Textos que podem conter conotação sexual, palavras, atos e cenas descritivas de violência e sexo. Só leia se for maior de idade.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Sacrificio- cap 35- Eu vivo a minha vida por você




Cap 35 Sacrifício – Vivo a Minha Vida Por Você


Draco estava tão nervoso que deixou que os professores encaminhassem Hermione à enfermaria. Não conseguia manter um raciocínio lógico, seus membros tremiam de ansiedade por notícias, já que estava do lado de fora da enfermaria, com Gina, Rony e Blaise.

_Calma, cara! Nunca te vi assim, ela não está tendo a criança ainda. – Blaise tentou acalmar o amigo.

_E se for isso? Está muito fora do tempo ainda. – Draco disse com um gemido, enquanto passava as mãos pelos cabelos – Não haverá muitas chances se ela der à luz agora.

 _Calma, Draco, ela deve ter desmaiado por causa da cabeça, não por estar em trabalho de parto. – disse Blaise tentando acalma-lo.

_Isso, e mulheres em trabalho de parto gritam, não desmaiam, pelo menos não num primeiro momento. – o ruivo disse ficando pálido também.

_Ah, Rony, desse jeito você não ajuda muito! – Gina reclamou quando a porta da enfermaria abriu e Minerva saiu com notícias.

 _Sr. Malfoy, por que está pálido assim? – ela se assustou com a expressão do aluno – Parece estar prestes a desmaiar.

Ele queria responder algo à altura, mas não conseguiria naquele momento. E ela continuou.

_A sua esposa teve alguns flashs de memórias, porém cremos que não todos, assim sendo, a memória ainda não retornou.

_Ela já acordou?

_Não. Apenas teve um momento de lucidez, onde chamou pelo senhor. Porém retornou imediatamente à inconsciência. Entramos em contato com o Saint Mungus e eles recomendaram deixá-la dormir o tempo que o cérebro dela achar necessário, dessa maneira podemos ajudar na recuperação de suas lembranças.

_E o bebê? Alguma coisa com ele? - Gina perguntou apreensiva, se lembrando das pontadas que ela sentira naquele dia mais cedo.

_Apesar de não conseguirmos saber o que se passa dentro do ventre dela, parece estar tudo normal. Pelos exames mais simples, Pomfrey não detectou um provável trabalho de parto. - ela disse aliviada notando as feições de alívio dos ali presentes. – Dessa maneira, fiquem tranquilos. E podem retornar as suas atividades, exceto, claro, o Sr. Malfoy, que pode por direito ver a esposa por alguns instantes, pois não queremos de forma alguma perturbar o descanso dela.

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Draco e Minerva saíram para a enfermaria, Rony saiu rapidamente para as suas aulas. Deixando Gina e Blaise sozinhos no corredor.

_Gina, sobre ontem à noite... - Blaise ia dizendo e ela o interrompeu.

_Eu fracassei, achei que iria chatear a Parkinson, e acabei ouvindo umas verdades. – ela disse e saiu andando, mas ele a seguiu, tentando manter a conversa.

_Você não pode dar atenção ao que a vaca da Pansy fala.

_Ela é ardilosa, mas é verdadeira nesse ponto.

_Gina, me escuta... - ele tentou segurar o braço dela, que se esquivou.

_Não quero que toque em mim, Zabini.- ela disse com lágrimas nos olhos. – Eu já me entreguei a um homem por amor, mas não faria por lúxuria. Então, se é isso que quer de mim, me esqueça. - ela disse e saiu correndo

_Potter desgraçado... Não acredito que fez isso! – como era de costume, Blaise esmurrou a parede do corredor, tentando conter a sua raiva.

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Draco olhou Hermione ali adormecida. Sentiu seu peito apertar. Por que as coisas não poderiam ser mais fáceis? Tinham vencido tantos impasses. Primeiramente, tinham vencido as próprias diferenças. Cada um com seu objetivo, mas tinham convivido juntos, vencendo seus próprios preconceitos... Teve a vitória sobre a aceitação da Ordem e dos amigos dela... Tinha o Potter, que ainda causava problemas, mas não eram dos maiores... Depois teve a guerra... Sobreviveram... A aceitação dos alunos... Teve sua prisão... A luta para engravidar... Seu julgamento... A vitória sobre seu pai... Enfim, tinham passado tantas coisas juntos que não poderia imaginar uma vida sem ela. Não tinha mais ninguém além dela e da criança em seu ventre. Beijou as suas mãos com carinho.

_Pode ir, cuidarei bem dela. – Afirmou Pomfrey notando a angústia dele.

_Sim, ela estará bem. - Minerva afirmou e o acompanhou ate a saída, trajeto que ele fez em silêncio.

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Rony procurou por Harry e o encontrou cabisbaixo no campo de quadribol.

_Harry, quero falar com você.

Harry fez uma expressão de desagrado quando Rony se sentou ao seu lado, na arquibancada.

_A Mione passou mal hoje no almoço, ela está na ala hospitalar. – contou displicente.

_Espero que ela sobreviva! – ele respondeu sem interesse.

