Textos que podem conter conotação sexual, palavras, atos e cenas descritivas de violência e sexo. Só leia se for maior de idade.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Sacrifício - Capitulo 22 - De volta a Hogwarts

Cap. 22 De volta a Hogwarts
 

O quarto estava na penumbra... o dia estava amanhecendo... porém eles conversavam calmamente.




_Eles começaram a prender os comensais da morte, você sabe. – Draco disse, olhando por cima de Hermione, que estava espalhada pelo seu peito.

A curva de seus quadris descobertas sutilmente, enquanto o lençol cobria-lhe as nádegas firmes.

Seus cabelos caídos gentilmente contrastando com sua pele suada.

_Eu sei. – sussurrou Hermione, satisfeita em deitar a cabeça no peito dele e ouvir seu coração bater.

_Você sabe que sua obrigação vai chegar logo, com o meu nome e reputação da minha família. Você está pronta? – Draco correu a mão dele por suas costas, se emaranhando no cabelo dela.

 Ela se levantou em seu peito e olhou pra ele.

_Não esqueci minha promessa, tenha certeza. A Ordem conhece sua parte na guerra, é certo que você vai escapar.

_Eles estão indo para me fazer testemunhar contra o meu pai, e contra os outros. Não tenho certeza se posso realmente fazer isso. Ele é meu pai, acima de tudo.

_Sim, mas ele não deve ser punido por toda a dor que ele causou? –

 Draco olhou para ela, observando ela olhar atentamente para ele, então repentinamente ele rolou, ficando por cima dela.

_Se ele vai ser punido, então eu deveria ser também? Eu sou a causa da morte do professor Dumbledore... Eu os deixei entrar no castelo.

Hermione tirou os cabelos lisos dos olhos de Draco.

_Eu acho que você esta sendo punido por isso, sofrendo por seus pecados. Eu não acho que Azkaban poderia ser um pior castigo do que aquilo que você já perdeu. – disse ela suavemente.

_Hermione, tem uma coisa que eu perdi e você precisa saber. – ele disse muito serio.

_O quê?

_Minha mãe. Ela não esta apenas reclusa na mansão, ela está morta! Voldmord a matou.

  _Mérlin e como ninguém sabe disso? – ela se espantou com a noticia.

_Ela foi morta depois que eu falhei, como punição, para mim e o meu pai. – ele contou amargo.

_Como conseguiu passar por isso tudo sozinho? – ela perguntou sentindo o choro na garganta.

Era tão triste a situação dele, que não conseguia nem se imaginar numa situação semelhante. Guardar sentimentos tão tristes.

Ele não disse nada permaneceu sobre ela, a prescutando.

Draco olhou para ela atentamente, podia sentir sua própria dor nela, como se fossem um só. Seu coração bateu forte, nunca havia sentido isso antes.

_Não fique assim, eu já superei. Ainda dói, mas não quero te ver triste, não por mim ou por minha família! – ele disse apenas.

Inclinando para baixo, ele a beijou, forçando-a a dobrar seus braços em volta dele. Amanhã, ele pensava, eu poderei ser preso, o nome da família Malfoy arrastado na lama profunda, mas esta noite... hoje à noite ainda estou livre. Livre para estar com a minha esposa. Para me sentir livre para participar no que eu possa encontrar felicidade. Amanhã virá muito em breve.

*********************************************************

_Então, quando você acha que Gina vai voltar à escola? – Ron perguntou, pegando um saco de feijõeizinhos de todos os sabores.

_Eu não tenho uma idéia. Os curandeiros disseram que ela estava fazendo um monte de progresso, mas que ainda vai levar um bom tempo antes que ela volte para a sua vida habitual. Talvez em meados de janeiro? – Harry disse, examinando uma figurinha de um sapo chocolate.

_Isso é o que seu pai disse, Ron – Hermione estava do outro lado da cabine. Ela estava enrolada em Draco, utilizando-o como uma grande almofada. Ele tinha um braço envolto em torno dela, e estava lendo um livro.

Tinha sido surpreendentemente fácil convencer ele de passar algumas horas na cabine com ela para que pudessem ‘parecer ser um casal feliz’. Sentindo-a um pouco longe dele, Draco apertou o braço em torno dela, mantendo-a firme ao seu lado.

Harry os observa do outro lado da cabine. Aqueles dois, pensou com uma careta, pareciam estar colados um ao outro. Desde a batalha, Draco e Hermione ficaram praticamente inseparáveis. Sempre aonde um ia, o outro seguia atrás. E eles estavam sempre se tocando, ainda mais do que antes. Um toque no braço ou costas, um braço à volta da cintura ou ombros, beijos freqüentes, eles foram ficando afetuosamente nojentos um com o outro. Ele honestamente não sabia por que ela continua com isso. Hermione nunca foi uma garota de aprovar demonstrações públicas de afeto, e aqui está ela, praticamente sentada no colo do Malfoy.

