Textos que podem conter conotação sexual, palavras, atos e cenas descritivas de violência e sexo. Só leia se for maior de idade.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Miedo- 15 Deusa da Lua


Deusa da Lua

Hermione admirou-o até ele sumir de suas vistas, em seguida, entrou no salão da Grifinória ouvindo a pintura gorducha reclamar. Ela tinha esse sentimento escondido que ela queria que ele a beijasse. Mas ela balançou a cabeça espantando esse pensamento absurdo de correr atrás dele. Seu coração estava inquieto.

Ela cumprimentou Harry e Rony rapidamente, ignorando as perguntas dos amigos antes de ir para a cama. 


Já vestida com seu pijama e enrolada em seu próprio cachecol, o pensamento veio rastejando, invadindo sua mente. E como ela já imaginava, desta vez ela não poderia espantá-lo tão facilmente. Ela fechou os olhos e imaginou seus lábios nos dele, suspirando feliz. Lavander  riu em um sonho que estava tendo e isso assustou Hermione fora de sua própria fantasia. Ela se sentou na cama e apertou as mãos. Esse tipo de pensamento não era bom. Ela nunca havia se sentido assim antes sobre qualquer um. Ela nunca quis ninguém para tocá-la. Mas eles sempre fizeram, eles sempre foram apanhados em maus caminhos. Draco estava tão mal como ela, sabia que iria acabar se “entregando”. Sem querer ela chamou-o em sua teia. Ela precisava dele desesperadamente para protegê-la. E que tipo de relacionamento esse iria transformar-se? Com certeza em mais alguns machucados. Ela não podia permitir isso.

E ela não queria esse tipo de relacionamento de qualquer maneira! Garotos, e os homens, foram péssima descoberta. Ela sabia que deveria ficar longe dele, mas esse conhecimento fez desejar ainda mais.

_Oh, droga! - Ela praguejou.


Hermione estremeceu e deitou-se, escavando debaixo das cobertas. Ela era uma prostituta. Isso era tudo culpa dela, e ela merecia ir para casa no Natal e ficar sozinha com Don.

Hermione espirrou, e depois chorou baixinho até dormir.

***

Rony e Esmée sentaram-se calmamente juntos em um corredor vazio de Hogwarts, de mãos dadas, mas não falavam nada. Rony estava pensando em ir embora. Ele sabia que era um momento ruim, ambos estavam partindo, mas havia algumas coisas que realmente precisava falar.

_Espere  Preciso falar com você. – Ele quebrou o silêncio sombrio.



Ele observou que ela levantou a cabeça de seu ombro e olhou para ele, um leve sorriso nos lábios.

_O que foi? – Ela cutucou o braço dele de brincadeira, antes de descansar a cabeça sobre seu ombro.

_Eu odeio que a nossa relação seja um segredo. – Ronald, sempre eloqüente, olhou para o teto, em uma tentativa de evitar qualquer contato com os olhos Esmée. Mas ela puxou o queixo dele e virou o rosto em sua direção.

_É divertido... É como um segredo ao qual só nos dois sabemos. Você não gosta de saber alguma coisa dos outros, não? – Normalmente Rony recuaria, mas isso era importante para ele, e ele viu o brilho de preocupação em seus olhos bonitos. Esmée era lúdica e sempre fazia tudo que era exatamente como ela era. Ele a conhecia bem o suficiente para que ele pudesse confiar nela para apoiá-lo no presente, se ela compreendesse o quanto era importante para ele.

_Seria, se não fosse por Harry e Hermione. Eles são meus melhores amigos, Esmée. Sinto-me tão infeliz em não poder compartilhar isso com eles, e ser impedido de dizer com descrições detalhadas o quão bonita você é. Eu sei que é difícil para você entender, mas eu realmente estou perto deles e me sinto na obrigação de contar. Quero dizer, o que acontece com Hermione e Malfoy? Eles estão tendo um caso. Ninguém fez um grande alarde por causa disso. Eles são um casal improvável com certeza, mas nada os impediu de ficarem juntos na frente dos outros alunos. Eu poderia apenas exigir do Malfoy que faça Hermione feliz, mas nada alem disso, pois ela tem a vida dela e eu não posso me intrometer tanto assim. Por favor, me sinto realmente horrível sobre isso e eu sei que é difícil para você e também... – Esmée silenciou Rony com os dedos.



Sorrindo novamente ela falou:



_Ok! Pode dizer-lhes. Sei que você não vai agüentar ficar calado de qualquer maneira. Pode falar. Não é como se eu tivesse algum amigo para ficar chateado comigo. – Ela sorriu, mas Rony percebeu como ela se sentia sozinha algumas vezes, embora ela tenha optado por distanciar-se dos outros e não o contrário.

_Vou sentir sua falta durante as férias. Ninguém para me irritar e falar com um sotaque francês. – Rony sorriu, de repente, retratando-a em um disfarce de empregada francesa.

_Ou te beijar... – Ela terminou puxando-o para mais perto.