_Harry, o que tem acontecido com você? Você está tão estranho. Distante de tudo, eu pensava que éramos amigos, melhores amigos. – Rony disse ressentido.

_Éramos até o Malfoy entrar nas nossas vidas. - Disse ele visivelmente magoado.

_Harry, seja sensato. A Mione se sacrificou por nós. Querendo ou não, devemos agradecer a nossa vitória na guerra a ela e ao Draco. Talvez não fosse a intenção de Draco nos salvar, mas, enfim, ele pensou mais do que na própria pele dele. Alguns fins justificam os meios. – Rony disse diplomático.

_Não quero a felicidade dele!- Harry disse enfim.

_Harry, você está sendo egoísta. Devemos agradecer a Merlin por Hermione ter encontrado o amor nesse sacrifício. Harry, não podemos fazer nada quanto a isso, não está mais em nossas mãos, nunca esteve. Ela e a doninha se gostam...

_Grande coisa!

_Harry, onde está tudo que nós acreditamos? O amor que aprendemos? Harry, se eles se gostam, nós devemos gostar disso por ela. É a nossa vez de nos sacrificar. – ele disse tentando colocar bom senso na cabeça do amigo.

_Não sei se sou capaz.

_Sim, você é. Você depôs a favor dele, lembra-se?  

_Eu devia ter estado louco naquele momento.

_Você foi o homem mais honrado que conheci naquele momento. Harry, por favor, olha o que está fazendo com a sua vida. Com a nossa vida. Eu te gosto, Harry, muito, meu amigo, mas se continuar agindo assim, ficará sozinho... – ele disse colocando a mão no ombro de Harry amigavelmente e saindo.

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Harry e Gina estavam em aula quando ele recebeu um bilhetinho esvoaçante. Gina o encarou fixamente, ainda não tinham conversado sobre a noite anterior. Harry abriu o bilhete e leu baixo.

“Os beijos trocados na  noite passada foram os melhores da minha vida, você não é bom só contra as artes das trevas... Espero que possa me mostrar mais habilidades suas. Um beijo, te espero no mesmo local essa noite. R. V.”

_O que é isso? - Gina se aproximou ciumenta enquanto via Harry rasgar e queimar a correspondência com um aceno.

_Bom dia para você também, namorada! - ele ríspido – Como foi a festa com os Sonserinos? Boa? – perguntou sarcástico e ela empalideceu.

Porém a atenção dele não era toda para ela. Ele olhou para Romilda Vane do outro lado da sala e sorriu simpático.

_Eu vi isso, Potter! - ela rosnou baixo o fazendo encara-la.

_Viu o quê? – ele perguntou com descaso – Por acaso eu não vi, mas não preciso ver para saber que andou agarrada com tal sonserino. – ele disse sério.

_É claro que a “vaca-do-brejo-do-fim-do-mundo’’ andou fofocando com a cadela da Vane. Mas escuta aqui, Potter... - Gina se alterou, mas foi interrompida pelo pigarro de Minerva.

_Eu aprecio muito o que vocês já fizeram pelo mundo bruxo, porém não estou disposta a suportas chiliques em minha aula, senhorita Weasley e Senhor Potter. – ela disse fria.

_Desculpe-me, professora. Eu tento me livrar, mas sabe como são as garotas. - ele disse debochado olhando para Gina.

_Seu charme com as garotas não é da minha conta, Senhor Potter, e muito menos é importante nessa matéria, portanto cale-se ou levará uma detenção. – a sala se encheu de sorrisinhos.

Gina voltou frustrada para o seu lugar. E viu os sorrisos trocados por Romilda e Harry. Aquilo não ficaria daquela maneira, não seria afrontada daquele jeito. Não mesmo.

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Perséfone estava à procura de um lugar para ensaiar, talvez na torre de astronomia. Mas preferiu optar por uma sala do terceiro andar. Algo bem distante. Escolheu uma sala aleatoriamente, abriu a porta e colocou as suas coisas, sem olhar ao redor. Acendeu a sua varinha e atacou ferozmente o vulto a sua direita. Não sabia quem era, apenas lançou um feitiço atordoante, do qual a pessoa se desviou com facilidade.

_Para com isso, sua maluca! - Rony gritou desalinhado e ofegante.

_Você? O que diabos faz aqui? Que inferno! Quase me matou de susto. – ela berrou agressiva caminhando até ele.

_Eu que deveria perguntar o que faz aqui, sua metida. Eu cheguei primeiro. Além do mais, é perigoso para uma “garotinha” andar sozinha desse jeito pelo castelo. – ele disse zombador. – Ah, é mesmo, esqueci que não é uma garotinha inocente, é uma víbora em formação. – ele concluiu divertido vendo os olhos dela crisparem de raiva.

_Sai daqui! – ela disse apenas.

_Não, se quiser praticar seu Ballet, vai ter que ser na minha frente.

_Como adivinhou que eu estaria aqui?

_Acaso. Só queria ficar sozinho. Tenho medo das pessoas depois que atingem as minhas virilhas, sabe? – ele se sentou e ela, com um suspiro, sentou-se ao seu lado.

