Textos que podem conter conotação sexual, palavras, atos e cenas descritivas de violência e sexo. Só leia se for maior de idade.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Miedo - cap 23 Destruidor


  Destruidor

Ele ficou no final da rua, olhando para a pequena casa de subúrbio que tinha visto antes. Seus olhos claros eram frios, mesmo à luz da lua cheia. Ele tinha acabado de olhar no relógio, era meia-noite. Lentamente, tentou tirar de sua mente as imagens daqueles momentos tristes, onde ela havia sido tão maltratada. Parecia muito tempo atrás, ainda estava claro e medonho em sua mente. Ele correu uma mão pesada sobre seu rosto, ajeitou as mangas da camisa e colocou as mãos nos bolsos caminhando até a porta.


Abriu-a. Dentro apenas o silêncio. Olhou ao redor antes de fecha-la atrás de si. Ele estralou os dedos (um hábito nervoso ... o seu único hábito nervoso), antes de olhar para dentro de casa. Ele levantou uma sobrancelha com a bagunça repugnante, e então seus olhos finalmente encontraram a figura, e o leve ronco que ele presumiu ser o de Don, esparramado no sofá em frente a uma tevelisão... Sua mandíbula imediatamente se apertou ao vislumbrar o malfeitor, de Hermione, ele era aterrorizante, uma sensação de repulsa tomou conta de seu ser, se para ele ja era assim, preferia nao imaginar como era para Hermione. E ela levara aquela situação pela maior parte de sua vida.  Ele queria pulverizar a desculpa e o perdão para um ser humano fazer aquilo... ele queria se vingar por ela... mas acima de tudo ele queria ajuda-la.

_"Calma interior, Draco. Prioridades. Encontre Hermione agora, bater no infeliz mais tarde." – Pensou se segurando para não ir até ele e cometer o ato.

Ele estava resmungando para si mesmo, mas ele tinha de se acalmar. Respirando fundo, Draco entrou na cozinha, não se preocupando em fazer barulho. Don estava, obviamente, muito bêbado. Ele foi direto para a porta do porão, respirou fundo e abriu-a indo até o local rapidamente. Com um movimento das luzes, ele finalmente começou a respirar novamente. Ela não estava ali.

Ele correu até as escadas, fechando a porta mais uma vez. Um rápido exame do nível inferior, e então ele ia lá em cima. Ele abriu a primeira porta mais próxima à escada, e encontrou uma cama vazia. O próximo, um grande quarto de casal arrumado ordenadamente, provavelmente dos pais dela. A próxima porta... Quarto do Don? Impossivel nao saber estava uma bagunça  e fedendo.


A proxima porta com certeza seria a dela. Ele presentiu isso, agora era assim... Cheios de pressentimentos, quando se tratava de Hermione. Especialmente agora que ele tinha HERMIONE pintado em uma maçã de madeira pendurado num chaveiro. Certo ... ele não estava pensando claramente.

Draco encarou a porta, e abriu-a silenciosamente, sem saber o que esperar. Ele deu um suspiro de alívio quando a viu, dormindo pacificamente, a sua deusa do luar, mais uma vez. Seu rosto e até mesmo a respiração lhe deu esperanças. Ela estava ilesa, mas seus olhos estavam vermelhos, ele notou quando se arrastou para mais perto. Ele se ajoelhou ao lado da cama, olhando para seu rosto bonito, com preocupação. Ela havia chorado até dormir. Se esse bastardo..

_Oi. – A voz sonolenta dela cortou o ar, e ele a encarou. Seus olhos estavam abertos, os olhos castanho-escuro que ele amava, e um sorriso confuso e tímido sobre seus lábios.

_O que você está fazendo aqui? -  Ela perguntou suavemente.


De repente, ele se recuperou do choque de vê-la e foi atingido com um alívio enorme. Ele fez um pequeno ruído estrangulado na parte traseira de sua garganta e agarrou-a, puxando-lhe com tanta força que ela quase foi esmagada quando ele se esforçavam para se sentar na cama. Ela riu nervosamente e, em seguida sussurrou "Au". Ele a afatou para examinar o rosto dela.

_Graças a Merlin você está bem. Eu estava tão preocupado, eu pensei... Você saiu sem deixar um bilhete ou... Por que você saiu? – Perguntou todo confuso.