_Então você terminou sua lição de casa das férias, Ron? – Hermione perguntou.

_Sim, lembra, você me forçou a fazer um par de semanas atrás. – ele respondeu, levantando os olhos dos feijões que ele estava escolhendo.

Ele não pôde deixar de olhar para cima e vê-los sentados ali, aconchegados um ao outro. Não importa que ele já tivesse superado o afeto que teve por Hermione, ele ainda se sentia desconfortável vendo sua melhor amiga aconchegada com seu odiado inimigo.

Draco olhou de relance para cima e viu o olhar enojado no rosto dos dois rapazes e ele retribuiu com um sorriso cínico. Colocando Hermione ainda mais próxima a ele para que ela ficasse quase no colo dele, ele inclinou para baixo e a beijou logo abaixo da orelha, movendo-se pela linha da mandíbula. Ela deu um suspiro de contentamento e sorriu para ele.

_Eu estou indo ao banheiro. – Harry disse, levantando e virando para o casal.

_Eu também. – Ron resmungou, correndo para fora da cabine.

_O que deu nesses dois? – Hermione perguntou em voz alta.

_Eu acho que pode ser porque seu marido te beijou deliberadamente, sabendo que isso os deixa desconfortável. – afirmou Luna de seu lugar no canto da cabine.

Hermione disparou um olhar desconfiado a Draco.

_O quê? – Perguntou inocente, seus olhos traindo sua satisfação em provocar os amigos de sua esposa.

_Draco Malfoy, você não ouse fazer isso novamente. – disse Hermione perigosamente, ralhando com ele.

_Fazer o quê?

_Sabe de uma coisa. – ela rosnou, se afastando dele. – Não vou te beijar e você não vai me tocar desse jeito em público apenas para incomodar Harry e Ron.

_Mas eu estava beijando você porque eu quero. – argumentou, sorridente para ela. Ela fixou os olhos nele.

_Resposta errada. E não pense que você irá me tocar tão breve se você continuar com essa atitude presunçosa. – Hermione levantou-se e se sentou do outro lado da cabine, cruzando seus braços e fazendo uma carranca pra ele.

Ouvindo um som chocante vindo do canto, Draco virou-se para olhar para Neville.

_Algum problema, Longbottom? - ele perguntou mal-humorado

_Nada não. – Neville se surpreendeu, o rosto ficando vermelho de segurar o riso.

Harry e Ron voltaram olharam ao redor com curiosidade.

_O que está acontecendo? – Ron perguntou.

_Nada. – Draco murmurou, saindo. – Eu estou indo me sentar com Blaise. – dirigiu-se a Hermione, inclinando para baixo para dar um beijo de despedida, ela se virou e ele somente beijou sua bochecha.

Suspirando com indignação, deixou a cabine. Harry e Ron voltaram aos seus lugares e olharam para Hermione.

_O que foi aquilo? – Harry perguntou, curioso sobre o que deu nela, que ela tinha sido tão carinhosa com ele anteriormente, e agora tão fria.

_Não foi nada, na verdade. – ela disse, mas Neville gargalhou e Luna olhou por cima de sua revista e sorriu.

_Hermione?

_Talvez eu disse ao Draco que eu não gosto que ele fique me usando para aborrecer você dois. – ela admitiu, suspirando.

_Na verdade, ela disse a ele que ele não poderia beijá-la apenas para incomodar vocês dois, e então disse a ele que ele não vai tocá-la quando ele quisesse tão logo se ele continuasse com isso, digo, essa presunçosa atitude. – disse Neville entre risos.

_Ele não aceitou muito bem, também. – Luna acrescentou. – Ele está provavelmente no outro compartimento fazendo bico por causa dela.

_Isso me deixa louca, ele estava tentando fazer com que vocês dois fiquem desconfortáveis. – disse Hermione defensivamente quando Harry e Ron se arrebentavam de rir. – Eu nunca percebi que Draco e eu incomodávamos tantos vocês dois.

_Bem, não é fácil observar a sua melhor amiga e seu pior inimigo se agarrando. – admitiu Ron.

_Nós não estávamos nos agarrando. – Hermione protestou.     

_Ah Claro, depois daquela maldita batalha vocês dois não fazem muito a não ser se agarrarem. Basta uma trégua e lá estão vocês e suas ‘’milhares’’ de mãos.- Zombou Harry

_Eu sinto muito. A partir de agora, vou tentar controlar nosso... afeto ao mínimo na frente de vocês. – disse Hermione com remorso.

_É pouco, eu nunca imaginei que você fosse alguém de demonstrações públicas de afeto. – disse Harry, Ron concordando vigorosamente ao lado dele.

