Textos que podem conter conotação sexual, palavras, atos e cenas descritivas de violência e sexo. Só leia se for maior de idade.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Miedo - ESCRAVA


Escrava_Então, você tem muitas compras de natal para fazer ainda? – Gina perguntou a Hermione casualmente no dia seguinte, quando elas faziam o seu caminho em direção ao campo de quadribol para assistir ao jogo. Hermione voltou sua a atenção para a amiga.

_Natal? O que você está falando? – Ela perguntou com a voz tremula. Gina olhou para ela surpresa.

_Mione, você só pode estar brincando comigo! Você sempre termina recebendo presentes tão cedo. Bem, como você sabe, é sexta-feira, e todos nós estamos indo para casa na próxima quarta-feira. Embora eu suponha que este é um fim de semana em Hogsmeade. Não se preocupe com isso, então.
Gina olhou para a expressão da amiga, ainda em estado de choque, divertidamente. _Tem passarinhos  acima em você, então, não é? – Ela cutucou Hermione alegremente nas costelas.

_Sim, eu acho que ele fez... – Hermione começou a piscar rapidamente e sorriu, mas o olhar nos olhos dela disse que ela estava em um lugar distante.

***

Draco subiu em sua vassoura, o vento frio a bagunçar seu cabelo. Ele estava procurando o pomo, mas também Hermione nas arquibancadas. Ele esperava que ela tivesse vindo. Ele a viu na Grifinória ao lado daquela menina Weasley e da jovem Janet. Ele observou com um flash de prazer que ela nãoestavam empatadas, 50-50. Foi um jogo bom, rápido, com muita ação. Tanto a equipe da G estava usando nenhum vermelho ou dourado, mas um simples casaco preto com um lenço verde semi-oculto. Logo, tendo feito esta constatação ele voltou a se concentrar no jogo. Até agora, as equipes rifinória e Sonserina estavam sendo muito boas este ano. Mas as equipes estavam longe de terminar o espetáculo daquele dia.


Harry estava atirando olhares raivosos para Draco, mas este preferiu manter seu olho para a pequena bola de ouro em vez de concentrar sua atenção no menino-que-sobreviveu. E então ele percebeu isso. Pairando perto do chão no centro do campo, Draco olhou em volta para ver onde Harry estava. Ele estava flutuando sobre o nível mais elevado e mais um pouco, obviamente, ele não tinha visto ainda. Draco se permitiu um pequeno sorriso enquanto inclinado para baixo voou em direção ao brilho distante. Logo, ele ouviu os suspiros que emergiram da multidão, e então Draco percebeu que tinham reparado nele. E ele podia sentir Potter em sua cola, ganhando rapidamente mais velocidade. A vassoura de Potter estava mais rápida este ano, para azar do Malfoy. Logo eles estavam voando lado a lado, com Draco mantendo a liderança por meros centímetros. Draco sentiu algo errado, como se lentamente todo o barulho que ouvia se transformasse em silêncio mortal. Todos no estádio calaram-se, sem fôlego, sobre as duas figuras arremessadas em alta velocidade em direção ao chão, e de cabeça. E de repente ele percebeu o quão rápido ele estava indo, e como ele estava perto de chegar ao chão. Mas, ele teve que esbarrou em Potter, ele teve que...

E então Potter
saiu do mergulho suicida.

Ele estendeu a mão e fechou os dedos em torno da bolinha alada, sentindo aquela sensação familiar e maravilhosa das asas minúsculas vibrando contra a sua pele, antes que ele se chocasse contra a terra dura e fria. O placar mudou e Sonserina ganhou, mas ninguém aplaudiu. Estavam todos chocados. Todos os olhos estavam grudados em Madame Pomfrey e Dumbledore, que corriam para onde o “príncipe sonserino” estava. Esparramado no chão, percebia-se a palidez do garoto mais evidente, em contraste com grama verde e gelada.

***

Hermione viu quando os dois meninos viraram para o brilho dourado, e vagamente se perguntou se aquela bola pequena valia tudo isso? Se valia a vida de Harry? Ou Draco? Ela ficou quase parada no tempo, enquanto observava Harry sair no último minuto. Mas por algum motivo ela não parava de observara a cena que se desenrolava lá embaixo, no gramado. Deu um suspiro de alívio e um sorriso como Gina e os outros grifinórios fizeram quando viu Harry desviar o caminho. Mas...
                                                                                                                                                                            
Sua Sua paz foi pelos ares quando viu Draco espatifar-se, e sua mão fechar em torno do brilho apenas momentos antes, ela sentiu uma mão gelada e de aço em torno de seu coração, apertando, e ela ficou paralisada. A onda de medo tomou conta dela. Ela assistiu com horror como os professores correram para onde o garoto estava e, de repente, se viu fazendo a mesma coisa.

Empurrou Gina para fora do caminho, e desceu as arquibancadas, esbarrando nas pessoas sem parar para pedir desculpas. Ela correu escada abaixo direto para o campo, sem se surpreender que sua pequena figura despertasse curiosidade nas pessoas que correram ao local onde o pequeno grupo estava encolhido. Os jogadores ainda estavam flutuando no ar, olhando de cima.

