Textos que podem conter conotação sexual, palavras, atos e cenas descritivas de violência e sexo. Só leia se for maior de idade.

quinta-feira, 15 de março de 2012

Tormentas 32

Cap 32
O quarto estava na semi-escuridão, e com um comando mental de Minnah as luzes se acenderam. Podia sentir uma camada fina de gelo em seu coração como se tudo tivesse esfriado. Condenadamente frio achou que seu coração não bateria jamais...
Sua visão alcançou p corpo enorme sobre a cama estava deitado de lado, os cabelos jogados sobre o travesseiro, mais para o lado da cabeceira como se alguém quisesse impedir que eles ficassem sobre a área ferida.
Suas costas estavam enfaixadas, mas o sangue manchava a faixa branca. Mas nas bordas onde a faixa não podia ver a carne vermelha saltando dos profundos cortes.
_Jesus! ela gemeu, mas se aproximou podendo ver o rosto dele.

Ele estava pálido, aquele tom moreno havia sumido e podia se dizer que ele parecia mais um papel celofane. Seus lábios estavam fechados e seus olhos apertados, a sobrancelha franzida, como se sentissem muita dor. Ele tentou se remexer e ela pode ver o sangue empapar a parte da frente da faixa. Era certo que sua fraqueza não deixava que as feridas se fechassem rapidamente. Ele parecia ter emagrecido muito.
_Minnah me perdoe? Pela virgem me perdoe!- a voz dele fez o gelo de seu coração atingir também o seu pulmão e respirar era insuportável.
_Estou aqui Torhmenth. - ela disse sentindo as lágrimas saltarem de seus olhos.
_Esta chorando? Quem te fez mal? O que esta havendo? Por deus me fala o que esta havendo... - ele se esforçou para se levantar.
Mas ela pode ver que o corpo arquearia com um vomito inusitado, causado pela dor.
_Oh! Não é nada seu idiota! Eu sou uma praga de uma fêmea. Uma bosta de uma fêmea, que não quer ver o seu macho assim. - ela disse se ajoelhando próximo a ele e alisando os cabelos carinhosamente.
Os olhos de Tohrmenth se abriram e encararam.
_Você é uma fêmea de valor!- ele disse na antiga língua.
_Não sei que meleca está falando. Mas não quero que... ela ia dizendo quando ele gemeu.
_Vai embora Minnah! Não magoarei você mais. Nunca mais. - ele disse débil, sentindo seu ventre doer, mas nada tinha a ver com as feridas em sua carne.
_Precisa se alimentar. - ela estendeu o pulso temerosa de ser rechaçada.
_Não posso, não a magoarei novamente. - ele fechou os olhos e se deitou de costas e gemeu alto, por estar em contato com a cama.
_Tome essa maldita veia Torhmenth, melhore e então resolveremos nossas pendências. Mas não com você assim! ela disse muito firme, mas com o rosto banhado de lagrimas.
_Não posso. Não sem o seu perdão. ele disse.
_Desgraçado. Eu o perdôo, mas se alimente por favor. Por favor tome de mim! ela disse muito fragilizada.
Tohr gemeu e olhou para o pulso que era lhe oferecido. Seu estomago e seu cérebro manifestaram a sua selvageria e sua garganta coçou diante da ânsia de tomar dela.
Suas presas se alongaram e ele suspirou, fechou a mão sobre o antebraço forte e quente. E ela soube o quão forte ele era. Mesmo debilitado ele era forte o suficiente para quebrar seu braço com o aperto. Mas ele não a machucaria isso ele tinha certeza.
As presas se afundaram tanto, que a fez ficar tonta por um instante. E ela estremeceu aquela era a agonia dele. A fome dele.
Ele sugou forte em grandes goles. Minnah tremeu sentindo a sucção forte se tornar ritmada quando desviou os olhos da boca dele, encontrou grandes olhos escuros a encarando, como se a sondasse, e se pudesse desistiria ao menor sinal de desagrado que ela fizesse.
Os minutos que se passaram foram estonteantes e íntimos. Enquanto o olhava ela pode sentir o cheiro que sabia estar nela. Era assim, os machos exalavam aquele cheiro, quando queriam uma fêmea.
