Textos que podem conter conotação sexual, palavras, atos e cenas descritivas de violência e sexo. Só leia se for maior de idade.

domingo, 22 de abril de 2012





Tormentas 35

_Tentarei não passar as mãos nos seu delicioso traseiro ok? – o grandalhão disse com deboche, e Minnah sorriu de lado.

_Pode tentar, mas acredito que possa precisar dos seus dedos quando estiver no 5 x 1. Pois seu amiguinho ficará sem uso por um tempo! – ela disse sarcástica e o atacou.

Seus pés voaram sobre o ar e não demorou mais que cinco segundos para o cara estatelar de costas no chão com a voadora que recebeu no meio do peito. Todos olhavam perplexos.

_Pode tentar alguém que dure ao menos meio minuto? – ela riu sarcástica, enquanto olhava os humanos em sua frente.


Mais um dos seguranças avançou contra ela, e ela manteve a luta por um minuto exato, antes de derrubá-lo, o fazendo cair em cima do primeiro.

_Melhorando, mas ainda não me cansei, tem mais alguém?

_Não. Não preciso que humilhe mais meus homens. Quem é você afinal? – Kirk disse revoltado.

_Estou apenas atrás de emprego.

_Você não precisa dançar, poderia ser da segurança.

_Não me interesso. Só aparecerei durante a noite. Depois das danças ninguém me segue, e como já afirmei nada de prostituição. Não serei uma de suas moçoilas.

_Fechado!

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Minnah prendeu os cabelos naquela manhã. Precisava conversar com Beth, havia coisas que queria saber. Mas antes de pensar em sair do quarto Thormenth chegou.

_Esperava te encontrar nas ruas de Caldwell essa noite.

_Não estava atrás de lessers, vem pode me cheirar, como tem feito toda a noite displicentemente, não cheiro ao sangue dos bastardos. – ela disse rindo, e ele se aproximou surpreso.

_Você é um mistério. Tem mais ou menos um mês que todos os moradores da casa se perguntam aonde vai toda a noite.

_Não quero ser motivos de mexericos.

_Esclareça para onde vai.

_Conveniente, não é mesmo Torhmenth. Mas não estou lutando e pensei que isso bastasse de você.

_Porque está tão arredia? Minnah converse comigo! - ele pareceu angustiado.

Ela se aproximou e o beijou rapidamente nos lábios.

_Estarei com Beth, Bella e Dr. Jane, estaremos na biblioteca, e quando voltar quero você dentro de mim ok? Então trate de descansar. – ela disse e jogou uma piscada enquanto saia.

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_Então Minnah vai nos contar a razão por qual tem deixado Thormenth de cabelos brancos? – Beth sorriu.

_Não. – ela estava com um meio sorriso. – Digamos que estou garantindo meu futuro.

_Futuro? Pretende partir? Tohrmenth cuidara de você.

_Mesmo? Até quando Bella? Até quando ele se cansar. Não sou a shellan dele. Nunca terei esse posto. – ela disse amarga.

_Ele está vinculado a você. – Beth

_Ele não quer uma família. Ele não quer ser pai.

_Hum? – Beth e Bella arquearam a sobrancelha e gemerem sem entender. E Minnah suspirou.

_Eu temo que esteja com um filho dele dentro de mim. E estou apenas tentando garantir que essa criança, tenha uma vida digna.

As duas fêmeas arregalaram os olhos.

_Virgem santíssima do fade! –Bella cobriu a boca com as mãos.

_Por isso estou aqui, querendo falar com vocês. Quero saber se há alguma maneira do macho não descobrir isso de uma fêmea.

_Vai esconder isso dele? Isso é algo muito sério. E pode deixar um macho louco.

_Jane, tem como saber se isso é real? Se essa gravidez é real?- Minnah perguntou apreensiva.

_Posso fazer um exame. Andei estudando um pouco de ginecologia, mas não sou especialista. Porém ainda acho complicado esconder isso de um macho. - Jane disse séria.

_Ele não quer uma criança ou uma shellan. Só quero um tempo até que a minha mente lhe de com essa merda toda. Se eu estiver grávida há alguma maneira de que ele não saiba disso? Eu sei que a gravidez de vampiras é muito maior que a humana.

_Só ouvir dizer de um chá que as fêmeas do antigo país usavam, ou algum tipo de sabonete de ervas. Depois como as gravidezes ficaram mais perigosas, não era muito viável e nem sábio esconde-las. – Bella disse.

_Como consigo isso? – Minnah perguntou apreensiva.

_Que tal fazermos os exames primeiros?- Jane sugeriu.

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Jane entrou na sala de jantar, Minnah a olhou apreensiva. E ela acenou levemente. Minnah sentiu o corpo tremer, e colocou a mão no peito.

_Você está bem? – Tohr perguntou.

_Estou. Vou sair. – ela disse se levantando.

_Vou com você! – ele se prontificou.

_Não, quero ficar sozinha!

***

Havia um dos quartos da mansão no ultimo andar, era pequeno e sua pequena sacada, dava para os fundos da propriedade. Mas ela gostava de ficar lá. Podia ver o vento e as estrelas. Podia pensar tranqüilo. Os moradores e doggens dificilmente iam naquela área da mansão e foi para lá que ela seguiu.

