Textos que podem conter conotação sexual, palavras, atos e cenas descritivas de violência e sexo. Só leia se for maior de idade.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Tormentas Cap 10




CAP. 10
        A fumaça de cigarro tomava conta do ambiente... Cigarro e entorpecentes lançados ao ar de maneira livre... Consumidos por todos. Mesmo que inconscientemente. Passou por um macho civil, e apanhou o enrolado no papel que ele tragava. Certamente aquilo era lixo. Mas precisava daquilo... não surtiu muito efeito com duas ou três tragadas... Mas lhe deu animo. Caminhou ate onde Rehvenge estava.  E ele logo sentiu a sua presença.



        _O que há de errado irmão? – O Sympath notou a grade confusa de emoções do membro da irmandade.
        _Quero uma fêmea.
        _Vampira ou humana?
        Tohr engoliu em seco e vacilou.
        _Tem certeza disso? – Revh perguntou.
        _Vampira. E que aguente chumbo grosso. - ele disse imparcialmente frio.
        Ver abriu a boca... Mas não disse nada. Olhou para um de seus homens e disse:
        _Sabe quem chamar. - se voltando para Tohr, jogou uma chave e ele agarrou no ar – Suba a cobertura. Ela estará lá. O apartamento é seu pelo tempo que precisar.
        Tohrmenth assentiu, seguindo com passos rápidos. O quarto estava a meia luz... E ele visualizou a  silhueta da fêmea, olhando a janela. Sentiu seu sangue ferver. Queria se alimentar, seu corpo exigia aquilo, mas era o sangue de Minnah que ansiava. Rugiu sentindo suas presas. Não a teria.
        A fêmea a sua frente se revelou de vagar... Seus olhos verdes brilhantes e sua pele morena... Era ela, ali. Vestida indecentemente vulgar como uma prostituta. Em seus olhos nenhum traço de inocência, apenas fogo. Gemeu e fechou os olhos, balançando a cabeça tentando desanuviar as vistas. Era ali, ali... Sua pele morena seus olhos verdes. Encantadores.
 Suas botas pesadas vencendo a distância que os separavam, e sentiu suas presas crescerem descomunalmente. Aproximou-se suas mãos grandes a prendendo pelo pescoço.
        _Não fala nada, não quero ouvir a sua voz, está me entendendo?
        Ela soltou um gemido rouco, sensual, provocativo, digno de uma profissional. Tohrmenth sentiu seu corpo reagir, sua ereção doendo por estar dentro dela. Num gesto brusco e rápido, ele cravou suas presas no pescoço dela, tão fundo quando possível. Seu gosto era de ferrugem, drogas e álcool. E medo. Sentiu o cheiro e o gosto do medo daquela mulher pinicando seu nariz. Era para se sentir culpado, mas não estava. Por um momento entendeu o alívio que Z tinha quando apavorava as pessoas. Sugou com força por alguns segundos e a empurrou longe, pra que ela caísse na grande cama. Avançou sobre ela e com um ou dois puxões a livrou da minúscula roupa que ela usava, abriu as pernas dela com força, o sangue em seu pescoço jorrava abundantemente. E ele a mordeu de novo, talvez o álcool e a droga em seu sangue o atingisse. Com um urro, a penetrou. Ela gritou com loucura.
        Tohrmenth sentiu a pressão de seu sangue crescer por estar dentro dela, e gemeu sugando seu sangue e remexendo os quadris num vai e vem rápido e constante. Queria terminar logo com aquilo. Se lembrou de Wellsie e a sensação boa de lhe fazer amor, sentiu-se maculando a imagem dela, sentiu-se maculando a imagem da doce Minnah em sua mente. Chorou agarrado aquele rosto desconhecido. Permaneceu bombeando com força até sentir que o gozo lhe atingiria, feroz, mas completamente vazio. Lambeu os furos do pescoço dela, mais por hábito do que por cavalheirismo. E sentiu-se gozar mais uma vez... E mais uma...  Seu corpo se movendo desordenadamente... inconsciente, querendo apenas se aliviar. E se aliviou três vezes sentindo o gozo dentro daquele corpo... Sem rosto, sem sentido. Quando se sentiu acabar, rolou de costa, para longe dela. E cobriu o rosto com o antebraço, ofegante, cansado.
        Permaneceu assim por alguns minutos até sentir os olhos azuis atentos sobre si, mas precisamente sobre a marca em seu peito. Não era preciso ler mentes para saber o   que ela pensava.
        _Sim, você acabou de transar com um irmão, e provavelmente será a primeira e última vez que eu tocarei em você. Você deve ir agora, não somos muitos sociáveis após o sexo. - ele disse firme, evitando olhar a decepção na face dela. Mas ela não disse nada, apenas se virou e saiu. Ele a notou andando estranho. Provavelmente não estava acostumada a ter sexo daquela maneira, e o cavalheiro dentro dele rugiu.
        _Ei, me desculpe se te feri de alguma forma. - ele disse com um pigarro.
        Ela o olhou em silêncio, e ele pode notar o quanto ela era bonita, estonteantemente bonita.
        _Pode dizer alguma coisa. Só não quero saber seu nome.
        Ela sorriu lindamente, o que fez o peito dele doer.
        _Sou paga pra isso guerreiro, seu prazer é minha obrigação. Espero que tenha se aliviado. E Revh sabe onde estarei... Caso mude de idéia.
        Ela disse firme, e saiu enrolando o corpo num lençol.
        E só então quando estava sozinho Thor se sentiu aliviado... Mas seu coração estava ao contrário... Pesado e escuro.



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