_Desculpe-me por aquilo, sou intempestiva às vezes. – ela disse de cabeça baixa.

_Às vezes? Ou sempre? – ele sorriu amigável.

_Na maioria das vezes.

_Por que prática escondida? Está sempre procurando um lugar, não é?

_Sim. É que os sonserinos nunca aceitariam minha prática trouxa. – ela contou calma observando os cabelos ruivos.

_Por que foi para a Sonserina?

_Venho de uma família completamente Sonserina. Se eu não fosse para lá, me deserdariam. Além do mais, tenho algo mal dentro de mim. – ela disse com tom de divertimento.

_Mesmo? – ele levantou a sobrancelha displicente.

Ela sorriu apenas e, num aceno de varinha, se trocou... E se pôs a ensaiar. Rony assistiu calado e atento a cada movimento.

Era a dança mais linda e sensual que ele já vira, e seu corpo se perdera num misto de excitação e emoção.

_Então? – ela perguntou ao fim do ensaio.

Rony se levantou e se aproximou dela, tocou os cachos negros de seus cabelos com carinho.

_Se fosse mais velha, eu namoraria você. Você é linda! – ele disse e se curvou sobre as bochechas dela e depositou ali um beijo rápido.

Perséfone colocou a mão no rosto e piscou os olhos algumas vezes. Quando ele já se encontrara na saída, ela disse:

_Namoraria uma sonserina?

_Se ela tivesse mais do que 10 anos! - ele provocou rindo, sabia que isso a irritava profundamente, e saiu depressa.

Porém não se afastou muito. Ficou a espreita, não deixaria que ela voltasse às masmorras sozinha... Zelaria por ela, mesmo que ela não soubesse.

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Gina entrou no banheiro feminino e ficou a espreita, sabia que era costume de Vane entrar no mesmo banheiro antes de descer para o jantar. E, tão logo ela entrou, Gina lançou um feitiço que trancou a porta. Romilda cantarolou uma canção enquanto retocava a maquiagem, ajeitava os cabelos e o decote que conseguiu abrindo a camisa da escola.

Ela até poderia ser bonita, se não fosse vulgar.

_Se arrumando para atacar namorados dos outros, Vane? – ela disse fria, se mostrando com a varinha escondida atrás de seu corpo.

_Olá, Ginny! - ela cumprimentou cínica - Deveria fazer o mesmo para prender seu namorado! Não acha?

_Sim, mas não precisei ser vulgar para namorar o Harry, muito mesmo usar artimanhas idiotas como poções do amor.

_Isso foi passado. Hoje conheço muitos outros meios de fazer com que um homem caia aos meus pés. Você não? - ela disse ainda retocando a maquiagem.

_Escuta aqui, Vane... – Gina disse e segurou fortemente os cabelos dela pela nuca – É melhor não se meter com meu namorado, ta? Ele ainda não está na pista pra negócio e se você ousar a abrir as pernas para ele, eu vou te azarar de uma maneira que você nunca mais vai abrir as pernas para ninguém.

Romilda foi ágil e se livrou dela com impulso e, num instante, estavam apontando as varinhas uma para a outras.

_Se você não consegue manter seu namorado apenas na sua cama, o azar é seu...

_Sim, todinho meu... Expelliarmus. – Gina bradou e a varinha voou das mãos de Romilda. – E seu, você pode até dar encima dele hoje à noite, sua vaca, porém vai ser com a cara amarrotada... - Gina disse

E desferiu uma tapa no rosto dela.

_Sua... sua... ah! - Romilda gritou com uma mão no rosto – Quer bater? Bata. Mas bata sabendo que ontem a noite foram maravilhosos os beijos que ele me deu, e que, para seu desassossego, não serão os últimos.

Romilda mal terminou a frase e outra tapa a atingiu. Gina não deu tempo para que ela se recuperasse. A cada bofetão deferido, descontava toda sua raiva da Parkinson, do Harry e até mesmo do Blaise. A surra levou dez minutos. Gina havia ganhado apenas uns dois ou três puxões de cabelos e alguns arranhões nos braços, mas o estrago no penteado e na face da morena estava feito.

_E se eu descobrir que você juntou com a Parkinson para aprontar alguma, Vane, eu te pego de novo. – Gina saiu do banheiro calmamente, como se nada tivesse acontecido. Agora precisava conversar com Harry.

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Parkinson estava irritada porque Hermione estava na ala hospitalar, seus planos não seriam logo concretizados... Se bem que ela estaria mais vulnerável lá... Pensou com um sorriso, indo se sentar na sua cama. Ao passar pela cama vizinha a sua, encontrou um diário sobre a cama, algo com a capa muito bonita, onde as inicias P.B. estavam gravadas com requinte e bom gosto. Abriu e viu-se tratar de um diário.

Sorriu maliciosa, indo para as últimas anotações. Bom, o que será que sua infantil colega de quarto andava aprontando? Era bom saber das coisas. Caso necessitasse usar seus conhecimentos a seu favor, ela faria.

