Textos que podem conter conotação sexual, palavras, atos e cenas descritivas de violência e sexo. Só leia se for maior de idade.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Enquanto Você me Amar - Capitulo 1



   Hogwarts era uma cidadezinha pequena do interior da Inglaterra. Pouco mais de 50 mil habitantes distribuídos em centenas de vilas. Cada uma delas havia seu pequeno centro comercial e suas próprias maneiras de suprir as próprias necessidades, de forma que sair de uma vila para outra não era muito comum. Entre inúmeras vilas havia a uma vila que se destacava, por ser a menor e mais restrita de todas. A Vila das Flores era a mais bonita. Conhecida por diversos encantos naturais, como lagos, cachoeiras, matas, piscinas naturais, mas também a mais temida por visitantes, pois as pessoas que viviam ali eram completamente preconceituosas e hostis. A Vila se localiza num pequeno vale escondido entre grandes montanhas, assim dificultando ainda mais o acesso dos visitantes.
      



    Ali, havia também uma hierarquia entre os moradores. Aqueles que tinham mais posses dominavam por completo. E o grandes dominadores do local era a família Malfoy.
Os Malfoys eram uma família poderosa e perigosa. Porém estava quase extinta nas últimas décadas, pois os membros anteriores foram assassinados num acerto de contas, sobrando apenas o jovem Lucius Malfoy, que logo saiu da cidade depois da morte dos pais e avós. Porém retornou anos depois casado com Narcisa Black, e traziam um filho pequeno que recebera o nome de Draco Malfoy.
***

           Harry e Draco conversavam animadamente enquanto jogavam cartas e tomavam cerveja.

_Harry, eu tive uma idéia. Vamos ajudar o Ronald a se decidir. – Draco disse tragando profundamente o cigarro e analisando as suas cartas.
_Se decidir o que? – Harry perguntou curioso, sabia que Draco e Rony não se gostavam muito, porem era amigos de ambos, e optara por um território neutro.
_Bom, já está na hora do Weasleyzinho deixar de ser virgem. Ou então assumir que é gay. – disse com um sorriso maldoso.
_Talvez se ele for gay, você esteja querendo se...-
_Não termine essa frase Harry. Ficou louco?- ele disse e jogou o cigarro fora – Claro, quero ajudar ele a se decidir.
_Sabe muito bem que ele não é gay. – Harry disse fumando apressado também, não gostava daquele assunto.
_Claro! Ele só quer se casar virgem. Harry, Harry você como eu conhece os prazeres da carne, e precisamos ensiná-lo sobre isso. Talvez assim eu ganhe a confiança dele.

         Harry bufou, sabia que não seria uma boa idéia. Coçou os cabelos que vivem espetados.
_Como vai fazer isso? O único bordel fica a quilômetros, e o Rony nunca iria até lá.
_Só precisamos trazer a mulher até ele.
_Nenhuma daquelas ‘’moças’’ topara vir aqui. E se seu pai pega algo assim, bem, não vou querer nem saber.
_Eu tenho uma solução... - ele disse convencido.
_Ah é mesmo? – Harry perguntou curioso e descrente.
_Logo você saberá... Prepare a festa... Que o aniversário dele será inesquecível.

***

           Sophie esperava na calçada pela mãe, quando um automóvel passou e outra garotinha mostrou-lhe a língua. Sophia era esperta e inteligente, e revidou o ato. Hermione saiu do consultório e viu exatamente, o que sua filha fazia.

_Sophie, é feio fazer isso. Não é assim que te ensino. – ralhou Hermione.
_Mamãe não fui eu quem começou. Foi aquela menina. - ela apontou infantilmente para o caro que passou.
_Não quero saber. Não devia ter olhado.
_Todo mundo olha para mim. - a menina reclamou.

          Hermione corou violentamente. Sabia que era verdade, todos a encaravam, principalmente tentando encontrar traços familiares em Sophie, tentando adivinhar como num jogo de adivinhação quem era o pai da garotinha. Já que esse era um segredo que Hermione trazia consigo e morreria consigo. Pois jamais ela prejudicaria o pai da garota ou a própria filha. Seu segredo. Talvez um dia Sophie entendesse as razões de tantos olhares...

_Vem Sophie temos que comparar seus remédios. - ela desconversou.
_Mãe não quero remédio, eu quero uma boneca nova... - e menina disse feliz, e Hermione a arrastou pela calçada. – Mãe, mãe olha... - a menina parou enfrente há uma vitrine- Essa boneca! Olha! É dessa que aquela menina no carro que me mostrou a língua tinha.
_Filha, olha isso essa boneca custa mais de cem dólares. É muito dinheiro. Vivemos o mês inteiro por menos isso. – ela disse calma.
_Mas mãe, é meu aniversário, quero presente! Quero essa boneca!
Hermione respirou fundo, não podia travar uma batalha com explicações financeiras com a filha de cinco anos e ainda no meio da rua.
_Farei o possível querida. – disse cansada.
_Mãe se eu dormir assim que chegar em casa, meu aniversário chega mais rápido?
Hermione rolou os olhos, não tinha idéia do que fazer... A menina já vivia tantas provações não era preciso viver mis uma. E aquela boneca significava muito para a menina. Mas tinha tantas coisas...
_Mamãe dará um jeito meu amo, mamãe dará um jeito, mas seja paciente ok?