_Eu não sou. – protestou Hermione, só parou quando os dois lhe deram um olhar de duvida. – É simples, ele é meu marido. É diferente quando você está casado.

_Você não vê os meus pais assim na frente de todos. – Ron disse - E eles estão casados há pelo menos vinte e sete anos.

_Você está certo. – admitiu Hermione com um suspiro. – De agora em diante, farei o meu melhor para não deixá-los desconfortáveis quando estou com Draco.

_Obrigado. – disse Harry e Ron em uníssono. – Agora, o que acham de uma partida de snap explosivo?

****

_O que você está fazendo aqui? Pensei que estavam passando alguns ‘quality time’ com a sua esposa. – Blaise perguntou curiosamente, olhando por cima de sua revista.

_Eu estava, até ela me expulsar. – Draco respondeu amuado, sentando do outro lado dele.

_Por que ela fez isso? Você tentou levá-la para o banheiro com você para uma rapidinha ou algo assim? – ele perguntou rindo.

_Não! Ela está com raiva de mim por tentar beijá-la na frente dos seus amigos. Pensou que eu estava fazendo isso para aborrecê-los ou algo assim.

_Tenho certeza de que ela está certa. E eu sempre soube que sua esposa era um pouco puritana. – disse Blaise com um sorriso.

_Somente em público... – Draco disse sugestivamente, causando em Blaise uma risada, se inclinando avidamente.

_Que? Sem detalhes sobre sua vida sexual para o seu melhor amigo? – Blaise perguntou divertido.

_Ora meu amigo não vou te dar um arsenal para você bater uma no banheiro pensando na ‘’minha’’- ele enfatizou a palavra- esposa! A Pansy tem te dado um gelo recentemente?

_Como se eu tivesse que tocar na escória. – disse Blaise arrogante.- E para seu governo bater uma é coisa de adolescente!

_Ela te deixou chateado, não deixou? – Draco adivinhou, rindo.- AH amo minha vida de casado! – ele disse fazendo um gesto imitando masturbação para Blaise e com um sorriso muito debochado.

 Blaise mostrou o dedo, antes de perguntar.

_Então, algum detalhe que você gostaria de compartilhar?

_Blaise, você sabe que eu não posso fazer isso. – disse Draco, fazendo uma careta- E não faria nem se pudesse.

_Porque não? Nós sempre compartilhamos detalhes de nossas explorações no passado. – Blaise protestou.

_Mas isso foi antes de eu me casar. Você conhece a minha mulher ela vai me matar se descobrir que eu lhe contei detalhes da nossa vida sexual.

_Granger chicoteia você, companheiro. – Blaise gargalhou.

_Eu não sou chicoteado. – Draco acaloradamente protestou. – É só... ela ameaçar me jogar da cama, eu já fujo de encrencas, não quero arriscar ficar sem transar por alguns dias.

_É tão bom assim? – ele perguntou com desdém.

_Você não tem idéia. – disse Draco presunçoso, com um sorriso largo na cara. – É simplesmente... – Draco baixou o tom de voz, forçando Blaise a se abaixar – ter um pouquinho disso sempre é fantástico e tudo mais, mas com uma garota em sua cama todas as noites, disposta a fazê-lo sempre que quiser... Eu nunca soube que o sexo pudesse ser tão bom.

_Você está me fazendo querer casar agora, companheiro. – disse Blaise, sorrindo com a perspectiva de uma vida que Draco acabara de descrever.

_Depois de estar com Hermione alguns meses, eu te encorajo a encontrar uma mulher para amar e casar. – ele disse simples.

_Amar? Você disse amar? Amar e casar? Merlin Draco fizeram uma lavagem cerebral em você? – Blaise perguntou atônito, o que fez Draco rir.

****

_Eu acho que vou ver onde o Draco está. – disse Hermione, fechando seu livro e levantando. – Temos ainda algumas horas até chegarmos, certo?

_Pelo menos três. – Harry disse olhando por cima do jogo. – Eu pensei que você estava brava com ele, então por que você vai vê-lo?

_Estou cansada e quero um cochilo. – Hermione explicou.

_E daí...?

_E daí que vou encontrar o ‘’meu marido’’ porque ele é sempre bom para uma soneca, ou pelo menos para me fornecer um ombro para babar.

Hermione riu de si mesma, não estava pronta para admitir que adorava dormir ao lado dele, sentir o cheiro dele, pegar nos cabelos dele.

Ela deixou a cabine e se aventurou pelo corredor, procurando em cada cabine, pelo marido. Procurando por ele em uma cabine no meio do caminho do trem, ela viu a porta aberta e entrou.

_Hermione. – disse Draco com surpresa, olhando para cima deixando sua conversa com Blaise – O que você está fazendo aqui? Eu pensei que você estava brava comigo.

