Textos que podem conter conotação sexual, palavras, atos e cenas descritivas de violência e sexo. Só leia se for maior de idade.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Enquanto voce me amar- capitulo 13



ENQUANTO VOCE ME AMAR

                Hermione ouvia o som do lago atrás de si, sua pele se eriçava de frio e de desejo. Era a terceira vez que faziam amor, dessa vez ela estava sobre ele, subindo e descendo devagar. Num ritmo agradável. Ela olhava Rony de olhos fechados delirando com suas peripécias... apertou-o dentro de si, e ele arregalou os olhos, tremendamente azuis.

                _Hermione você me enlouquece!



                _Rony!- Ela disse num tom estrangulado, e ele percebeu que ela chegava ao ápice.

                Num movimento brusco, ele a virou e ela gritou, e ele se colocou dentro dela forte e impetuoso. A fazendo delirar... e ele próprio se entregou ao êxtase de estar dentro dela, aquecido e apertado, deliciosamente apertado.

                Momentos depois...

                _Rony, eu nunca fui tão feliz...

                _Você vai ser mais feliz, Mione, porque eu vou cuidar de você sempre... sempre...



*****************************************************************************

                Os dias que se seguiram foram calmos, embora os cochichos pela cidade fossem cada vez maiores, Hermione não via Draco já faziam muitos dias, Luna apenas lhe dissera que ele estava abatido, ao contrário de Rony que estava radiante.

Naquela tarde, Rony havia saído pra ir a uma cidade vizinha, fazer uma entrega para uma loja na qual estava prestando serviços. Antes de ir passou pela casa de Hermione, e levou flores para ela.

                _Você vai ficar bem. Eu queria muito deixar de ir. Mas precisamos do dinheiro desse trabalho. - ele disse a abraçando.

                _Eu sei Rony, e estou perfeitamente bem, minha filha está comigo, estamos em casa e seguras.

                _Eu queria que ficasse na minha casa com a minha família até eu voltar.

                _Sabe que não posso Rony, eu jamais colocaria sua família numa situação difícil por me abrigar. Eu tenho a minha casa, pode não ser das melhores, mas é a minha casa. Já basta eu estar roubando o caçula Weasley.

                _Não fala assim meus pais gostam de você e da Sophie.

                _Sim, muitas pessoas gostam de mim Rony, mas todas sabem o perigo de se envolver comigo e só você ignora isso. – ela disse e ele riu.

                _Desde que eu esteja ao seu lado, para mim tudo é válido.

                _Adorei as flores, obrigado.

Eles se beijaram e Sophie chegou nesse momento.

                _AHHHHH eu vi vocês se beijando. Eu vi... Mamãe agora que o Rony vai ser meu papai, vamos poder ter um bebê?

                Hermione ficou imensamente vermelha e Rony sorriu para a menina, radiante com a idéia. Deixou Hermione e caminhou até a menina a pegando no colo.

                _Oi Sophie! Olha só, eu, sua mamãe e você seremos uma família, e um dia poderemos ter outra criança. Mas por enquanto... eu só quero ter você de filha, não quero dividir os meus beijos com mais ninguém, só com você...- ele disse beijando a menina que começou a rir enquanto ele a apertava.

                _E com a minha mãe. Vocês são dois beijoqueiros. - acusou a menina e ambos riram.

                Hermione estava pálida e não disse nada.

                _Olha eu trouxe um pirulito para você, mas prometo quando estiver voltando da viajem, trazer muito mais...

                _Rony eu gosto muito de você sabia?...

                _Sua pequena interesseira... - Rony disse e a menina o beijou nas faces.



******

                Rony tinha saído, e Hermione jantava tranquilamente com Sophie.

                _Mamãe?

                _Oi amore...

                _Mãe porque o Tio Draco não vem mais ver a gente? É porque você está namorando com o Rony?

                Hermione olhou a filha perplexa.

                _Acho que você é muito pequena para se envolver nesses assuntos minha filha.

