Textos que podem conter conotação sexual, palavras, atos e cenas descritivas de violência e sexo. Só leia se for maior de idade.

domingo, 26 de junho de 2011

Série Pais e Filhos 2 - Capitulo 4


Capítulo  4
            _Jane o que foi? – V perguntou alcançando o braço dela, que tomou forma diante dos olhos de todos.
            _Nada. - ela balançou a cabeça tentando se livrar dos próprios pensamentos - O que aconteceu com essa mocinha? - ela perguntou com um sorriso amarelo.
            _O branquelo malvado me machucou, ele matou todo mundo. Ele ia me matar também, mas o tio V chegou. - a menina disse rapidamente.
            _TioV? Essa é boa! – Whart disse alto, e sua voz explodiu numa gargalhada, apesar de toda a tensão.
            V rugiu, enquanto Butch acompanhava o rei na gargalhada.

            _O Tio Butch também disse que vai cuidar de mim. – a voz infantil soou e todos ficaram em silêncio, e dessa vez V foi o primeiro a rir, enquanto Butch ficava sério.
            A menina se levantou e se sentou na mesa.
            _O senhor é o rei da nossa raça não é? – ela disse se dirigindo a Whart se virou em direção a ela.
            _Sim, sou.
            _Quando eu crescer você me deixa lutar? Quero acabar com todos aqueles branquelos que machucaram a minha Mahman.
            Whart riu pelo nariz.
            _Vamos cuidar de você pequena. Mas damas não lutam, ficam em casa cuidando de outros assuntos e esperando seus hellrens.
            _Mas ela estava lá. A grandona, estava lá junto com o hellren dela.
            _E quem disse que ele é hellren dela? E além do mais essa’’grandona’’-todas sabiam que ela se referia a Xhex - é um caso a parte.
            A menina ficou séria, e esticou a mão em direção ao rei. Beth mostrou a Whart o caminho até ela. E ele esticou a mão tocando a mão infantil.
            _Bem vinda, a irmandade, pequena. Muito bem vinda!

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            Jane cuidava do corte na testa de Mag, quando ela disse.
            _Você é a shellan do tio V não é?
            _Sou.
            _Você não gostou de mim não é?
            _Gostei. É só que você me lembrou alguém que eu conheci a muito tempo.
            _Quem?
            _Uma menina linda, e curiosa como você. Pronto. Já terminei de fechar seu ferimento.
            _O tio Butch disse que o V também sabia costurar ferimentos. Porque ele não quis costurar o meu?
            Jane olhou os olhos verdes, e  sentiu seu peito apertar. V estava tremendo. Tocar na menina abalara os nervos do grandalhão que ela tanto amava.
            _Porque ele gosta de você. Apenas isso, ele gosta de você.
            _E de você também. Porquê você parece um fantasma?
            _Porque eu sou um fantasma.
            Ela disse e a menina arregalou os olhos.
            _Mas não precisa ter medo. Não mesmo Hannah... – ela disse alisando a face da pequena.
            _Quem é Hannah?
            _Alguém minha linda. Alguém que eu conheci.
_Você está triste porque eu cheguei? Minha Mahman foi ao fade, não tenho mais familia.
_Tem sim, minha pequena. Eu e o V vamos cuidar de você. - Jane disse emocionada.
_E o tio Butch.
_Sim ele também. - Jane sorriu.
_E o Mitry?
_Ele também tem uma nova familia...

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            Raghe se vestia no banheiro quando Mary entrou.
            _Oi. como você está?
            _Bem meu anjo. Estou bem. E ele? Como está? – Raghe se referiu ao menino.
            _Ele está bem. A doc Jane disse que está completamente saudavél.
            _Anjo. Eu quase o matei... a besta quase o matou. – ele contou infeliz.
            _Ei calma. Mas não matou não foi. minha fera não o matou. É isso que importa. – ela disse o abraçando e o consolando.
            _A mahman dele foi ao fade, toda a familia dele foi. Não consegui evitar. O filho da puta do lesser, atacou o V pelas costas. Pela Virgem escriba onde está o V? – ele disse empalidecendo.
            _O V está bem, ele e a criança que ele protegeu.
            _Graças ao céus.
            Ele gritou e a criança no quarto chorou alto, provavelmente assustado. Ambos correram para o quarto. Ao vê-lo entrar ele estendeu os pequenos bracinhos.
            _Mahman! Mah!-ele disse e se abraçou a Mary.
            Os olhos de Raghe brilharam ao ver sua shellan segurando aquela criança com carinho. Seu coração se alegrou.
            _Raghe, podemos ficar com ele? Quero cuidar dele. Não quero que ele fique sozinho. - ela pediu meiga, e ele sorriu.
            _Sim, minha shellan, minha doce Mary.- ele sorriu e a abraçou e o menino quis ir no colo dele, que o pegou sorrindo.- Ei, tenho uma coisa, você quer?
Raghe disse mostrando um pirulito de uva,  e ogaroto sorriu entre as lágrimas tentando pegar.
_Por Deus... agora eu tenhooooooooooooooo – Mary riu gostosamente, vendo Raghe tentar abrir a embalagem e o pequeno tentar tomar das mãos dele com pressa.- Me dê isso meu hellren...- ela disse ajudando ele com o pirulito, enquanto Raghe segurava firme a criança que se debatia em seus fortes braços.

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Jane estava olhando pela janela, quando V saiu do banho, enrolado na toalha, suas tatuagens aparecendo sexymente.
_Oi. - ele disse e a abraçou por trás.
_Oi. Onde ela está?
_A menina está dormindo, na biblioteca, arrumamos uma cama lá pra ela.
_Foi por pouco não perdê-la. -ele contou calmo, porem pensativo.
_HUM. – ela respondeu aerea.
_Você gostou dela?
_E você gostou? – ele devolveu a pergunta, a conhecia bem demais para saber que algo não estava bem. – O que está havendo Jane?

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