_Eu estava. – ela respondeu lentamente – Mas então eu fiquei sonolenta e mudei de idéia. Você está pronto para uma soneca?

Draco trocou um divertido olhar com Blaise, mas acenou com a cabeça e abriu seu braço para ela se sentar ao lado dele.

_Se isso é o que leva para você me perdoar, então é claro. Será que vai incomodá-la se Blaise e eu continuar a falar calmamente? – Hermione balançou a cabeça e sentou ao lado dele.

_E eu no irei incomodá-los aqui no seu colo? – ela retrucou.

Blaise deu de ombros.

_Não sou como os grifinórios não me importo de ver uma certa... agarração!- ele disse zombador.

Em resposta, Draco puxou-lhe pela cintura permitindo que ela se aconchegasse confortavelmente. Hermione repousava a cabeça no seu ombro e fechou os olhos, sentindo sono rapidamente chegar até ela.

***

_Não anime-se Zabine, você não vai ver nada demais aqui!- ela disse de olhos fechados, aspirando profundamente o perfume dele.

_Ela é sempre assim? – Blaise perguntou em um tom acima de um sussurro. Draco balançou a cabeça.

_Desde a batalha final que ela tem sido um pouco... pegajosa, nunca deixa a mim ou seus amigos fora do seu campo de visão. Estávamos separados no início da mesma e ela teve dificuldades para encontrar todos os outros mais tarde, então eu acho que ela está com medo que eu provavelmente possa desaparecer novamente ou algo assim. Ou talvez ela apenas queira ficar comigo.

_Eu nunca imaginei Hermione Granger uma namorada ou esposa pegajosa. – comentou Blaise. Draco se encolheu um pouco.

_Ela é humana como o resto de nós. Mas sabe de uma coisa? Não estou me importando com essa pegação. –ele sorriu malicioso- Faz bem pro meu ego!

***

Uma hora mais tarde, Draco sacudiu suavemente Hermione acordando-a.

_Vamos, amor, acorda. Estamos cerca de quinze minutos, e precisamos ir buscar as suas coisas. – Suspirando Hermione enterrou seu rosto ainda mais no seu pescoço, apertando sua mão sobre ele. – Vamos, Hermione, você precisa acordar.

_Eu não quero acordar... tá tão confortável aqui. – ela sussurrou contra o seu pescoço, causando-lhe um tremor de prazer com o toque.

Blaise riu deles do outro lado da cabine.

_Quanto mais cedo você acordar, amor, mais cedo nós podemos voltar para a cama. – Draco tentou, apenas para que ela balançasse a cabeça.

_Você está em uma situação difícil, não está, Draco? – Blaise perguntou, sorridente.

Draco franziu as sobrancelhas para ele e suspirou. Inclinando para baixo, ele sussurrou algo no ouvido da sua mulher que causou rubor e afastou-se para longe.

_Sério? – Ela perguntou, com interesse, parecendo se animar a sua sugestiva promessa.

_Sério. – Draco prometeu, sorrindo para ela.

Ela relutantemente deslizou no banco e saiu, voltando a sua cabine com Harry e Ron para trocar suas vestes e recolher as suas coisas.

_O que você disse? – Blaise perguntou, interessado no que Draco poderia dizer à sua mulher que iria fazê-la reagir dessa forma.

_Vamos apenas dizer que fiz uma oferta que não ela podia recusar. – respondeu Draco convencido, satisfeito com a resposta da sua mulher ao seu sussurrou palavras.

_Que seria...?

Draco apenas sorriu largamente e recusou-se a dizer mais alguma coisa sobre o assunto.

_Você ficou chato depois que se casou. – Blaise fez uma careta.

_Eu não sei. Acho que minha esposa iria dizer de outra forma. – Draco respondeu com um sorriso.

Blaise estreitou seus olhos, mas não se incomodou com a falta de resposta, sabendo que Draco só escaparia de suas perguntas com uma certa carranca em resposta.

Draco riu satisfeito, sabia que a promessa de visitarem a banheira gigante que havia no banheiro dos monitores do quinto andar, era tentadora. Ainda mais se levassem em consideração que havia preparado uma magia especial pra ela, onde estrelinhas encantadas voariam sobre eles o tempo todo. Era irrecusável.

Descendo do trem quando este parou, Draco e Blaise procuraram por uma carruagem. Draco viu Hermione subir em uma delas com Harry e Ron e acenou para ela. Ela acenou de volta, então piscou para ele e continuou a seguir com seus amigos.

_O que ela está fazendo? – Draco resmungou. – Eu pensei que ela viesse se sentar conosco.

Blaise olhou para ele e riu. Draco o encarou.

_O quê?

_Agora quem está sendo pegajoso? – Blaise perguntou, sorridente.