Hermione chegou a eles e abriu caminho por entre Snape e Flitwick, não se importando em esbarrar nos professores também, sua preocupação estava voltada exclusivamente para o sonserino. Ajoelhou-se ao lado dele e tocou seu rosto.

_Senhorita Granger, por favor, afaste-se. Sr. Malfoy precisa de atenção médica imediata! Senhorita Granger? - Madame Pomfrey foi silenciada por Dumbledore, que balançou a cabeça proibindo que ela repreendesse a estudante. Sua testa enrugou de preocupação, enquanto observava os dois estudantes.


Hermione sentiu o pulso e achou uma tênue, mas existe, pulsação. Ela desabou sobre Draco, abraçando-o delicadamente, não querendo machucá-lo. Suas vestes haviam desfeito na parte superior, expondo seu peito. Hermione ao inclinar-se fez com que o medalhão saísse para fora de suas vestes e descansasse na pele pálida do sonserino. Ao encostar o rosto em seu tórax, sem saber por que, uma lágrima vazou de seu olho direto para o peito dele. De repente, um brilho dourado envolveu ambos e o medalhão ressoou, antes de tudo voltar ao normal, deixando a platéia totalmente confusa. O silêncio foi quebrado quando Draco se levantou de repente, parecendo perfeitamente bem, e perguntou em voz alta:


_Por que ta todo mundo me olhando? Eu ganhei, não ganhei? – Antes que Hermione pudesse se levantar, Dumbledore chamou a atenção para si.

_Eu acho que vocês dois têm algumas explicações a dar. Meu gabinete. Agora. Dumbledore foi severo, o brilho habitual em seus olhos desapareceu. Ele saiu do campo e os dois estudantes o seguiram, se perguntando o que tinha acontecido.
O trio deixou o grupo de professores e alguns curiosos que tinham descido as arquibancadas, como Hermione fizera, trocando olhares desconfiados.

***
Draco e Hermione estavam sentados em duas cadeiras, inquietos diante mesa de Dumbledore. Albus estava tomando seu tempo em fazer-se uma xícara de chá. Por fim, ele deixou cair um cubo de açúcar em sua caneca, contemplando lentamente como este se dissolvia, respirou fundo por um momento, antes de girar bruscamente para enfrentar os dois jovens.

_Bem. Vou dar-lhes uma chance para explicar... apesar de eu não acreditar no que eu vi. Hoje poderia ser qualquer coisa, muito mais o que eu acho que é. Mas, para ser justo... qual é a explicação dos dois para a ocorrências desta tarde? – Ele olhou para os dois questionando, em seguida, começou a agitar o chá.

_Hmm, bem, eu não sei. Tudo o que eu lembro foi que eu estava voando em direção ao pomo e Potter estava na minha cola, e em seguida tudo ficou escuto. E quando eu acordei eu estava bem. Pergunte a ela, ela estava consciente. – Draco olhou para Hermione com esperança de que ela pudesse dar uma explicação melhor do que a dele..

_Hã, não realmente... Eu o vi cair, e então era como se eu estivesse possuída. Eu só sabia que tinha que pegá-lo ... Eu só tinha que estar próximo do Draco... – Hermione fez uma pausa, mexendo com a bainha de sua saia. – E então, ele estava lá, desacordado. Então eu fui até ele. O que mais eu poderia ter feito? – Ela perguntou alteando a voz como se instigando a um dos dois que respondesse essa pergunta – E então houve essa sensação de calor, e alguns zumbidos fracos, e essa coisa emitiu um brilho dourado, e tudo estava normal. Draco estava curado.  Eu não sei, não sei o que houve. - Ela encolheu os ombros. Sua voz mostrava claramente o desespero que sentia. Hermione se sentia impotente e o tapete abaixo dos seus pés parecia ter desenhos interessantíssimos para serem decorados.

Houve silêncio no escritório, com exceção da música tilintante da colher de Albus contra sua xícara enquanto ele acrescentava outro cubo de açúcar e mexia. Um vento frio soprou através de uma janela aberta, e ele olhou para cima lentamente. O vento bateu, fechando um lado da mesma. Hermione colocou os braços ao redor do próprio corpo e estremeceu.

_Pois bem. O que eu quis dizer foi, naturalmente, sobre o medalhão. Ele caiu sobre a pele de seu peito Sr. Malfoy, junto com uma de suas lágrimas senhorita Granger. E posso lhe assegurar Sr. Malfoy, que você ficou gravemente ferido. Madame Pomfrey acreditava que sua coluna foi quebrada e seu crânio, talvez rachado... O senhor não teria sobrevivido. – Draco e Hermione estremeceram um pouco com a noticia, inconscientemente ela mordeu o lábio. – Agora, embora eu tenha certeza que você está ciente - Albus olhou na direção de Draco com olhos obscurecidos. – Que o toque do medalhão de ouro que a srta.Granger carrega no pescoço e a lágrima dela poderiam salvar a vida de um proprietário Sr. Malfoy, disso eu tenho absoluta certeza que o senhor sabia, não é mesmo? Nenhum medalhão no mundo teria esse poder. Então, eu presumo Sr. Malfoy, que o senhor seja proprietário da senhorita Granger, correto? O senhor a comprou? – Dumbledore olhou por cima de seus óculos de meia-lua para eles, procurando encontrar uma explicação mais plausível para sua constatação. Draco não sentiu culpa e balançou a cabeça, e Hermione estava quase tonta de olhar para o padrão do tapete.