***



Rony disse a Harry e Hermione e, surpreendentemente, ambos sorriram.

_Ufa! Nós pensamos que algo de grave tinha acontecido. Mas era só isso que você queria nos contar? Que você está com uma garota chamada Esmée e que ela é da Sonserina? – Harry perguntou.



Rony assentiu com a cabeça esperando que a reação dos amigos fosse mais agressiva do que essa.


Harry e Hermione riram, enquanto a amiga sentava ao lado dele no sofá.

 _Ahhh! Nosso Roniquinho ta todo romântico, e se tornando um menino grande! – Ela brincou, apertando as maçãs do rosto dele.



Rony tirou a mão dela de seu rosto rosnando ameaçadoramente para em seguida se arrepender. Hermione se assustara com a voz dele e se encolhera no canto do sofá. Rony sentiu um peso no peito e pediu desculpas.

***

Segunda e terça passaram como um borrão na vida dos alunos, e Hermione não pensava em mais nada além das aulas e testes. Ela estava agradecida pela distração. Ainda estava chovendo lá fora, e todo mundo estava preocupado que seria realmente um dilúvio. Tinha chovido muito durante quatro dias seguidos. Era manhã de quarta-feira, e não havia sinal de que o sol daria as caras tão cedo. As aulas foram canceladas naquele dia para que os alunos pudessem arrumar suas coisas. O trem sairia logo após a festa de Natal.

Hermione deu todos os presentes que havia comprado para os seus amigos com as instruções de cuidado para não abri-los antes do Natal. Ela lembrou vagamente do presente de Draco, muito bem embrulhado no fundo de sua bolsa de presentes. Ela tirou-o para fora, e mal hesitou antes de colocá-lo em sua mala. Foi um presente de qualquer maneira estúpido. Ela terminou de arrumar a bagagem rapidamente, tendo terminado a maior parte dela na noite anterior, e se dirigiu para a biblioteca para absorver todo o conhecimento que fosse possível antes de voltar para casa. Passava o tempo restante que lhe sobrava depois do jantar lá, estudando. Aritmancia, Transfiguração, Runas, e Poções. E tudo o mais que pudesse. E seu parceiro em Poções continuava sendo Draco... Snape queria realmente sobrecarrega-la este ano. Era bom que ela estivesse indo passar as férias na casa dele, assim poderia mergulhar de cabeça no projeto. Provavelmente a família de Draco teria uma extensa biblioteca. Hermione engoliu em seco. Em comparação com ficar sozinha com Don, indo para a mansão pareciam umas férias no Clube Méd. Mas só agora parando para pensar nisso...

Três semanas na casa de um poderoso feiticeiro negro que odiava, na companhia de seu filho, a quem ela também estava completamente aterrorizada, não seria nada fácil. Pelo menos Lucius e Narcisa não estariam lá.

Mas Draco definitivamente estaria.

***

Draco andava no meio dos alunos, sem rumo, cutucando sua cabeça em compartimentos, em busca de alguém para atormentar. Crabbe e Goyle roncavam muito alto e Pansy era irritante com sua tagarelice sobre tudo que não lhe agradava. Blaise Zabini tinha um ego ainda mais inflamado que o dele. Sentar na mesma cabine que eles seria realmente um tédio. Ele tolerava Crabbe e Goyle, porque eles não falam muito e obedeciam cada palavra sua e tinha defendido ele no primeiro e segundo ano. Felizmente, ele poderia lutar muito bem agora, não precisaria mais dos dois para se defender.

Ele decidiu que estava cansado demais também atormentar as pessoas de qualquer jeito, e continuou para os últimos compartimentos do trem, que pareciam desertos. Não havia nenhuma luz nos últimos quatro. Ele precisava se deitar, seu pescoço e ombros estavam matando-o. Ele estava tenso. Ele abriu a porta do compartimento e saiu para a escuridão, sem se preocupar em acender a luz. Ele fechou a porta e virou-se, espreguiçando. E então ele viu. Ele parou com os braços no ar, costas arqueadas, sua respiração falhou por segundos.

