Textos que podem conter conotação sexual, palavras, atos e cenas descritivas de violência e sexo. Só leia se for maior de idade.

terça-feira, 27 de março de 2012

Tormentas 33


Minnah sustentou o peso de Tohr até chegarem ao banheiro. Ele ficou muito pálido e trêmulo com o esforço. Ela o sentou em uma banqueta, e começou a remover a faixa suja. Era delicada e permaneceram o tempo todo em silêncio. Quando Minnah alcançou a pelo, totalmente livre de tecido, Tohr se remexeu incomodado e sentiu o cheiro de chuva.
_Por Deus Minnah está chorando novamente? – ele acusou tentando encará-la, mas ela estava exatamente atrás das costas dele.
_Porque tinha que se deixar ferir assim?


Ela disse olhando as costas cheias de sulcos vermelhos, era como se fossem mil caminhos abertos sobre a terra para plantação de lavouras. Os pequenos espaços entre uma ferida e outra estavam inchados e de cor meio arroxeada. Mas já não sangrava.
_Era a minha honra! Eu tinha o direito de saber que faria algo tão estúpido!
_Não fale assim de nossos costumes Minnah. Sou um guerreiro, embora ainda me sinto miserável pelo que aconteceu, quero ser honrado. E esse ritual era o que precisava.
_Um ritual pré- histórico, mas ainda assim eu queria saber.
_Só para tentar impedir. Mas já está feito, vou me curar em breve, enquanto sinto seu cheiro...
Ele disse sedutor e ela sorriu.
_Você é um filho da mãe galanteador! Mas vem, entra no chuveiro.
Tohr se levantou devagar e entrou na ducha, com uma careta. No armário Minnah encontrou umas gomas para cabelos. Prendeu o próprio cabelo no alto da cabeça, e levando uma delas até ele.
_Sente-se, quero prender seus cabelos. – ela ordenou colocando a banqueta plástica atrás das pernas dele.
Tohr obedeceu sem hesitar, a água era um agravante a dor que ele sentia, e ele estava zonzo. Carinhosamente ela prendeu os cabelos dele e pegou uma esponja. Com movimentos calmos e cuidadosos ela apertava o material em sua pele, e depois enxaguava na água. Enquanto Tohr gemia baixo. Repetiu em os movimentos em suas costas e em seu peito, até que não restasse vestígios de sangue. Soltou-lhes os cabelos e passou xampu carinhosamente, o cheiro de ervas tomou o ar. Enxaguou repetidas às vezes, e então ficou de frente a ele parada. Qual seria o próximo passo? Abaixou-se e tomou um dos pés.
_Não! – ele protestou
Mas ela apertou a sola com precisão e puxar o pé do controle dela com certeza daria nela um grande arranco, e isso ele não faria. Jamais!
_Por favor, Minnah, não mereço que lave meus pés. – ele sussurrou.
Ela se aproximou e beijou a sua boca, como se selasse seus lábios.
_Não é questão de merecer! É querer. E eu faço o que eu quero.
Ela disse e espalhou sabão liquido pelos pés, começando a massagear com carinho. Tohr se limitou a olhar para o teto. Ele definitivamente não merecia. Quando abaixou as vistas vislumbrou os cabelos molhados, querendo soltar do coque mal-feito. A água respingava na camiseta de tecido fino e molhava. Pela gola, na base do pescoço ele pode ver a mancha escura. Olhou apressado para baixo. Ao longo da coluna podia ver que algo havia entre a sua pele e o tecido.
_Minnah, o quê você fez?
_Eu? – ela perguntou inocentemente, sem entender.
Tohr se levantou rápido e puxou a blusa que ela vestia.
_Tire isso quero ver! – ele ordenou com um rosnado.
_Não... eu... – ela sentiu-se confusa.
_Tira agora Minnah!
Ele disse com um tom, que ela sabia que não podia desobedecer, com um suspiro de aceitação. Ela se colocou de pé, deu as costas a ele, e puxou a blusa pela cabeça.