_Eu só não quero... bem... oh, cale-se.- ele disse irritado.

_Sim, senhor. – Eles continuaram até o castelo sozinhos, já que nenhum dos outros Sonserinos estavam dispostos a se sentar perto de um traidor, como Draco.  

Ele fez uma careta pensando em ter aulas com os outros sonserinos, quando as aulas começassem. Eles tinham sido suficientemente mau quando ele tinha casado Hermione. Então, ele tinha acabado de ser visto como um tolo apaixonado que tinha abandonado completamente o seu futuro promissor, mas certamente foi algo conspirando contra todos os estúpidos nascidos trouxa.

Agora, porém, ele estava sendo considerado pior do que um traidor de sangue. Ele tinha traído sua família, amigos, educação, tudo para tornar-se um renegado e espionar os Comensais da Morte. Por causa dele, metade dos Sonserinos tinha perdido os pais, ou na morte ou em Azkaban. O resto deles tinham pais que estavam sob suspeita de serem Comensais da Morte. Até ao final do mês, os pais deveriam ser presos ou já em julgamento pelos seus crimes.

Draco zombou internamente. Até mesmo seus ex-guarda-costas Crabbe e Goyle provavelmente iam querer o seu sangue. A única razão pela qual Blaise estava por perto era porque sua mãe se recusou a se envolver na guerra. Ele realmente não se importava com nenhum dos lados.

Uma vez que chegaram ao castelo e jantaram, Draco apressou-se de volta para seu quarto, ansioso para cumprir a promessa que fez a sua esposa. Infelizmente, ela obviamente não sentiu o mesmo, pois ela gastou pelo menos uma hora no salão comunal da Grifinória com seus amigos antes de retornar ao seu quarto.

_Por que demorou tanto? – Draco exigiu uma vez que ela entrou no quarto e fechou a porta.

_Eu estava passando algum tempo com Harry e Ron. Eles estão tão ciumentos e fragilizados com essa batalha. – explicou Hermione, jogando seus braços em volta do pescoço dele. – Por quê? Você sentiu saudade?

Draco apenas resmungou e a puxou para mais perto.

***

O dia em Hogwarts foi calmo e tranqüilo para todos, embora tivessem muitos assuntos para conversar sobre os acontecimentos da guerra, todos pareciam preferir ficar impassível ao tema.

A noite veio tranqüila.

Hermione e Draco subiram para o quarto de mãos dadas, se beijaram calmamente, antes  que ela pudesse dizer algo ele disse:

_Tenho uma promessa a cumprir! – ele a puxou e foi ao banheiro, pegou algumas toalhas e disse vem... – a puxando pela mão.

_Onde? Acabamos de subir! – ela protestou.

_Shi! Sempre tem que reclamar de tudo? – ele perguntou olhando se Potter estava no corredor

_Draco não gosto disso, podemos ser pegos pelos corredores.

_E daí? Somos monitores chefes!- ele disse arrogante.

_Sim, mas isso é abuso de poder. Pior ainda para nós sermos pegos fazendo travessuras!

Ele a olhou e levantou a sombrancelha.

_Ah Hermione aposto que já fez muito pior com seus amigos! Ah vem logo!

...

  Chegaram no banheiro masculino, sem que fossem apanhados. Hermione suspirou aliviada.

_Acho que já não tenho idade para esse corre corre pelo castelo.

_Ah tem sim. Você esta numa outra fase de sua vida morena!

_Morena?- foi a vez dela arquear a sombrancelha.

_Sim, morena dos olhos de mel! – ele disse sedutor e a beijou.

Foi um passo para que estivessem nus, Draco a pegou pelas mãos e entraram na água morna.

_Hum! – ele gemeu ao entrar na água.

_Que foi?- ele perguntou e a beijou e nadou para longe dela.

_Fugindo de mim Draco?- ela riu.

_Não. Só vim buscar minha varinha para fazer isso...- ele disse enquanto pegava a varinha e fez um floreio.

No momento seguinte a água se encheu de uma espuma cheirosa e branca. Ela sorriu e ele a admirou. O olhou feliz, quando ele mostrou a ela algo acima de sua cabeça. E ela olhou admirada.

Havia centenas de pequenos pontos brilhantes sobre a banheira, que reluziam, e dançavam, como se fossem reflexo da felicidade de ambos.

_Lindo Draco! – ela disse emocionada.

_Testei muitas vezes, queria algo mais perfeito, mas não consegui. – ele disse humilde.

Ela sorriu ao notar o traço de humildade em Draco. Cruzou a gigante banehira devagar, colocou seu rsoto próximo ao dele.

_Humildade?! Ficou perfeito!

_Fiz com muito carinho! – ele disse e ficou vermelho e ela sorriu.

