O dia amanheceu chuvoso naquela manhã, um pouco de água da encosta escorria pelo chão de terra batida. Hermione acordou primeiro, e se espreguiçou. Escutou a chuva e junto com ela as lembranças da guerra. Acordou suavemente Harry que dormia abraçado a ela. Fazia dias que ele não tinha um sono tranquilo, teve pena, mas precisavam mudar o acampamento.
_Harry acorda! Rony! Levanta!
Ela chamou os dois, que resmungando sonolentos levantaram. Tomaram café rapidamente e começaram a arrumar o acampamento.
Harry estava distante naquele dia, e se sentou numa pedra no alto da montanha... onde podia ver o mar ao longe. Mal sabia onde estavam... e um misto de felicidade e vergonha o invadiu. Afinal, sua vida jamais seria a mesma depois da noite anterior. Não depois de se entregar a Ron e a Hermione daquela maneira. Os amava de uma forma incondicional, e arrastá-los naquela busca era por em risco as pessoas que mais amava na face da terra.
_Oi!- Hermione chegou devagar e se sentou ao lado dele, sem tocá-lo.
_Oi! _ respondeu sem encará-la.
_Está tudo pronto. Podemos partir. – ela disse e ele não respondeu – Você quer falar sobre o que está sentindo? – ela perguntou suavemente.
_Não. – respondeu seco.
_Harry escuta eu... – ela ia dizendo, mas ele a interrompeu.
_Não quero saber de nada Hermione está bem? Eu só quero ficar calado. E assimilar o que fizemos ontem!- ele disse num acesso de raiva.
Hermione o olhou curiosa.
_Sobre o que fizemos ontem à noite... não é nada diferente do que sempre fazemos.
_Ah não? – Harry disse e a olhou, ela estava corada, os cabelos esvoaçantes, era impossível acreditar que aquela figura angelical a seu lado fosse um demônio na cama, e tão envolvente - Você não tem noção, não entende, Hermione, as coisas que eu permiti que você fizesse, que o Rony fizesse...
_Vocês sempre fazem isso comigo! – ela disse baixo, tentando esconder a indignação pela linha de raciocínio de Harry.
_É diferente Mione.
_Sim, eu posso dar prazer a vocês de todas as formas. Vocês vêm transando comigo de formas que eu jamais imaginei ser capaz. Que eu sequer imaginava. Mas eu aceitei porque eu amo vocês.
_Eu também amo vocês dois, mas eu permiti que ele fizesse comigo e... depois você ainda viu. – Harry disse cabisbaixo.
_Escuta Harry, eu amo você. E amei cada carícia em seu corpo. Apreciei como se fosse o meu próprio. Eu amo ser de vocês dois, e acho que isso são tabus entende? Tabus a serem quebrados, e você deu um passo muito importante. Um passo que o Rony não conseguiria dar sozinho. Nossa relação é uma troca mútua, é uma mousse lembra? – ela disse carinhosamente tocando os cabelos dele.
Sorriram um para o outro...
_Ele não está olhando para mim. – Harry disse baixo e sentido com a situação.
_Se conheço bem o Rony, sabe que ele está com medo.- ela riu safadamente – Mas não se preocupe depois ele cede a seus encantos...- Hermione piscou animada.
***
Os dois dias seguintes foram agitados, não tinham tempo para nada e à noite estavam sempre tão cansados que adormeciam imediatamente. Foram os dias mais tensos daquela jornada...
Não poderiam precisar como haviam sido pegos... mas estavam numa fuga alucinante, porém em vão. Os três estavam aprisionados e na pior das hipóteses estavam na mansão dos Malfoy. Os gritos histéricos de Bellatrix se sobressaindo às outras vozes... o lugar era frio e obscuro...
_Devemos chamar o Lord? – alguém perguntou.
_Não ainda. Precisamos ter certeza. - a voz fria e cruel de Lucius se fez ouvir – Draco venha até aqui... pode nos ajudar a reconhecer esse trio horroroso, já que dois estão transfigurados, só resta esse rosto bonitinho dessa jovem menina. – Lucius disse a tocando com nojo, mas não com tanto asco quanto Hermione sentia de ser tocada por ele.
_Quero estar a sós com ela meu pai. No meu quarto. – a voz de Draco soou fria fazendo o trio gelar.
Lucius sorriu olhando para a figura palida do filho.
_Bom menino Draco!