***

              Luna, Gina e Ronald conversavam com Hermione enquanto Sophie dormia em seu colo.

_Ela está melhor?
_Sim, um pouco, mas os medicamentos só darão ate amanhã. Fico com medo de parar o tratamento antes e ela piorar de novo. – disse Hermione triste.
_Não é preciso parar o medicamento. – Ronald protestou – Daremos um jeito de conseguir os remédios.
_Rony, sabe que não gosto de ficar pedindo as coisas. Prefiro trabalhar.
_Sei sim. E sabemos também, que ninguém nessa Vila quer te dar um trabalho decente. – ele disse rancoroso.
_Não me importo de lavar roupas e carros para conseguir algum dinheiro. Não suporto mais ver meus amigos me levando nas costas. – ela disse e se levantou colocando Sophie na cama. - Sabe tenho medo de que a justiça a tire de mim, por não ter condições de cuidar dela.
_Isso não vai acontecer. Sabe muito bem que a justiça nunca chega aqui na Vila das Flores. – Luna disse sincera e verdadeira.
_Não chega quando é para ajudar. Agora para atrapalhar... – ela disse com um sorriso de desgosto. – A Sophie quer uma boneca de aniversario. Nossa meu coração parte vendo minha filha querer as coisas e eu sem condições. - ela disse triste.
_Tudo se acertará... - Gina disse confiante.

  ***

           Hermione estava lavando umas roupas no pequeno açude que havia próximo a sua casa. Sophie dormia, e ela estava tranqüila. Precisava apenas colocar para secar aquelas roupas da família Lovegood para entregar e receber pela manhã.
Percebeu o barulho de uma motocicleta e ficou atenta, a ter ver Draco aparecer entre as folhagens.

_Olá!- ele disse sorridente.
_O que esta fazendo aqui Draco?
_Soube que está precisando de ajuda. – Draco a observava.
Hermione trajava apenas um vestido leve, sem mangas e muito florido. Estava molhada da cintura para baixo, de modo com que o tecido grudava em suas pernas torneadas.
_Grande novidade! – ela disse com descaso.
_Soube também que a sua garotinha está doente.

         Hermione gelou, ouvindo ele se referir a filha. Não gostava quando Draco se aproximava muito, e ainda havia aquele interesse por sua pequena. Suspirou profundamente. Se ele soubesse da verdade. Da grande verdade. Mas ele nunca, nunca saberia.

_É verdade Hermione?
_É sim. Fala logo o que você quer e vai embora Draco.
_Tenho um trabalho para você!
Ele disse displicente e ela o fitou curiosamente.
_Sei que não é casada, nem tem um namorado. Ou...
_Fala logo, não precisa me lembrar que não tenho ninguém por mim. - ela disse furiosa.
_Tudo bem. Quero que acompanhe um amigo numa noite especial. Com direito a tudo! 

          Hermione o observou por alguns instantes. Ele ainda era tão bonito como fora outrora. Sempre o evitava desde que terminaram o namoro há muitos anos atrás.
_Não estou à venda Malfoy. Não sou prostituta.
_Mas precisa de dinheiro. É apenas uma brincadeira, mas estou disposto a pagar bem. – ele disse se aproximando devagar.
_Quer pagar para que eu satisfaça seu amigo, ou apenas para me ver humilhada?
Ele sorriu cinicamente.
_Digamos que estou tentando ser útil ao meu amigo, e útil a você. São dois mil. Darei mil agora e mil depois do serviço.
Hermione se sentiu tremer. Aquela quanta a ajudaria imensamente.
_Quem é ele?- ela perguntou num fio de voz.
_Ronald Weasley.
_Ficou louco?- ela se indignou – Ele é meu amigo e não me perdoaria. Tenho certeza de que ele não sabe disso.
_Claro que não. Você sabe que nosso amiguinho é virgem Mione?
_Isso deve ser um problema dele não acha Draco?
_Talvez. Mas já que ele gosta tanto de você. Tenho certeza de que ficaria feliz por ter sua primeira noite com uma mulher tão bela. -ele disse e tentou tocar o cabelo dela.
_Não me toque. - ela gritou se afastando.
_Aceita ou não?
_Preciso pensar... – ele disse se abraçando aos próprios braços.
_você é tão linda Hermione. É um desperdício que esteja aqui. Se você me disesse quem é pai de Sophie, eu teria acabado com ele, e nós dois poderíamos estarmos juntos.
Hermione ofegou.
_Vai embora Draco. Você tem me perguntado isso nos últimos seis anos e eu nunca disse. Não seria agora. – ela disse triste e se afastou dele de novo.
_Nós éramos um casalzinho apaixonado e ficaríamos bem, mas você me traiu não foi?
_Draco eu aceito, mas vai embora, por favor, agora. - ela pediu derrotada.
_Aceitou para fugir do assunto não é. Sempre foge.
_Só vai embora AGORA! Ela gritou e ele se afastou cabisbaixo.

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