_Você está mudado Draco!- ela disse e beijou o queixo dele- E eu adorando cada vez mais! – ela disse e colou seu corpo ao dele sensualmente.

Ele gemeu ao ver os mamilos dela cobertos de espuma, apertou a cintura dela.  

_Voce também hermione! Descobri que você é uma pessoa doce, sensível, carinhosa.

Foi a vez dela enrubescer.

_Draco! Eu quero fazer amor!

_Vamos!

Ele disse e a beijou, um beijo voraz, sua língua a exigindo. O que a deixou sem ar.

_Draco!

_Oi!

_Eu posso tocar você? – ela perguntou sem o olhar.

_Tocar? Onde você quiser! – ele disse e puxou o queixo dela, o obrigando a olha-lo.

A timidez dela o enlouquecia.

Os olhos dele brilharam em luxuria quando as moas dela deslizaram sob a água o tocando devagar. Ele já trazia uma meia ereção desde que saíram do quarto, e depois ao vê-la nua. Mas agora aquilo tinha crescido em muitas proporções. Gemeu roucamente e ela se assustou.

_Te machuquei?

_Não! Faz assim!- ele segurou a mão dela e ensinou-a se mover.

_Como pode ser tão duro e tão suave? Tão poderoso e tão frágil?

Ele riu suavemente.                                         

_Nunca filosofaram sobre ele antes!

Ela riu gostosamente.

_Deve ser porque ainda não tinha encontrado a pessoa certa!

_É.- ele disse pensativo- Mas agora encontrei! – ele disse e num movimento rápido, a tirou da água a sentando na borda da banheira.

Abocanhou os seios dela com lasciva. Ela gemeu em abandono, principalmente quando ele a livrou da espuma e beijou seu ventre. Beijos que desceram para o meio de suas pernas, a fazendo gemer em êxtase. Hermione olhou para cima... observou as estrelas a sua cabeça...

Draco já havia fantasiado aquele momento milhares de vezes, onde ela apenas gemeria ao abandono de seus lábios e de suas caricias, achava-a puritana o bastante para fazer-lhe amor como queria. Mas descobriu que ela era feminina ao extremo, e que seu corpo respondia ao dele com igual fervor. Deliciou-se com o sabor dela, mas não agüentaria muito tempo precisava estar dentro dela.

Ela sorriu. E no instante seguinte estava novamente dento da água, e o corpo poderoso dele estava dentro dele, a dominando a amando...

***

Muito mais tarde...

_Draco o que acha que sentimos um pelo outro? Acredita mesmo que seja amor?- ela perguntou hesitante

Draco suspirou e estreitou os olhos para o rosto dela. Ele estava cochilando, e realmente não estava animado para discutir isso, estava cansado.

_O que você sente por mim? – Ele rebateu.

_Eu perguntei primeiro. E também não foi essa a pergunta.

_Merlin, Hermione, não sei. Por que você quer falar sobre isso agora?

Hermione fechou a cara, não querendo responder.

_Bem, você ainda me odeia?

_E se eu odiar? Como você reage a isso?

_Você disse que me amava!- ele disse magoada.

_Não disse que te amava para te seduzir. É que o amor prar mim é algo desconhecido.

_Eu devia chutar o seu traseiro por ser um sacana, porque me disse que me amava então? Por que se você me odeia!

_Não, eu não odeio você. Você me odeia?

Hermione fechou a cara.

_Não, eu não te odeio.

_Então o quer com essas perguntas?

_Eu só queria saber se era possível desejar alguém que você odeia, só isso.

_Bem, nós dois sabemos que eu te desejo, mas meu ódio por você se extinguiu antes de dormirmos juntos.

_Você gosta de mim? – Hermione sussurrou.

 Ela estava se sentindo um pouco insegura sobre o seu relacionamento, e precisava de garantias que seus sentimentos sobre ele não foram completamente só de seu lado, que ele pode sentir o mesmo por dela.

Draco suspirou novamente e estreitando os olhos. O que há com ela hoje à noite? Por que esta insegurança sobre eles? Ela realmente necessita constantemente de garantias que eles estavam indo bem juntos?

_Eu não disse que não te amo. Sou verdadeiro e continuo afirmando o que eu disse quando fizemos amor a primeira vez. É só que o amor pra mim é algo novo. Hermione, eu fui criado do lado das trevas, e você na luz. Não consigo assimilar o amor assim de uma hora pra outra. Embora devo afirmar que estou cada vez mais convencido de que isso esta fazendo muito bem pra mim. Isso responde a sua pergunta?

Hermione sorriu abertamente enroscando-se nele.

_Sim, responde.

_Podemos dormir agora? Estou esgotado.

_Aposto que está. – ela respondeu convencida.

