cima dela. Eram seus instintos puros e inegáveis.
Despiu-se com rapidez recorde e se pôs sobre ela, a beijando. Quando seus dedos tocaram, a junção de suas pernas ela gemeu, e num reflexo fechou ainda mais as pernas.
_Calma... Só abre as pernas devagar. Eu não vou forçá-la. Não mais. Abre Minnah! Abre as pernas pra mim! - ele sussurrou mordiscando a orelha dela e ela sentiu as lágrimas em seus olhos. Ele era um bastardo filho da puta, pelo que havia feito. Mas ela estava entregue.
Com movimentos lentos, e sentindo a pernas tremerem, ela afastou os joelhos. Aquilo doía, era como se houvessem setas pontiagudas no interior do seu membro apontando para seu útero. Ela gemeu quando aponta grossa da ereção roçou a sua entrada numa hesitação muda, como se pedisse licença. Minnah ofegou não queria as gentilezas dele. Suas unhas deslizaram asperamente pelas costas o puxando mais para perto. Tohrmenth sabia o que seria necessário, tinha consciência de que não conseguiria parar, mas não era o que ambos queria era? Ele deixou seu grande corpo deslizar para frente, ela estava incrivelmente úmida e preparada. E suas intimidades se interligaram sobre um rito de êxtase e desespero vindo dela.
Minnah não estava costumada aquela invasão. Mas estava quente, e queria aquilo mais que tudo! Quando a grande e pulsante ereção a tocou, foi como se houvesse sinos em sua cabeça. Esquecera-se de tudo, havia só ela e o que ele a fazia sentir.
_Desgraçado! - ela murmurou, e outra onda de prazer a dominou.
Tohrmenth soube exatamente das suas vezes que ela gozou logo que estava dentro dela, e sentir aquilo foi um impulso aos seus instintos. Se moveu mais rápido, também almejando uma liberação. Que não tardou. tudo se avolumou, o cheiro dela, a amacies, os sussurros em sua cabeça, o calor que ela emanava. Tohrmenth gritou entregue, quando o primeiro jato de esperma deixou seu corpo. Ao mesmo tempo o odor de sua vinculação inundou o quarto com total urgência. Era cheiro de terra molhada, cheiro de café forte, e de chocolate. Ele gemeu enquanto se liberava, e Minnah se acalmou debaixo dele.
Languida e ofegante, sua voz saiu pastosa.
_Não dói mais!
_Eu sei! – ele disse e depositou aos lábios no pescoço dela e a beijou com carinho.
_Acho que estou com fome novamente.
_Está. - ele disse mostrando o pescoço, sabendo que os instintos agiriam por ela. Ele estava certo,e teve certeza disso quando sentiu as presas afundarem em sua pele mais uma vez. Nesse instante ela gemeu, era outra onda da necessidade.
Não demorou muito para que seu orgasmo a aliviasse mais uma vez. Houve somente o temo para que ela selasse os furos, e ele estava duro dentro dela novamente, antes mesmo que saísse. Disposto, era assim que ele se sentia, o seu cheiro, sua marca por todo o corpo dela, o deixava livre de todas as tormentas de sua vida. Em um breve intervalo entre um onda de energia e outra. Ela pediu que ele se afastasse, e ele se sentou na cama.
Minnah se moveu de forma predadora, e ele amou anda mais o brilho feroz radiando dos olhos dela. Sorriu ao notar a intenção dela. Sim, ela passou as pernas por sobre as dele, fazendo com que seu membro teso, apontasse bem para o centro de suas coxas. Ela procurou seus lábios, seus cabelos caindo em cascata entre eles. Esperava que ela fosse descer devagar, como uma aprendiz.
Queria que aquilo continuasse ainda precisava dele, qualquer distancia do corpo dele lhe causava dor, mas foram poucos instantes ate estar sobre ele, e beijar seus lábios macios.
Precisou olhar para baixo, e ver o que estava fazendo. Deus! Era mesmo válido que estivesse dolorida, a ereção abaixo de si, era grande e grossa, e rígida como ferro, e estava pronta, preparada para ela. Ofegou um pouco, e deixou o peso de seu corpo descer, exatamente onde precisava. Queria gritar, mas a necessidade de sangue também retornara implacável, e ela mordeu com força o ombro dele dessa vez. O sentindo inteiramente dentro de si.