Uma fatia de luar iluminava seu rosto e cabelos, tornando-a estranhamente azulada. No rosto sonolento de Hermione uma sensação de relaxamento completo. Ela não se sentia vigiada e assustada, como de costume. Um leve sorriso nos lábios rosados chamou sua atenção. Ele sempre pensou em Hermione como uma menina bastante bonita, mas ele nunca poderia voltar a pensar nela como bem... Ela era a deusa mais bonita que ele já tinha visto. Seus longos cabelos espalhados sobre os seus ombros, que ela havia empacotado em um travesseiro improvisado. Seu corpo estava enrolado em uma bola minúscula, vestidas com roupas trouxas, jeans e um suéter vermelho. O olhar de Draco pousou sobre suas características. Tudo nela era perfeito neste momento. A testa e as sobrancelhas, as bochechas e o nariz, e até mesmo suas sardas (Draco nunca tinha gostado de sardas antes)... Seus lábios estavam tão bonitos, e ele era apaixonado por seu queixo. Ele ficou impressionado com o fato de que ele estava olhando para a beleza de seu rosto, e não seu corpo. Em seguida, ele foi atingido pelo fato de que ele estava olhando para sua beleza em tudo. Era a Granger pelo amor de Mérlim! Ele baixou os braços, mas continuou olhando para Hermione. Como ele nunca tinha notado como ela era linda? O jeito que ela sempre debruçava sobre os ombros e baixava a cabeça, os cabelos preso em um coque sempre a esconderam do mundo... Ela fazia isso de propósito! Ou talvez inconscientemente. Ela não usava sua beleza com orgulho. Draco tinha a maior vontade de sacudi-la, acorda-la e dizer-lhe como ela era incrível. Como é incrível. Ninguém nunca lhe dissera isso antes? Ele se ajoelhou no chão ao seu lado, colocando um cotovelo no banco e apoiando o queixo em sua mão. Ele sabia que ela acordaria e gritaria ou algo parecido, mas não podia se afastar agora. Ele esqueceu a dor nos ombros e pescoço, e se esqueceu também que estava cansado. Tudo o que ele conseguia era pensar em sua deusa da lua. Hermione era uma deusa e ele acabara de fazer essa descoberta.

E então ela despertou. O rosto dela mudou de posição e a sombra encobriu o brilho castanho dos olhos. Ela franziu a testa um pouco e então, olhou diretamente para o seu rosto que agora recebia todo o brilho do luar. Ela olhou-o confusa por um momento, e o coração de Draco bateu descompassado por algum motivo. Sentia que sua vida dependia da sua reação. E para sua surpresa, eterna... Ela sorriu.

_Oi. - Ela sussurrou baixinho com uma voz sonolenta.



Ela continuou sorrindo levemente, parecendo uninclined a sentar-se.

_Oi. – Ele engasgou. As palavras estavam na ponta da língua, mas por alguma razão ele não queria dizer a ela, de repente ele ficou constrangido pela forma como ela o olhava. Ela era tão bonita, mas não tinha coragem de dizer a ela. Ele queria que fosse seu segredo.



Talvez se ela soubesse de tudo poderia mudar tudo entre eles. Mas, ainda assim, ele teve que morder a língua para evitar derramar elogios de sua boca.

Ela fechou os olhos novamente, bocejou, e, em seguida, posicionou-se numa posição sentada. Draco saiu do chão e se sentou no banco em frente a ela.

Hermione sentiu-se um pouco desconcertada por flagrar Draco observando ela dormir, agora que ela pensava sobre ele. Quando ela acordou ele se sentiu estranhamente natural. Algo dentro dele dizia que ele estava fazendo a coisa certa em estar ao lado dela, olhando para ela em adoração. Ele devia estar muito cansado ou muito louco... Ele... Draco Malfoy não olha para as pessoas em adoração, geralmente é ao contrario. E se ele fez isso provavelmente era um mau sinal. Provavelmente ele interpretara mal alguma coisa. Talvez fosse algo relacionado com sua obsessão por possuir relíquias que o deixou assim. Mas, ainda assim, sentia-se estranhamente indiferente ao perigo potencial da situação. Sentia-se quente e feliz.

Hermione voou para fora do banco quando o trem freou brusacamente. Draco sorriu, e ajudou-a a se levantar. Puxando a cortina olhou pela janela. Ela procurou na multidão, o coração batendo forte, até que ela viu. Seus pais, sorrindo e conversando com os Weasley, e ele. Logo que seus olhos caíram sobre sua figura, ela fechou as cortinas rapidamente. Recostou-se no assento um pouco pálida. O sorriso de Draco desapareceu.

_Ele está lá fora? – Ele perguntou seu rosto ganhando um ar irritado quando ele afastou as cortinas para olhar por conta própria. Ele avistou o Grangers e depois viu o tio Don infame em carne e osso pela primeira vez. As mãos de Hermione pousaram em seu braço e ela o puxou para perto dela.

_Por favor, não faça nada... ele vai... Ele não pode saber, por favor. Hermione deixou sua mão continuar descansando em seu braço. Seus olhos imploravam para que Draco acatasse sua suplica. Mesmo quando ele se virou para ela. Draco apertou o queixo e balançou a cabeça.

_Amanhã Hermione. Esteja pronta. – Draco murmurou segurando suas duas mãos agora.



Inclinou-se, abraçou-a e saiu rapidamente do compartimento, indo de encontro ao motorista. Henry já tinha começado a desembarcar suas malas.

Hermione olhou para Draco até vê-lo desaparecer no meio das pessoas que se aglomeravam na estação. Suspirou bem fundo e foi ao encontro de seus pais e de Don.
 









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N/A 2.: To amando saber junto com vocês o que acontece nessa fic. Cada cap. que eu manipulo me deixa mais surpreendida. Bjos e continuem comentando. Logo, logo caps. inéditos pra vocês.

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