“Oi de novo. Não, não tem o clichê “Querido diário”. Sinceramente, isso é tão brega que só quem usa são aquelas que têm a auto estima no chão e querem que alguém as  queira bem. Além do mais, que frase de péssima qualidade. E nem me olhe assim, é brega mesmo! (Aff, eu realmente estou atormentada, diários não têm olhos!!).

Bem, vamos ao que interessa, Ronald Weasley. Ele roubou o meu cordão!! Ta, não foi um roubo, mas foi quase, já que ele não queria me devolver. Como que ele tem a ousadia de aparecer na minha frente com aqueles cabelos ruivos de palhaço e aqueles olhos azuis sem graça enquanto fala sarcasticamente com a minha pessoa, heim? (Mas aquele cabelo brilhante e macio... E aquele olhar, Merlin me salva! Quê? Esquece isso ¬¬’)

Esse garoto perdeu o medo de morrer ou ta querendo mesmo se suicidar? Depois de cinco anos agindo como se eu não existisse, ele simplesmente aparece e espiona o meu treino! Grifinório intrometido, que garoto irritante! Em menos de dois minutos ele me fez perder o controle. Ai que ódio! Ele ainda vez o favor de me derrubar... Ta, ok , que eu cai... Mas a culpa foi inteiramente dele. Quem mandou me assustar? Não podia simplesmente circular o feitiço como uma pessoa normal? Bem, ao menos ele serviu para amenizar minha queda, não fez mais que sua obrigação. Ele não é tão inútil assim para um Grifinório... E foi bem gostoso cair encima dele, admito. Aquele monte de músculo... O que será que ele esconde por baixo daquela camisa folgada, hein? Aff, estou maluca mesmo! Tá. Ele é gostoso, sei disso desde o primeiro ano. Ele até seria legal, se não fosse tão presunçoso.

Acredita que ele teve a moral de dizer que se eu fosse mais velha namoraria comigo? E quem disse pra ele que eu o namoraria? Ele acha que eu tenho dez anos, isso é um absurdo. Como se ele não soubesse que para entrar em Hogwarts tem que ter, no mínimo, onze, e eu já estou no quinto ano! Grifinório idiota! Acha que eu não vi que ele ficou babando em mim enquanto eu dançava. Babaca.

Mas até que gostei de dançar para ele. Mostrar alguma coisa de cultura àquele imbecil. Não sei o porque disso agora, ele nunca me notou. Nunca. Nem mesmo imagina o quanto já chorei por ele por saber que ele gostava da Granger. Não é algo que eu goste de lembrar, mas fez parte da minha operação “anti-ruivo”. Ele não sabe e, se depender de mim, nunca vai saber. É uma mancha preta na minha vida de sucessos.

Ah, espero que não o encontre de novo... Aquela vez quase acaba comigo, trazendo aquela paixão boba de novo... A quem quero enganar aqui? Nunca o esqueci, mesmo. Ah sim, sou idiota, mas quero distância daquele ruivo metido antes que ele me faça sofrer de novo! Prevenir é melhor que remediar!

E ele ainda teve a ousadia de me beijar... Metidooooooo! ELE ME BEIJOU! Não acredito! Um beijo no rosto, mas foi um beijo! Ah, nem poderia ser na boca, porque eu nem sei beijar direito ainda... Eu teria um treco! Se ele tivesse me beijado na boca, eu cairia durinha. AFF! Reage Pers, ele nunca iria querer te beijar na boca. Nunca! Se quiser, você não pode deixar! Por hoje é isso.

Depois volto falando sobre outros assuntos, porque ruivo idiota é tabu agora...”

Pansy não conteve as risadas maléficas ao terminar de ler o diário, no mesmo instante em que Perséfone entrou no dormitório:

_Desceu o nível mesmo, hein, Parkinson? Agora deu para fuçar nas coisas alheias. Imagino o que eu pego lendo o seu diário... Amo o Draco, detesto a Hermione, derrubei uma grávida das escadas... - diz ela contando nos dedos tudo o que sabia. – Dá para você se decidir, Parkinson? Quer Draco ou Blaise? Olha que quem caça dois hipogrifos acaba ficando sem nenhum... - fala sarcasticamente. - Ah, é. Nenhum dois quer uma vadia imbecil e megera que nem você. - diz enquanto descreve uma circunferência ao redor de uma Pansy que a olha com desdém - Todos vimos o fora que o Zabine deu em você. O Draco preferiu a nerd da Granger a você, também. Abre um clube das odiadas e mal amadas, só assim você consegue sucesso.

_Isso não é da sua conta, sua pequena intrometida. Aliás, cresce primeiro, de repente o Weasley te enxerga! - Pansy ri com nojo – Afinal, você estava dançando o quê escondida? A dança do Trestálio Manco? - Pansy riu gostosamente com a própria piada – Provavelmente, o Weasley beijou você por pena. Ele nunca namoraria uma Sonserina.  Bem, talvez uma como eu... - ela disse metida - Se eu estivesse afim, claro.

 _Ah, claro. Foi tão imbecil que venceu uma Guerra. - disse com ironia. - Escuta aqui, sua vadia de quinta, você não consegue um homem nem pagando. O Draco não quis, o Blás não quis, até o Goyle está se rebelando contra você! Quem será o próximo a te esculachar? Justino Flin-Fletcher?