A fêmea instintiva dentro dela a dominou e ela se moveu com destreza, o levando ao gozo, uma, duas, três, quatro vezes. Ate que ela perdeu as contas e suas pernas já não agüentavam mais o esforço físico. Selou mais uma dos inúmeros furos que fizera e se jogou sobre o colchão exausta. Permaneceu ali, de bruços, imóvel. A calmaria durou apenas uns cinco minutos, e ela gritou com outra onda de dor, forte. Como se seu ventre fosse ser rasgado, pela dor. Ele apenas cobriu seu corpo com o dela.
Minnah pode sentir o peso e o calor do corpo dele, e gemeu extasiada por isso, não demorou muito para que ele a tomasse nessa posição. Tohrmenth puxou o corpo dela, de modo que seus quadris ficasse num ângulo perfeito para ele, mesmo que sua cabeça e seus seios ainda repousassem sobre o colchão e o travesseiro, apoiou as mãos em ambos os lados da cabeça da fêmea, e a penetrou. Minnah segurou um dos pulsos dele com força, como se quisesse infringir a ele a dor que sentira, exceto que não era dor. Levou os lábios ao pulso esquerdo e o mordeu, com igual necessidade. Ouviu a exclamação de prazer vindo dele, quando ele se liberou, e o esperma foi despejado em seu interior.mas não parou ele continuou rígido a estocando num mesmo ritmo, era uma exigência da necessidade, mas acima de tudo era deles. Pessoal. Não tinha muito haver com aquele período. Tohr sentiu o odor da sua vinculação, e por breves segundos, pensou que era diferente do que quando estava com sua shellan falecida. Era mais intenso único. E sentir Minnah o tomando daquela maneira, o deixou feliz, imensamente feliz, como não se sentia em décadas.
Ficaram assim, por um tempo que não poderia contar. Enfim, ela desabou, sobre o colchão. E o membro deslizou de dentro dela, dessa vez amolecido.
_Passou. - ele sussurrou sabiamente e ela fechou os olhos aliviada.
Ele fez menção de tirar seu pesado corpo de sobre o dela, mas ela protestou mudamente, e se aceitou, deitando-se de lado, de modo que ele ficasse as suas costas. Tohrmenth a abarcou. Queria protegê-la mais do que tudo, inclusive de si mesmo, mas fora inevitável, amá-la e marcá-la como sua.
Tinha consciência que precisava alimentá-la. Mas ela estava adormecida, antes que ele pudesse dizer algo, então ele ficou em silencio. E foi dominado pelo cansaço.
Minnah acordou. E demorou alguns segundos para se lembrar o que tinha acontecido. Mas ter Tohrmenth agarrado a sua cintura, descansando a cabeça juto da sua, e a ereção em seu traseiro. Foi uma lembrança e tanto. Se levantou devagar, não queria acordá-lo. Ficou em duvida se comia alguma coisa ou se corria para o chuveiro. O cheiro de sexo e sangue estava impregnados neles. E ainda podia sentir a sua intimidade latejar. Ainda estava cansada e poderia dormir mais, se seu estomago não tivesse a acordado. Foi até a cozinha, abriu a geladeira. Encontrou um achocolatado, e o tomou rapidamente. Em seguida voltou ao quarto, pegou seu celular, e se dirigiu ao banheiro.
_Oi!
_Como está?- a voz de Blaylock era tão gentil, como se houvesse anos que não se falassem.
_Pode me pegar no Comoddore do V. na portaria? Estou desarmada.
_Claro! Vou levar o Qhuinn ok?
_Ótimo. E traga um pouco das tintas de Tatoo do Vishous ok? E ah um par de couro também. Vou precisar.
_Me dê dez minutos e estaremos ai.
Foi um banho rápido embora quisesse demorar horas. Enquanto ainda estava enrolada num roupão felpudo caminhou até a porta do quarto. Olhou o guerreiro adormecido. Completamente exausto. Sorriu. Era bem feito que estivesse assim. Sentiu lágrimas em seus olhos, e elas traziam o cheiro de chuva. Sem hesitar ela virou as costas e saiu.
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