Ela odiava se sentir tão insegura sobre o seu relacionamento com ele. Este era Draco Malfoy, apesar de tudo, e ela temia ser usada e iludida para dar a ele o que ele queria. Seu coração lhe dizia que se caso ele sentisse algo, poderia ser felizes, pois tinha que admitir, estava completamente e irremediavelmente apaixonada.

Hoje no trem, ela pensou, ela tinha dormido tão bem em seus braços, e foi porque ela sabia que ele não iria deixar que nada a machucasse. Como ela pôde colocar tanta confiança nele, sem saber como ele se sentia sobre ela? Mas seu coração não tinha medo, sua parte lógica dizia uma coisa, mas seu coração a traia, o amava cegamente.

_Boa noite, Hermione! - disse Draco com sono, beijando-lhe a curva do pescoço enquanto se ajeitava, ficando confortável.

_Boa noite, Draco. – Hermione fechou os olhos, pronta para dormir, agora que ela estava certa de que seu marido se importava com ela, mesmo se fosse só um pouquinho.

****************************************************

_Sra. Malfoy? – Hermione virou no corredor para encontrar a diretora atrás dela.

_Sim, professora McGonagall?

_Eu preciso de você para encontrar seu marido e trazê-lo para o meu escritório. Tenho algumas novidades para partilhar com ele e com você. – Ela assistiu Hermione empalidecendo. – Ele não vai ser preso, então não se preocupe com isso.- ela disse com um meio sorriso.

Hermione deixou escapar um suspiro de alívio.

_Eu vou buscá-lo para você. – Ela correu em direção ao seu quarto, esperando que Draco estivesse lá.

Ela não tinha visto ele desde que o jantar terminou. Entrando correndo, ela encontrou-o no salão comunal lendo um livro. Olhando para cima, ele sorriu para ela.

_Hei, qual é a pressa?

_Draco, professora McGonagall quer nos ver em seu escritório. – Hermione observou como Draco fechou o sorriso do rosto e jogou seu livro de lado.

_Ela disse por quê?

Hermione pegou sua mão e o puxou.

_Não é para prender você, mas isso é tudo que ela me disse.

Quando eles chegaram ao escritório da diretora, eles entraram hesitantes, não tendo certeza que queria ouvir o que ela tinha para lhes dizer.

_Oh Sr. Malfoy, Sra. Malfoy, por favor, sentem-se. Tenho algumas notícias para vocês. – disse Professora McGonagall, apontando para dois lugares.

 Draco e Hermione sentaram, nunca deixando de soltar as mãos, abraçados um no outro, como se fosse uma linha da vida.

_Seu pai está negando ser um Comensal da Morte. – disse McGonagall abruptamente.

_Mas ele já está em Azkaban... o que mais poderia fazer com ele? – Draco perguntou, confuso.

_Ele só estava lá durante a guerra, mas ele não foi condenado definitivamente. Esse julgamento vai determinar se ele vai receber uma pena ou não.

_Mas nos últimos tempos ele ficou dizendo que ele estava sob a maldição Imperius, então como eles vão provar que ele não estava desta vez?

Professora McGonagall hesitou.

_Eles querem que Draco testemunhe contra ele, não é? – Hermione perguntou suavemente, segurando firmemente a mão de seu marido. A diretora assentiu.

_Mas... mas ele é meu pai. Como eles podem esperar que eu deponha contra o meu pai? Eu não posso.

_Draco, você é o único que pode provar que ele não foi manipulado para seguir Voldemort. – Professora McGonagall disse contrariada.

_Eu não posso. Ele é meu pai. – Draco disse, levantando-se e começando seguir em direção a porta, sendo impedido por Hermione.

_Professora McGonagall, poderíamos ter um minuto sozinhos? – Hermione perguntou. A diretora assentiu.

_Eu vou estar de volta em dez minutos. – Ela deixou o escritório.

_Hermione, nem comece. Ele pode ser um canalha, mas ele é meu pai. – disse Draco firmeza.

_Draco, você tem que fazer. Você precisa testemunhar contra ele. – Hermione implorou.

_Não vou. Ele é minha carne e sangue...

_Sim, ele é seu pai, mas ele não deve ser punido por toda a dor que causou, tanto para você e quanto para os outros? Ele é o motivo pelo qual a Câmara Secreta foi aberta há cinco anos atrás, ele escondeu o diário com Gina. Ele tentou me matar e aos meus amigos no Departamento de Mistérios, no final do quinto ano. Será que ele não merece ser punido por todas as coisas que ele fez?

_Sim, mas não eu não posso fazer isso.

_Tem que ser você. Você é o único que pode dar o testemunho que vai mantê-lo na prisão para o resto de sua vida. Draco... – A voz de Hermione fraquejou – ele é o motivo pelo qual sua mãe se foi. Se ele não tivesse seguido Voldemort, nada disto teria acontecido.