_Ei, eu queria a menina. Seria um ótimo tira gosto.- Grayback disse zombador, mas enfurecido pelo fato da moça não ser dada a ele.
_Ao Lord interessa apenas o Potter, e se o Draco quer se divertir com a pequena vadia não vejo por que não permitir. O garoto está se tornando homem, e algumas horas de sexo vão lhe fazer bem. – Lucius disse com um pouco de orgulho.
_Sexo não consensual é algo interessante de se ver.- Bellatriz disse com os olhos brilhantes.
_Eu disse no meu quarto sozinho Tia. Eu e ela. – Draco disse demostrando a sua fraqueza...
Rony e Harry lutaram entre ofegos e tentativas inúteis de fuga, até serem jogados num calabouço sujo e fético.
_Hermione! Hermione!- Rony gritou desesperado tão logo estivesse ali...
_Se o Malfoy encostar nela, eu o mato Rony. Se ele ousar tomá-la como dele a força eu o mato! -Harry disse nervoso e Rony o olhou.
Nunca vira Harry tão assustado, e embora soubesse que o desespero também o dominava caminhou até Harry e o abraçou. Sem meio termos, sem palavras, precisava daquele abraço.
_Ele vai tocá-la, ele vai ... –Rony choramingou.
_Ela é esperta, vai dar um jeito de se safar. – Harry disse o abraçando forte. Era mais baixo, mas Rony se curvou um pouco, apertando a sua cintura, e ele pode se sentir protetor.
Protegeria seus amores... protegeria ... precisava ter Hermione de volta...
_Vamos conseguir eu sei que vamos... – Harry disse tentando manter a esperança.
_Sim, vamos. – Rony fungou e procurou os lábios do amigo e depositou um beijo rapido, até mesmo casto.
Harry sorriu em seu interior, ficariam bem, assim que estivessem com Hermione novamente.
***
Hermione foi empurrada para dentro do quarto com rancor por comensais que ela não conhecia. Draco entrou pouco depois, sem que ela tivesse tempo de olhar o ambiente.
_Então Granger, esta a minha merce a partir de agora. – ele disse frio sem se aproximar, porém trancando a porta atrás de si.
_Por que não chamar o seu Lord? Por que não me entregar ao Grayback? – ela perguntou indignada e ofegante.
_Preferia o Lobo mau Granger? – ele disse sarcástico.
_Me deixa ir embora!
_Acha que a trouxe aqui em vão Granger!
_Você não pode estar querendo sexo comigo. Não mesmo!- ela se exaltou.
_Não precisa ser um gênio para saber o que eu quero de verdade. Pensei que fosse mais inteligente. - ele disse caminhando devagar de encontro a Hermione que se afastou sobre a cama, tentando manter uma distância segura.
_Você não ia me querer! Sou uma sangue-ruim. Perdeu o juizo?- ela se afastou até bater de encontro a cabeceira da cama.
_Por isso mesmo vou adorar te subjugar aos meus desejos... – ele disse começando a se despir, e subiu na cama.
Hermione se levantou num salto.
_Não será tão facil assim me ter! – Hermione caminhou rapidamente para perto das janelas, estavam fechadas, mas com sorte conseguiria abri-las.
_Sim, será. E eu terei. – Draco caminhou rapidamente até ela que tentava inutilmente abrir a janela.
Eram pesadas, e provavelemnte estavam seladas por magia. O toque rude de Draco a fez gritar. E ele sorriu diabolicamente.
_Grite mesmo, enquanto tem voz. As pessoas lá embaixo estao se deliciando com seus urros que serão de dor e de prazer. - ele disse com um sorriso torto.
_Sua prepotência me enoja! Você nunca me fará gritar de prazer seu idiota!
_E o que uma reles sangue-ruim sabe sobre prazer? Afinal é uma vadia sem uso.
Hermione riu.
_Se você pensa assim! Tenho certeza de que sei muito mais sobre prazeres do que você irá saber em sua fudida e inútil vida! - Hermione cuspiu enfurecida.
As mãos de Draco subiram e desceram com violência num gesto rápido sobre a sua face, a fazendo cair, e gritar de dor.
_Sua vadia. Você está blefando terrivelmente. Eu serei seu primeiro homem, e certamente o único que vai querer fuder seu corpo ridículo.
Hermione sorriu entre lágrimas:
_Você vai me pagar caro por isso Malfoy, muito caro.- ela disse entre dentes.
_Estou morrendo de medo. E é melhor parar de falar. Tenho uma inocência para tomar.