                _Se a senhora não gostasse do Rony, você namoraria com ele? Ele e bonito não é? E é bonzinho também.

                _Sim, ele é bonzinho. E o Rony também, você não precisa se preocupar o Rony cuidara bem da gente.

                _Mas o Draco também cuidaria. Eu gosto dele mamãe.

                _Filha... - Hermione suspirou pesadamente- Você gosta do Rony não gosta?- a menina assentiu- Pois então, se falar isso perto dele, ele vai ficar muito, mas muitooooo triste e vai chorar muito.

                A menina a olhou pensativa.

                _Não quero que o Rony chore.

                _Então esquece esse assunto ok?

                _Tá, mas mãe deixa eu te falar só mais uma coisa. Eu acho que o Draco seria um namorado bom, pra você também. Mas o pai dele é mau. E me olha com a cara feia. Não sei por que, eu nunca fiz nada com ele.

                _Coisas da vida Sophie, você está terrível hoje, acho que já pode ir pra cama.

                _Mas mãe...

                _Mas nada Sophie, para a cama agora!- Hermione disse brava.

                _Mamãe, eu quero que o Rony chegue logo.

                _E por quê? Espero que não fique perturbando o coitado com suas bobeiras. - Hermione disse cansada.

                _É só que não quero que fiquemos sozinhas. E sabe quando eu crescer vou querer dois namorados, e se fosse você faria o mesmo agora, assim quando um viajasse o outro poderia tomar conta da gente.

                _Vai dormir Sophie. -Hermione gritou e a menina correu, mas não antes de dar um meio sorriso.

                _Meu Deus essa meninaa...



*****

                Os dois dias e as duas noites seguintes foram tranquilas.naquela noite estava ventando muito. E Hermione verificou as janelas mais uma vez antes de se deitar. Dormia tranquilamente, quando escutou Sophie tossindo. Cochilou mais um pouco... Não demorou muito para a tosse persistir.

                _Mamãe. - ela chamou no escuro. E a própria Hermione tossiu como se algo irritasse a sua garganta.

                Acendeu a luz rapidamente, e encontrou Sophie já na beirada de sua cama.

                _Meu Deus o que é isso? Sophie temos que sair daqui. - Hermione gritou estrangulado vendo a casa tomada por uma fumaça escura.

                Agarrou a filha, e caminhou rápido em direção da porta, embora estivesse um pouco encurvada tentando fugir da fumaça, que já estava no meio do quarto. Forçou a porta da cozinha e ela não abriu.

                _Droga!- ela praguejou colocando a menina no chão e forçando a porta, que não cedeu um milímetro. – Vem Sophie... - ela puxou a menina pelas mãos e foram para a entrada da frente.

                A porta estava igualmente emperrada.

                Hermione gritou forçando as fechaduras. Respirava ofegante enquanto Sophie ainda tossia.

                _Mamãe vamos sair daqui.

                Hermione engoliu em seco, tentando raciocinar. Alguém tinha colocado fogo na casa, alguém tinha feito aquilo. Ela gemeu e tentou abrir a porta por dentro mais uma vez, vendo que não ia conseguir, correu para a janela, estava igualmente trancada por fora. Tentou todas, inutilmente. Sophie chorava tossindo, a fumaça, já estava muita baixa, e elas tinham que andar quase de quatro, para evita-la. O barulho das chamas crepitando as deixando ainda mais nervosas.

                Sophie começou a chorar desesperada, e se agarrar a Hermione que tentava pensar numa saída e não encontrava... Hermione tentava dizer palavras de conforto para a filha, o que era difícil, já que ela própria precisava delas. Seria aquele o seu fim... Seria tudo em vão... Justo agora que ela conseguira estar com o Rony? Justo agora que a sua vida estava caminhando para algo bom? Ela lamentou por Rony, pois ele também estava feliz, e se ele estivesse ali, haveria uma saída, mas ele estava longe...  Lamentou pela filha, que nunca tivera o amor de pai, que sempre fora desprezada, desde que concebida, e morreria tão jovem e desmerecidamente cruel. Ela talvez merecesse pelos seus erros, mas Sophie não!  Abraçou a filha deixando as lágrimas fluírem... Estavam perdidas...