Draco franziu a testa. Espere um segundo, ele estava com raiva. Como ela podia fazer isso com ele, leva-lo simplismente de um sentimento a outro, com tanta facilidade?

Hermione respirou fundo. De repente, lembrou-se exatamente por ique tinha fugido da Mansão Malfoy. Chegou em casa e se trancou em seu quarto por um dia inteiro sem comida ou água, e chorou até dormir. Ela não queria que Draco brincasse com ela, para machucá-la. Mesmo que agora tudo o que ela quisessse fazer era abraçá-lo e tê-lo para que ele a tirasse de lá e a protegesse. Ela engoliu em seco.

_Eu ... eu não posso mais ficar com você Draco. – Ela disse, ainda tremendo, olhando para as mãos cruzadas no colo. Draco piscou, e se levantou abruptamente da cama.

_O quê? - Ele olhou para ela, e ela finalmente levantou os olhos.

_Eu ... eu não posso estar com você. – Ela disse, sabendo que ele ia querer uma explicação, mas não queria explicar. Seria dificil explicar.

_Por que não? Você sabe o que eu acabei de fazer? – Antes mesmo dela perguntar ela mesmo respondeu. – Convenci meus pais, os mais tirânos, esnobes e arrogantes na história dos sangues puros, para deixar-me estar com você! E não foi FÁCIL! Mas eu fiz isso, sim, eu fiz isso porque eu ... – ele disse com a voz cortante quase num grito.

_Quem é você?

Houve um momento de silêncio mortal. Draco fechou os olhos, cerrou o maxilar e engoliu, os olhos ainda em Hermione. Ela mordeu o lábio nervosamente.

_Eu perguntei: quem diabos é você?


Draco girou sobre o calcanhar, olhando para o homem imundo de cabelos escuros na frente dele.

_Draco Malfoy. E você deve ser Don. – Ele disse frio, apresentando-se com as mãos enfiadas nos bolsos, mas Don provavelmente era patético demais para reconhecer.

_Cai fora da minha casa, e fique longe da minha sobrinha. Como você entrou aqui? – Don esfregou os olhos agitado. Obviamente, por ter sido acordado pelos gritos de Draco.

_Sua sobrinha me conhece, e eu vim vê-la. Então, se você não se importa... – Draco levantou uma sobrancelha, esperando que isso acabasse num tipo de confronto pelo amor de Hermione.

_Eu me importo sim! Eu não gosto de pessoas perto dela! Especialmente de garotos iguais a você. Agora saia ou vou te fazer sair. – Don falou grosseiramente, como se estivesse se preparando para ataca-lo.      


Draco não se abalou pelo cometário, deu um passo pra trás virou-se para Hermione.

_Hermione, venha comigo. – Ele disse, estendendo a mão.


Ela olhou para ele e sacudiu a cabeça. Ele disse nervosamente:

_Eu insisto.

_Não. Eu vou ficar aqui até que comece a escola. – Hermione disse baixinho, ainda recusando-se a olhar para ele.


Draco ainda estava tentando descobrir como fazê-la sair sem jogá-la sobre o ombro ou iniciar uma briga com Don, quando ele foi empurrado para trás. Ele cambaleou alguns metros, e então virou-se para D..

_Precisa de alguma coisa? – Ele perguntou, estralando os dedos.

_Eu preciso que você saia. – D on empurrou mais duas vezes enquanto ele falava, e os olhos de Draco escureceram...
                
_Eu não estou pronto. Evite tocar em mim.  – Draco disse através dos dentes.

_O quê? Evitar assim? – Don zombou, empurrando o ombro de Draco mais uma vez.


Exceto por esse tempo a mão de Draco disparou e agarrou seu pulso, puxando-o e colocando a outra mão no pescoço de Don ameaçadoramente. Ele não teve tempo de falar. Dom era alto e gordo. Mais forte. E teve uma oportunidade única de que seu oponente se distraiu por segundos. Draco pensou em alguma coisa e levou um soco no estômago de Don, soltando-o quando cambaleou para trás. Vagamente, ele pensou em Hermione. Ela estava dizendo alguma coisa...