_Não brinque comigo, sua pequena megera, você pode não gostar das minhas brincadeiras. Se eu descobrir que você está fazendo algo de errado, uma carta a sua família me ajudaria muito. E poderia fazer com que a sua vida aqui na Sonserina se torne um inferno. – Pansy disse e jogou o diário dela ao chão – E não pense que vou permitir que envergonhe a Sonserina ficando de namorico com o idiota Grifinório, porque isso não permitirei. - ela disse saindo do dormitório...

_Vaca! – Pers se lamentou baixo – Droga! Droga, está vendo, ruivo idiota, a culpa é sua! Toda sua! – ela disse pegando o diário.

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Gina estava à procura de Harry e encontrou-se com ele na saída do salão comunal.

_Harry, precisamos nos falar. É urgente.

Harry a seguiu até o jardim do castelo, até ela parar de andar.

_O que houve, Gina? - a olhou nos olhos e viu que ela não estava nada bem.

Os olhos começaram a ficar marejados, Harry a olhou e ficou desajeitado. Foi até ela para lhe dar um abraço, afinal, eles ainda eram namorados. Gina percebeu a aproximação dele.

_Não ouse tocar em mim e muito menos querer me beijar, seu imundo. - essas palavras doeram em Harry mais do que um Cruciatus.

_Gina, meu amor, sei que estou fazendo as coisas meio erradas, mas... - disse se afastando centímetros dela.

_E você ainda se faz de besta, não tente me enganar. Harry Potter, que você não vai conseguir, não. Eu sei que você beijou a Vane ontem e não ouse negar! - disse quase gritando.

_Do que você está falando, meu amor? - ele perguntou.

_Você e aquela vadia da Vane se beijaram ontem, não foi? - soltou com raiva.

_Quem te disse isso, Gina? - perguntou o moreno, que estava ficando vermelho como pimenta.

_A própria. Eu me pergunto como é que você se rebaixa a tanto, Harry. - disse sarcástica limpando uma lágrima que caiu, a deixando irritada por chorar.

_Aquilo não significou nada para mim, Gina, foi um deslize e eu estava muito “puto” contigo. - ele disse tentando uma aproximação.

_Eu já disse pra não tocar em mim, Harry, eu, sinceramente, não sei o que faço contigo. - disse a ruiva andando de um lado pro outro.

_Gina, eu sei que errei, mas me dá uma chance, meu amor, eu sei que tenho sido um chato e não tenho dado a devida atenção a você, mas é que todas essas coisas que estão acontecendo ao meu redor estão me deixando louco! Ontem à noite exageramos e você foi pra festa da sonserina. E a Hermione ainda está com o Malfoy, isso está me deixando louco, Gina, por favor, me entenda! - disse olhando para ela.

_Você está pedindo PRA EU ENTENDER o que aconteceu ontem, aceitar que você beijou a vagabunda da Vane e ainda quer que eu fique te apoiando só por que a Hermione ainda está com o Malfoy? Você ama a Hermione, Harry? - o olhou com os olhos flamejando de raiva.

_Não como uma mulher, mas sim como uma irmã e uma amiga.

_Então, você deveria olhar PARA SUA VIDA e não a da Hermione, porque ela está FELIZ, FELIZ! E você nem sabe o significado dessa palavra. - disse esbravejando.

 Harry se assustou com as palavras que estavam saindo da boca da ruiva.

- Eu acho melhor a gente dar um tempo. Harry, eu não estou aguentando saber que vocês se beijaram e ela com certeza vai infernizar a minha vida depois que melhorar da surra que eu acabei de dar nela. - disse olhando pro vácuo.

_Você bateu nela? – perguntou.

_Não o tanto que ela merecia, com certeza.

Harry ficou olhando para ela e percebeu que não haveria muito diálogo.

_Você quer um tempo pra quê, com o Zabini? – ele perguntou com raiva.

_Estamos discutindo aqui sobre você, e não sobre mim. Quem esta agindo idiotamente é você, Potter.

_Se você quiser um tempo, a gente dá um tempo... Eu também estou precisando ficar um pouco sozinho. - disse colocando as mãos no bolso da calça e olhando pro chão.

_Okay, tchau, Harry - saiu esbarrando no ombro dele e andando sem olhar para trás.

Harry ficou lá, olhando para o vácuo, e percebeu que, naquele momento, tinha perdido Gina, sabia que a ruiva estava possessa e não esqueceria isso tão cedo. Ficou olhando um pouco para o céu, vendo a aproximação de nuvens pretas. Olhou para o relógio e viu que estava tarde, precisava dormir, ou quem sabe se encontrar com Romilda Vane, caso ela aparecesse.

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48 horas!

Foi o tempo exato que Hermione dormiu na enfermaria. Quando o sono dela se tornou mais leve e agitado, Madame Pomfrey mandou que chamassem Draco, que chegou logo.

