Textos que podem conter conotação sexual, palavras, atos e cenas descritivas de violência e sexo. Só leia se for maior de idade.

sábado, 16 de outubro de 2010

Foi Tudo Culpa do Amor - Capitulo 4


  Capítulo 4

N
aquela semana houve uma ocorrência policial na loja das garotas. Julie estava sozinha no momento em que um assaltante entrou armado e a surpreendeu. Ela pensou estar perdida quando um policial a paisana entrou e conseguiu render o indivíduo, e chamou reforços.
_Você está bem?
_Sim, só um pouco assustada!
_ Meus amigos vão colher seu depoimento, e eu te levo pra casa, ok? – ele disse soando como uma ordem, a deixando perplexa e sem escolha.
Depois de 30 minutos ele a guiava em silêncio até o seu carro. Antes de entrar ela hesitou:
_Eu posso pelo menos saber o seu nome, antes de entrar no seu carro? – ela perguntou indignada com a situação.
_Você vai deixar de entrar se por acaso eu me chamar Godofredo? Ou Príncipe Adam?
_Não, mas acho Godofredo muito ridículo e príncipe Adam, muito presunçoso de sua parte! – ela respondeu o admirando, já que ele olhava para ela divertido, com um sorriso lindo.
_Você tem a língua afiada!
_Tenho!- ela respondeu firme. Ele era lindo!


_Joey Lawrence a seu dispor! É um prazer!
_Assim está bem melhor! – ela disse e entrou no carro e bateu a porta, minando todas as chances de cavalheirismo.
Com um suspiro ele entrou no carro, e antes da dar a partida disse:
_Você deveria dizer o seu nome e completar: o prazer é todo meu!
Julie não pode evitar o sorriso.
_Sim, eu deveria. Mas nunca gostei de agir do modo que as pessoas esperam! E porque quer me levar para casa?
_Não estamos indo para sua casa! – ele disse descontraído.
_Você é maluco? Pra onde está me levando? Isso é sequestro! – ela disse preocupada.
_Calma, não sou nenhum psicopata! Só preciso de companhia pro jantar!
_Ah! Você é louco sim! Você nem sabe se eu quero jantar com você. Se eu posso. Se eu não tenho um alguém que se importe. Além do mais não estamos na era das cavernas, onde você simplesmente arrasta uma fêmea para sua toca! – ela disse até ruborizada de raiva.
_É só um jantar, não quero ficar sozinho hoje à noite!
_E por isso decidiu me sequestrar? E por que eu? Para esse carro! – ela gritou nervosa.
_Não estou te sequestrando! Escolhi você, porque logo que te vi senti algo diferente! Só isso!
_Você é completamente doido! É abuso de poder, sabia?
_Hoje é meu aniversário, e preciso de companhia, gostei desse seu jeito bravinho!
_Jeito bravinho? Você poderia ter me convidado para um jantar!
_Você aceitaria?
_Não.
_Então, está vendo só. Tive que usar outros meios para driblar minha solidão!
_Meu Deus é cada coisa!Porque está sozinho no dia do seu aniversário? Não tem amigos? Família?
 _Tenho. Mas não quero a companhia de nenhum deles! Prefiro conhecer gente nova! Bom, aqui é a minha casa. – ele estacionou na frente de um prédio muito bonito, moro no apartamento 609 no quinto andar. Se quiser subir, não posso te obrigar. Mas gostei muito de você e queria muito sua companhia!
Houve alguns instantes de silencio.
_Me leva pra casa! Aliás, eu vou pegar um taxi! – ela disse descendo do carro, sem dar chances dele dizer alguma coisa.

****

De pé na calçada ela o viu entrar na garagem do prédio.
Seu coração estava aos pulos, ele parecia ser legal. E seu corpo reagira de forma inesperada àquela aproximação. Não poderia estar interessada nele, não de uma hora para outra! Era loucura ela sempre dissera que não agiria pelos hormônios, e que os belos espécimes de homens eram as piores. Sim e ele era uma ótima amostra da espécie! Será que merecia aquela chance?
Enquanto o taxi a levava para casa seu coração acelerava cada vez mais, será que estava agindo certo? E se aquela fosse sua chance?
_Por favor, motorista! Me leve para o mesmo lugar em que me pegou!
Não sabia se era correto o que fazia, somente era movida pela grande emoção que a dominava naquele momento.