************************************************************  

_Mãe, eu quero falar com a senhora. -Draco disse, na biblioteca quando a mãe estava sozinha.

_Fala filho.

_Mãe, o meu pai, como ele é?

_Como assim como seu pai é? Você o conhece?

_Não, eu não o conheço. Às vezes eu acho que ele tem alguma coisa a ver com a Hermione.

_Você ainda não esqueceu essa menina?- ela perguntou tremula.

_Não mãe, eu gosto dela. Sempre gostei. Mas às vezes as atitudes dela em relação a nossa família. E as atitudes dele em relação a ela, tem alguma coisa errada nesse meio.

                _Para com isso, não há nada de errado. Você devia esquecer essa menina Draco, o que tiveram já passou faz muito tempo. Ela tem uma filha e está com outro homem.

_Tenho certeza de que o Weasley não é o pai daquela menina. Quem é então?

_Isso interessa apenas a ela não acha? Draco esquece esse assunto não quero mais ouvir você falando sobre isso.

Ela disse ríspida e saiu deixando o filho sozinho.

************

Draco não conseguia dormir, fazia dias que não via Hermione e nem Sophie, estava sentindo muita afeição pela menina, e não sabia o por que. Ela era linda com seus cílios claros, seu rosto fino. E seu tom arrogante às vezes. Era infantil, os gestos arrogantes, mas ela se sentia como se soubesse demais, como ele mesmo já se sentira tantas vezes, se lembrou de quando era uma criança. E se levantou e foi até o espelho.

Olhou-se, como podia se parecer tanto com a menina. Poderia se passar pelo pai dela, e ninguém desconfiaria.  Ela poderia se dizer ter o sangue Malfoy que todos acreditariam...

Encarou-se por instantes como se fosse um estranho, procurando semelhanças em sua própria imagem... a voz dela, estava em seus ouvidos ecoando palavras doces. Seu coração disparou no peito. Se ela se parecia tanto com uma Malfoy e ele não fosse o pai, talvez... Não podia terminar de pensar naquilo. Passou as mãos no rosto, e olhou para as próprias mãos desolado, olhou em seu pulso, uma marca de nascença, ela perseguira a família Malfoy por gerações. Seu pai a tinha, e ele a tinha, se aquela menina a tivesse...

Levantou-se na escuridão da mansão e ouviu seu pai rindo... caminhou devagar...

****************



Narcissa viu Lucius excepcionalmente feliz, tomando uma taça de vinho. Eram muitos anos de casamento, e ela o conhecia como ninguém, conhecia-o o suficiente para conhecer aquele olhar frio e malévolo.

_Boa noite meu marido!

_Boa noite querida esposa. – ele disse sarcástico.

_Porque tanta felicidade?

_Porque enfim meus problemas acabaram...

_Acho que estão apenas começando. Lucius, o Draco está desconfiado, de que há alguma coisa errada. Não sei por quanto tempo irá manter isso, essa farsa. E só vai ficar pior a medida que essa menina for crescendo. Como vão esconder as origens dela?

Lucius riu alto.

_Não se preocupe amadíssima esposa. Essa noite, nenhuma delas sobreviverá tempo suficiente para me arruinar.

_Lucius o que você fez dessa vez?- ela quase gritou espantada.

_Não o que eu queria. Porque só não a tive de novo, como mulher porque o idiota do Weasley me atrapalhou. Apenas bati nela, pouco pelo tanto que ey queria. Na verdade eu adoraria quebrar o juramento que eu te fiz de nunca mais tocá-la, ela está realmente apetitosa, mas não serve mais para mim, por isso tudo essa noite terá fim... TUDO! – Lucius gritou jogando a taça sobre um espelho e o quebrando...

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