Hermione resmungava coisas desconexas quando ele chegou e colocou seus livros, penas e pergaminhos aos pés da cama e se sentou ao lado dela, segurando uma de suas mãos. Com a mão livre, alisou o ventre, que se mexeu sobre a sua mão.

_Posso falar com ela? – ele perguntou incerto.

_Pode sim. Ela está quase acordada. – Pomfrey respondeu arrumando umas poções.

_Hermione, estou aqui. Mione. Mione, acorde. - ele disse no ouvido dela com suavidade. E aproveitou para beijar a testa dela, que se remexeu ainda mais com o contato. - Se continuar dormindo, a Madame Pomfrey não me impedirá de beijar a sua boca para que desperte. – ele disse com um sorriso travesso.

_Hum, você não é um príncipe. – ela resmungou.

_Não? Oh, o que sou então? Um sapo? Porque você é sim uma bela adormecida! - ele respondeu rápido e sorrindo.

_Não sabia que entendia de contos de fada.

_Já que sou um sapo, sou “eu” que necessito de um beijo.

Hermione apertou os olhos e abriu-os lentamente. No princípio, a visão estava desfocada, mas aos poucos pôde vislumbrar o marido sorridente e a enfermeira ao seu lado.

_Como a senhora se sente? Tome isso, é importante. – a enfermeira ofereceu as poções. Draco a levantou um pouco para que tomasse as duas poções oferecidas.

_Estou bem, mas o que houve dessa vez?

_Você desmaiou, assim, do nada, na hora do almoço. Sentiu fortes dores de cabeça. - Pomfrey contou.

_Sua memória voltou, Hermione? Lembra-se de tudo?

Hermione olhou para os dois, que a olhavam apreensivos.

_Não. A minha cabeça doeu, vi alguns flashs, mas tudo ficou escuro. E eu estou com muita fome. - ela disse apertando o estômago.

_Entendo, você está grávida e já esta com um jejum de quarenta e oito horas. Vou pedir aos elfos algo leve. – ela disse saindo.

_Por favor, Draco, leve não. Com a fome que estou, comeria um hipogrifo sem depenar.

Draco riu. Estava feliz por tê-la de volta, mesmo que a memória dela não tivesse retornado, era uma alegria que ela não tivesse se esquecido dele de novo.

_Mas preciso imensamente ir ao banheiro, tem alguém sentado sobre a minha bexiga. Ai. – ela contou com um gemido.

_Vem, eu te ajudo...

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Hermione tomou banho e se arrumou, Gina aparecera e a ajudara com os cabelos e a roupa, ela já se sentia bem melhor. Madame Pomfrey agendou a saída dela da ala hospitalas às oito.

Ficou sentada esperando na cama, não queria deitar para não amarrotar o vestido rosa claro que Gina trouxera. Estava chateada por se sentir enorme. Mas tinha de confessar, estava bonita. Gina ainda trouxera uma flor e colocara em seus cabelos. Ela suspirou um pouco cansada, antes de ver Draco entrar pela porta.

Sorriu abertamente. Talvez fossem os hormônios da gravidez, mas simplesmente precisava da presença dele. Analisou-o por breves segundos, ele estava vestido socialmente, uma blusa branca e calça preta, não usava gravata, mas trazia sua capa sonserina numa das mãos e na outra trazia um pequeno embrulho.

_Olá, sr. Malfoy, ainda bem que chegou. Sua querida esposa estava em pânico, querendo ir embora. Ela pode ter perdido a memória, mas sabe bem o que quer, não é mesmo? – a senhora de meia idade disse feliz. E sorriu ao notar os dois rubros.

_Bom, então pode levá-la, Senhor Malfoy.

_Alguma recomendação? - ele perguntou a enfermeira, enquanto se aproximava e segurava as mãos de Hermione, que ficara de pé apressadamente.

A enfermeira sorriu. Sabia bem ao que ele estava se referindo, mas não podia deixar de pensar que os dois eram sexualmente ativos e que estariam preocupados com aquilo. Não que isso fosse de seu inteiro interesse, talvez aquele fato nem tivesse se passado pela cabeça deles, principalmente deles. Observou-os por alguns segundos, Hermione desviou o olhar para o chão. E Draco a perscrutava como uma estátua.

_ Nenhuma. Vida normal, apenas as poções que ela já vem tomando, portanto evitem o “excesso”, se é que me entendem... - ela disse maliciosa – Lembre-se de que a senhora Malfoy está grávida, deve levar a vida normalmente, porém com moderações. – ela disse corando. - E qualquer coisa, estarei a disposição, podem vir aqui ou me chamar ao dormitório de vocês. E aconselho que a Senhora Malfoy não fique pelos corredores sozinha. Vou indo, quando saírem não deixem a porta aberta. – ela disse e saiu numa das portas laterais da enfermaria.

Tão logo ela saiu, uma perturbada Hermione falou:

_Me diga que ela não se referiu a sexo. – Hermione pediu o encarando.

_Ela se referiu a sexo. - ele disse com um enorme sorriso, que estava preso em seus lábios desde quando Madame Pomfrey não suspendeu sua “brincadeira” preferida – Apenas não quis dizer com todas as palavras. Mas sei ler as entrelinhas... - ele disse convencido.