Ficou lá por até que a voz do rei a fez sair de seu transe.

_Quando vai contar a ele?

Ela estremeceu, era difícil manter segredos naquela mansão.

_Não foi uma fofoca. Eu sinto que está...- ele escolheu as palavras.

_Grávida. Você sabe muito bem o que ele pensa sobre tudo isso não sabe? Eu já arrumei um trabalho, e posso me manter. – ela disse seca.

_Não vai a lugar algum, pequena. - ele disse firme.

_Vou sim. Estarei deixando a mansão ao anoitecer. Não quero levar esse relacionamento em diante. O Thormenth não quer um filho ou uma shellan.

_Mas você e essa criança necessitam de proteção.

_Pode me ajudar enquanto eu estiver fora. Prometo te procurar se as coisas ficarem feias. – ela o encarou.

_O que?

_Eu vou embora Wrath, está certo de que não ficarei bem com essa criança, não com a rejeição de Thormenth. E acho que você me deve isso, precisa me ajudar Wrath.

_Um caralho que vou! Sabe o estado que uma fêmea fica? Sabe o quanto isso é perigosa para a fêmea e sua criança?

_Sei. Mas não vou me submeter a isso.

_Escuta uma coisa Minnah a coisas que não podem ser desfeitas, e essa criança é uma delas.

_Não queria desfazer. Mas você sabe em que condições essa criança foi gerada. Acha que não o ouvi falando com você sobre o quanto não deseja uma shellan ou uma filho? Eu estou indo embora Wrath e nem você nem ninguém pode mudar isso.

_Inferno! Inferno! – ele saiu praguejando, enquanto ela voltou a olhar para a janela sem interesse em nada a sua volta.

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Faltava pouco para o rair do sol, Thormenth já havia tomado banho e tirado os restos de sangue de lesses de sobre a sua pele. Saiu do banheiro e olhou no quarto, sua ereção pesada o incomodava, queria Minnah. Suspirou profundamente e ligou para Fritz.

_Não, acho que a menina Minnah ainda não chegou.

_Como não chegou? Quanto tempo antes de amanhecer? Uma hora?

_Logo que ela esteja dentro do complexo eu o avisarei.

_Obrigado! – ele bateu o telefone. E se sentou apreensivo.

Sua ereção latente, ela não podia demorar tanto. Hesitou, mas enfiou as mãos por sobre a toalha que estava enrolada em sua cintura, e segurou o membro teso. Era largo, longo e tão grosso. Sua palma se fechou sobre ele, ele pensou parecia grande demais, enquanto a palma dela tinha a medida exata que ele precisava. Subiu e desceu displicente, demorando-se na glande. Gemeu, faltava pouco para que ele chegasse lá. Aumentou os movimentos o bastante para roubar-lhe o ar. Praguejou e rumou para o banheiro. Não queria sujar os lençóis, queria que tudo estivesse lindo e perfumado para quando ela chegasse. Apoiou-se enfrente ao vaso sanitário, e retomou os movimentos urgentes. Manteve os olhos fechados, enquanto o sêmen espirrava pela lateral do vaso, e no azulejo azul escuro.

Momentos depois, se olhou no espelho. E mostrou as presas para a própria imagem. Que tipo de peça a vida pregava. Era uma fodida peça do destino. Fora feliz, perdera a sua shellan, morrera por um tempo. E estava de volta. Magoara uma fêmea e recebera um perdão que certamente não merecia. Era um bobo apaixonado. A tormenta passara, e ele a amava. Santa Virgem do fade, como podia ter sido dessa maneira? Ele não queria uma shellan, não queria um filho. Prendeu os cabelos e tentou ver o nome em suas costas. Wellessandra. Doze letras. Não, não era errado amar outra mulher. Mas não podia transpor a sua felicidade acima da memória dela. Estava a um passo da felicidade plena mais uma vez. Uma fêmea para cuidar, talvez adquirisse uma casa só para eles. Talvez tivessem um filho. Talvez. Desanimado, se recompôs e saiu do quarto.

Estava chegando ao salão de jogos quando ouviu as cortinas se fechando. Pegou o telefone e discou o numero dela. Ela atendeu.

_Não está no complexo. Onde está?- ele foi direto.

_Não quero ser encontrada.

_Que diabos Minnah! O sol já despontou no horizonte. Onde você está? - ele quase gritou.

_Torhmenth eu deixei a mansão. Eu deixei você.

As palavras delas, de repente causaram dor. Uma dor maior do que ele poderia suportar.

_Minnah do que você está falando?

_Eu quero viver minha vida guerreiro, longe de você. - ela disse friamente.

O silencio do outro lado da linha alertou a Minnah que ele havia entendido. Houve um chiado e a linha ficou muda. Sem porquês? Sem questionamento. No escuro apartamento alugado. Minnah chorou. Ele não a queria. Nem se importava, ele era um guerreiro em meio a uma tormenta da qual ela não pudera salva-lo. Eles estavam eternamente unidos, ela pensou segurando o ventre liso, e completamente separados....



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