_Você acha que eu não sei disso? – Draco gritou, se afastando dela e gritando. – Eu sei que ele é responsável pela sua morte... ele e eu. Mas ele é minha família... Eu não posso virar costas para minha família.

_Eu não sou sua família agora? O que você acha que ele vai fazer para mim, para o nosso filho, se ele sair? Ele não vai aceitar um mestiço como neto e você sabe disso. Você realmente quer que a morte de seu filho paire sobre sua cabeça? – Hermione exigiu.

_Você está grávida? – Draco perguntou suavemente, se aproximando dela.

_Não que eu saiba, mas nós dois sabemos que vai acontecer. Se ele sai, ele vai me matar e os nossos filhos, nascidos ou não. Só você pode evitar isso. Draco seu pai tentou me matar no ministério, acho que vai fazer pior agora que sou sua esposa.

Draco olhou para ela. O que ela dizia era verdade, claro. Seu pai iria matá-la quando ele saisse. Se eles tivessem um filho, Lúcio iria matá-lo também. Ele iria torturar Draco durante meses só por casar com Hermione. Poderia ele realmente correr o risco de perder a fonte de sua felicidade para o homem que foi responsável pela morte da sua mãe? Além disso, testemunhando contra Lúcio ficaria bom para Draco. Seria outra maneira para manter-se fora da prisão.

_Você está certa, eu acho. Meu pai iria matá-la e quaisquer crianças que trouxermos a este mundo. Vou fazer. Além disso, testemunhando contra ele ficará bom em meu julgamento... prova que eu mudei.

Hermione sorriu para ele.

_Obrigada, Draco. Você realmente está fazendo a coisa certa. – Ela se jogou em seus braços e abraçou-o firmemente. Draco abraçou-a de volta antes de beijá-la.

Cinco minutos mais tarde, Professora McGonagall retornou para encontrá-los na mesma posição.

_Aham. – ela tossiu, levando-os a saltar para trás, corando. – Você chegou a uma decisão?

_Sim. – disse Draco firmemente, envolvendo um braço em torno da cintura de Hermione. – Eu vou depor contra o meu pai sobre uma condição.

_Qual seria?

_Quero que minha mulher vá comigo. Ver Hermione provocará meu pai... ele não será capaz de controlar o seu temperamento e vai deixar que o mundo saiba como ele se sente sobre os nascidos-trouxas. Todo mundo lá vai ser capaz de ver que a maldição Imperius não poderia o fazer ele atuar daquela forma. Ele mesmo se entregará.

_Então você vai me usar como vingança contra o seu pai? – Hermione perguntou, olhando para ele.

_Vamos apenas dizer que ele terá um castigo adequado para todas as coisas que ele fez com você. Não poderia haver pior castigo para meu pai em saber que a linhagem Malfoy deixará de ser pura.

_Bom, Sr. Malfoy, estou feliz que você tenha concordado. O julgamento será daqui a dois dias. Você e Sra. Malfoy serão dispensados de suas aulas até o dia. Você pode querer começar a preparar o seu testemunho.

_Eu vou. – Draco prometeu antes de arrastar Hermione até a porta.

_O que vai dizer? – Ela perguntou, puxando sua mão para ele ir mais devagar.

_... Eu não tenho certeza. Provavelmente vou começar com a parte da minha infância, quando ele me ensinou que puro-sangue é o melhor e todos os sangues-ruins devem ser exterminados, juntamente com trouxas. Depois, no final do nosso segundo ano, quando ele veio para casa furioso, reclamando sobre Potter estragando seus planos.

_Ele jamais admitiu ter passado o diário que abriu a Câmara?

_Não pra mim, diretamente, mas eu o ouvi reclamar sobre isso para minha mãe, gritando sobre como seus planos para arruinar Arthur Weasley foram arruinados por Potter. Então eu vou falar do verão antes do quinto ano, quando o Lorde das Trevas tinha voltado novamente e ele mais uma vez virou o seu braço direito.

_Draco, isso é ótimo e tudo, mas tudo depois que Voldemort voltou poderiam estar associados com a maldição Imperius. Você tem alguma prova que afirma que ele fez tudo de bom grado?

_Depois da Copa do Mundo, no quarto ano, ele foi um dos comensais da morte que torturaram os trouxas. Além disso, a sua personalidade nunca mudou de antes do Lorde das Trevas para depois dela. A diferença foi que o número de objetos das trevas na nossa casa aumentou.

*****

Dois dias depois...


******


N/Autora. Amorecos não sei mesmo quantas pessoas estao acompanhando além da Misy, que deixa recado no mural sempre... se puderem fazer isso Ok vai ser otimo! Beijos

Um comentário:

  1. Menina, estou acompanhando direto......
    eu estou desde o nyah....sabe?
    adoro demais essa história^^
    bon trabalho !!!

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