Draco investiou sobre ela com uma fúria que a assustou. A jogou sobre a cama, ele era bem amior do que ela. Estava acostumada a lidar com o corpo de seus ‘’amigos’’, mas eram trocas carinhosas, não algo bruto como sofria agora.
Lutou em silêncio por vários minutos, mas Draco conseguiu rasgar sua blusa e baixar suas calças. E ele mesmo já se encontrava seminu. Hermione ofegou, e quando viu que era inevital, preferiu gritar, a plenos pulmões.
_Então a vadiazinha quer gritar? Quer Granger? Então te darei um motivo.
Draco se afastou e trouxe sua varinha apontada para ela, murmurando o feitiço de tortura preferido dos comensais. Hermione sentiu como se fosse transpassada por uma lamina de dor, e deixou de tentar se encolher e esconder seu corpo, apenas se esticou e trincou os dentes, até que a dor se tornou tao insuportável que ela gritou. Gritou por muitos minutos. Draco queria enfraquecê-la, certamente faria menor a sua luta na hora de tomá-la. Estava certo, Hermione sentia seu corpo tremer e as forças se esvaindo, estava lutando pela conciência...
***
Rony e Harry gritavam desperados ao ouvir os gritos de Hermione, vindos de algum lugar... em seu desespero Harry lembrou-se do pedaço de espelho... por onde implorou ajuda...
***
Hermione lutou mais um pouco contra as investidas de Draco até que desistiu, sentindo a língua dele deslizar pelo seu colo e pescoço. Estava dolorida e descabelada, as lágrimas em seus olhos eram tantas que ela mal podia enxergar. Quando as mãos asquerosas de Draco tocaram seus seios ela conteve um gemido... era um toque diferente firme. Gélido. Tão distinto de seus amores. E ela chorou pela violação que sofreria, porém sorriu quando as mãos dele tocaram entre suas pernas.
_Pode me tocar, Malfoy, o quanto quiser, mas você nunca será homem o suficiente para me fazer mulher... - ela disse débil entre sorrisos e lágrimas.
_Vadia! - ele desferiu um golpe tão forte contra a face dela que a fez se virar e sentir o sangue brotar de seus lábios. – Você já se entregou a algum deles. Foi o Weasley não foi? Você se deitou com ele?- Draco gritou furioso
Hermione riu gostosamente...
_Ah se você soubesse...
_Fala desgraçada Fala.... foi com o Potter? Ele passou a perna no ruivo idiota? E te faturou primeiro?
Os dedos finos e longos de Draco a seguraram forte pelo pescoço.
_Me solta seu covarde! Me solta!- ela lutou mais um pouco.
_Me conte Granger! Me conte sua vadia de sangue imundo.
Hermione tossiu um pouco quando ele afroxou a pressão em seu pescoço.
_Eu me deito com os dois Malfoy! Com os dois. Sou a mulher deles, e transamos todos os dias até a exaustão. Os dois me tomam com luxuria e me fazem a mulher mais feliz do mundo!
_Eu vou te matar sua desgraçada... você é uma vadia imunda...
_Posso até ser, mas saiba que se me tomar como mulher estará derramando sua semente onde outros já fizeram... onde outros fazem todos os dias... – ela disse e cuspiu no rosto de Draco.
Ele ficou parado por alguns instantes como se assimilasse o que ela havia dito, e depois desferiu alguns golpes contra ela.
_Então é assim... se gosta de ser usada por vários homens terei prazer em fazer a sua vontade. - ele disse irritado, mas ela notou magoa em sua voz.
Mas não pôde vislumbrar os sentimentos dele, pois ele a arastou pelos cabelos para fora do quarto. Foram muitos corredores sendo arrastada, subjugada e humilhada. Até que estivesse novamente na sala da mansão Malfoy, onde muitos espectadores estavam à espera e ansiosos para saberem mais sobre os gritos de dor e medo dela, constrastando com os gritos de fúria e revolta de Draco.
_Que foi meu filho? Tão rápido assim? Pensei que fosse desfrutar mais de um corpo tão belo.- Lucius disse com desdém, enquanto Draco a jogava no meio da sala, com as roupas rasgadas.
Hermione se encolheu tentando esconder o que estava à mostra de seu corpo, mas foi inútil, muitos riram diante da cena.
_Não quero essa imunda que se deleita na cama dos amigos como uma prostituta barata.- Draco cuspiu, e a bagunça que se fez ao ouvirem suas palavras foi imensa.