_Ah, claro! Então, percebeu que ela acha que nós dois fazemos isso o tempo inteiro. – ela não conteve a risada.

_Mas não é a verdade?! - ele fez cara de inocente. – Esposa. trouxe um presente para você.

Hermione arregalou os olhos.

_Não faça essa cara. É apenas um agradozinho.

Hermione sorriu e pegou o embrulho das mãos dele, o beijando rapidamente antes de abrir.

Seus olhos não puderam crer na jóia a sua frente. Era uma gargantilha de ouro com um pingente que trazia duas letras interligadas, H e D.

_É lindo!

Ela sussurrou e o abraçou forte mais uma vez.

_Eu te amo, Hermione, não sei quando aconteceu, como, eu simplesmente te amo! – ele disse com os lábios apertados nos cabelos dela.

_Me leva para o nosso quarto... - ela sussurrou no ouvido dele - Amo ser sua mulher...

Draco, num gesto carinhoso, colocou a capa sonserina em suas costas, afim de livrá-la do tempo frio.

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Caminharam lentamente de mãos dadas pelos corredores. Chegaram ao quarto, que estava na penumbra, somente luzes de velas iluminavam o ambiente. Hermione não pôde deixar de ofegar e sorrir ao notar o carinho com que ele havia preparado o quarto deles. Virou-se ele estava bem atrás dela. Com as mãos nos bolsos. Ele mesmo tirou a capa das costas dela e a abraçou.

_Dança comigo, esposa?

_Quê?

_Dança comigo? – ele disse e, com um aceno de varinha, uma canção começou a tocar...

(P.S. Tentei postar o video nao consegui, entao ai vai o link: http://www.youtube.com/watch?v=V-8GnsGNezw&feature=related )

I Live My Life For You –  Eu Vivo Minha Vida Por Você

You know you're everything to me

(Você sabe que você é tudo para mim)

And I could never see the two of us apart

(E eu não poderia nunca ver nós dois separados)

_Ouvindo músicas trouxas, marido?

_Andei ouvindo seus CD’s no meio da noite, você sabe que tenho um grande problema em dormir sozinho. - ele disse se fazendo de inocente.

_Ah, droga! Não dá para dançar. Essa barriga enorme não vai me deixar deitar em seu ombro. – ela reclamou baixo.

Porém ele colocou uma das mãos dela em seu ombro, a outra mão ele levou a cintura dela, e com a outra segurou os dedos dela entre os seus. Afastou-se um pouco, antes de dar um passo para o lado a levando junto.

And you know I give myself to you

(Você sabe que eu me dou para você)

And no matter what you do, I promise you my heart

(E não importa o que você faça, eu te prometo meu coração)

I've built my world around you and I want you to know

(Eu construí meu mundo em volta de você e eu quero que você saiba)

I need you like I’ve never needed anyone before

(Eu preciso de você como eu nunca precisei de ninguém antes)

Hermione seguiu os passos dele lentamente, a musica era uma balada clássica de rock trouxa, não era muito lenta, porém não era agitada. Draco guiava os passos num ritmo agradável, que ela acompanhava naturalmente, e sussurrava as palavras como se houvesse decorado a canção. Embora ela o ouvisse, eram apenas sussurros que ele proferia.

Draco a rodopiou por baixo de seus braços e ela sorriu, ele era cheio de surpresas e ela amava estar nos braços dele.

I live my life for you

(Eu vivo minha vida por você)

I want to be by your side

(Eu quero estar ao seu lado)

In everything that you do

(Em tudo o que você fizer)

And if there’s only one thing you can believe

(E se há algo em que você pode acreditar)

Is true, I live my life for you

(É verdade, eu vivo minha vida por você)

Os olhos de Hermione se encheram de lágrimas, aquela canção dizia tudo o que sentia. Pelo jeito, era recíproco. Não poderia ser mais feliz. Sentiu o bebê mexendo em seu ventre. Draco se aproximou do seu rosto...

Por que ela estaria chorando? Draco sentia seu coração bater forte, era aquilo que sentia por ela. Ela havia se tornado a razão da sua vida. No principio, era um sacrifício em beneficio de si mesmo, mas, nos dias atuais, já não imaginava viver sem ela, dormir sem ela. Ela simplesmente fazia parte de sua vida. E ama-la era a maior benção que poderia ter recebido depois de uma vida de medo, culpa e dor. Por ela queria ser um homem melhor, queria tirar as manchas de seu passado e viver em harmonia. Sonhava com a mansão cheia de filhos, que teriam o carinho que ele não recebera de seu pai. Não queria se separar dela. Ele vivia apenas por e ela e por esse amor, que enchia seu peito a cada vez que respirava.

I dedicate my life to you

(Eu dediquei minha vida a você)

You know that I would die for you

(Você sabe, eu morreria por você)

But our love would last forever

(Mas nosso amor pode durar para sempre)

And I will always be with you

(E eu sempre estarei com você)

And there is nothing we can’t do

(E não a nada que nós não possamos fazer)

As long as we’re together

(Enquanto nós estivermos juntos)

 _Não chora! – ele disse baixo – A canção é a verdade. É assim que me sinto.