****

Joey tomou seu banho, desapontado! O jantar que pedira no restaurante para duas pessoas estava sobre a mesa, de roupão, foi à geladeira e pegou a champanhe que comprara para comemorar seu aniversário.
_É amiga estamos sozinhos, eu e você! – ele conversou com a garrafa.

Nesse instante a companhia tocou. Surpreso ele foi abrir, pois não esperava visitas.
E ao abrir se surpreendeu ao ver Julie parada a porta.
_Oi, não quero que passe seu aniversário sozinho, por minha culpa. Por isso vim lhe fazer companhia. Posso?
Ela disse tímida e ele sorriu surpreso.
_Entre! Eu vou vestir algo menos comprometedor, com licença!- ele disse se referindo ao roupão que usava.
Minutos depois ele voltou e a encontrou observando. Algumas fotos sobre a estante de livros.
_Encontrou algo interessante?
_Você é bem fotogênico! – ela se referiu a algumas fotos maravilhosas dele.
_Sim, isso era quando eu ia seguir a carreira de modelo!
_Modelo? E porque mudou de idéia? Você tem potencial para isso!
_Eu costumo ouvir comentários diferentes! As pessoas costumam fazer elogios, nunca me dizem que tenho potencial!- ele disse e ela sorriu.
_ Você é muito bonito! – ela disse tímida – Porque me trouxe aqui?
_Obrigada, mas você nunca baixa a guarda?
_Não!
_Sabe, quando olhei nos e seus olhos essa tarde, pude ver uma amiga, uma mulher, uma companheira, uma amante! – ele disse sensual
_Amante?
_Por favor, não se ofenda! Eu não sou casado, sabe, procura algo mais do que já encontrei, às vezes um rosto bonito pode nos causar muitas desilusões, e você me parece tão meiga! Tem a língua ferina, mesmo assim muito doce! – ele disse enquanto se aproximava perigosamente.
Julie respirou ofegante, desejava ser beijado, atirar-se nos braços dele e provar aqueles lábios sedutores. Mas seus pensamentos duraram pouco, pois num instante a proximidade dele mexia com todo o seu corpo a fazendo tremer, e entreabrir os lábios a espera do beijo. Que não tardou, a união de seus lábios foi surpreendente a ambos, foi um beijo doce, porem cheio de promessas, que no momento não precisavam ser ditas.
_Me desculpe não pude resistir, tive vontade de beijá-la logo que apreendi aquele vagabundo, e você tremia e chorava. Naquele momento meu sangue ferveu e eu sabia que seu beijo deveria ser máximo!
_Isso é uma loucura! Mas eu adorei!

O restante da noite foi super agradável, Joey se mostrava muito divertido e de bom gosto. Conversaram sobre diversos assuntos, e se entendiam a cada instante.
Julie chegou em casa um pouco mais tarde, Anny que a esperava já na janela, viu quando ela beijou alguém que estava no volante antes de descer. E ao entrar em casa encontrou quatro olhares curiosos sobre si. E não pode deixar de sorrir e mostrar toda sua felicidade.
_Ju, aquilo foi um beijo? – perguntou Anny curiosa.
_Sim, o último de muitos que houveram essa noite! – ela respondeu e todas gritaram.
_Nossa, conta logo! – implorou Kyle curiosa.
_É uma longa história! – ela se sentou pesadamente no sofá.
_Que queremos ouvir! – Jane
_Sim, e temos a noite toda. – Kate disse rindo.
Julie contou toda a história.
_Então, o policial é um pão? – Kyle
_Pão? Aquilo é uma bisnaga inteira! – Julie ria muito da descrição que deram a ele. – Um sonho!
_ Já sei, e um ótimo representante... – Anny começou e em uníssono com Jane, Kate e Kyle terminaram
_ Do espécime masculino!
As gargalhadas foram inevitáveis.



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N/A: Gente, please se alguém estiver lendo, e for acompanhar me avisem ok! Beijos

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