A algazarra foi tanta que não perceberam os prisioneiros escapando de sua cela e adentrando na sala numa ação rápida e heroíca de resgaste. Rony conseguiu aparatar com Hermione quase insconciente, e Harry os seguiu numa fuga alucinante...
***
Aparataram na cabana do Chalé das Conchas, lá poderiam contar com a ajuda de Gui e de sua esposa Fluer.
Gui e Fleur receberam os três machucados e os conduziram a um quarto da cabana.
_Conseguimos Harry!- Rony balbuciou ainda com Hermione nos braços... que não se movia muito, apenas chorava copiosamente.
Harry caminhou até eles e os abraçou com carinho e alivio.
_Eu vou matar o Malfoy por isso. Juro que vou. – Rony disse colocando Hermione na cama, e observando as marcas vermelhas e roxas distribuídas pelo seu rosto e seu corpo, e suas roupas em farrapos.
_Ele te tocou Hermione? Ele violou você? – Harry perguntou segurando as mãos dela, que estavam moles, ela permaneceu calada, em letargia não conseguia responder.
Engasgou com as palavras antes de Fleur entrar no quarto, e ver que ela estava a um passo de perder a cosnciência.
_Vão emborrra daqui essta menine precise de cuidade. O que se passou no é importantee, já que ela sobrevivee ao que sejee que tenhé enfrentadee.
Gui guiou os dois para fora, Rony chegou ao corredor, estava vermelho como brasa encandecente. E num gesto de fúria esmurrou a parede.
_Eu vou matá-lo Harry, e vai ser agora! Não devíamos ter saído de lá com ele vivo! _ Rony disse furioso, e fechou os olhos tentando aparatar sem uma varinha.
Harry e Gui o seguraram.
_Seja onde for que estavam não vale a pena voltar lá. – Gui alertou autoritário.
_Ele a machucou Rony, e quero a alma dele por isso. Mas voltar lá é suicidio. E eu não vou conseguir cuidar dela sem você. Por ela, por mim, não vá. – Harry pediu segurando o peito de Rony, seus rostos sujos e marcados por lágrimas.
Rony o fitou por alguns segundos e então o alívio de estarem ali o invadiu, e sem importar com seu irmão a poucos centímetros de distância segurou Harry pelo pescoço...
Gui ficou sem entender e achou que os dois fosem brigar, mas seus olhos não puderam crer quando a boca de seu irmão desceu sobre a do seu amigo...
Foi um toque quente e com um sabor diferente, talvez de lágrimas e medo...
A boca carnuda de Rony sugou com volúpia o lábio inferior de Harry. Harry gemeu como se fosse chorar, mas se agarrou a blusa de Rony com sofreguidão...
Gui queria poder dizer que o que via a sua frente era o primeiro beijo gay que precenciava, mas não havia nada de afeminado, os dois exalavam masculinidade em cada ato... em cada movimento...
Se beijaram por longos minutos até que a porta do quarto se abriu e Hermione chegou a porta pálida com Fleur a seu encalço, certamente, a alertando sobre estar fraca por andar.
Ficou esperando uma reação feia da garota de olhos castanhos, mas ela não veio.
_Ele não me tocou.- ela disse num fio de voz apenas.
Os dois interromperam o beijo e a olharam ao mesmo tempo.
Harry abriu um sorriso e caminhou rapidamente até ela, a levantando do chão. Hermione enganchou as suas pernas na cintura dele com tanta intimidade que Gui se assustou.
Olhou para o irmão e ele sorria abertamente. Vendo a boca de Harry baixar sobre a de Hermione e a beijar com luxuria.
Harry caminhou para a parede que sabia que Rony estava... até sentir as costas de Hermione contra a peito de Rony, que a abraçou por trás...
Fleur via a cena emocionada, mas também não conteve a expressão de espanto quando Harry se afastou e Hermione se virou puxando Rony pelo pescoço e o beijando.
_Ele não me tocou Rony. Não. – ela disse com os lábios grudados aos dele...
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
Amores, brigadoooooo a quem comentou... e saibam que os coments incentivam mais postagens taa entaooooo beijos e até mais....

Joosy do céeu eu amo essa fic amo muiiito
ResponderExcluirespero que vc nunca deixe de escrevê-la, é muito prazerozo ler e imagino que tbm seja prazerozo escrever. BJS
escreva muiito ;*