_Choro de alegria! Nunca imaginei que seria tão feliz ao seu lado. Quando... – ela sorriu abertamente.

_Que foi?

_Me lembrei do dia em que me seqüestrou.

Ele a beijou rapidamente.

_Está voltando à memória?

_Acho que sim. Simplesmente, me lembrei.

Draco a virou de costas e se aconchegou a ela. Beijou-lhe o pescoço com delicadeza.

_Esposa, eu vivo a minha vida por você. Pelo seu cheiro, pelo seu gosto. Enlouqueço-me ao imaginar que algo ruim pode acontecer a você.

_Não vai acontecer nada. Sei que ando muito na ala hospitalar nos últimos tempos. Mas é só até ele estar bem, aqui, nos nossos braços. – ela disse deitando a cabeça no ombro dele, que alisava o ventre mais redondo do que nunca.

I just can't live without you and I want you to know

(Eu apenas não posso viver sem você e eu quero que você saiba)

I need you like I've never needed anyone before

(Eu preciso de você como eu nunca precisei de alguém antes)

I live my life for you

(Eu vivo minha vida por você)

I want to be by your side

(Eu quero estar ao seu lado)

In everything that you do

(Em tudo o que você fizer)

And if there’s only one thing you can believe

(E se há algo em que você pode acreditar)

Is true, I live my life for you

(É verdade, eu vivo minha vida por você)

_Vou cuidar de vocês! – ele disse beijando a orelha dela devagar.

_Preciso realmente ser cuidada nesse momento. - ela disse maliciosamente roçando as nádegas nele, fazendo sua ereção despontar.

***

Não demorou muito, para que estivessem nus sobre a cama, Hermione se apoiava na cabeceira, enquanto ele a penetrava por trás devagar, passando os dentes por suas costas...

_Draco. Mais... - ela implorou lânguida.

Mas ele se conteve, não queria machucá-la ou fazer mal penetrando-a completamente, apenas uma ponta de sua ereção a sondava.

_Não podemos, querida. Não vou correr o risco de te levar pra enfermaria de novo. - ele gemeu a penetrando devagar.

_Draco, por favor... Eu preciso me aliviar... Preciso de você para... Chegar ao clímax... Por favor, por favor, por favor... - ela suplicou

Porém ele não a atenderia da maneira que ela esperava. Levou uma das mãos ao clitóris dela e a movimentou com gestos circulares, enquanto ainda a penetrava parcialmente.

Hermione ronronou e apertou os dedos na cabeceira da cama, gemendo enquanto sentia o prazer se avolumando em seu baixo ventre.

Não resistiu e colocou sua mão sobre a dele, que a movia freneticamente.

_Goza, esposa, para mim... Por mim... Vai... Comigo... – ele incentivou sentindo os dedos dela sobre os seus.

Hermione iniciou um lamento baixo, sua respiração estava curta... Ela suava enquanto seus quadris se moviam ao ritmo das estocadas dele. Ela arqueou a coluna e ele mordeu o ombro dela, enquanto sentiu a intimidade dela pulsar violentamente... Entregue ao clímax.

I've built my world around you and I want you to know

(Eu construí meu mundo em sua volta e eu quero que você saiba)

I need you like I've never needed anyone before

(Que eu preciso de você como eu nunca precisei de ninguém antes)

_Draco! – ela murmurou enquanto ele saiu da posição em que estava e a ajudou a se deitar. – Você não conseguiu, não foi? – ela disse olhando para o corpo dele e o encontrando completamente ereto.

_Não se preocupe, quase cheguei com você, porém estava com medo de te machucar, e...- ela se levantou rápido e se pos a beijar o peito dele. – Hermione, não precisa... Eu...

_Fica quieto, marido.- ela respondeu brincalhona e ele estremeceu, sentindo as mãos dela em seu membro, que pulsava em busca de carinho...

Carinho que recebeu prontamente dos lábios carinhosos e ágeis de sua esposa. Suas mãos o levaram aos céus...

Draco gemeu alucinado, sentindo seus nervos como se tivessem suas terminações num só lugar. O lugar onde sua esposa acariciava, beijava e chupava com tanto afinco. Tentou afastá-la quando o clímax estava iminente, porém ela se recusou... Entendendo o recado, Draco segurou o próprio membro, a ajudando a direcionar em seus lábios. E jorrou dentro dela seu prazer... Seu gozo, seu amor...

I live my life for you

(Eu vivo minha vida por você)

I want to be by your side

(Eu quero estar ao seu lado)

In everything that you do

(Em tudo o que você fizer)

And if there’s only one thing you can believe

(E se há algo em que você pode acreditar)

Is true, I live my life for you

(É verdade, eu vivo minha vida por você)

I live my life for you

(Eu vivo minha vida por você)

************

Um comentário:

  1. Oie!
    Tudo bom?!
    Amei o cap!
    Eu sou a Tatah Weasley ou ThaaiisPotteer do Nyah!
    Posta maiis!!!

    ResponderExcluir

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