Sua boca tinha um gosto amargo. Seu mundo era vermelho.

****


Ela gritou com eles. Malditos. Mas por alguma razão, nem Don nem Draco podia ouvi-la. Draco era socado no estômago por Don e ao mesmo tempo revidava, enquanto seu tio bêbado ria histericamente dos uivos de dor do loiro. Ela tinha que fazer alguma coisa. Ela finalmente conseguiu se colocar sobre suas pernas, e levantou da cama, agarrando os ombros de Draco com toda sua força. Seus movimentos interromperam-se imediatamente ao seu toque, e ele se virou para olhar para ela.  Seus olhos se encontraram por um momento como um choque de electricidade, uma troca de saudade, esperança e negação que explodiu no olhar um segundo, antes de Draco fezer uma careta de dor e voau para o chão. Don estava de pé triunfante sobre ele, sua mão forte no do ar. Hermione agachada ao lado de Draco, que estava deitado com os olhos fechados, uma mão em seu rosto enquanto ele gemia baixinho. Ela teria falado, mas Don pegou um punhado de seus cabelos e puxou para a cama, dizendo de modo grosseiro:
                
_Fique onde estava vadia.


Ela só podia ver como ele voltou para Draco, que estava de quatro tentando se levantar, e abriu os olhos quando ouviu as palavras de Don para Hermione. Antes que ele pudesse ficar de pé, Don tinha chutado suas costelas mandando-o para trás, fazendo com que caisse com as costas no chão.  Mas Draco não sentiu a dor. Pelo contrário, sentiu ainda mais raiva por presenciar pessoalmente como aquele desgraçado a tratava. Uma fúria o cegou e desta vez, ele não hesitou em ficar de pé com uma agilidade surpreendente, tendo apenas uma visao breve e disforme de Don, antes que desferisse um soco no rosto do homem levando-o a nocaute.

_Pára, pára! – Hermione gritou, mas foi um exercício de futilidade.


Draco lembrando-se das conseqüências de sua distração passada, não se distraiu. Sua raiva era ardente agora, e ele se enfureceu contra a educação que tivera, seu frieza, sua ignorância, sua impotência, sua solidão, toda a injustiça, e acima de tudo, a dor de Hermione, enquanto ele continuava socando Don violentamente no rosto. Ele parou por um instante para recuperar o fôlego, a sua visão começou a voltar fazendo o quarto brilhar diante deseus olhos. No auge de sua ira, a figura assustada de Hermione prevalesceu em sua mente enquanto ela se ajoelhava na cama, chorando por causa do homem caído desacordado aos pés dele. Pelo assim imaginava.

Antes que pudesse comtemplar a visão do quarto, sentiu algo bater no próprio joelho, e gritou de dor quando caiu no chão, ficando cara a cara novamente com Don, que estava olhando para ele loucamente enquanto segurava firme a moldura de aço que tinha usado para acertar Draco. Ele arremessou-a em direção ao seu oponente, e Draco mal teve tempo de jogar os braços para cima batendo numa foto, quebrando e deixando pedaços de vidro em seu antebraço antes de cair ao chão.

Don estava de pé agora, e novamente, chutando Draco em qualquer lugar que parecia que ia doer. Draco manobrou rapidamente para atrás da cama e, em seguida, surgiu a seus pés novamente, e com um impulso final de raiva, voou em Don, derrubando o homem contra a parede e, segurando-o contra ele com as mãos em seu pescoço. Don ainda riu, fracamente, apesar de seus olhos estarem injetados de sangue, seu corpo gritando por oxigênio. Ele nem sequer se preocupava em lutar contra Draco, o menino de cabelos dourados, cujas mãos eram como vícios agora. Lentamente, seu cérebro estava fechando, as luzes desligaram uma por uma.

Cada músculo no corpo de Draco estava tenso, esperando explodir a qualquer segundo. Don merecia a retaliação que estava sofrendo agora. Ela machucara Hermione por anos. Isso não era nada perto do que fizera ela sofrer. Nem a morte seria punição suficiente. Piscou os olhos para sentir mãos pequenas em torno de seu próprio pescoço, puxando-o para longe de Don. Devagar, bem devagar, ele se afastou.


Hermione. Ela se preocupou ao olhar para o rosto dela.