Tohr sentiu que todo o sangue de seu corpo estivesse indo para seu pênis. Vislumbrou a curva de sua nádega, e enfim seu traseiro inteiro. Bem na coluna, na junção, onde a coluna deixava de existir. Havia o desenho a ponta de uma lâmina, sobre a pele dourada. Tohr gemeu roucamente enquanto a olhava. A lâmina tomava conta de toda coluna, e entre as omoplatas estava o cabo, e terminava em sua nuca.
_Jesus cristo!
Minnah se virou rapidamente tentando visualizar a expressão do guerreiro, mas tudo foi muito rápido, antes que pudesse ter noção sentiu as presas dele em sua garganta, tão profundamente que chegou a sentir dor. Ela gritou, com o impacto, porem sentiu a sua intimidade latejar e se alagar de desejo. Ele bebia em grandes goles, enquanto apertava sua longa ereção nas costas dela.
Num impulso Minnah levou a mão entre as pernas e apertou sua feminilidade, ele sabia, e gemeu juntamente com ela. Ela estava tremendamente úmida e febril. Quando ela se acariciou ele rosnou sem afastar a boca dela. Mas num gesto rápido separou-lhe as pernas, usando as suas próprias e a colocou no ângulo correto, a penetrando por trás. A outra mão, tirou a mão dela de sobre a feminilidade, e ele mesmo se ocupou dos toques, enquanto a estocava fundo.
_Tohr!- ela sussurrou entre os dentes- Torhmenth!
_Geme meu nome!- ele ordenou.
_Tohr!- ela se apressou em obedecer.
_Mais!
_Tohr, Tohr... ai...- ela gemeu manhosa.
_Tohr não! Torhmenth, fala meu nome...
_Tohrmenth! Tohrmenth!- ela aumentou o som de sua voz, ate que estivesse gritando o nome dele num chiado.
Tohr a fez levantar uma das pernas, e ela perderia o equilíbrio se não tivesse totalmente encostada no corpo dele. E ele continuou impetuoso. As presas de Minnah saltaram com força, e ela gemeu, quando sentiu a marca dele, pelo banheiro e pelo seu corpo. E naquele instante soube que eles jamais poderiam viver um sem o outro. A tormenta havia passado.
Ela chegou a essa conclusão quando ficou no limite de perder os sentidos, suas vistas estavam pipocando em mil estrelas, sua intimidade apertava desordenadamente o membro dele, que a alargava a cada arremetida, e pode sentir os jatos, em suas paredes vaginais, tão profundos, e tão intensos, que ela diria que poderia ser um rio desaguando ao mar.
_Porque fez isso? Nada me excitaria mais do que essa tatuagem.
Ela sorriu languida.
_Não foi para te excitar!
_Mas excitou que é um inferno!- ele disse passando os dedos pela coluna dela – Diabos, se eu não estivesse machucado... a tomaria de novo nesse momento. Mas preciso me deitar.
Ele disse selando os furos em seu pescoço. Juntos entraram rapidamente na água e ela logo o ajudou a se deitar, após se secarem precariamente.
_Deite comigo!- ele disse de olhos fechados.
_Não foi para te excitar ou provocar!
_Vindo de você não me surpreendo.
_Queria apenas provar que ser guerreiro está no meu sangue. E mesmo que você enclausurada levaria a marca da minha luta! A marca de quem eu sou. Sou uma guerreira Torhmenth! Não pode tirar isso de mim! – ela disse e ele se sentou para encará-la.
_Não vou Minnah! Só saiba que me preocupo imensamente com sua segurança. Perdi uma shellan pelas mãos dos lessers, e não imagino isso acontecendo novamente. – ele disse tão doce que ela se apiedou.
_Entendo Tohrmenth. Mas eu preciso lutar, preciso levar uma adaga em minhas mãos, em nome de fêmeas e seus bebês que foram mortos, como Wellesandra. Me sinto vingada a cada maldito que envio de volta ao Ômega.
_Podemos tentar superar isso juntos? Logo que eu me sentir refeito. Alguma guerreira acabou comigo!- ele disse brincalhão.

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