_Sim, senhor. – Draco disse com uma voz fria, orgulhosa, levantando a cabeça. - E isso é totalmente legal, fique o senhor sabendo. – Ele acrescentou, levantando uma sobrancelha. Dumbledore balançou a cabeça.

_Infelizmente, é sim. Embora não seja ilegal, até ao final desta semana... Você tem sorte, ou azar, neste caso senhorita Granger. – Ele se aproximou de Hermione, deixando a xícara em cima da mesa e pegando as mãos da garota entre as suas enrugadas. – Hermione, lamento dizer-lhe que, embora a prática de possuir sangues-ruins será ilegal em breve, não há maneiras de libertar os escravos já comprados. – Hermione olhou para o diretor e suspirou, como se já estivesse conformada. – A única maneira de essa ligação poder ser quebrada é pelo próprio proprietário. Felizmente a prática não é comum e há alguns poucos escravos em todo o mundo bruxo e você agora faz parte dessa raridade. Há uma lei que incentiva os proprietários a libertarem seus escravos, mas nada que os obrigue. Não há muita coisa que se possa fazer com relação a isso... Lamento mais uma vez. Afastando-se dela, ele capturou mais uma vez sua xícara e tomou um gole de seu chá, a pele enrugou-se em torno da sua boca enquanto ele franzia os lábios e olhava para seus dois mais brilhantes alunos.

_Posso ir para minha casa então? Eu gostaria de ir festejar com os meus companheiros. – A voz de Draco estava vazia de emoção e ele estava olhando através da janela.

_Não, Sr. Malfoy. Tenho certeza que sua equipe ficará comemorando por um longo tempo ainda. Por um enquanto você deve ficar aqui. – Ele tomou outro gole de chá. _Agora. Existe alguma esperança de que você possa... ou esteja disposto a desistir de manter a senhorita Granger como sua propriedade? Há alguma chance de libertá-la?"

Hermione olhou para cima, seu suspiro audível. Ela observou Draco. Houve um silêncio. Eles notaram o tique-taque de um relógio pendurado na parede. E a algazarra de comemoração em um corredor distante.

_Não. – Sua voz estava firme como aço quando pronunciou a monossílaba. Não havia incertezas.

Dumbledore pôs o sua xícara no pires com um tilintar.

_Bem, suponho que não há mais nada que eu possa fazer . Está dispensado Sr. Malfoy, mas eu gostaria de ter uma palavra com a senhorita Granger.


Draco se levantou, acenou para Dumbledore e depois para Hermione, girou sobre o calcanhar e deixou o escritório. Os dois restantes ouviram seus passos ecoando pelas paredes quando ele correu escada abaixo. Hermione não sentia medo de Albus Dumbledore, embora tenha tremido quando ele lhe tocaste as mãos com ternura.

_Hermione lhe para mim. - Hermione encontrou seus olhos azuis quando ele se abaixou novamente perto dela e descobriu que eles estavam mais uma vez quentes e cintilantes. Ela sentiu um pouco de tranqüilidade. – Se ele te machucar, de qualquer forma, você deve vir dizer-me imediatamente. Eu não posso quebrar a ligação entre vocês... como eu gostaria de fazer... Mas não vou permitir que você sofra nas mãos dele, entendeu? Ele se levantou e ficou perto da mesa. Hermione viu através dos olhos embaçados de lágrimas que Dumbledore não iria machucá-la e se jogou num abraço que o professor oferecia. Ela ficou surpresa por ter encontrado conforto no abraço do diretor. – Estou tão arrependido Hermione. Estou desesperadamente triste. Gostaria de dar qualquer coisa em troca de sua liberdade. Estarei sempre aqui se precisar de mim, ouviu? Ele recuou e olhou para ela, sinceramente, balançando a cabeça. – Agora vá. Estou certo de que Harry e o Sr. Weasley estão preocupados com você. Vá encontrá-los. – Ele sorriu e empurrou-a para a escada. Em seguida, ela parou, virou-se e disse em quase em um sussurro,

_Obrigada, professor.


             ******************************************


Nota/Josy: Gente a Landa vem fazendo um trabalho tão bom, que a mim resta apenas a ler antes de voces... hauahua Parabens ra Landa né. Ela ta merecendooooooo beijos.

N/A 2.: Valeu Josy. Mas o mérito é nosso...

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Lutando contra o plágio:

Licença Creative Commons
A obra Romances Josy Chocolate de Jôse Luciana Ferreira foi licenciada com uma Licença Creative Commons - Atribuição-Uso Não-Comercial-Não a obras derivadas 3.0 Unported.
Com base na obra disponível em romancesjosychocolate.blogspot.