E ele a queria! Tohr sentia o sangue dela poderoso dentro de si, fazendo milagre o regenerando. Suas presas diminuíram e ele lambeu o pulso que havia tomado. O contato visual, ainda era como uma corrente elétrica, como se tivessem interligados. Minnah não entendia porque, mas os lábios dele levemente avermelhado pelo seu sangue era um convite mudo para brincar, com um beijo. E La o fez, baixou seus lábios, de modo que se unissem.
Tohr gemeu sentindo sua ereção saltar dolorida, com necessidade de marcá-la, de gozar dentro dela. O gosto de seus músculos retalhados era apenas um comichão nesse momento. Suas línguas se enroscaram com sofreguidão.
_Você ainda me quer?- ele sussurrou mordiscando o lábio inferior dela.
_Sim. - foi a resposta simples Me sinto a mais idiota e estúpida das fêmeas, mas ainda sim quero estar com você.
O aroma da vinculação de Tohr explodiu como um rojão, preenchendo o ar, de luzes, cores e ela podia jurar que havia sons também. Ela não conteve e deu o primeiro passo. Tinha que ser dela. Mesmo teso e exalando seu desejo ele não se moveria. Ainda mais sendo sobre sexo. Ele simplesmente não se moveria.
Minnah a mão direita escorregar pelo lençol e chegar ao membro teso e ereto, acariciando sobre o tecido.
_Não sei se é uma boa idéia. Você me parece frágil. - ela disse e ele fez uma careta.
_Talvez. Mas se você comandar a situação não haverá problemas. - ele respondeu de olhos fechados, claro que aproveitando a caricia.
Minnah ofegou e se levantou rapidamente. Suas roupas voaram para o chão com rapidez, não era aquele tipo de cuidado que necessitava, mas a dor latente entre suas pernas e a sua ereção pulsante em sua frente era inegável, e não havia maneiras de ignorar. Sem dizer nada subiu sobre a cama, e o montou. Não haveria palavras, apenas necessidade de estar juntos. Ela pode sentir seu sexo se alargando dando passagem a ele, mesmo estando excitada era difícil suportar o tamanho e a largura. Minnah gemeu extasiada pensando que se ele fosse um pouco maior teriam problemas, mas ele era do tamanho máximo para ela. No limite e ela adorava aquilo. Subiu e desceu devagar. Mas teve dificuldades em se equilibrar. Torhmenth a olhou e estendeu ambas as mãos, seus braços a suportando como apoio, seus dedos entrelaçados.
Ela manteve o ritmo de subir e descer de seu corpo, enquanto ele suava praticamente imóvel, completamente a mercê. Ela gemeu e sentindo ir fundo, completamente dentro dela. Não pode reprimir um gritinho, sentindo seu ventre se retorcer, e ele soube que ela gozaria.
Tohr manteve a expressão seria e compenetrada, do seu ângulo podia observar o entra e sai de seu membro de dentro dela. E Jesus! Como ela estava quente e apertada, quando ela deu seu primeiro gritinho soube que gozaria, e talvez perdesse o ritmo, e ele não queria isso.
_Goze Minnah, mas não pare. Minnah por Deus não pare!
Minnah tentou conter seu gemido mais uma vez. Mas era impossível. Estava tão feliz! Tão bem! Tão completa! Era como se a tormenta houvesse passado. E aquilo a deixava emocionada. E a quase dor em suas entranhas não ajudava muito.
As lagrimas vieram em seus olhos e se formaram rapidamente pingando grossas. Mas ela não parou queria gozar sobre ele, com ele e para ele.
_Minnah, está chorando?- ele se assustou, mas continuou ereto.
_De prazer seu tonto! De prazer!
O grunhido que Tohr emitiu foi algo tão anormal que ela o encarou, enquanto ele estremecia gozando forte...
Não podia se abraçar, mas se olharam. E ele acariciou os seios dela.
_Tão bela! Minnah... ele suspirou.
_Não tínhamos que fazer isso. Mas você me parece melhor! ela disse com um sorriso feminino.
_É porque estou.
_Vou te ajudar a tomar banho e retirar essas faixas.
_Posso pedir isso há um dos meus irmãos.
_Prefere que eles te vejam nu? - Ela se afastou dele, e vestiu-se com uma camiseta dele jogada no quarto Vamos guerreiro posso fazer isso. E caso precise se alimentar novamente quero estar por perto...
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