Ela estáva chorando, apontando para ele acusadoramente, gritando tão alto em seus ouvidos que ele não pode ouvir suas palavras. Ele sentou na cama, olhando estupidamente como ela se agachou sobre o corpo caído de Don. Ela se virou, finalmente, olhando para ele, sentando no chão e chorando mais. Ele queria ir até ela, mas cada pingo de energia que ele tinha , Draco utilizou para castigar o outro. Seu batimento cardíaco diminui e a respiração voltou um pouco ao normal, as manchas em seu rosto começavam a ficar escuras. Ele podia sentir muita dor agora. Toda a dor em seu corpo de bater Don e de apanhar do mesmo. Seus músculos estavam doendo Seu rosto começava a latejar em volta do olho esquerdo. Mas isso não o preocupava, afinal um feitiço esconderia o hematoma. O que o preocupava no momento era a reação dela. Ele podia sentir o medo de Hermione, a confusão como se fosse ela própria. Finalmente, ela veio a ele, derrubando-o sobre a cama enquanto o abraçava, e ele retribuia com sofreguidão.

_Você poderia ter matado ele. Você poderia ter matado ele. – Ela choramingou, suas palavras como o som dos pássaros ao amanhecer, despertando-o lentamente.


Ele a olhou, ela ainda estava segura entre seus braços, mas ele pode senti-la se afastando com o olhar de censura. Ele continuou ali, ferido e cansado sobre a cama, enquanto ela começou a pegar roupas e livros, estava chorando novamente, e evitava olhar para seu tio inconciente no chão. Como num flash ele entrou em alerta.

_O que você está fazendo? – Hermione olhou para ele, assustada com as suas palavras súbitas.

_Vou sair daqui. – E la disse com um sorriso nervoso.

_Para onde você vai? Venha para a casa comigo Hermione. Eu te amo! – Ele esfregou a testa cansado, quando ela nao respondeu e suspirou.

_Você vai para a sua casa, Draco. Vou para outro lugar. Sozinha. Longe de você, longe de Don. – E com um pop estranhamente alegre, ela desaparatou deixando os dois homens sozinhos.

Draco estava sozinho em um lugar desconhecido. Ele olhou para Don, deitado ao lado da moldura de metal. Mecanicamente ele pegou, a moldura quebrada no chão, e retirou os cacos de sobre ela. O interior da imagem, ainda intacta, era uma das fotos de Hermione ainda criança. Sorrindo, em um campo de flores, ainda inocente, ainda feliz, apesar dos poucos remanescentes cacos de vidro que cobria a foto.

Ela era muito mais velha agora. Seus olhos não brilhavam na maioria das vezes, apenas quando eles estavam sozinhos. Ela não sorria com freqüência. Seu corpo tinha sido utilizado, preenchido com a raiva e violência dos homens ao seu redor, e agora afiado em uma arma para os seus litígios. Mesmo a imagem dela, sorrindo e jovem, era usado para destruir.

Hermione foi lentamente destruida. Havia acabado a doçura e a inocência. Era o que ela ainda achava, mas Draco discordava dos pensamentos dela.


****

A Toca estava iluminada quando ela chegou na porta, ouvindo o riso saindo de uma janela aberta. Ela não bateu, não precisou. E agora, ela não teria de explicar sua repentina chegada, e sua aparência pisoteadas. Sentiu algo vindo ao seu redor, os braços de Ginny, os braços de Molly,  eram como armas, mesmo que eles não soubessem e nao entendessem. Ela tinha medo, pois mãos a feriam sempre. Foram as mãos de Draco que quase tiraram a vida de Don, fora as maos de Don, que machucaram Draco, e vê-lo ser machucado, a machucava também.

Tudo que ela tentava esconder durante todo o tempo, agora estava a tona, diretamente em seus olhos. Dificilmente esconderia toda a verdade.

****

Draco não entendia. Como seus musculos gritavam para ele correr, voar, sua mente estava gritando para ele também ir embora. Deixe a Mansão. Escape. Mas o seu ser estáva rasgando-se ao meio. Ele era o que mais gritava para ele ir atrás dela e a encontrar. Mas tudo mudava quando ele buscava um pouco de razão. Não, não, fique aqui. Ela precisa de tempo.
                
