Textos que podem conter conotação sexual, palavras, atos e cenas descritivas de violência e sexo. Só leia se for maior de idade.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Tormentas Cap 23







Cap.23


Tohrmenth estava dormindo, seu forte corpo de guerreiro agitado, e molhado de suor. Sua mente estava confusa.


_Não... Não cuidado! Não Minnah!


Ele se sentou na cama, com um grito. Sua voz ecoando no quarto vazio. Ela estava cara a cara com um lesser, mas seus olhos não havia aquele brilho guerreiro havia um brilho suave dócil, de fêmea. Havia muitas maças... Muitas macieiras. E ela dançava entre elas, sorridente, e então estava à frente do lesser e mais uma vez o tiro ecoou. Um som mortal como havia sido com Wellesandra.


_Não pela virgem não! – se vestiu rápido. E caminhou pela mansão. Entrou no quarto dela sem sequer bater. Mas ela não estava lá. Olhou no relógio. Já passava das oito da noite. Sinal de que ele havia dormido demais. - Ela não pode ter saído, simplesmente não pode.


_Procurando alguém?- Zsadist foi quem perguntou.


_Você viu a Minnah? Pela virgem me diga que ela não saiu.









_Ela não saiu. Aliás nenhum de nós vamos. Wrath disse para termos uma folga por enquanto. Ele deve saber o que está fazendo, ele é o rei não é mesmo?


_ Irmão! Onde ela está?


_Estava nos computadores do V. não entendo como ele permitiu que ela ficasse mexendo nos brinquedinhos dele.


Tohr correu para a sala com os computadores, mas ela estava vazia. Religou os computadores rapidamente, e rastreou o que ela estava olhando.


Maçãs. Eram pesquisas e mais pesquisas, sobre a fruta e sobre a importância dela nas comemorações vampirescas.


_Infernos!


Chegou a tempo antes de ela entrar no Escalade.


_Minnah! Onde está indo?- ele perguntou ofegante pala corrida.


_Desde quando se interessa com isso?- ela se virou para entrar no carro.


_Responde essa fodida pergunta.


Ela sorriu de lado.


_Escuta aqui Tohrmenth. Há semanas mal nos falamos, há semanas você me acompanha nas caças, sempre ao meu lado, sempre calado. Então volta para seu mundinho e me deixa em paz ok?- ela disse firme e tentou entrar no carro mais uma vez.


_Por favor. Eu quero que fique comigo essa noite! Quero te levar a um lugar!


Minnah o olhou sem entender, mas seus olhos brilharam, não era o brilho feroz de uma assassina. Era apenas uma fêmea, carinhosa com um suspiro. Ela dispensou a carona de Blay.


_Obrigada, eu só vou me trocar! Levo apenas alguns segundos.


_Quando você foi abduzido? Nunca fala nesse tom comigo.


Ele sorriu.


_Devia se trocar também, colocar algo leve, mais feminino. Você parece um macho vestida com todo esse couro. Exceto porque os machos não rebolam enquanto matam!


_Bem vindo de volta irmão! - ela sorriu e ambos se dirigiram a seus respectivos quartos.


******


Tohr se vestiu rápido, era melhor assim, senão acabaria pensando e hesitaria, mas era aquilo que devia ser feito. Ainda mais agora com esses sonhos. E ela querendo se envolver com festivais, e maças. Infernos já deveria ter feito isso. Mas sua consciência o impedia a todo custo.


Caminhou até o quarto dela e bateu na porta. Não demorou para que ela abrisse. Estava com uma túnica branca, com detalhes vermelhos, os cabelos soltos e um adorno que tomava a testa e passava entre os fios soltos de seu cabelo ondulado.


_Não me olhe assim. Essas fêmeas dessa casa insistem para que eu me vista de maneira mais feminina.- ela disse com uma careta- Fico sem lugar de colocar as armas desse jeito.


Ele sorriu de lado e passou as mãos pelo cabelo.


_Não vai precisar de arma! Eu estou com você.


_Machista!


**************


Não demorou muito para que estivessem estacionando em uma casa estilo vitoriano.


Minnah sentiu sua pele se eriçar.


_Que lugar é esse?- ela perguntou, sentia nostalgia. Uma sensação de saudosismo. Levou as mãos ao ventre como se desse falta de algo.


_É a minha casa. Eu morava aqui com minha shellan.- ele disse e se sentou num dos bancos do jardim. E Minnah o seguiu, e ele continuou a falar – Éramos felizes. Predestinados. Ela estava grávida.


Ele disse e Minnah estremeceu, sentindo seu ventre se remoer.


_Eu pedi a ela, implorei que não engravidasse. Mas ela insistiu. Tinha tanto medo da gravidez, e quem a levou foi um desgraçado de um redutor. Se ela não tivesse se envolvido com essas coisas de festival de comemorações. - ele disse visivelmente atordoado.


_Era o que ela queria fazer. E ela ficou feliz, ela partiu feliz porque você foi o melhor hellren.


_Melhor! Minha fêmea foi assassinada Minnah, perdida para sempre. Eu lutei tanto para defender vidas, e de repente... Ela se foi, com meu filho no ventre. – ele amargo.


Minnah se aproximou dele, e o fez levantar a cabeça, devagar, tirou as mechas de cabelos compridos de seu rosto e o olhou profundamente nos olhos. E antes que ela pudesse dizer algo ele continuou.


_Eu deixo meus cabelos longos, em homenagem a ela, e ao meu filho que crescia dentro dela. Nunca mais os cortarei Minnah! Nunca!


_Tohrmenth! – ela disse num sussurro e ele sabia que aquela não era a voz dela, era um tom suave, um timbre diferente, como o de Wellesandra. E ele soube que era a essência dela que vivia em Minnah.


Os olhos dela piscaram como se fosse chorar, e ele tocou o rosto moreno, banhado pela luz pálida da lua.


_Não te trouxe aqui para chorar...


A boca dele uniu-se a dela, com um gesto lento e carinhoso. Suas línguas se enroscando de forma sensual. Minnah passou as pernas sobre as deles,e num segundo estava lá exigindo, roçando seu corpo na ereção que ele ostentava.


Tohr gemeu e olhou pra o rosto dela, estava contorcido de fúria e desejo, languidez, uma mistura de sentimentos que o fez tremer. Ela estava feroz, faminta... e seu desejo não era de sangue. Ela o beijava sem cessar procurando manter suas línguas em contato, ele a afastou pouco, e pediu:


_Respira fundo. Com calma... Vamos dar o fora daqui.


Juntos se desmaterializaram... Quando Minnah olhou a sua volta, notou as pesadas cortinas negras e a cama Box, também com lençóis negros de cetim. Respirou pesado e se vi ou ele estava de pé atrás dela. Calmo. Sombrio.


Minnah hesitou, não tinha reparado no quanto ele era grande e másculo e... ele andou em direção a ela predador.


_Estamos no Commodore no Vishous. Ele usa sempre a cobertura. E mantém os outros quartos para os irmãos.


_Eu... eu...- ela não soube que dizer.. sua voz sumindo. Seu corpo tremendo. Ela estava com medo.


E ele cheirou isso nela.


_Medo guerreira?


Os olhos dela brilhariam perigosamente, ela diminuiu a distância entre eles. O beijando com ardor.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Lutando contra o plágio:

Licença Creative Commons
A obra Romances Josy Chocolate de Jôse Luciana Ferreira foi licenciada com uma Licença Creative Commons - Atribuição-Uso Não-Comercial-Não a obras derivadas 3.0 Unported.
Com base na obra disponível em romancesjosychocolate.blogspot.