Como um animal enjaulado, era dificil conseguir ar para cada respiração, ele era um convidado neste mundo, um hóspede e um prisioneiro até que pudesse estar com ela, falar com ela, explicar, não ficaria tranquilo. Ele criou esta gaiola com a sua raiva, seus anos de orgulho e de suas maneiras estúpidas de magoar os outros, ferindo-a, e não permitindo-se compreender as conseqüências. Não se permitindo realizar as maneiras pequenas em que ele estava sutilmente tornando-se seu pai, e que mesmo que ele vociferasse contra o homem, ele vociferaria contra si mesmo.


 ****


Finalmente, Ron e Harry apareceram em sua cabeceira. Ela não estava dormindo. O que ela faria quando voltasse para a escola?

Sua conciencia gritava para que ela o encarasse e resolvesse de vez as coisas.

Harry estava na porta desajeitadamente, enquanto Ron sentou-se ao seu lado. Ela sorriu para eles, sabendo que eles se sentiam impotentes quando ela chorava.


_Por que está chorando? - Ele perguntou mesmo sabendo o porque.

_Não é nada Ron.  Só estou feliz por estar aqui com vocês – não mentiu era verdade essa parte, mas tambem era verdade que chorava pelo que tinha vivido até aquele momento.


Ela sorriu

_Eu amo vocês! Nenhum de vocês querem me machucar, vocês me protegem. – Ela sorriu novamente – Acabei fazendo os homens agirem assim. Sou eu, é o mau dentro de mim.

Harry tinha lagrimas nos olhos também. Hermione não lembrava de ter visto um deles chorar antes, só depois de Sirius...
                
_Por que chora? – Perguntou vendo o moreno se aproximar.
                
Agora ela se sentia culpada. Devia ter ficado calada. Merlin! O que ela tinha feito? Agora toda a sua história era conhecida, agora eles sabiam quem ela era. O que ela tinha vivido em todos esses anos. Durante o dia, a simpatia de Gina era como um cobertor quente, Gina cuidava dela, mas Gina nao poderia saber, um terço de sua dor...
                
_Meus amigos. Eternos amigos, isso não é culpa de voces! É sempre minha, eu preciso de um tempo apenas. Quero me tornar melhor, quero tentar ser melhor...


Foi Ronald que quebrou o silencio provocado depois da fala dela:

_Hermione, você não é mau. Voldemort é mau. Pettigrew é mau. Você é uma vítima! Você não tem controle sobre o que aconteceu. Como pode uma criança de oito anos de idade, ter controle sobre isso? Entendeu?

Ronald evitou olhar para ela, não queria que ela visse seus olhos rasos de agua. Pois ela carregaria o fardo de seu remorso também. Essa era a Hermione, ela sempre se sentiria culpada por tudo. Queria achar um caminho para o coração dela, um caminho que talvez pertencesse apenas a ela mesma. Queria  com  sua palavras tocar o coração dela, e fazê-la acreditar que nao tinha culpa de nada...


                          
*******************************************


Nota/ Josy: Toc Toc... ALGUÉM AINDA ACOMPANHA? Bom... estamos aqui, hj me obriguei a adiantar esse cap... Milagre conseguir.. gente to com tudo pela metade.. cap de anel, de sacrificio... aff mil coisas.. mas enfim... ainda bem que tenho a Landa como parceria nessa fic.. beijos Landica... e thanks pela paciencia.

N/LandaMS: Não se preocupe amiga. Sei como é. sempre muita coisa para ser feita. Mas deixando isso de lado... Quero apelar agora para os leitores que gostam dessa fic. Que tal vcs fazeram alguns comentários para deixar a gente um pouco mais feliz? Assim vcs nos incentivam a postar muito mais rapido. Obrigado por todos os comentários deixados em todos os caps e se houver alguma coisa errada pode avisar que agente dá um geito de corrigir.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Lutando contra o plágio:

Licença Creative Commons
A obra Romances Josy Chocolate de Jôse Luciana Ferreira foi licenciada com uma Licença Creative Commons - Atribuição-Uso Não-Comercial-Não a obras derivadas 3.0 Unported.
Com base na obra disponível em romancesjosychocolate.blogspot.